January 2002 Archives

Como Fernando Gonzales já disse: "O número de telhas quebradas é diretamente proporcional ao número de gatos castrados"

Heya no Obake #001 - Dragon Ball #29 - Definitivamente, Goku é o cúmulo da inocência. Ainda tenho dúvidas se ele é o pai dos filhos dele...

Acordei 8:35 hoje...

Detalhe: a agência abre às 9hs


(consegui chegar 8:58...)

caro ser de pouca luz, eu tava reclamando do teu blog preto, não do teu curriculum vitae... De qualquer forma, esse aqui vai mudar em breve também, é só eu ter um insight ou minha designer-kouhai de plantão me der alguma sugestão ^^

Liberdade: ver AnimeEx e AnimeKids nas bancas e não precisar compra-las ^_^

Para meu colega que tá procurando emprego: blog preto parece de adolescente revoltada que acabou de sair da fase cor-de-ros... er, o que é que eu to falando mesmo? >:P

Assim, o assunto é velho, e sei lá que raios de música a tal da Courtney Love toca. Mas achei o texto muito instrutivo na época em que li...


Hoje quero falar de pirataria e música. O que é pirataria? É roubar o trabalho de um artista. Não estou falando de softwares como o Napster. Estou falando dos contratos com grandes gravadoras.
Quero começar com uma história sobre bandas de rock e gravadoras e fazer um pouco de matemática dos contratos entre eles.
Esta é a história de uma banda alternativa que consegue um acordo fantástico, com royalties de 20% e um adiantamento de US$ 1 milhão (nenhuma banda alternativa jamais conseguiu royalties de 20%, mas, que seja).
Está é minha matemática "engraçada", baseada em certa dose de realidade, e quero deixar claro que tenho certeza de que é uma matemática melhor do que aquela que seria oferecida por Edgar Bronfman Jr. (presidente da Seagram, proprietária da PolyGram).
O que acontece com aquele US$ 1 milhão? A banda gasta US$ 500 mil para gravar seu álbum. Com isso, ela fica com US$ 500 mil. Ela paga US$ 100 mil ao empresário, como comissão de 20%. Paga US$ 25 mil a seu advogado e o mesmo valor a seu agente.
Sobram US$ 350 mil para serem divididos entre os quatro integrantes da banda. Depois de pagarem US$ 170 mil em impostos, sobram US$ 180 mil. Divididos, dão US$ 45 mil por pessoa.
São US$ 45 mil para cada membro da banda sobreviver por um ano, até o álbum ser lançado. O disco faz grande sucesso e vende 1 milhão de cópias.
Como uma banda alternativa consegue vender 1 milhão de cópias de seu álbum de estréia é outra história, baseada nos conhecimentos que temos sobre cartéis.
Falando em termos simples, as leis antitruste deste país são uma piada. Nos protegem o suficiente para que não sejamos obrigados a mudar o nome do Serviço Nacional de Parques para Serviço Nacional de Parques Philip Morris).
Então a banda em questão lança dois singles e faz dois clipes. Os dois clipes custam US$ 1 milhão, e 50% dos custos de produção são deduzidos dos royalties da banda, que recebe US$ 200 mil para custear sua turnês, e 100% disso será deduzido do que ela ganhar.
A gravadora gasta US$ 300 mil em promoção nas rádios. É preciso pagar para que sua canção seja tocada nas rádios. Trata-se de um sistema pelo qual as gravadoras utilizam intermediários para que possam fazer de conta que não sabem que as rádios são pagas para tocar seus discos.
Todos esses custos são cobrados da banda.
Como o adiantamento original de US$ 1 milhão também é deduzível, a banda agora deve US$ 2 milhões à gravadora.
Se todos as cópias do álbum _1 milhão_ forem vendidas ao preço integral, sem descontos, a banda recebe US$ 2 milhões em royalties, já que seu royalty de 20% dá US$ 2 por disco vendido. US$ 2 milhões em royalties menos US$ 2 milhões em despesas deduzíveis da banda é igual a zero. É o que a banda ganha.
E a gravadora, quanto ganha?
A gravadora ganhou o valor bruto de US$ 11 milhões.
A manufatura dos CDs custa US$ 500 mil, e a gravadora adiantou US$ 1 milhão à banda.
Além disso, arcou com US$ 1 milhão em custos do clipe e US$ 200 mil para custear a turnê.
Ela também pagou US$ 750 mil em royalties sobre a publicação de músicas. Ela gastou US$ 2,2 milhões com marketing. A maior parte dos custos de marketing se deve à publicidade no varejo, mas o marketing também paga por aqueles cartazes enormes de Marilyn Manson na Times Square e pelos carinhas que percorrem as ruas em vans pretas, entregando às pessoas camisetas pretas ou bonés do Korn _Sem falar no dinheiro para dar gorjetas a todo o mundo.
Somando tudo, a gravadora terá gasto cerca de US$ 4,4 milhões. Portanto, seu lucro foi de US$ 6,6 milhões. Enquanto isso, a banda ganhou tanto quanto teria ganho se seus integrantes trabalhassem servindo clientes num 7-Eleven.
Eles se divertiram, é claro. Poder ouvir você mesmo no rádio, vender discos, ganhar novos fãs e aparecer na TV é muito legal, mas agora a banda está sem dinheiro para pagar o aluguel e ninguém tem crédito na praça.
O pior é que a banda não é dona de seu trabalho. Ela vai poder pagar a hipoteca para sempre, mas jamais será dona da casa. É como eu falei: ela trabalha como meeira.
Olhe para o enunciado legal num CD e você verá algo como "Copyright 1976 Atlantic Records".
Mas se você olhar num livro, verá algo como "Copyright Susan Faludi 1999". Os autores são donos de seus livros e os licenciam às editoras. Quando o contrato com a editora chega ao fim, os escritores recebem seus livros de volta. Mas as gravadoras são donas de nossos copyrights para sempre.
*
Não é pirataria quando jovens trocam música pela Internet, usando Napster, Gnutella, Freenet, iMesh ou copiando seus CDs para o acervo musical da My.MP3.com ou da MyPlay.com.
É pirataria quando os caras que administram essas empresas fazem acordos à parte com os advogados dos cartéis e donos de selos para que possam ser "amigos das gravadoras", e não dos artistas.
Sob o sistema antigo, os artistas sempre deram sua música de graça, de modo que a nova tecnologia que expõe nossa música a platéias maiores só pode ser uma coisa boa. Por que essas empresas não estão trabalhando conosco? No ano passado foram feitos 1 bilhão de downloads, mas as vendas de discos subiram. Cadê as evidências de que os downloads prejudicam a indústria das gravadoras? Os downloads estão é gerando mais demanda.
Por que as empresas de discos não estão abraçando esta grande oportunidade? Por que não estão tentando conversar com a garotada que passa adiante suas compilações de músicas para saber do que ela gosta? Por que a Riaa ("Associação da Indústria de Gravação da América") está processando as empresas que estão estimulando essa nova demanda? Para quê perseguir as pessoas que trocam MP3s de som ruim? Dinheiro! Dinheiro que elas não querem repassar para nós, os criadores de seus lucros.
*
Em algum lugar ao longo desse caminho as gravadoras concluíram que é bem mais lucrativo controlar o sistema de distribuição do que nutrir os artistas. Como as gravadoras não enfrentam nenhuma concorrência real, os artistas não tinham a quem recorrer. As empresas de discos controlavam a promoção e o marketing. Esse poder as colocou acima dos artistas e do público.
Elas são as donas do latifúndio. (Tradução:Clara Allain)


