Results tagged “#Europa2012”

Depois da rápida e controlada viagem no tempo? O que fazer? Haviam mais algumas garotas ali do lado tomando banho de sol...


Estas parecem que pegaram um pouco mais de cor e firmeza no corpo que as moças que estavam tomando sol no descampado do Palast der Republik

...e, segundo o mapa, a coisa mais legal ali perto era o Portão de Brandemburgo, que tava pouco menos de 2 quilômetros à oeste dali. Uma andadinha curta (pros padrões paulistas, pela minha vivência com amigos de outros estados). Zanzei de novo entre os museus...


"Oi de novo, Alte Nationalgalerie" o/ (ao fundo, a torre de TV e a Catedral^^)


Outra entrada do Pergamonmuseum


...e encontrei esse treco aqui, o Neue Wache


Uma fachada bonitinha...


...contendo uma estátua e um buraco no teto :P


(o Neue Wache é um prédiozinho bonitinho só, onde o lado de fora é mais interessante aos transeuntes que o de dentro. E, segundo o texto da wikipédia, tem pouca carga histórica comparada com a vizinhança que o cerca, e muita birra, mas muita birra da Guerra Fria e o que veio depois).


Dali, para chegar no Portão é só seguir a avenida chamada:


...que fica estratégicamente colocada entre os dois núcleos turísticos da cidade.
Atualmente é uma larga avenidona...

...recheada de embaixadas e muitas, muitas lojas de produtos turísticos. Mais que o Esperanto, o brega é a língua universal - faz até sentido, numa via que também tem várias embaixadas. Pechinchei todos meus souvenires e presentes pros parentes subindo e descendo a Unter den Linden e nos camelôs soviéticos russos instalados perto de qualquer prédio vagamente atrativo à turistas.


Esse camelô aqui fez ponto perto da Alexanderplatz.
Bobeei e não comprei um destes chapéis estilosos ;;



Já que o tema debandou para souvenires, acho que o mais famoso de Berlim desde a queda do Muro sejam pedaços do próprio, que você acha a venda a partir de dois euros uma pedrinha:

São as coisinhas coloridas em cima dos cartões engraçados à venda. Viu?

São pedaços reais do muro? Não sei, parece que sim, o bicho era grande (155km), mas às vezes acho que os pedaços à venda dão para circundar a Europa inteira...
Bom, pelo que pude deduzir nestes artigos (em inglês), após o fim das fronteiras, pedaços foram vendidos para museus e, vendo que o povo tirava pedaços com picaretas como lembrança, um alemão mais esperto que os outros esperto comprou 300m, e até hoje está picaretando o partindo em pedaços pequenos, colorindo com spray e abastecendo o mercado de souvenires na Unter den Linden x)

Assim, voltando à pergunta se o que estão vendendo são pedaços reais do muro, tenho 3 respostas do que pode ser:
a) pedaços genuínos do Muro, com as pichações originais feitas no lado ocidental (interno :P). É de longe, a menos provável.
b) pedaços genuínos pintados com spray (estou convencido e marcaria essa alternativa)
c) ou pedras quaisquer pintadas. Nada impede :P
Resumo: a única certeza sobre estes pedaços do Muro é que você comprou em Berlim^^



Falando em souvenir, tem outra coisa em Berlim que chama sutilmente a atenção e depois descobre nas lojas que é outro dos símbolos da cidade: os Ampelmännchen:

...que são os bonequinhos dos semáforos :)


Fonte: Wikipedia

Eles são originários da Alemanha Oriental. Com a reunificação do país, tentaram tira-los e colocar os "normais" (para padronizar), mas com o tempo a situação se inverteu, e eles que acabaram ocupando os semáforos de toda a cidade - até no antigo lado ocidental :)

E certamente são um exemplo de Ostalgie (Ost (leste) + Nostalgie (nostalgia) = a nostalgia pela vida no lado comunista da Alemanha) e visualmente muito legais, fiquei fã deles e comprei dois adesivos assim que vi:




...né? XD

P.S.: Lição de casa que preciso cumprir um dia: assistir Adeus Lenin.
P.S.2: Quem quiser esses adesivos clica aqui!




Europa 2012
antes de tudo (I)antes de tudo (II) e dali eu passei X)Finalmente em Berlim, mas... vamos falar do metrô? -_-'Berlin, AlexanderplatzIntervalinhocontroladamente perdido.até a Ilha dos Museus (e não entrar lá :P)Back in the DDREntre a ilha e o portão
Japão 2011
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Para encerrar, duas curiosidades:
1) A Unter den Linden estava com vários trechos em obras. E era curioso o nome da empreiteira (?) que parecia ser respondável pelos trabalhos XD


Ok, é um sobrenome comum por lá, mas não deixa de chamar a atenção a coincidência com nosso arquiteto mais famoso :) É tudo gente que mexe com concreto nalgum nível...

