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Sansão
09?/2005 ~ 24/10/2018


"Resumindo o assunto, mas pretendo desenvolver alguns aspectos dele num post futuro: antontem minha tia ligou avisando que tinha conseguido um gatinho para gente. Persa, 3 meses de idade, na descrição acima ^^ Minha mãe foi buscar um e trouxe dois, praticamente um clone do outro.", foi assim a primeira vez que falei de Sansão e de Téo aqui na geladeira. Se não me engano, eles vieram de uma amiga de minha tia que ia se mudar.

Tudo bem, ninguém reclama :) Ainda mais que estávamos sentidos com o sumiço de Bambam =/

Logo aprendemos a diferenciar os gatos "clones": Sansão tinha uma 'estrela' na testa, e tinha um cadin de nariz, ao contrário do irmão.


"Pára de dizer que esse bichinho de pelúcia é teu gato xD"
"Mas ele mia, juro!"

Outra coisa que Sansão tinha, era paciência com filhotes. Logo adotou Juju, praticamente recém nascida:


(e Téo nunca foi chegado a filhotes)

Também tinha toda paciência do mundo com Milla:

(e com os irmãozinhos dela também:)

E já estava adotando Fuxico, o pinscher de minha mãe ^^


Ah, ele também era bom de fazer poses:









...exceto quando dávamos banho nele...




...ou minha mãe resolvia tosa-lo ela mesma.


Xeretando esse blog, tem trocentas memórias dele: quando ele sumiu, os filhotes que teve (ele sempre escapou de ser castrado :P), as brigas e rivalidade com Raji, o companheirismo com Juju (eram mais chegados entre si, já que Téo viveu com minha irmã e Raji um tempão antes de virem pra cá) e quando posou pra uma arte de Camilla^^

(Lembrei agora de um sonho que tive com os persas, assim que chegaram: eles tinham tanto pelo, que no sonho o gato saia do lugar, mas ficava um monte de pelo no mesmo formato e tamanho do bicho vivo XD)


Bom, agora a noite, antes de deitar, minha mãe foi ver os gatos na janela e viu que ele tava deitado no chao. Chamou, ele não reagiu e corri até ele, o corpo estava quentinho, mas Sansão já tinha ido =/
Não achamos que foi veneno, não pareceu que sofreu. Deve ter sentido alguma dor, deitou e foi =(

Tchau Sansão, foi uma honra ter você por aqui =) Espero que finalmente você encontre seu nariz, lá no céu dos gatos ;__; E que reprise as menores cenas com Milla, que deve estar aí te esperando com Bóris.

Me de certa forma, me conforta que ele foi em paz, sem muita dor. Amanhã levo ele pro veterinário, já que não temos onde enterra-lo, e vou conversando para me despedir direito.

...Mas bem que podia ter dado um tanto mais de cafuné nele hoje, né?


08dez11


Juju nunca foi fã de interação, ainda mais com filhotes, mas com o tempo Milla foi crescendo e Juju foi aceitando a nova moradora da casa...




27set11 - todas dormindo, mas me espantava quando Milla colocava a cabeça
como se tivesse rolado pra fora do travesseiro




28set11 - quando a barriga da amiga vira travesseiro


09set11 - hora do banho!


Sobre essa série de fotos, leia aqui. Não sinto que a reverei, mas o link com os dados sobre o sumiço dela é esse: http://quadr.in/milla (vai que....)

E Milla foi uma sobrevivente: certo um dia um filho da puta abandonou três gatinhos recém-nascidos no meio de uma calçada imunda, com cordão umbilical e tudo... veja aqui.


E nunca esquecer Camilla vs Juju:

Tirei o banner que ficava no alto da geladeira, esse aqui:


Os mais antigos do blog vão saber que o banner é sobre Milla, nossa gata que sumiu em 2011 - mais infos aqui: http://quadr.in/milla - e que até hoje não reapareceu. Estes mesmos leitores certamente lembram quando a achei com seus dois irmãozinhos em 2010, todos recém nascidos e jogados na rua =/ Depois foi a briga para faze-los sobreviver (os outros dois morreram :|), a felicidade a cada vitória, a transformação da vesguinha em xodó da casa... bom, não vou falar o óbvio: a perda dela foi uma comoção e o banner foi colocado por esperaça/desespero.
Depois ficou lá por esperança/teimosia.
...e faz tempo que era parte do design do blog por preguiça.

