Pocotó, pocotó, pocotó.

No feriado, alguém cortou o fio telefônico que leva os dados da minha agência para o mundo e vice versa...

Hoje cedo foi dia de tentar explicar para cada um na fila que a agência estava fora do ar, que dependia da Tele-a-fónica aparecer, consertar o fio e o sistema resolver conectar após tudo isso. A mesma história, repetida ao menos uma vez para cada um na fila... e logo no início, alguém fora da fila me cutuca perguntando sobre algum serviço.
- A agência está fora do ar, senhora.
- É?
- É, cortaram o fio do telefone.
- Volta que horas, Marcelo?
Odeio usar crachás por que odeio que um desconhecido me chame pelo nome.
- Senhora, não tem previsão de retorno. Acho melhor a senhora ir para outra agência: tem uma no largo, outra no shopping e outra na Rio das Pedras.
- Onde?
- Uma no largo, outra no shopping e outra na Rio das Pedras.
- Onde fica?
- No largo (aponto direção para uma ponta da avenida), no shopping (aponto para a outra ponta, mão para a direita) e outra na Rio das Pedras (mesma direção, mão para a esquerda).
- E como faço para chegar lá?
- Senhora, é para lá, para lá ou para lá. Você quer que eu te leve na mão ou desenhe um mapa?!
- Que mau educado, cavalo...

Blé.