2) E numa nota não relacionada, eis o sobrenome do vizinho de baixo no apartamento ao que fiquei:

Esse não é um sobrenome alemão, é irlandês e deve estar sofrendo muito bully local por ser parente do vampiro mais... purpurinado da literatura :P

#cabô

Bom, já que os museus da Ilha do Museus estavam mais caros do que eu estava afim de pagar - sim, pãodurice, mas também o fator "eu estou na Alemanha para ver coisas daqui, não itens surrupiados adquiridos do Egito, Grécia e Mesopotâmia. Estas coisas são foda de se ver também, mas não to no clima pr'isso" - vi a atração mais próxima no guia: O Museu da DDR


Ingresso já comprado (6€) e a página do meu guia :P

....Quando eu era um garoto pequeno lá em Barbacena era comum nas bancas de jornais sairem coleçoes em fascículos (para encadernar, coisa que nunca vi acontecer...), uma das que acompanhei era uma com selos do mundo inteiro, cada semana um país (sim, já tive minha fase filatelista, mas nunca tive a oportunidade de usar a cantada de convidar a menina para ir em casa ver a coleção de selos). Foi com essa coleçãoque ganhei o skill de reconhecer o nome de muitos países na língua original e para mim a sigla "DDR" é uma velha conhecida que não via há anos: Deutsche Demokratische Republik, República Democrática Alemã, a famosa Alemanha Oriental :)
Então, enquanto vocês, seres humanos normais estavam livres de ocupar neurônios com isso, me senti compelido a procurar o tal museusinho como uma mariposa atrás de lâmpada (para variar, me perdi) e logo achei, ali do lado da Museumsinsel:




Ok, por seis euros, talvez não seja lá grandes coisas: painéis com fotos e vídeos, produtos da época socialista, textos explicativos a mil, bastante coisinha para se ver e ler até, mas pouco atrativo para olhos apressados. De mais legal, tem uma maquete esquematizando como era o Muro de Berlim, uma sala de interrogatório...




Me senti em V de Vingança :3

...e de uma cela também:






Ops, fui capturado!!! o.o

(Visitando o site do museu, vi que tem várias coisas que não achei, não me chamaram a atenção ou simplesmente estavam expostas, talvez fosse pressa/acanhamento mesmo. Mas foi aí que fiz algo que nunca tinha feito antes: pedir para um aleatório (alemão? outra nacionalidade?) qualquer tirar foto de mim, e vice versa. Afinal, somos todos turistas :) Depois disso, fiz várias vezes no restante da viagem. Japoneses foram minhas vítimas favoritas :P)

Também tem dois veículos lá, um Volvo 264 TE (300 deles foram feitos para os ministros da Alemanha Oriental)...


Por que todos somos iguais, mas alguns são mais que os outros u_u

...e um Trabant:


o carrinho mais popular do meio país, feito com fibra de plástico, barato, cheio de problemas.
Hoje é símbolo da época que passou^^


Falando em Trabant (ou "Trabi", o apelido que deram^^), muitos deles foram abandonados após a queda do Muro, e atualmente é fácil você achar vários deles expostos dentro de lojas de souvenir, ou em livrinhos contando a história do veículo, ou miniaturas... ou passeando pela cidade:




Achei pelo menos duas empresas oferecendo passeios por Berlim atráves de Trabants, os Trabi-Safari^^

Duas curiosidades: em 1997 a Mercedes Benz fez testes de baliza com o seu Classe A e um velho Trabant. O carrinho da Mercedes capotou, a relíquia comunista, não. Se alguém achar esse vídeo completo, me passe x).
E estavam planejando um relançamento do Trabi, com banho de design e tal, ficou bonitinho até, mas parece que é um daqueles projetos eternamente adiados. Pena.

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Ah, pra fechar, também vi em Berlim outros alemães mais conhecidos nossos:


uma conservadíssima Kombi pão de forma azul

...e uma vez vi um fusquinha perfeito rodando pela cidade, pena que não saquei a câmera a tempo :(



Ainda usando a capa do velho fichário

Parece que foi há mais de seis meses atrás, e foi mesmo! XD
Posso imaginar vocês, os leitores do blog, congelados em um determinado ponto do tempo/espaço (Berlim, às margens do Spree, na tarde do dia 28 de abril do ano passado), esperando eu continuar? 'Bigadu!
- Beleza povo, podem voltar a andar #estala_os_dedos

Europa 2012
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Bão, na caminhada segui pra norte, atravessei o rio e encontrei minha primeira lembrança de que lado do velho muro eu estava^^


"Es lebe die Soziale Revolution. Es lebe der Frieden der Völker"
("Viva a Revolução Social. Viva a paz das nações") - Uma placa colocada no Neuer Marstall, prédio que sobreviveu mais ou menos as agruras do século passado.

Camaradas, tio Marx diz "oi" o/

Contrastando com a imagem de luta da plaquinha acima, pouco mais adiante, antes de chegar na catedral de Berlim, há um terrenão enorme, liso. As pessoas crocodilando ao sol,




uns toplesses teutônicos aqui e ali.