Sei lá se um dia vou rever minha gata, a essa altura ela (se ainda está viva) está mais tempo longe da gente que conosco. Milla faz falta, dói muito não saber o que aconteceu com ela (minha mãe nem gosta de ver fotos da gatinha mais esperto que qualquer outra que já tivemos) mas a vida anda, boa parte do processo de luto já passou faz algum tempo - não tem mais cartazes no meu serviço, parei no meio a idéia de um video memorial - e sobraram fotos, muitas.

E nesse blog, há algum tempo que estou brincando de catar fotos do acervo, selecionar e postar. Fotos que tiro por n motivos que não tem motivos para ficarem encalhadas numa esquina do HD. E nessa triagem de pastas com centenas de imagens separadas por mês, volta e meia trombo com a vesguinha de olhos cinza.

Então, meio que pra terminar o processo de luto, meio para não perder registros de uma das criaturinhas mais especiais que passou por essa vida besta, vou pendurar aqui vários momentos dela, até acabarem. Por que o nosso tempo com ela, pelo jeito, foi tipo edição limitada especial.

Voltando de ressaca: esse final de semana teve a 4ª Odisséia de Literatura Fantástica de Porto Alegre e eu estava lá com a namorada para distribuir a quarta edição do Sine Qua Non, nosso fanzine. Daí meu sumiço: gastei a semana inteira fazendo o fanzine e o fim de semana com os amigos :)

Enquanto tira nova não sai, mando mais uma fanart da "Klara Cozinheira", novamente pela Camilla:


cliquem na imagem para vê-la em tamanho maior

E ainda estou na missão de povoar a página de fanarts ~>

Numa semana sem tiras, artes de gente que desenha melhor que eu para ir animando o websítio ^^

Mais uma versão da "Klara Cozinheira", dessa vez pela Camilla :D


cliquem na imagem para vê-la em tamanho maior

Outra arte da Milla já postada aqui é esse retrato de Klara e Maria:

E ainda estou na missão de povoar a página de fanarts ~>

Essa semana não teve tirinha nem Raquel, já que não consegui fazer nada e não creio que dê tempo :PPP
2) A ilustração de Klara como "Mestra Cozinheira" teve dois ou três fanarts, vou por todos aqui ;) Já postei no blog um da Camilla e esse agora é da Michele "itigo-miki" (ou @pinkmichelaum, no twitter) e curti muito :D


cliquem na imagem para vê-la em tamanho maior

(e gosto muito dos fanarts e auto-retratos que a Michele faz, vale a pena visitar a galeria dela :) )

Sério, o Rober Pinheiro (paciente editor do Quotidianos), já tinha me pedido auto-caricatura e uma mini-biografia desde que ele me convidou pro site, e protelei porque sou público e notoriamente enrolado. Aí, fiz primeiro a parte fácil: peguei meu melhor auto-retrato, feito no meu primeiro Palm, juntei com minha caligrafia feia de sempre e sobrepus ao meu tradicional logo, obra da distante Camilla^^

A parte difícil foi falar de mim mesmo, a timidez corta tudo, o ego não me deixa parar de falar. Saiu isso aqui:

Mushi-san mora na mesma cidade, bairro, rua e casa há anos, mas na verdade vive mais tempo dentro da própria cabeça, que contém uma imensidão de espaço livre e – às vezes, bem às vezes – passagens para outros mundos.


Escreve, desenha, quadriniza e faz outras coisas que só ele acha graça. Fala rápido demais e tem letra feia demais para ser compreendida sem um intérprete.