Folha de S. Paulo 26/06/2000

Como relatou a Rei, voltei para São Paulo via Cometa, a empresa de ônibus que acha que ar-condicionado é peça de ficção.... >_<


Falando em peça de ficção, não é que a Rei e a Akane postaram 0_0'

Seus problemas acabaram!! Achei um programa que converte os chats do icq (arquivos .CHT) em formato texto do bloco de notas (.TXT). Para quem quiser esse produto utilíssimo, tá aqui: http://www.tekniikka.turkuamk.fi/~tpikaro/downloads/cht2txt.exe

Agora caço um conversor para o histórico do ICQ que não seja o próprio ICQ...

Resumo do fim de semnana:
25/01 - Fui pegar o Mushi na rodoviária. Se ele tivesse chegado uma hora depois eu teria pego um maldito trânsito na Avenida Brasil, pq uma passarela despencou na pista.... Aqui começam os acontecimentos medonhos: eu devia ter seguido, mas entrei na rua errada e fiquei disputando passagem com os ônibus do ponto em frente a rodoviária, por sorte Mushi viu meu carro (q por mais sorte ainda é muito fácil de ser localizado) e me achou. Ah sim, e por culpa dele q ficou me distraindo ainda entrei numa rua mais errada q a anterior (na rua q os ônibus de turismo entram na rodoviária) quase fomos parar no meio da rodoviária!!!! Imagina um fusca azul no meio de um monte de ônibus de turismo!!! O_O E TIVE Q VOLTAR NA CONTRA MÃO!!!!!! AAAAAHHHHH!!!!!!
26/01 - Finalmente Mushi soube o q é praia de verdade!!! Fomos na praia da Barra e no caminho uma libélula retardada entrou no carro e ficou voando na minha frente. E ao invés da Tapirus terrestris do meu namorado ajudar a tirar o bicho dali, ficou rinda da minha cara de pânico... Pq q depois q se vai à praia dá um sono desgraçado?
27/01 - Back to São Paulo. No estacionamento da rodoviária, um babaca começou a dar ré e quase bate no meu carro. Tava um calor de dar inveja ao demo. Devia tá uns 40 graus, mas dentro do fusca era uns 45... E pra azar a enésima potência do pobre Mushi, ele ainda voltou num ônibus sem ar-condicionado o.O
Esse fim de semana foi o bicho. Espero q na próxima vez não tenha tantas aventuras assim -_-'
Pô, calma aí tb teve momentos bem legais, mas num tô com saco de escrever :P

Atendendo a dificuldades de gente que ocasionalmente aparecem no meu icq, acho que vou fazer um mini-curso de html dentro desse blog mesmo...

Hoje estou em ritmo de "mistéééério". Explico, segundo a lógica rocambolesca que funciona minha memória: anos atrás eu ia ocasionalmente à Biblioteca Mário de Andrade, pegava alguns livros aleatóriamente, ou dentro de temas amalucados :P
Sei lá por quê, peguei um tal "Livro das Listas". Lá tinha listagens curiosas, desde reis que mais tempo viveram, animais famosos e outras esquisitices em série.
Esse sábado fui ver o Senhor dos Anéis. Como eu estava gripado e praticamente me desmanchando em ranho, na volta decidi dar um pit stop para comprar lenço de papel e corestina no shopping Tatuapé. Lá vi os terceiro e quarto volumes de Do Inferno, a HQ de Alan Moore (que tenho medo de imaginar como foi "adaptado" pra filmão americano) e hoje, enquanto lia, comecei a relembrar o tal Livro das Listas. Nele tinha a lista de Jack, o Estripador (o tema de "Do Inferno"), e uma lista de causos estranhos, como as crianças verdes (que vou achar um jeito de encaixar em Omnia!) e combustão espontânea :)
Sei lá se acredito nisso tudo ou não, mas são idéias interessantes. Assim como não acredito em aura ou reencarnação, acho os conceitos interessantes para se por em histórias.

Aqui vão alguns links que achei, divirtam-se ^_^
http://www.sonic.net/~anomaly/articles/sa00018.shtml
http://skyscraper.fortunecity.com/nt/313/paranormal_casa.htm
http://skyscraper.fortunecity.com/nt/313/paranormal_combustao.htm

You have received a message!
ctrl c, ctrl v...
tem maneira mais fácil de fazer um trabalho?
(escolar)

Pô, na minha época não era assim...

Putz, acabei de ver no meu contador....