Dada a fama dos donos da casa, quem diria?

Nota mental séria: civilização é você poder relaxar sem medo do próximo se aproveitar disso.


Na hora estava tão concentrado em explorar que nem estranhei um descampadão tão grande (nem de longe aquilo seria uma praça) no centro histórico de uma capital européia. Depois li aqui era o Palast der Republik, o parlamento da Alemanha Oriental. Com a reunificação da Alemanha foi votado o desmonte a demolição do prédio para reconstruírem outro prédio arrasado pela Segunda Guerra e posto abaixo pelo governo comunista: o Stadtschloss.


O palácio em 2005. Fonte: Denis Apel (Stardado)


(Se alguém quiser ver o prédio ser desmontado, visite aqui (demora pra acontecer, mas acontece :P))


Ao lado da praia do alemão, escavação revela os restos da muralha do Stadtschloss

Pessoalmente, acho que o descampadão pro povo relaxar seria mais vantagem x) Prédios barrocos tem de sobra por aí. Enfim...




Seguindo em frente e IGNORANDO A FODÁSTICA CATEDRAL À DIREITA (ignorando nessa postagem, não surtem :P)("Que catedral?" Aquela ali, cinco fotos acima), chegamos à Ilha dos Museus (Museumsinsel). Até pensei em dar uma de turista padrão, entrar, tirar fotos (quando permitido), mas o ingresso de DEZOITO EUROS para entrar no Pergamonmuseum (de longe o mais interessante, com arte clássica e talz) fez brotar o Patinhas em mim e me contentei em tirar fotos do lado de fora :3


O Altes Museum, visto do terreno do Palast der Republik


O Altes Museum e a Catedral de Berlim (já comentei que estas fotos em panorâmicas foram tiradas dias depois...


... quando o tempo virou e a acabou com a alegria do povo branco se bronzeando? XD)

Ah, estas fotos panorâmicas são do tipo "clique para ampliar". Se quiser, é claro X)


Seguindo numa rua à direita do AM, se vislumbra a Alte Nationalgalerie

Foi mais ou menos aí que eu estava andando e ouvi uma brasileira perguntando para a outra "que horas são" e respondi as horas eu mesmo, espantando as duas. Adoro jogar o jogo "falante inesperado de português" :P






Antes de chegar na Alte Nationalgalerie (esses nomes vão me dar tendinite), tem essa passagem coberta com colunas :). O lugar é muito bonito, assim como toda essa região :D


Por fim, a Alte Nationalgalerie e essa escultura esquisita que acabei de descobrir que se chama "Die Humpty-Dumpty-Maschine der totalen Zukunft"

Olha como é a cabeça da gente: nos primeiros dois dias em Berlim eu explorei o centro antigo - seguindo as sugestões do guiazinho que trouxe :P - mas nos seguintes eu já tinha esgotado a maioria dos pontos interessantes do livrinho, escolhido o trajeto que eu mais gostava de fazer e adotado os locais onde gostava de sentar e fazer nada, descansar (estava um sol gostoso até as vésperas do pula-pula em outras cidades) e... tentar escrever (nisso falhei miseravelmente, mas tem alguns parágrafos made in Germany no wannabook).


Tem quem vai reclamar que "não explorei mais a cidade" e "que não vi tudo o que o guia indicava", mas, poxa, e a parte de descansar nas férias, não tem não? :P Ok, sair correndo de um canto a outro é coisa natural pra paulista, mas uma coisa que sempre odiei é carregar rótulos... =P

Então... todo esse volteio foi para dizer que no primeiro dia eu fiz um trajeto totalmente maluco, comparado ao que fiz nos seguintes, e tinha me esquecido completamente disso XD


Em vez de seguir reto da Alexanderplatz, cruzar a estação de trem, passar pela Torre de TV e seguir pela Karl-Liebknecht-Straße (que o criador do Google Maps seja canonizado...), segui mais para a esquerda e logo acabei trombando com ruínas:

Era o Berlinisches Gymnasium zum Grauen Kloster (...e que canonizem os criadores e mantenedores da Wikipedia também), o mais velho ginásio de Berlim (1574), destruído em 13/14 de janeiro de 1945 pelos bombardeios aliados. Deve ser a lembrança mais evidente da Segunda Guerra que vi na cidade.
Como não dava para entrar, tirei algumas poucas fotos e segui perambulando =P


Mais pra frente encontrei o senado de Berlim (da cidade, não do país):

(cada país com suas manias organizações administrativas...)