Atualmente, toca vários projetinhos, o principal é um livro que nunca termina (apelidado de “wannabook”), tirinhas derivadas desse trabalho (http://0mnia.mushi-san.com/). Também tem um fanzine com a namorada, o “sine qua non” (http://sinequanon.mushi-san.com/) e um dos blogs mais antigos que se tem por aí (http://blog.mushi-san.com/)


Site: http://www.mushi-san.com/


Twitter: @mushisan


Bão, pra quem quiser ver a biografia in loco, visitem aqui: http://quotidianos.com.br/mushi-san/. Aproveitem e conheçam o Quotidianos, que tem muitos textos legais, tanto literários quanto sobre literatura :) ~> http://quotidianos.com.br/

Ah, sim, minhas ilustrações até agora no site são pros seguintes contos: VírusA reformaA rescisãoNoite Feliz

20%

Duas quarta-feiras atrás, 26/11, meu olho começou a ficar irritado durante o expediente e alguns colegas de trabalho deram o vaticínio: "é conjuntivite, vai pro médico!". Será? Olho vermelho volta e meia tenho, ponta de cabelo comprido gosta de bater no olho. Olheiras? Tinha dormido pessimamente aquela noite. E coceira nos olhos.... bom, conjuntivite é que nem piolhos: você ouve falar e começa a coçar o corpo, impressiona psicologicamente de forma a invejar toda a Publicidade.
Almocei, trabalhei, a sensação só piorava, a ladainha "é conjuntivite, vai pro médico!" mantinha-se, recebi recomendações de médicos aqui e ali, até que cheguei à chefia que estava insuportável e tinha de ir para um médico já. Como o dia estava mais fraco que a média, seguraram os atendimentos que faço, atendi os três ou quatro que restavam na fila e fui até uma dessas redes de clínicas fast-food que pipocam pela cidade que nem sarampo - até em metrô tem postos!
Fui bem atendido, a recepção me preveu uma hora de espera, mas assim que fizeram a triagem, a médica praticamente estava me procurando: oftalmo é sempre menos disputado em Sampa, terra dos problemas respiratórios.... Cinco minutos de exame depois, eu já tava com atestado médico de uma semana (CID H10), dois remédios para comprar e uma porção de exames para fazer depois que sarasse.
Sim, estranhei estes exames para fazer depois, conjuntivite é daquelas doenças que todo mundo tem de ter no currículo da vida, não é novidade, e nunca tinha ouvido falar da necessidade deles. Suspeito que é uma forma do convênio fast-food tirar uma graninha extra do meu plano de saúde. Afinal, para cada hamburguer vendido, sempre tentam te empurrar uma batata maior ou uma sobremesa tentadora como um plus a mais.

Sossegado, afinal é só conjuntivite, segui meu tratamento. Remédio no horário e compressas caprichadas (me avisaram que o micróbio é termossensível, então eu fazia um sanduiche de dois algodões com gelo formado em torno do congelador, molhava com água fria, separava os algodões e colocava sobre as pálpebras, com cuidado de não queimar a pele, etc). Como previsto, a doença foi do olho direito pro esquerdo, sarou do primeiro lado... mas no olho "novo" tava chatinha ainda, a impressão de ter eternamente um cílio perdido no canto superior direito daquela órbita era constante.
Não é uma boa sensação.
Mas não estranhei, essa é uma doença chata, tem de ter paciência. Não tinham marcado retorno, mas decidi tentar outra consulta, voltaria para o serviço no dia seguinte e achava que não tinha condições para trabalhar, com aquele olho inchadaço de irritado e tudumais.


Ah, sim, esqueci de contar um causosinho rápido: "Médica 1" (vou chamá-la assim, mas ela não aparece mais na história) manuscreveu meu atestado, receitas e tudo o mais. Saí do consultório ainda digerindo a notícia da doença, passei numa loja de brinquedos (a clínica é num shopping aqui perto), tomei uma casquinha mista do Mc, entrei no ônibus... e pedi para descer no primeiro ponto: a letra do atestado estava ilegível o.O Voltei pra clínica, o carinha que faz a triagem não entendeu o que estava escrito, a moça que controla os pacientes perto dos consultórios também não compreendia aquele dialeto do garranchês (e olha que eu sou mestre nisso) e fui liberado para esclarecer as dúvidas gráficas com a autora da obra.
E, mais tarde, depois que entreguei o atestado ao banco, tive de fazer a tradução por telefone para a colega que estava preenchendo os papéis da minha licença..