Highest Day 113 / 20 Jan, Sun, 2002

Só eu pra encerrar um site um dia depois do recorde de visitas :P

To repassando aqui o que foi pro Mushi-san no Heya


Bom, estou ensaiando essa mensagem faz tempo: acabou o Mushi-san no Heya, sem exclamação. Cansei. Estou sem tempo. Tem dias que tá ruim de escrever por causa de dores nos braços, ah, essas reclamações de velho :P Acabou mesmo, povo.
O fato é que não dá pra ficar fazendo resenhas pra sempre :) Um dia você começa a palpitar no serviço dos outros para se divertir e no fim a diversão se transforma numa rotina, numa obrigação mais um peso para se carregar no caminho. Não que eu não goste do Heya, mas é impossível carregar nessa caminho cada coisa bonitinha que encontro ou faço, tenho limite de peso pra carregar ^^
Se eu tivesse sido esperto, deveria ter feito esse encerramento quando eu estivesse em alta ;) Mas o efeito "novidade" já passou faz tempo, então me reservo a voltar dignamente para a obscuridade, o que não chega a ser tão ruim. Foi bem divertido :P
Deixa eu parar de enrolar e agradecer antes de fechar esse treco: agradeço ao povo da MangaXplosion antes de tudo por ter me cedido este espaço e ao Renato Siqueira por ter me apresentado eles. Desculpe se fui pouco útil no fim das contas. Também tenho de agradecer a Marcel Goto e Paulo Yusuke pelos comentários e broncas. Ao Yabu e Kleber Brazão pelo apoio à página. Idem para Teobaldo, Peixoto, Gomi, Mitsamuca e outros que
deram comentários no Fórum. Ao Zé Roberto por ter passado por lá e não feito a porcariada que ele sempre faz em fóruns alheios :P Agradeço também aos trocentos amigos de ICQ que fiz, contatos por mail. Ao povo do CAI. E a um monte de gente que com certeza que esqueci o nome e que só vou me lembrar depois que desligar o PC e merecia mais estar nesses agradecimentos que o nome de alguns tipinhos que pus acima... ¬¬' Bigado povo, viu? :P

Vou deixar o Fórum aberto, mesmo com tão pouca participação, e com certeza vou continuar blogando (não sozinho agora...;), podem visitar e comentar a vontade. E por curiosidade, o contador do Heya vai continuar rodando :P Quero ver quantos vão atrás de um site fantasma. :)

Hm.... é só. Acabou. Deixa eu fechar as portas, apagar a luz e ir. Quem sabe volto mais tarde, mas com outro projeto?. A regra é que depois de um sucesso, o autor só amargue fracassos, mas sou teimoso :P. E de qualquer forma, Raquel continua viva ^_^ Agora tenho mais tempo pra ela!!

fui!!! .........................((((((((((((((^_^)

'nteh++
mushi-san

PS: Akane e Kamui, parem de chorar! É feio![comente!]

Hoje é minha estréia no blog do meu amor! ^^
Ai ai que saudades!!
Minha vez de dizer que Eu Te Amo aqui no blog! #^^#

Putamerda :/ Mais um prefeito do PT morto. Celso Daniel. de Santo André/SP. Merda.

complicado é você ter posto um segredo no roteiro, um gancho pra coisas futuras, e ter se esquecido o que era...

Ainda não to legal. Por outro lado a Rei-chan pode ficar feliz: estou dormindo cedo agora ^_^


Voltei a escrever Raquel. Ou ao menos to revendo o fim do roteiro do capítulo oito, o capítulo nove e o capítulo dez, que eu parei no meio. Por que parei desta vez? Heya. E é um saco ficar remontando o tablet... vendo agora, eu não precisava de um monstro de 12"x12", não uso metade disso para "desenhar", mas não tinha achado tamanho menor.
Quando foi comprar presente de natal para a doida que gosta de mim (:P) eu vi um mini-tablet, acho que não era 5 por 5 polegadas. Se eu não tivesse pobre no dia, acho que teria encomendado =/
para encerrar, a última vez que usei o tablet, o XP deu reboot. O driver aqui é pra windows 2000, o para XP é beta ainda e apareceu recentemente...

parte 2 ----------

A primeira sensação que ocorreu à Eric quando viu Hank como uma garota foi o receio de que aquilo também ocorresse com ele. Um medo realmente profundo... Mas, inconscientemente, o instante seguinte foi dedicado à observação atenta e silenciosa às formas, curvas e beleza daquela garota loira com cara assustada sentada no chão...
- NÃO!
- Eric?
Ele não chegou a gritar, mas foi tão enfático ao falar consigo mesmo que quebrou o silêncio que tinha se instalado naquele velho templo.
Aquela garota era um homem da última vez que Eric o viu.
- É você mesmo, Hank?
- Acho que ainda sou eu, Sheila - ele responde e faz pequenos movimentos como estivesse tentando se ajustar ao seu novo corpo. Demoraria algum tempo até se acostumar com o seu novo conjunto de movimentos, balanços e limites. - Hmm... está apertado aqui também - apalpa as laterais dos quadris com as palmas...
- Mas deve estar sobrando espaço em outro lugar, certo?
- Eric!!
O eco é seguido por mais silêncio, o que constrange à todos. Hank faz um sorriso forçado. A situação não era das mais confortáveis, mas não é da sua natureza fazer os outros se preocuparem com ele. Pelo contrário...
- Diana e Bobby estão bem?
- Diana está ótima, assim como Bobby, mas...
- Acho que vamos ter de chama-lo de Bobbi a partir de agora.
- Presto!
- Desculpe, foi sem querer, Sheila - ele se envergonha por ter pensado tão alto.
- Eu não sei direito o que aconteceu comigo e com Bobby, mas eu ainda sou HOMEM, Presto... e Bobby também! E tenho certeza de que ele também não gostaria de ser tratado como uma garota - Enquanto fala, Hank tenta se levantar, com movimentos um tanto desajeitados e acaba caindo sentado na primeira tentativa. Tenta de novo de uma só vez, e se põe em pé definitivamente - ...sou homem, por mais que seus olhos digam o contrário.
Uni faz algum barulho: Diana estava levantando...
- Ai, minha cabeça... quem?... Hank! Oh, meu... - em um movimento ela se levanta e está junto de seu amigo, curiosa, surpresa e considerando suas próprias lembranças e impressões.
- Então... (Meu...! Você é *realmente* uma garota agora!!). Hank, eu ouvi seu último comentário... e se for para sempre??
- Eu...
- Nós vamos descobrir como fazer você e meu irmão voltarem ao normal... Talvez o Mestre dos Magos...
- ...Ou o meu chapéu!
- A gente pode tentar, Presto. Mas acho que só as criadoras desta magia podem revertê-la... e elas não moram mais aqui há muito tempo...
Enquanto Diana falava, o Mágico fazia mais alguns versos improvisados, liberando energia... que alcançou e cobriu as duas novas garotas do grupo.
...
- Nada?
Hank balança a cabeça em sinal de negação:
- Tudo bem, Presto, você tentou... Estou mais preocupado com Bobby agora... e com o que o Mestre dos Magos falou...
- Vocês viram o Mestre dos Magos?
- Ele apenas disse que devemos sair desta ilha antes do pôr-do-sol, e que há um barco nos esperando naquela direção, em um velho porto. Presto, Eric... vocês poderiam ir na frente? Eu gostaria de conversar sozinha com Sheila e Hank...
- O que vocês vão conversar que a gente não pode ouvir?
- Coisas de mulher, Eric!
- Diana!
- Desculpe, Hank.