...e atravessando a rua está a prefeitura - e atrás dela, a onipresente azeitona furada por um palito de dente Torre de TV:





Mas não passei lá, no quarteirão oposto ao Senado fica algo que prometia ser mais interessante: o Nikolaiviertel, um dos bairros mais antigos - as fundações mais antigas são de cerca de 1230 - e mais danificados pela Segunda Guerra. Praticamente tudo ali são prédios reconstruídos =/


O lugar me pareceu simpático, cheio de restaurantes e barraquinhas com artesanatos e souvenires


Não gastei muito tempo por ali, o céu claro me convidava a andar e eu tava com fome de explorar :D

Aí... encontro São Jorge:


Salve o Corinthians!

Sabia que estava gostando dessa cidade :D


E em seguida, chego nas margems do rio Spree :)


não, o guindaste não está segurando a Catedral de Berlim


Deixa eu por no gráfico mapa o trajeto até aqui:

ei, lembram-se o meu fichário? E de que falei que ele seria útil nestas postagens? :P


Uma ou duas vezes me perguntaram se o povo alemão é sisudo e tal. Não sei se tenho a resposta, fiquei pouco tempo lá e circulando como turista, todo mundo sorria muito, era simpático para mim e meus euros. Isso não é típico alemão, é típico de qualquer região turística que quer se manter nesse ramo. =P Uma vez entrei numa loja e o alarme disparou, conversei em engяish com o guarda e ele me deixou entrar, de boa. Na saída, o alarme não disparou, olhei para ele e nós dois levantamos os ombros com aquela cara de "". E tem o caso do funcionário da alfândega perguntando, em tom de brincadeira, se eu tinha cachaça na bagagem... XD Por outro lado, tive uma vendedora de McDonalds em Potsdam que não tinha paciência de me atender no meu inglês ruim, e eu vi um europeu (a cor do passarporte o denunciava de longe) levando bronca em alemão por um fiscal de metrô por ter o bilhete errado. Não recomendo. Nem a bronca, nem os 40 euros de preju. $_$'

Enfim, estereótipos são besteira, e é bom lembrar que dessa terra, em plena Guerra Fria, saiu isso:


Europa 2012
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Sim, tem mais textos sobre a Alemanha & Suas Colônias em breve XD Mas antes, um intervalinho com informações complementares ao que já falei ^^


Para quem ficou curioso com os vendedores ambulantes de salsicha de Berlim, aqui tem um textinho em inglês sobre eles e o site do criador está aqui ^^


Sim, estou repetindo imagens :P

Resumindo:
• eles existem desde 1997;
• o equipamento todo pesa cerca de 15kg;
• aquele treco atrás deles é o butijão de gás o.o'


No youtube acabei trombando com imagens de um grupo tocando música dentro de um dos trens antigos da cidade. Vale para conferir como é dentro do vagão (bem diferente do todo serpenteante que filmei) e, talvez, pela música.


E não, o vídeo não é meu.

Por sinal, é esse tipo de trem acima que tem portas com maçanetas - que espantaram muita gente :P - como falei no texto e ninguém prestou atenção, "Você tem de apertar um botão ou, nos trens mais antigos, mexer na maçaneta ^^"
O botão é assim:


É o verde e amarelo na porta, viu? Do lado esquerdo tem um azul que pelo jeito é para quem está com carrinho de bebê :)

As fotos são de trams, mas é igualzinho no metrô :P


Para encerrar, eu estranhei muito a palavra "tram" significando "bonde", até descobrir estes dias que a operadora de bondes em São Paulo era a "The São Paulo Tramway Light & Power Company Ltd". (O termo "bonde" é brasileiro, os portugueses usam "elétrico".)

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Bora falar do dia 28? Depois de ser derrubado e derrotado pelo meu próprio organismo no dia anterior, nesse explorei o centro histórico da cidade o máximo que pude :D

Mas antes, duas notinhas:

1) Reforçando o que twittei, fui para Berlim, sozinho, paguei do meu bolso. Não tive ajuda de bicheiro nem fui com ministro do STF. Não entendeu? clique aqui^^
2) Em número de loiras, Berlim até que ganha com alguma margem, mas perde de longe para Tóquio no número de ruivas =P


"eu enloirarei você!", diz a senhora Merkel em um cartaz anunciando peça de teatro, foto tirada dentro do metrô - alguém consegue fazer uma tradução do texto, o google não ajudou XD

Voltando à programação normal... ano passado comprei dois guias de viagem "Eyewitness Travel" para ir ao Japão. São bem informativos, recheados de fotos, alguns mapas básicos, enfim, úteis e depois da viagem, ficam legais na estante :P Se você sabe o básico de inglês, recomendo de montão NÃO comprar a edição nacional editada pela Folha, que são mais caras (pelo preço nacional do guia do Japão comprei - aqui no Brasil - sua versão em inglês, mais o de Tóquio e sobrou troco...) e não tão atualizados quanto as edições gringas. #ficadica.