Na terça-feira antes de retornar ao serviço (2/12), apareci novamente na clínica e talz. Mesmos procedimentos de triagem, tudo positivamente rápido: disso só tenho elogios à clínica. Médico 2 olha rapidamente com a máquina um zóio, zóia rapidamente com a máquina o outro olho, já sabe que estou dentro do prazo pra ficar curado e diz que tá tudo ótimo, amanhã posso voltar a trabalhar.... mas, e ei, e esse olho irritado, doutor?
De volta à máquina, inspeção mais detalhada da órbita esquerda.....
Diagnóstico: herpes no olho, marcou consulta com ele mesmo na sexta próxima, nove da madrugada, mas lááá na sede da clínica. Trocou os remédios, e já podia trabalhar no dia sequinte.
õ.O
Saí do consultório sem discutir, vai que o olho inchado melhora de uma vez no dia sequinte, né? E o remédio novo era uma pomada - antes era só colírios - que tinha de aplicar várias vezes ao dia por sobre o olho doente. Nas primeiras vezes, cada passada do treco eram altas emoções, confesso à vocês, fora o preço dele na farmácia. Ardia, eu me tornava por vários minutos um caolho lidando com a dor.

Dia seguinte, quarta, fui à senzala, com olho inchado, vermelho, empapado de remédio: "mas Marcelo, não era pra você voltar hoje, era amanhã".
É, me enganei. Sem maiores comentários sobre isso :P

Mas reapareci no o dia depois, de manhã, só para dizer: "estou indo ao médico de novo, sem condições de trabalhar assim". O olho parecia menos irritado, mas ainda estava uma merda. No dia anterior, depois de voltar para a senzala, dormi a tarde inteira porque não conseguia manter os olhos abertos, era a eterna sensação de uma areia invisível, de um cílio inexistente arranhando aquele canto interno do olho. E continuava assim, em escala levemente menor, mas ainda estava lá.
Infelizmente, dessa vez o atendimento na clínica não foi de pronto: um problema de sistema e de comunicação fez uma consulta que seria 11:20 acontecer depois das 13:00. Achei deveras pitoresco todos os médicos irem almoçar praticamente juntos. Enfim, Médica 3 era simpática. Joguei meu motivo sincero que fui vê-la por puro interesse, o de ganhar um dia até ter "A Consulta de Verdade" no dia seguinte. Passei de novo pelo exame na máquina tal, tirei dúvidas sobre os remédios, já que o anterior me deu pouco espaço pra contar meu caso e tirar dúvidas, ganhei mais um dia de atestado, meu CID digivoluiu para H10.1 e fui tomar mais um sorvete de casquinha.