- Pena que a mágica de Presto não funcionou de novo... - Sheila.
- Na verdade funcionou... quer dizer... acho que fez um efeito - Hank enrubesce... e tenta puxar sua gola até metade do ombro, revelando uma alça branca: um sutiã.
- Seja benvindo à luta contra a gravidade!
Ele cruza os braços, mais envergonhado ainda. Diana pede desculpas pela segunda vez naquele dia ("mas são os fatos, Hank!"), e Sheila pergunta como aquilo foi acontecer. Tudo o que ocorreu é recontado, mas nem tudo é dito: Hank simplesmente desmaiou durante sua transformação e não sentiu nada, mas Diana se cala sobre sua visão.
Todas se voltam em direção à velha estátua, fonte e (quem sabe?) solução do problema.
- Bem, acho que apenas ficar observando não vai resultar em nada. O que você tem a dizer, Diana?
- Só estava curiosa... o quanto você é uma garota agora?
- Fisicamente, acho que tudo... acho... até aonde deu para notar...

Mais uma vez, Sheila sentia aquela sensação de perda de algo importante que não tinha ocorrido ainda. Olhava para aquela garota que tomou o lugar de Hank na existência, e lhe doía o coração. Estava começando a se afeiçoar por ele... quem saberia...
E lá no fundo de sua mente, um pequena voz, dela mesma, sussurrava "se era amor de verdade, nenhuma barreira a impediria. Se era só atração física... acabou!". "Não, não é só isso...!" foi sua resposta à pequena voz, mas esta retrucou: "Então, continue em frente". Sheila empalidece com as implicações.

- AAAAAAAAaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!
As garotas olham para trás assustadas: Bobby acabara de acordar, e estava com um dos braços escondendo seus pequenos peitos (apesar de já estarem ocultos com um pedaço de pano azul, provavelmente obra da mágica involuntária de Presto) e com o outro por entre as pernas, já longe da virilha naquele momento... a "falta" de algo já fora sentida.
Num impulso, Sheila o abraça dizendo "calma, calma"... "Garotos não choram", ele responde, mais para si mesmo que para sua irmã... e se esforça em se conter. Levantando o olhar, fica boquiaberto ao ver Hank.
- Você... também?
- Não foi só você Bobby, mas foram só nós dois - ele se ajoelha para falar com o Bárbaro - Acho que vai ser complicado, mas com certeza vamos resolver tudo no final.
- E eu e sua irmã, Bobby, vamos ajudar no que for preciso... - Diana pisca - e se Eric disser alguma gracinha... - ela bate sua vara na palma da mão significando "eu bato nele". Bobby faz o mesmo com seu tacape, tentando sorrir. E suspira desconsolado ao baixar os olhos e ver as mudanças em seu corpo novamente.
- É melhor irmos atrás dos garotos agora... está ficando tarde!
- Certo, Sheila, mas tenho uma última recomendação aos dois:
- Nunca tirar as camisas porquê Presto e Eric são garotos ainda!
- Sheila!
- Mas é verdade Bobby. E quando estiverem apertados, sentem-se! Não dá para vocês fazerem de pé mais.
As outras três garotas ficam extremamente vermelhas com o comentário de Diana.


Após muitos passos, primeiro subindo e finalmente descendo, Eric e Presto se mantiveram em silêncio, imersos em seus próprios pensamentos.
- E se fosse com a gente?
Eric para de andar ao ouvir o comentário.
- Eu não sei o que é pior... ser transformado em uma mulher ou em uma fera do pântano!
- Mas mulheres são bonitas...
- Este é um dos problemas, Presto, é um dos problemas...
E continuam seguindo rua abaixo, em silêncio.


Pouco mais de um quilômetro atrás, Hank, Diana, Sheila, Bobby e Uni estavam no início da subida. Hank já tinha jogado suas preocupações quanto à sua mudança de sexo momentaneamente em algum canto de sua mente para se concentrar na liderança. Será que, aparentando ser uma mulher agora, os outros aceitariam sua liderança como antes?
Bobby se cobria com a capa da irmã, numa tentativa de não lembrar os outros, nem a si mesmo, de sua transformação. Algumas mudanças eram evidentes demais para seu orgulho de garoto aceitar tão imediatamente, e a cada passo, seu corpo o relembrava de que já não era o mesmo que fora por pouco mais de dez anos. Diana o observava e tentava imaginar o que as duas novas garotas poderiam estar pensando ou sentindo. Era um exercício de imaginação, mas ela sabia que Hank era relativamente fechado e com um tipo de orgulho que não deixaria os outros se preocuparem com ele. O Ranger poderia até odiar se olhar no espelho para sempre, mas dificilmente deixaria os outros perceberem isso. Já Bobby era diferente... quando desse, ela conversaria com ele. E com sua irmã antes.

Quanto à Sheila, bem... ela foi a primeira à ver os vultos. O mais baixo dos sóis já estava sob o horizonte de água quando algo fez Uni berrar e correr para debaixo do manto que Bobby vestia. E a Ladra viu, dentro da penumbra de uma das velhas casas, um vulto sombrio, quase um contorno, que lembrava uma forma viva - era possível notar a respiração da coisa - mas que não era humano, nem um pouco. E a silhueta ficou visível por poucos segundos, sumindo antes que as outras garotas a vissem também.


Presto e Eric chegaram à um velho porto em pouco tempo, onde havia um pequeno barco, quase um bote, esperando por eles. As palavras do Mestre dos Magos sobre abandonar a ilha antes no anoitecer eram cada vez mais lembradas.
- Estou preocupado com Hank, Bobby, e as garotas.
- São todas garotas agora, Presto!
Alguns momentos de silêncio...
- Por que temos de sair desta ilha? Com certeza a cura do que aconteceu para os dois está aqui!
- Você quer correr o risco de que aconteça a mesma coisa com a gente?
- Não! De jeito nenhum!!..... mas existem maldições piores...
- Serviço doméstico. Qual maldição te transforma em forte candidato à arrumar a casa?
- É verdade, mais ou menos...
- Namoradas. Fica MUITO mais difícil você conseguir uma garota se você já é uma garota...
- Pobre Hank... (existem garotas que namoram garotas?)
- ... a não ser que você goste de beijar homens.
- Eca!
- Gravidez.
- Não vem não Eric!! Por que já ouvi falar que vocês, homens, têm certa inveja sobre isso - Diana chega, pouco mais de dez metros na frente das outras. Hank e Bobby ouvem o comentário da Acrobata, poem uma das mãos na barriga instintivamente e sentem um arrepio na espinha ao considerar esta possibilidade.