Mapa, guia, bandeira e uma joaninha que minha irmã me deu anos atrás

Esse ano comprei apenas o da Alemanha, e olhando para trás, acho que um guia só para Berlim seria mais que suficiente, mal saí da cidade :P (Com as incertezas espanholas, não planejei nada antes de pisar em terras teutônicas, já que tudo era possível, inclusive perder dinheiro gasto com as passagens...=/ )
Outra ferramenta de viagem extremamente útil foi um mapinha dobrável da cidade, simples e c'as linhas de metrô no verso. Encontrei numa das trilhões de lojas de souvenires da (avenida) Unter den Linden, por uma merreca de euros (1,95€).
Se o livro te sugeria o que visitar, o mapa te falava como chegar ^^

E foi assim que segui por Berlim^^


Como dei a entender no post passado, fiquei perto de Frankfurter Tor, uma estação à direita no mapa (procurem a linha U5, marrom, e sigam, uma hora cês acham :P), de lá, 90% dos meus trajetos iam para Alexanderplatz. Acharam? Beleuza.


metrô

Alexanderplatz eu só conhecia de nome por que nos antigamente, na TV Cultura daqui de São Paulo, houve uma mini-série com esse nome. Nunca vi, tampouco sabia que era baseada em um livro, só me lembro da chamada.


tram - atenção pro povo sentado na fonte à direita e a onipresente Torre de Televisão:P


muita gente XD e, camuflado no cenário, o Weltzeituhr


Aqui dá para ver direito o Weltzeituhr, a estação de trem atrás do prédio, logo abaixo da Torre de TV

O que encontrei lá foi uma das estações do metrô mais confusas que já entrei (é a intersecção de SEIS linhas) e parece ser o grande point da cidade para os berlinenses aproveitarem o tempo fazerem nada :P Toda cimentada, várias lojas (e um shopping logo ali), cortada por linhas de trams (tipo bondes :P), possui uma pracinha de alimentação ao ar livre e sempre povoada com gente parada, sentada, conversando, comendo e tomando sol.

(infelizmente não tirei fotos legais que retratassem bem essa atmosfera do lugar =_=')

Enfim, achei lá um excelente local para começar as andanças, dar uma descansada antes e depois das caminhadas e para comer salsicha no pão ^^


Sempre me perguntavam se eu queria catchup ou outra coisa. Até agora não sei se era maionese ou mostarda, mas não gosto de ambos mesmo :P

Isso, salsicha no pão, não cachorro-quente: espalhados pela praça (e noutros cantos da cidade), estão os vendedores, carregando todo o aparato literalmente nos ombros - salsichas, pão, ketchup, mostarda (acho...). Por módicos €1,35, você compra um... e é bom, pelo preço, viu? :P A salsicha é picante (e mais marrom cor de carne que o vermelho ruiva falsa que temos por aqui) e o pão é pequeno e cascudo. Pra mim, servia como meio almoço XD
...e foi o máximo de culinária alemã que comi :Þ


Os vendedores são literalmente ambulantes :P


Roubando cliente da concorrência!



E pra encerrar, na Alexanderplatz também fica o Weltzeituhr, um relógio mundial construído na era comunista (1969)^^ E óbvio que eu ia tirar foto para o lado que aponta para o Brasil :)


Bônus: fotos panorâmicas tiradas da Alexanderplatz nos meus últimos dias em Berlin. Ao contrário da primeira semana, que era de sol e céu limpo, Berlim ficou num humor paulista de céu cinzento e garoa, espantando turistas e nativos. Cliquem nas fotos para ampliar^^

Legenda parcial do que é o que aí, da esquerda para a direita:
• No lado esquerdo, de rosa, ao fundo, o Media Markt (e um bom shopping center no mesmo prédio)(logo atrás de uma entrada do metrô (azul, indicada com um "U", viram? XD).
• Mais para o centro, o Weltzeituhr, a estação de trem (e também, outra entrada do metrô), a Torre de TV.
• À direita, depois do segundo poste, dá para ver ao longe a praça de alimentação e a entrada da Saturn, outra loja de eletrônicos. :P

Foto tirada onde, em dias de sol, estaria apinhado de gente sentada :)
Esquerda: Torre de TV, Weltzeituhr, um tram XD
Centro: Saturn

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(Ainda sobre a Espanha: foi só eu reclamar que as coisas prometem melhorar, mas pelo jeito, escapei por pouco XD)

Deixa eu colocar a coisa em datas: dia 25 saí de São Paulo, dia 26 passei por onde na próxima vez não passo e cheguei em Berlim. Dia 27 foi meu primeiro dia inteiro em na capital da Alemanha, eu ainda estava meio de jet lag mais uma dor de cabeça de brinde.


Berlim Oriental. Foto da região onde eu "morei"^^


Restaurante com típica comida alem.... tailandesa. Segundo meus amigos, tem muitos tailandeses e vietnamitas por lá. Chineses, coreanos e japoneses? Só como turistas^^

Saí brevemente pela manhã, de teimosia: peguei metrô, fui até a Alexanderplatz, cruzei algum shopping que não acho no mapa e fiquei fazendo nada numa praça atrás dele um tanto, andei até a onipresente antena de televisão da cidade e, por fim, a Marienkirche. Não conhece estes lugares? Não importa, eu estava bagaçado demais pra ter qualquer noção do mundo em volta, fica para outro dia. Ainda era manhã e voltei para casa dormir o dia inteiro.