Sexta-feira.
Acordei, passei pomada (que já estava pegando as técnicas, mas ainda ardia), ganhei carona, cheguei às nove em ponto no hospital lá na Móoca. Médico 2 atrasou meia hora, mas... quem nunca? Atendeu duas senhorinhas antes de mim, mais de quinze minutos cada. Achei legal, ele me pareceu atencioso, menos apressado que na terça-feira. De repente, ali era um ambiente mais clínico e menos entre-e-faça-o-seu-pedido. Da minha parte, fiquei escrevendo, tentando destravar o final de Carlos - essa tentativa de livro que estou escrevendo tem de acabar e esse mestiço de tymyze com terrestre está amarrando tudo ¬¬
Bom lembrar que meu diagnóstico era herpes no olho. Doença incurável, que geralmente não incomoda exceto quando irritada. Tenho na pele =_= Doutor não falou nada na primeira consulta, só perguntou se eu tivera antes. Falei que não. E a primeira consulta com Médico 2 só foi isso praticamente. Depois disso deduzi que talvez a tivesse pego, não manifestado e a conjuntivite ou remédios (ele cortou corticóides) a tivessem irritado. Mas, como disse, isso foi dedução minha, não informação desse médico. Tenho formação alguma, exceto a de ser brasileiro e, por isso, ser autorizado em palpitar em tudo.
Enfim, depois de muitas páginas de rabiscos inconclusivos no wannabok, finalmente doutor me chama e a consulta não durou o tempo que demorei pra escrever os dois parágrafos acima.
"Espere no saguão que vou te passar para outro médico mais especializado"
Hm?
Esperei.
Depois Médico 2 saiu da sala dele e foi pra outra sala, conversando com outro profissional, o Médico 4. Ficaram um tempo lá com portas fechadas até me chamarem. Médico 4 me pôs no aparelho (o mesmo de sempre, onde você apoia o queixo e luz branca forte incomoda), foi rápido, falou algo tipo "continue tratando como se fosse herpes" para Médico 2, mantiveram o procedimento-padrão de não me perguntar nada e me dispensaram. Ficaram em silêncio até eu sair da sala. Fecharam porta, conversaram mais um tanto. Logo Médico 2 saiu, disse que consulta estava encerrada. Perguntei do atestado do dia - sério, não quero ganhar falta sem ter condições de trabalhar, e meu trabalho é ficar olhando para o computador - me mandou esperar do lado de fora do consultório que já ia me entregar o papel.
Mais alguns minutos e recebi o documento com um H44 por escrito, a orientação orientação de retornar com ele na quarta seguinte e a promessa que tudo estaria bem melhor na segunda, voltaria a trabalhar. Sem mais explicações.
Achei que eu estava precisando de um monte, tipo "é contagioso?" ou "como lidar depois?" ou "o que estava incerto na tua avaliação para pedir a opinião de outro profissional?". No fim das contas, ele ganhou um zine e eu ganhei o que pensar.


Fui pra senzala, deixei atestado lá e recolhi indicações de outros oftalmos. Da Móoca até meu bairro, ganhei a necessidade de uma segunda opinião. Com nomes e endereços em mãos, cheguei em casa, conversei com marissel (para não gerar preocupações, antes eu não tinha falado do diagnóstico de herpes, mas dessa vez foi) e ela me falou de um médico com consultório na avenida, que ela e meu pai sempre vão.
Curiosamente, quando pedi sugestões pros familiares antes, só tinha recebido bolinhas de feno como resposta.


Fui lá, paguei (não aceitava cartão de débito, era fora do meu convênio), um doutor idoso, Senhor-Miyagi-like, me atendeu. Contei a história até então, ele ouviu, me fez passar por meia dezena de aparelhos que não eram mais de ponta faz um bom tempo, me fez ler letreiro com um olho, com o outro. Aí passou um contraste amarelo e resolveu fuçar o olho "com herpes" com um cotonete. Girou e tirou de lá dentro uma membrana enorme enrolada na ponta do bastão com ponta de algodão.
Não era herpes.
Segundo ele, era uma ulceração, decorrente da conjuntivite, que gerou membrana. Vou ter de re-epitelizar o olho, deu remédios (welcome back, corticóides), herpes tem um padrão "em árvore" nas feridas que não havia. <--- Estou só repetindo o que me lembro, o formado em medicina não sou eu e não vou googlear a respeito: procurar doenças faz você encontrar imagens feias, ou diagnósticos errados.


legenda: "me sinto um pouco doente, melhor olhar meus sintomas na rede" "eu tenho câncer no cérebro"

E o incômodo do Eterno Cílio Dentro do Olho acabou. Terça-feira retorno com este mesmo médico, o único em cinco médicos (20%!!) que literalmente tocou no problema. Sobre o Médico 2, desconfio que ele fez uma avaliação apressada/desinteressada, quis me jogar pra Médico 4 desde o começo, que talvez fosse mais especialista, e não soube lidar quando viu que diagnóstico estava errado. Espero.
Não parei pra pensar o que um tratamento nada a ver poderia me fazer, afinal, eram antibióticos. Ainda estou cismado com essa segunda virada no tratamento, mas esse último médico ao menos ouve, é experiente e é "alcançável": subir alguns quarteirões na avenida, marcar a consulta, seja o que Deus quiser. Colocamos nossa vida nas mãos de quem estudou para isso, não dá para fazermos tudo.
E assim seguimos.