No céu vermelho-crepúsculo, o último dos sóis estava cruzando a linha do horizonte naquele momento. Sheila não estava ouvindo nada da conversa, nem estava mais tão preocupada em ter perdido um irmão e ganho uma irmã em troca. Ela estava bastante distraída procurando mais sinais do vulto que vira. A escuridão da noite avançava rapidamente. "Vamos embora logo daqui. Estou com um mal pressentimento", murmura pouco antes de levantar os olhos... e notar que apesar de não ter nuvens, uma grande região do céu estava anormalmente sem estrelas! Após alguns segundos, sua vista consegue perceber que elas estão ocultas por uma gigantesca sombra e, de terror, a Ladra dá um passo para trás. No céu, olhos vermelhos a olham como se fosse um inseto raro.
Eric já estava sentado no bote, observando Bobby colocar Uni na embarcação quando uma brisa fria apareceu e aumentava de intensidade a cada momento, agitando o mar e quase fazendo Presto cair na água enquanto tentava entrar no pequeno barco.
"Sheila, sua vez..." - Hank ainda estava tendo alguns problemas com seu o novo tom de sua voz, às vezes, meio que instintivamente, tenta falar com um tom masculino, mas suas cordas vocais não conseguiam alcançar mais aquela frequência e o som praticamente não saia, se tornava quase uma rouquidão baixinha. A voz de mulher aparecia naturalmente na segunda tentativa - e ao se virar para repetir o que não conseguira falar, ele vê Sheila inconsciente no chão.
- Venha! - Uma voz sussurrante de dentro de uma das construções ao redor do pequeno porto chama Hank. Diana, tentando despertar a amiga caída, também ouve.
- Ignore, Hank! A gente não pode perder tempo. Deve ter sido isto que tornou esta cidade deserta!!
- Eu também acho!
Uma lufada mais forte quase joga o bote contra a murada do porto e pressiona as três garotas em direção da casa que continuava a chamar "venha, venha. Venha!". De uma vez, Diana e Hank pegam e praticamente jogam Sheila no bote, e o vento aumenta em seguida! Perto da beirada do porto, a Acrobata amplia sua vara até o mar e num movimento, consegue se colocar dentro da embarcação.
Hank se levanta e o vento repentinamente para...

...retornando com mais violência e o jogando para dentro da casa!
Pequenos vultos de olhos brilhantes a tocam, e a sensação é de frio. Após alguns instantes, do lado de fora, vê-se muitas sombras fugindo das flechas de pura energia.
!

O vento para mais uma vez.

(...)
Hank se joga para fora da casa, e em seguida a antiga habitação é destruída como se esmagada e levada para cima por uma mão gigantesca e invisível. A garota corre para o porto, seus amigos no barco chamam por ele e observam impotentes a mão negra avançar e pega-la....
...mas...
...de repente...
...surge uma gigantesca figura feminina - a mesma da estátua! - transparente, brilhando em tons dourados, aparecer por cima da cidade, e toma Hank das mãos da forma negra.
- Legal! Parece um episódio de Spectreman!

Para Hank, o tempo parece parar. A causadora de sua transformação a encara aparentando estar satisfeita e logo em seguida a envolve numa luminosidade... a sensação é de brisa morna e de paz...

- O que aconteceu!
- Calma Hank, já estamos longe da ilha!
Ao longe, sinais de que estava acontecendo uma batalha.
- Será que é a primeira vez que isto acontece?
- Não sei. Mas comigo e Bobby, com certeza!
- Hank... antes de um mês tem outra coisa que pode te acontecer pela primeira vez...
Pela enésima vez no dia, Diana enrubrece a todos, exceto um: Bobby
- O que vai acontecer?
- Err... quando os meninos estiverem longe eu te explico, tá! Se bem que acho que você não tem idade...
- EU TAMBÉM SOU UM MENINO!!
- Mas está envolvido em coisas de mulher agora!
E o barco avança pela noite em direção ao poente...

Tendinite deu um ataque legal. De manhã dá pra digitar bem, no serviço digito que nem um cavalo trotando, mas chega a noite meus dedos pedem água. Especialmente o anular esquerdo, que parece estar meio dormente, meio solto... :/


Estou usando BLUSA em JANEIRO. Pode isso???
Vou publicar mais um capítulo do meu fanfic de Caverna do Dragão. Não liguem pros erros de revisão. A terceira parte está pior...

RESOLVIDO O MISTÉRIO!!! Era tão óbvio, como a gente não tinha pensado nisso antes...

http://www.nationallampoon.com/news/1_10_2002a.asp

"Como eu vejo, uma história bem sucedida de qualquer tipo deve ser quase como uma hipnose; você fascina o leitor com sua primeira frase, o conduz mais adiante com a segunda, e o tem em transe suave por volta da terceira. Então, tendo cuidado em não acordá-lo, você o leva adiante por entre os estreitos caminhos de sua narrativa, e, quando ele estiver completamente perdido para a história, tendo-se entregado a ela, você o acerta com uma terrível violência, como uma tacada de um bastão de softball, e assim, o deixa implorar pela saída na última página. Creia-me, ele vai agradecer por isso." - Alan Moore

