Sem t�tulo

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Forma��es dispersas
Uma linha talvez
P�s descal�os deixavam pouca marca no ch�o
E pouca marca em seus rostos
Seguindo na dire��o de suas sombras
E da escurid�o.

O verde cedia
Desistia de seu esfor�o
Surgia o cinza da areia
Mas eles n�o viam
N�o olhavam pra frente
N�o olhavam pra baixo
N�o olhavam pra canto algum
Seguiam apenas
Fugindo da luz.

Em linha chegavam � quebra da encosta
O azul laranja do mar da tarde
Da noite
De algo no meio
Viam a areia
Viam a �gua
Viam o c�u espectral de suas mentes
Com seus olhos cinzas sem cor
Liberdade imaterial
Ou algo assim acreditavam
Depois de sua jornada
Em fila para ver as ondas
E o canto assombroso.

E suas sombras no ch�o
Inquietas revoltas
Dan�ando ao poente
E fugiam de volta
Covardes
Seguindo-os
De volta � luz.

--

Depois de anos sem concluir um poema, isso saiu. Foi baseado numa frase de uma m�sica, tanto quanto conhecida. Problema � que quando eu ouvi m�sica pela primeira vez, a frase ficou na minha cabe�a e eu pensando, "p�, que verso MASSA!". Mas depois fui ver a letra e o verso n�o tinha nada a ver com o que eu achei ter ouvido. XD
Acontece.

E inicialmente era pra ser um conto. E era pra ser muito diferente.

1 Coment�rio

mushi em 31/10/04, �s 16:59: Esse tipo de coisa
�s vezes tem vida pr�pria e tomam seus rumos a despeito do que a gente imaginava que iria sair... ^^ (Reply)

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This page contains a single entry by Camilla published on October 25, 2004 7:13 PM.

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