PS: ia colocar fotos do meu zoiozuado aqui, mas achei melhor postar isso


cliquem na imagem para ver maior...


(o nome correto da arte seria "Klara AND Maria", mas coloquei "und" ("e", em alemão) por que as duas estão com roupas tão com cara de meninas daqueles cantos, além de Camilla atualmente morar em Berlim e ter me ajudado MUINTO, com seu esposo, quando visitei a Europa :D

...e decidi inaugurar a página com fanarts:


Aos poucos, vou povoando lá =)

Mais um fanart de Klara e Maria overcute pela (ex?) participante do Blog ao Cubo :D


Cliquem para ver maior na galeria da camiavellar)

(o nome correto da arte seria "Klara AND Maria", mas coloquei "und" ("e", em alemão) por que as duas estão com roupas tão com cara de meninas daqueles cantos, além de Camilla atualmente morar em Berlim e ter me ajudado MUINTO, com seu esposo, quando visitei a Europa :D

P.S.: Para os menos atentos, Klara e Maria estão na minha série mais novas de tirinhas, acompanhem aqui XD

Um pouco de contexto: apesar de orelhudos, cantenianos (estes aliens aí) tem audição mais fraca que a nossa, e isso se reflete na fala. Então eles tendem a "trocar letras" quando crianças, diminuindo bastante os erros a medida que crescem - afinal, eles são bons observadores ^^ Para marcar isso na tira, de fazerem confusão de sons, até pensei em criar uma fonte com letras "intermediárias" entre s/z, k/g etc, mas o teste que fiz ficou ilegível, então usei a sugestão de Camilla para colocar em preto o som "normal" e em cinza o que está interferindo na fala ^^

Nessa tira, mais amigos meus viraram personagens aliens: @tocadolobo, Dellirium e @princessmiwi.

Ah, para quem quiser ver a página de onde roubei as imagens dessa e das duas tiras anteriores, siga até aqui: [link]

(reforçando que as opiniões dos personagens que desenhei não são as deles, claro!)

Transcrição:
Tem uma desbotada vindo para cá
Até tenho amigos da cor dela, mas...
Maldita inclusão social ò_o


[In English, click here]

Como disse na tira anterior, já tinha a arte de três tiras prontas, só faltava eu criar vergonha na cara e finaliza-lás, e aqui estão^^
Nessa tira, mais amigos meus viraram personagens, agora numa das raças alienígenas da tentativa de livro :)
Camilla, Adriana Strix e Alleen.

(reforçando que as opiniões dos personagens que desenhei não são as deles, claro!)

Transcrição:
Estamos conversando coisas que só a gente entende
Menina esquisita...
É, só as entendidas aqui


[In English, click here]

7 de dezembro. Chega na minha caixa postal um e-mail assim:

"Tudo bem?

Queria muito seu contato telefônico, estou fazendo uma matéria para a Folha de S. Paulo sobre os maiores doadores da cidade e soube que você é quem mais dá gibis para a Henfil.

Aguardo retorno,
Danila Moura
Folha de S. Paulo
revista sãopaulo
[repórter]
"

0_0!! <- minha cara na hora que li isso.


Coleciono quadrinhos de heróis desde época em que os anos começavam com "1" e tanto a leitura das revistas quanto o hábito de coleciona-las - procurar antiguidades, organizar as revistas e conservar a coleção - fazem parte da minha formação como pessoa, para o bem e para o mal^^
Problema é que na medida que a coleção cresce, outras facetas da tua vida também crescem, e uma hora você constata que não dá para carregar tudo o que você tem, vai ter de aliviar peso para continuar indo para a frente.

(Sim, isso foi uma metáfora. Se você for burrão, vai achar que eu carrego todos meus bens na mochila. Se for um simplório, vai pensar apenas nos gastos com revistas...)

Separei minhas revistas em três grupos: as que tem valor sentimental (afinal, por quê vou me separar das boas histórias? Ou das nem tão boas mas que carregam boas lembranças associadas? XD), as que tem valor monetário (tem coisas aqui que valem algum dinheiro, só preciso aprender a encontrar seus compradors) e o que não é coisa nem outra :P

Por um tempo, tentei vender aqui no blog os dois últimos grupos de revistas (procurem por "Inutilia Truncat" na busca da geladeira), mas vender uma coleção é algo a passos l...e...n...t...o...s... demais para quem quer se livrar de coisas que a cada a dia se parecem mais com desperdício de espaço.