T____T

parte 1 ----------

Os Sóis brilhavam generosamente por todo aquela região do Reino, fazendo a combinação ideal àquela praia de areias brancas, larga, deserta e banhada por um mar tão azul que causava inveja ao céu. Na medida do possível, os garotos providenciaram ou adaptaram suas roupas mais de acordo à ocasião e estavam se divertindo na praia, algo que não faziam desde às últimas férias na Terra.
Bobby brincava com Uni na água, as garotas tomavam sol e Hank descansava um pouco longe dos amigos, sob a sombra duma grande rocha encravada na areia, observando especialmente às tentativas de Presto em tirar uma vara de pescar de seu chapéu, coisa insistentemente pedida por Eric...
- Deixa que eu mesmo tiro esta vara deste seu maldito chapé... aaaaaaii!! Meu deeeedo!!!!
Uivando de dor, o Cavaleiro joga o caranguejo para longe enquanto tenta aliviar a dor pulsante em seu indicador. Dentro do mar, Bobby começa a rir, assim como Presto tenta conter o riso, mas também cai em gargalhadas e deita de costas na grande pedra na margem do mar em que os dois estão. "Desculpe, Eric... hihihi... mas.... heheh...aieEehh!!!"
O Mágico se levanta e pula pra fora da rocha instantaneamente. Ainda sentindo o dedo, Eric engole em seco ao ver seus amigos quase que imediatamente saindo do relaxamento de segundos atrás e pegando suas armas contra uma ameaça que, pelo olhar deles, parecia estar vindo de trás dele mesmo!... De repente, uma das flechas de Hank assobia perto da sua orelha esquerda, sendo seguida por mais duas, do seu lado direito.
- Você está doido, Hank?! Quase me acerta...
- Pula logo, Eric! - Diana já estava longe, pouco na frente dos outros.
Ele olha para trás e vê três orcs caídos, presos em anéis de energia. Levanta o olhar uma fração de segundo e vê um pouco mais longe: outra dúzia deles vinha correndo para onde estava! Num piscar de olhos, Eric já estava correndo na frente de todos seus colegas.

Não havia vegetação espessa o bastante para esconde-los, nem Uni. Nem saliências no chão, nem no grande paredão rochoso que estreitava cada vez mais a praia. Não havia sequer uma pedra grande o suficiente, nada que servisse como esconderijo. Eles estavam correndo desprotegidos faziam cinco minutos e toda vez que olhavam para trás, o número de orcs que os perseguiam parecia estar maior. E mais próximo.
- Olhem ali! - Sheila aponta para uma ilha, com uma cidade nela: a única chance até agora deles conseguirem abrigo ou ajuda! O braço de mar era bastante raso, molhando pouco acima dos joelhos, e em pouco tempo eles já estavam lá.

A cidade era aparentemente grande, não apenas uma vila perdida no litoral, mas um centro urbano bastante desenvolvido, com casas térreas e ruas de paralelepípedo, tudo em tons claros de bege.
Mas parecia estar abandonada há muito tempo.
Após mais uns minutos de corrida cidade adentro, exaustos, todos param e olham para trás... os orcs pareciam ter desistido de segui-los... ainda estavam no litoral.
- Isso não é bom sinal...
- Eu concordo Presto, mas por enquanto não temos outra opção senão esperar eles irem embora.
Cansados, sentam-se para descansar numa espécie de praça, junto à uma velha fonte - um chafariz que não funcionava mais, mas que ainda retinha as águas da chuva.
- Meus pés estão me matando! Essa armadura não foi feita para correr!!!
- Mas você foi feito para correr, Eric! Deve ter batido algum recorde olímpico!! Ultrapassou todos nós num piscar de olhos!
- É, Diana, temos dois atletas no grupo: você e Eric!
- Hmpf!
Risos de (quase) todos.
- Bem, vou andar e reconhecer o local. Talvez eu encontre alguém ou algo que nos tire desta ilha. Alguém quer vir comigo?
- Eu vou com você, Hank - Diana se levanta.
- Posso ir com eles, Sheila? - "Claro, Bobby" - Vamos, Uni!
- Eu vou ficar por aqui.
- Também estou cansada.
- Se acharem comida, me chamem! Eu tô morrendo de fome!
- Cale a boca, Eric!


- O que aconteceu nesta cidade, hein? Parece que foi abandonada de repente...
- Ora, Bobby. Este mundo está cheio de locais abandonados... - Diana.
- Uma cidade inteira abandonada é sempre mais estranho que uma fortaleza ou um templo... Uni faz sons como se aceitasse a opinião de Bobby.
- Realmente. Essa cidade é muito grande...
- É verdade, meu jovem - Todos olham para trás. O Mestre dos Magos estava sentado sobre um velho muro em tons de areia - Aqui foi lar de um antigo povo... uma metrópole grande e poderosa, mas seus habitantes fugiram daqui há muito tempo atrás para uma nova cidade, em local mais seguro. Há um grande perigo se ficarem aqui depois do anoitecer. E se ficarem, só aquela que fará mudanças poderá ajudá-los a sair.
- Mas não temos como sair daqui sem passarmos pelos orcs!
- Há outra saída desta ilha, um velho barco, no porto naquela direção.
Ele aponta e todos olham para longe.
- E um último aviso: tudo se resolve um dia, mesmo que vocês tenham se esquecido do problema. Mas às vezes o problema não é mais um problema... Tudo pode depender de uma decisão.
- Mestre dos Magos, estamos perto do caminho para casa? - Bobby.
- Você viverá outra vida antes disso, Bárbaro.
- !?
- Sumiu de novo...
- Mas ele não falou em enigmas desta vez! Vamos chamar os outros e sair daqui.
- Vamos por aquela direção. Nós demos muitas voltas e cortaremos caminho por lá - Diana mostra uma rua descendo em direção ao mar e aos acampamento dos orcs, na outra margem, cujas fogueiras eram visíveis de onde eles estavam.

Os passos rápidos dos três e da unicórnio faziam pequenos ecos na rua apertada e nas velhas casas, algumas já sem o teto. Aos poucos a descida acentuava-se e depois de quinze minutos, a rua acabava em outra perpendicular, frente a um muro alto de blocos. Olhando à direita, uns 30 metros, havia um grande arco que dava passagem para dentro da muralha.
Lá árvores secas circundavam uma arquibancada em semicírculo, cujo centro era um palco, com várias estátuas e pilares em torno dele. No geral, a construção lembrava um teatro da Grécia antiga.
- Não, não era um teatro. Aqui era um templo. Deve ter sido muito bonito quando a cidade era habitada - Diana explicava com naturalidade, como se o local fosse velho conhecido dela.
Eles descem até o final. Hank pára para admirar as esculturas e colunas. Apesar de abandonado há muito tempo, aquele velho tempo ainda mantinha seu ar solene.
- Só há estátuas de mulheres...
Bobby chuta uma corrente enferrujada presa à um aro no chão do altar. Observando melhor, havia outros aros como aquele espalhados por todo o piso de paralelepípedos beges.
Atrás deles, uma das estátuas se destacava entre todas as outras. Era a mais alta e a central do conjunto, e estava numa posição que parecia olhar atentamente para os três. Na sua mão direita, uma lança de ferro comum e bastante enferrujada ainda resistia e apontava para o céu. A mão esquerda segurava um grande escudo negro, com detalhes dourados. Diana se admira com a qualidade do trabalho e decide senti-lo com os dedos... e enquanto eles deslizam pelos detalhes de alto a baixo, um arrepio passa por sua espinha. Em dúvida, Diana olha para cima. A velha estátua parecia esboçar um sorriso dizendo "você fez a coisa certa".
Por um instante, ela acreditou.