Já que o dia foi morto, deixa eu tentar explicar o meu meio de transporte preferido na cidade: o metrô :P


Cliquem para ver grandão

1) Nem vou comparar a malha berlinense com Rio ou São Paulo (cujo mapinha oficial é mó enganação: desse furdunço, que não é grandes coisas, só cinco linhas são metrô de verdade, sendo que a Lilás liga o nada ao lugar nenhum. O resto são no geral linhas de trem, boa parte com trens e estações em péssimo estado).
Se querem comparar Berlim com alguma coisa (339 estações ("U" + "S") para 3½ milhões de habitantes), comparem com Tóquio (274 estações, 13 milhões de habitantes) :P


Metrô alguns quarteirões de casa =}

2) Os trens são limpos, amarelos (=P) e vêem em diferentes sabores modelos. Com poucos vagões, com muitos vagões, novos, velhos, mas todos muito bem conservados. Estações também são um brinco em limpeza, conservação e sinalização (apesar que algumas estações são confusas por estarem no entrocamento de 3984752307² linhas, não tem TOC por organização que resolva)(sim, Alexanderplatz, eu estou falando de você!)


Trem velho, sô =p


Já esse é mais moderno^^


É bobo, mas eu achava legal ver por dentro os trens novos "se contorcendo" a cada curva ou subida na linha. Em Sampa, a mesma acontece na linha amarela, mas os trens são mais estreitos e mais cheios, raramente se consegue o mesmo efeito :P

3) As portas dos trens não abrem automaticamente (nem a dos trams) ao chegar na estação. Você tem de apertar um botão ou, nos trens mais antigos, mexer na maçaneta ^^


Sim, eu disse maçaneta o.o

4) A malha é dividida em três áreas (A, B, C - tá no mapa, cê viu?), com diferentes tarifas dependendo de onde você parte e onde você vai (um bilhete que vale para as regiões AB é mais barato que para ABC, por exemplo. Tem as tarifas aqui, em inglês). Há bilhetes com diferentes durações (usei um que valia uma semana que me fez a alegria ^^) e vale para ônibus e trams também.

<- Ao lado, um bilhete autenticado

5) Em Berlim, as estações de metrô... não tem... catraca/roleta/bloqueio!!! Nein! Você chega na estação, compra bilhetes em uma máquina, autentica em outra e entra no trem. Poder da fé e da confiança do governo nos seus cidadãos? Eu não diria isso. Existem fiscais e os vi em ação três ou quatro vezes: eles chegam de surpresa no vagão, mostram a identificação e pedem para todos mostrarem seus bilhetes. Quem não tiver, paga multa de €40 (ui!), os fiscais até carregam maquininhas de cartão de crédito para receber o pagamento na hora XDD
E sim, todas as vezes que os vi entrar, tinha alguém passeando de graça...

(parando para pensar um pouco, se isso acontecesse no Brasil, já ia ter uma conta no twitter dedurando onde os fiscais foram avistados...)


Máquina de bilhetes...


...graças à Deus, tem opção de instruções em outras línguas (francês, inglês e polonês)


E autentique seu bilhete antes de embarcar^^

6) A certa altura o bestão aqui se perguntou como os metrôs de Berlin Ocidental e Oriental se ligaram depois da queda do Muro?... bem, é simples: eles já estavam ligados antes da construção do Muro, da Segunda Guerra e do nascimento da tua avó. As primeiras estações são de 1902 e na Guerra Fria, linhas foram interrompidas e estações foram fechadas até a virada da década de 1980 para a de 1990.
Simples assim.


Painelzinho mostrando quanto tempo falta para o trem chegar na estação X)
(número da linha • sentido • minutos)


P.S.: Queria agradecer à @ceric e @NNNery pela ajuda com a conversão de vídeos =)

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(essa série podia se chamar "mushi na perpendicular", não? XD)


Assim como ano passado, iniciei estudar a língua local, "preparação de viagem", mas no fim só gastei dinheiro em um livro básico que mal foi aberto :P
Mas ao contrário de 2011, fiquei quieto no blog e twitter sobre meus planos: eu queria mesmo fazer uma surpresa tipo "olha, agora to twittando no Japão \o/" no ano passado (sim, sou besta, mas qual a graça de se gastar em diversão e ser sério?), mas as circunstâncias (a.k.a. Preocupação e Indecisão) não deixaram.
Desta vez, só dei indicações aqui e ali de que ia viajar. Na véspera, aproveite o gancho de que "queriam me matar", disse no twitter que estava fugindo para a Bahia, programei twitts engraçadinhos e terminaria com uma foto de qualquer coisa escrita no aeroporto de Berlim com a mensagem "acho que não estou em Salvador".
Acabei não tirando a tal foto a tempo, ninguém ligou pras minhas besteiras sem graça no twitter e to adiantando a história. Rebobinando...