Daí, achei melhor doar várias revistas (e alguns livros) para a escola onde meu pai trabalha e muita coisa para a Gibiteca Henfil. Foram muitas viagens com sacolas cheias de "formatinhos" e algumas revistas em formato americano, coisas que se vende por menos que o preço de capa no Mercado Livre. Para quê segurar? Já as consumi, não me apeguei, melhor passar adiante, para a comunidade ^_^

E pelo jeito, eu chamei a atenção de alguém...


Claro que pode ser spam ou algum tipo de golpe. Mas rapidinho chequei o nome da repórter no expediente das revistas e, numa googleada, achei o twitter da repórter e mais algumas indicações de que ao menos existia alguém na Folha com esse nome. Respondi, depois recebi resposta, etc ("Queríamos conversar com você para saber se topa vir aqui até a Folha hoje ou amanhã. Vamos entrevistá-lo e fazer fotos. É uma matéria bem bacana, queremos incentivar que mais pessoas façam doações. Quanto ao deslocamento, não se preocupe, o motorista da Folha irá buscá-lo e o leva para sua casa." "Que horário seria a matéria, pq trabalho em horário bancário e moro no extremo leste da cidade, quase Angola x)" "Peço para o carro te busar nesse endereço às 19h? ocê pode trazer uns mangás para fotografarmos junto?")

Aceitei. Dia sete foi uma quarta, na sexta chovia horrores e eu esperava portão esperando um veículo do jornal (insira aqui causos de aparecerem mil taxis na tua rua só pra te enganar, quando eles normalmente nunca passam por ali). E, sim, atrasou :P

E vou ser sincero: não esperava muito dessa entrevista, geralmente juntam muita informação, colocam pouca e pela própria proposta do texto, tava na cara que eu seria apenas uma peça em um mosaico. Aceitei pela curiosidade em ver uma das sedes do PiG grande redação por dentro e principalmente pela quebra de rotina. Afinal, era de graça e com transporte me deixando na porta de casa, né? :D


A entrevista em si foi rápida, a repórter foi simpática, rápida (era fim do expediente de sexta, relevem) e pontual. Levei algumas revistas mais coloridas, tirei uma dúzia de fotos (dois fotógrafos que sofreram para me fazer ficar numa pose decente e manter o sorriso até clicarem) e logo estava a caminho de casa - como previ, gastei mais tempo na ida ou na volta que conversando e fotografando.


Enfim, alguns domingos depois, dia 18:


Se você tocar com o ponteiro do mouse, a imagem cresce.


(Bizarro, dôo mil gibis não queria mais, viro matéria de meia página da revista da Folha e herói da família por tabela o.o')



E eis minha cara mal-lavada na revista, carregando gibi dos X-Men (a edição encadernada que aparece aqui) e camiseta com personagem do wannabook - Agnes :)
Quem me conhece sabe que a matéria tem mil errinhos, mas nada que vá me deixar careca de preocupação ou raiva :P "mushi-san" não é nome de personagem algum (culpem o ICQ e algumas colegas pela criação e perpetuação do nick) e nunca colaborei com a biblioteca Viriato Corrêa - lá era a gibiteca Henfil nos seus primórdios, e eu frequentava lá para assistir animes e ver amigos.


A semana pós-cara-feia-estampada-na-revista foi legal, parentes comentando, levando a revista pros colegas verem. O ego em alta, mas dividido: seria mais legal ser reconhecido por mérito próprio (tenho site, desenho toscamente, tenho textos incompletos que nunca terminam)(desenhos também), não por ter tomado uma decisão que pra mim foi simples bom senso.
No fim, tudo foi uma experiência legal, mas aí, no fim daquela mesma semana, aconteceu algo ruim. =(


...por isso que este texto só está saindo agora.

