A melhor an�lise sobre os 25 anos da morte de John Lennon (que faz anivers�rio hoje), na revista Bravo! do m�s passado:
"Segundo os padr�es atuais, Lennon seria considerado um astro em desvio de rota, tanto pelo g�nio indom�vel, como pelas atitudes demasiado humanas. Sem medo, fez quest�o de conceder longas entrevistas, com as quais demarcou o imagin�rio de sua gera��o.
Em 1966, no auge dos Beatles, declarou, para esc�ndalo de muitos: ?Somos mais famosos que Jesus Cristo?. Em 1970, no rompimento da banda, urdiu, em entrevista � revista Rolling Stone, uma frase que ainda soa aleg�rica para uma era fundada no ardor revolucion�rio: ?O sonho acabou?. N�o estava falando apenas dos Beatles, e sim do choque de realidade amargado pelos idealistas dos anos 60.
Mesmo assim, ao lado de Yoko, tentou a via da introspec��o e pregou o amor num hotel em Amsterd�, onde o casal, na cama, convocou coletivas de imprensa ? era o ?bed-in?.
Ao retomar a carreira e se reconciliar com a mulher em 1980, ap�s anos de bebedeira e dissipa��o, proclamou f� na resist�ncia: ?N�o concordo com o verso de Rust Never Sleeps (can��o de Neil Young, que diz que ?� melhor queimar de uma vez/ do que se apagar vagarosamente?). Sou contra a autodestrui��o e a cultura da morte. Essa coisa de Sid Vicious e Jim Morrison � lixo para mim. Admiro os que sobrevivem. Vou me apagar bem devagar. Quero continuar vivo e saud�vel?.
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