Enfim, chegou o dia: mala arrumada na última hora (com sobrinhos em torno), fichário novo (mal encapado, feito na última meia-hora), barba feita para não ser confundido com terrorista, twitts programados (mesmo não sabendo o que seria da minha viagem depois de Madri), peguei taxi na penúltima hora, mas mesmo com trânsito, cheguei bem a tempo de todas as burocracias e frufrus exigidos para se pegar um avião como manda o figurino.


Nem precisava de tanto, o vôo atrasou mais de uma hora para sair mesmo...

Para quem viajou de Britsh Airways, ir de Iberia é um downgrade: em cada trajeto da empresa britânica, haviam funcionários falando inglês e funcionários falando a língua local (São Paulo-Londres: português, Londres-Tóquio: japonês, etc), na Iberia era espanhol ou inglês, só. E senti falta da mordomia das televisões em todas as cadeiras em todos os vôos do ano anterior.
Enfim, paguei a passagem mais barata possível, com direito à altas emoções perto do fim, não tinha do que reclamar :P x)

(mas não vou negar, peguei um povo legal em torno, excursão de senhores e senhoras para Europa e Terra Santa, daqueles para puxar papo quando as luzes estavam acesas)


Dez horas depois, cheguei em Madri. O pouso não foi grandes coisas, mas o povo bateu palmas quando chegamos ao chão. Ou algo grave aconteceu e eu não estava sabendo, o que é bem provável.

(pra piorar, a Iberia tem o hábito de tocar musica clássica na hora dos pousos, uma iniciativa legal, mas podiam selecionar a trilha sonora, algumas das obras tocadas seriam colocadas fácil em cenas de "desastre imininente" em qualquer blockbuster cinematográfico)

O aeroporto de Barajas parece ser tão grande quanto Heathrow, com direito a trenzinho interno e tudo o mais. Mas eu estava tenso demais para curtir o local. Minto, eu estava mais tenso que o normal, mas menos do que muita gente que eu conheço estaria :P Já tinha me preparado psicologicamente para contar pros parentes, amigos e twitter a fantástica saga do meu retorno ao Brasil, expulso da Europa, a minha dramática passagem por um corredor polonês feito por soldados espanhóis, et caetera.
Pela primeira vez na vida, pisei na Eurásia Eurafrásia(Inglaterra e Japão estão ilhas, lembram? Quase parei na Coréia do Sul da outra vez, aí eu teria pisado na maior massa de terra da... Terra) e corria o risco de logo estar fora dali: depois de alguns corredores, encontrei a imigração. Sem soldados (ainda XD ...?), apenas um funcionário fazendo seu serviço, novo, meio incisivo, questionava se eu sabia dos documentos necessários para poder entrar na União Européia (ele disse praticamente isso). Falei que estava com tudo, menos a carta convite da minha amiga (até hoje espero ela na caixa de correio...), mostrei a versão impressa do scan, mas ele queria a carta O•FI•CI•AL (capslock na voz dele), ele reperguntou que documentos eu tinha, quanto dinheiro eu levava, insistia na carta, sempre em tom incisivo. Por fim, carimbou o passaporte e me liberou:
- Da proxima vez, non passa!


twittei essa imagem dias depois, mas escrevi a fala errado :P

Alívio e indignação. "Da próxima vez", é? ¬¬ Não engoli essa. Ainda.
Até agora não me decidi se eu fui liberado por que ele foi gente boa comigo ou se ele estava bravo por não querer me liberar mas as regras ou alguma instrução estava a meu favor :P Burro seria se eu puxasse assunto ali, fui embora antes que mudassem de idéia.


a tradicional foto de comida no primeiro aeroporto

E tive de esperar cinco horas até a saída do vôo para Berlim... nesse meio tempo fiquei caçando tomadas para recarregar o kindle (meu contato com o mundo), comi, dei uma volta no aeroporto... e Heathrow era melhor: concentrava o povo num canto, em torno tinha praticamente um shopping center XD Práticíssimo para matar o tempo e o salário. Barajas fez isso errado: é um enorme corredor onde ficam as cadeiras/embarques de um lado, lojas do outro. Não anima visitar as lojas desse jeito.




Barajas: se alguém faz a Espanha ser menos animada que a Inglaterra, alguém fez algo terrivelmente errado por ali

(Também achei um hondurenho morrendo de fome querendo trocar dolares por euros para comer, mas não havia casa de câmbio aberta por lá :|)


Quase 1900km, mais ou menos a distancia entre São Paulo e Maceió

O vôo para Berlin foi num avião bem menor, com novo atraso, sem refeição, sem cadeiras reclináveis e sem funcionários falando alemão - só espanhol e inglês - apesar de boa parte dos passageiros serem alemães. Lembrei que prometi para mim mesmo evitar piadas sobre nazistas até sair da Europa, mesmo no twitter. Vai que me deportassem :Þ


Alpes!