Ou um a um ^^






fotos do dia 4/3, tinham pouco mais de uma semana de vida. Ainda tinham "cara de rato" :P

Para quem acompanha o blog, depois que perdi Camilla, apareceu uma gravidinha na casa em reforma ("a casa quebrada", como diz a sobrinha de três anos ^^). Nasceram os filhotes e como eu mergulhei de cabeça na revisão do βeta 3, acabei não dando muitas novidades deles por aqui.

(agora to mergulhado de cabeça em colocar tudo o que parei em ordem, para parar novamente daqui a menos que um mês...)


7/3, Rê padecendo no paraíso e tal

Enfim, eles nasceram, tem uma casa só para eles (mais os pedreiros), dona Tieta Rê está sendo bem tratada, e por consequência todos estão crescendo bem e saudáveis (bem menos, muito bem menos aventura que a última ninhada que nos apareceu...) ^^ Mas ela (e cia) não conhecem os gatos de casa e vice-versa, e não vamos ficar com eles: antes de Milla, dois gatos eram suficiente e acho que continurá assim: procuramos donos para todos, desde a mamãe Rê (que deve ter menos de dois anos, bastante carinhosa, mas gosta muito de sair de casa e não me parece ser fã de colo...) aos filhotes, que são:


11/3 - Os meninos...

• Um preto, batizado de "Tarugo" (não-me-perguntem), e que já foi adotado pela minha sobrinha.
• Dois gatos, machinhos, laranja e branco. São definitivamente os maiores em tamanho da ninhada!


11/3 - ...e as meninas.

• Duas tricolores, uma mais clara, outra mais escura (todo gato com três ou mais cores é menina - clique aqui, tem um texto em inglês explicando mais ou menos o por quê genético das tinturas felinas). Por sinal, falando em inglês, o termo na língua para gatos tricolorers é calico, que sei lá por quê é o nome do navio no velho (e tosco) desenho do Godzilla)

tosco, mas baixei alguns episódios depois que me recordei da existência dele


Já que to divagando, outro termo legal para pelagem de gatos é "tortoise" ("tartaruga"), que seriam aquelas gatas tricolores, mas com as cores bem misturadas, como essa que apareceu aqui anos atrás.
Bom, voltemos ao tópico:
• E uma mocinha branca e rajada de cinza. Ela me parece ser a mais brincalhona, junto com o pretinho - mas como vocês verão nos vídeos, os outros não estão muito atrás X)


"adota eu!"


"qué um?"

Como eles tem mais de um mês, já estão comendo sozinhos, sabem fazer as necessidades em cima de jornal e mamam cada vez menos, estão praticamente "no ponto" de serem doados, talvez coisa de semana.
Assim, se você mora em Sampa, gosta de gatos e quer mais um miau na tua vida, me avisem nos comentários ou por msn/e-mail: mushisan@yahoo.com :D

Agora, deixa eu parar com falatório e terminar de postar as fotos e vídeos dos mientinhos =3


As vozes ao fundo são marissel e meus sobrinhos ^^ Dia dar banho de sol e limpar as remelas :P


20/3 - uma caixa de gatos


cercada!


aí um xereta enfia o cabeção e me estraga a foto -_-


22/3 - vídeo com legendas u_u


Mais uma foto em família para apreciação geral XD


23/3 - Cuidado! Este vídeo contém feras assustadoras!


26/3 - Meninas mais ou menos posando


...e um dos meninos tirando meleca do nariz lavando a pata.


27/3 - Fica longe da minha comida!


Chamada, hora do lanche e do recreio


30/3 - gato, gata e gato. Mãe ao fundo =P


os mais bagunceiros :D


"vem encarar, vem!"


mais cenas de selvagem ferocidade ò_ó

Dois adendos:

1) Rê deixou sua marca enquanto caçadora oficial da casa em reforma:


2) Se não fosse brincadeira de primeiro de abril, o site da Kodak seria uma concorrência difícil de vencer:


"Imprima seus próprios GATINHOS VIVOS! É divertido, rápido e fácil! Veja como funciona: selecione uma raça... aguarde 90 segundos... e morra de amores."

Com certeza salvaria a empresa da falência iminente ^^

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