Hank, instintivamente, virou-se e olhou para os olhos da estátua, que estavam brilhando forte...

...E Diana ouviu e viu aquela cidade na época em que ainda era uma cidade viva. Ouviu os cânticos do templo, as novidades do mercado oferecendo as maravilhas do mundo lá fora, as conversas na rua, viu mães levando suas filhas às tutoras, as centuriãs cuidando da segurança interna e externa da cidade, sacerdotisas preparando novas cidadãs vindas de locais diferentes do Reino. Havia apenas mulheres. A Acrobata desceu e subiu todas as suas ruas, olhou por através de todas as janelas... a sensação que inundava todos os seus sentidos era tão forte e real, que nem seu corpo de atleta nata evitou que no fim ela desmaiasse.


Sheila estava ansiosa, aguardando a chegada dos outros, andando para lá e para cá dentro daquela praça. Ficar longe do irmão sempre a deixava nervosa. Presto estava tirando um cochilo fazia pouco tempo. Assim, foi Eric o primeiro a ouvir o estalo, que depois soou como um trovão e foi seguido de uma luz amarelada que começava a crescer longe... O Cavaleiro quase que não teve tempo de usar seu escudo e erguer uma barreira que protegeu ele e seus colegas da onda de energia que tomou toda a cidade, e que em poucos minutos desvaneceu...
- Os outros!!!

Os três correram o mais rápido o que puderam na direção em que Eric ouviu tudo começar. Subiram e desceram ladeiras, fizeram curvas erradas, chamaram por toda a cidade em alta voz por seus colegas.
Exaustos pela segunda vez naquele dia, encontraram o Templo ao ar livre... E de longe viram Diana, Hank e Bobby desmaiados. Uni lambia e berrava seu dono tentando acorda-lo.
- Ei, Presto - Eric cochicha - você não acha que Hank e Bobby estão diferentes...
- É, pensei que fossem meus óculos, mas parece sim...
- Bobby!!! - Sheila não consegue se segurar e corre, ao mesmo tempo em que Hank começa a se levantar. Ele resmunga baixinho das dores em seu corpo antes de perceber seus colegas, mas cala-se ao se espantar com o tom agudo que sai de suas cordas vocais.
- Eles estão bem!
...
- O quê?!
Diana ainda estava desacordada, mas aparentava estar bem. Era o estado dos garotos que espantou os três que chegaram. Hank estava sentado, e um pouco menor em estatura, estranhando o estado de seu corpo, conferindo o volume de seus peitos com as mãos. Bobby estava de costas, mas Sheila tratou de cobrir o tórax de seu irmão rapidamente com seu manto... Assim como aconteceu com ela quando tinha 10 anos (na verdade, Bobby estava sendo um pouco mais precoce que ela), era possível perceber volumes se insinuando no torso nu.

Hank e Bobby eram garotas agora!


(um dia corrijo os erros de ortografia e gramática)

Ah, sim, descobri ontem: Ben-Hur (Charlton Heston) é presidente do NRA. Mundo estranho, blog de coincidências estranhas...

Putz. Agora que percebi que escrevi um sermão. Odeio sermões.
Normal, geralmente faço o que xingo nos outros. Se eu tivesse uma revista de anime, certamente eu estaria falando de DBZ e fazendo resumos de animes por pura falta de competência pra isso... >_<

Boletim da Paróquia

Trechos de textos realmente escritos encontrados em comunicados de igrejas, paróquias e templos

- "Não deixe a preoupação acabar você - Deixe que a igreja ajude."
- "Terça à noite: Sopão dos pobres, depois oração e medicação."
- "(...) lembre-se de que todos que estão tristes e cansados da nossa igreja e da nossa comunidade."
- "Para aqueles que têm filhos e não sabem, nós temos uma creche no segundo andar."
- "Esta tarde teremos congraçamento nos lados sul e norte da igreja. As criansças serão batizadas nos dois lados."
- "Quinta feira às 5:00 haverá reuião do Clube das Jovens Mamães. Todas aquelas que quiserem de tornar uma Jovem Mamãe, devem contactar o padre Cavalcante em seu escritório."
- "(...) sendo este o domingo de páscoa, pediremos à sra. Jandira que ponha um ovo no altar (...)"
- "(...) na missa de domingo, o sermão será sobre "O inferno na Terra". Chegue cedo e ouça o ensaio do nosso coro de meninos."

(Jornal da USP, 22/09/96)


E eu que estava achando o site da TFP medonho...

Legal! Mais alguns biscoitos e o mundo se livra de George Bush ^_^

From Hell é realmente a adaptação da HQ de Alan Moore?


Sim, eu sei o que é DCnauta. DCnauta e marvete. Em vez de ser um ou outro, achei melhor ser os dois. Agora ponho mangá no pacote :)
Uma das únicas brigas que tive na internet (e que foi muito bom, digasse de passagem :P), foi com um fascistinha que gostava de fazer textos comparativos entre os quadrinhos americanos e japoneses. Claro que, segundo os critérios que ele colocava e com os autores que escalava para representar cada uma das escolas, mangá virava uma arte superior. Na verdade, a maioria dos textos dele transpirava que tudo no Japão é superior... Bom, ataquei seus argumentos um a um, e bem, deu aqueles tradicionais rolos que você vê em alguns fóruns por aí, em que se faz muito barulho, e nada se resolve afinal.
Mas que foi divertido, foi ^_^
Bom, desviei do tema do texto: pra que ser xiita à mangá ou àquela ou esta editora? Ou ao Japão? Linux? Microsoft? Corinthians? Compensa isso? Você ganha úlceras e deixa de se divertir com algo que no fim das contas não sente a tua falta no mundo :) E também acaba deixando de esperimentar coisas novas. Como já disseram por aí, pra que só tomar sorvete de morango se tem tantos outros sorvetes por aí?
(Tô falando o óbvio de novo, mas depois de tanto tempo trabalhando em banco, atendendo ao público, percebi quanto de gente há no mundo que não entende o evidente...)(e com o sono que to sentindo, não espere muito além de obviedades, de qualquer maneira...)
Ah, sim, além dos xiitas a favor de algo, também tem os xiitas contra algo. Ou alguém. Com o agravante de que dá mais evidência ainda ao objeto de ódio, em vez de condena-lo ao esquecimento. É divertido quando vêem duas facções opostas brigando, gastando tempo e energia que poderiam ser dirigidas em coisas mais úteis para "divindades" que estão pouco se lixando para seus seguidores.