Chão!!

Um cochilo e chegamos no aeroporto de Tegel e... o compartimento de bagagens não quer abrir :P Provavelmente os funcionários da imigração espanhola deveriam estar lá dentro do container gritando "daqui non passa!!" para alguma bagagem brasileira desafortunada =P
Mais espera até as duas malas do mala aqui aparecerem na esteira, as pego ("eram elas mesmo? nunca tenho certeza..." <- e olha que elas tem enfeites para se destacarem na multidão) e na saída, dois guardas me param. Não lembro se me perguntaram algo, mas olham o passaporte, pegam lupa, reolham, olham pra minha cara... tô liberado. #ufa

(imaginem se eu tivesse levado meu chaveiro :P)


"Acho que não estou em Salvador..."

Antes de sair, tem mais funcionário perto da porta. Faço sinal se preciso passar por ele também? Num inglês com forte sotaque de padre de piada (e fácil o suficiente pro meu conhecimento rudimentar da língua entender) ele me pergunta "você trouxe cigarros?" Não. "bebidas?". Não. "CACHAÇA?!?". Não XD. "Pode passar! :)"

E passei, era começo da noite, encontrei meus amigos e estava eu em uma cidade que não conhecia ainda^^


(e nem fiquei olhando no Google Maps para ver como era por que é spoiler)

Europa 2012
Mushi na Europa - antes de tudo (I)Mushi na Europa - antes de tudo (II) e dali eu passei X)
Japão 2011
sRViajo ou não viajo pro Japão?Prova do crimePreparação de viagemMushi de ponta cabeça - parte zeroMushi de ponta cabeça - parte umMushi de ponta cabeça - parte doisMushi de ponta cabeça - parte trêsMushi de ponta cabeça - parte quatroMushi de ponta cabeça - parte cincoMushi de ponta cabeça - parte cinco e meioSobre namorar japonesas no Japão...

Eu já ouço o burburinho dos leitores, de que ainda não terminei as narrativas da minha viagem do ano passado ao Japão, nem terminei várias coisinhas dentro e fora do blog, e vou começar mais uma série de textos?
É. Antes começar e não terminar do que ficar ensaiando a vida toda. Não é um ideal, mas é mais que o contrário disso^^"

Os planos eram para eu ir para o Japão de novo - gostei da experiência + dez dias foram muito pouco tempo - já estava com dinheiro juntado, ajustei as férias para coincidir novamente com a Golden Week, estava a ponto pra entrar na novela do visto pela seguda vez na vida e... aconteceu um fato triste com meu amigo lá e ele pediu para que eu não fosse...
...extremanente justificável, mas um tanto frustrante, depois de tanta expectativa e tal. Meio egoísta de dizer isso, eu sei, mas são férias, né?^^

Aí numa conversa com amiga, apareceu um plano B: ela e o marido tinham mudado para Berlim alguns meses atrás, até era uma idéia visita-los na volta do Japão (sei lá as possibilidades reais disso XD) e ir para Berlim, fazer de lá uma "base" e visitar outros cantos da Alemanha e talvez da Europa tornou-se meu destino de férias.



Como para entrar na Europa não precisa de visto, eliminei toda uma burocracia, e como ficaria na casa de meus amigos, me livrei de vários gastos de hotel XD Assim que foi possível para meu imobilismo deixar, comprei as passagens mais baratas de ida e volta, com uma janela legal de tempo, e consultando a minha amiga se os dias estavam bons para eles, se não os atrapalhavam ou qualquer coisa do gênero.

Problemas resolvidos :D Tenho férias \o/ e... descobri dois problemas logo depois:

1) a empresa aérea dos vôos, a Ibéria, anda em crise econômica, e vários vôos estavam sendo cancelados, paralizações, essas coisas legais assim.
2) meu vôo muito barato até demais passava por Madri, Espanha. E a regra é clara: o primeiro país que eu piso diz se serei ou não admitido na União Européia. E a Espanha anda com fama de dar problemas à brasileiros, volta e meia apareciam casos na televisão sobre...

Ano passado foi terremoto, agora isso, por quê minhas férias andam com um péssimo gosto para ficarem emocionantes?



Bão, só me restava esperar, ficar de olhos nas notícias e nos motivos para me barrarem. Na internet, achei várias matérias sobre o assunto, e nesses casos, até os depoimentos no Orkut e Yahoo! Answers são de alguma utilidade. No caso, eu tinha passaporte, dinheiro o suficiente pros dias que eu ficaria lá, fiz seguro de saúde numa agência de turismo (mais barato do que eu imaginava) e minha amiga mandou uma carta convite... que não chegava .-. Ela tinha escaneado e me mandado por e-mail, eu imprimi e deixei uma cóia na iTábua, mas seria suficiente pro mau-humor espanhol?

Europa 2012
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