Bom, é isso. Alguém mais me sugere um tema? :o)

(eu preciso voltar a estudar aqueles manuais de redação para vestibular. Esse texto tá uma bagunça! Começa com uma coisa, vai pra outra, não tem frase resumo no fim...)

(continuo achando o iMac feio. Apesar de posts em blogs diferentes dizendo o contrário)

Comentário sobre Senhor dos Anéis de alguém que raramente abre a boca, mas quando abre...:
O Frodo tá frodido

Dinossauro: otaku (ou não) tão antigo que frequentava o GuestBook da Animax Plug-In.

Peguei um tópico sobre roteiros nacionais num fórum num site aí de um amigo meu qualquer. Bastante coisa pra ler. Mas para participar de um tópico desses sem passar mais vexame que o convencional eu teria de copiar tudo, ir anotando os pontos interessantes no bloco de notas e depois dar uma resposta...

Muito trabalho. É mais válido ler e aprender/discordar com quem fala ^_^ Apesar dos ataques de estrelismo ocasionais, minha tendência natural é ficar quieto no meu canto, fazendo um pouco e aguardando demais (as coisas cairem do céu :/)

minha mãe fez cocada. Alguém aí quer?

momento de profundidade plagiada:

Ben-Hur é legal ^_^

INTRODUÇÃO

Em fins do século XVIII, grandes espaçonaves apareceram sobre as maiores cidades da Terra. As guerras pararam, populações de todos os credos e raças aguardavam o Juízo Final que se aproximava.
As notícias correram rápido mesmo naquela época em que as novidades iam e viam no lombo de cavalos. Luzes estranhas eram vistas no céu. Multidões abandonavam as cidades para se esconder no campo, peregrinações viam de todos os cantos para vislumbrar os colossos estacionados sobre as grandes cidades. Nada acontecia no céu. Foi quase o caos.

Até que, menos de uma semana depois tudo foi supreendente e rotineiramente revelado: comércio. Povos de mundos distantes queriam comerciar com os de nosso mundo.

E foi assim que tudo começou...

Apesar dp dedo anular da mão esqueda estar doído (logo esse dedo, pô?), até que estou produzindo, digo, estou escrevendo, beeem devagar, poucas linhas por dia. Mas não estou totalmente parado, acho q vou postando aleatoriamente o que escrevo aqui no blog (são várias histórias ao mesmo tempo... :P)

eu tbm to apaixonado, tio Paulo. Soh que minha paixão tem mais curvas e cor que essa anorexa da Apple :P

Well, essa semana vi algumas declarações de amor ao novo imac em alguns blogs, via icq, mailing lists... não achei tanta graça assim, parece uma luminária ("que nem o logo da Pixar", como me disse a Hokuto-san), e o visual é bem retrô, digno de figurar em cenário dos Jetsons :P Enfim, feinho dentro dos meus critérios, mas se eu ver nas vitrines, vou parar para ver, certamente ^^ Sei lá quanto a amigabilidade do OS X e potência dos micros da Apple, o centro da discussão aqui é só a casca destes micros de outro mundo (afinal, praticamente só mexi em PC's).
Casca por casca, mim queria muito que meu PCzinho estivesse rodando dentro de um gabinete que nem os G4. Não é bege nem fica com cara de eletrodoméstico que nem o iMac original >:P Hmm... dá para desenvolver páginas e páginas sobre o visual dos micros da Apple (que as más línguas falam que é em detrimento da utilidade dos mesmos... o iMac tinha mouse e teclado minusculamente anti-ergonomicos...), mas nao tenho know-how e nao desperto o suficiente para fazer isso. Blog de posts gigantescos e legíveis é de outra pessoa...

Para encerrar esse tópico, o computador com formato mais criativo era o Cube, cujo gabinete era um cubo (oh!) "do tamanho de um balde de gelo". Infelizmente parece que não vingou. Mas que era bonitinho, era...


Ah, veja os Macs "escondidos" no anime Serial Experiments Lain... http://www.cjas.org/~leng/apple-lain.htm
Lembrando, uso BeOS quando tenho tempo :P
Esqueci de comentar acima: no Cube, vc colocava o Cd no drive na vertical, de cima para baixo, como pão em uma tostateira, numa das fendas que dá para ver na foto. E o furo central é para circulação de ar e resfriamento do dito cujo. Bizarro!!

teste

Por sinal, alguém aí já recebeu aquelas cartinhas do Readers Digest, te prometendo milhares de prêmios e tal, dizendo que você passou por uma extensa seleção e trocentas abobrinhas mil? Belo exemplo de pega-trouxa, não?

Coisa foda, impossível de se achar na rede, apesar de ter visto duas ou três vezes no WinMX: as duas aberturas japonesas de X-Men. Se alguma boa alma as tiver e quiser compartilhar comigo, agradeceria muito...

Alguns documentos Ultra Secretos do Serviço de Investigação da Polícia Federal revelados recentemente afirmam que Osama Bin Laden deu ordens a seus homens para organizar um atentado aéreo no Brasil.

Devido ao profundo ódio por festas monumentais (símbolo da globalização da alegria), a cidade escolhida foi o Rio de Janeiro por causa do Carnaval e mais precisamente, o Cristo Redentor (símbolo da religião dos infiéis). Assim, os dois melhores terroristas kamikazes viajaram para o Brasil.

Os dois chegaram assim ao Rio de Janeiro determinados a impor o castigo de Allah aos infiéis tupiniquins.

A missão, felizmente não teve sucesso, conforme os registros da Polícia Federal enviados ao FHC, ao Bush e ao Papa. Eis a narraçao dos fatos:


Domingo 21:47hs:

Chegam ao Aeroporto Internacional do Galeão, vindos da Turquia.

Suas malas são extraviadas e depois de mais de oito horas de peregrinação por diversos guichês conseguem sair do aeroporto após serem aconselhados pelos funcionários da Varig a voltar no dia seguinte, pois assim, talvez tenham mais sorte...

Pegam um táxi na saída do aeroporto. O taxista percebe que são estrangeiros e leva uma hora e meia dando voltas com eles pela cidade para abandoná-los em um lugar ermo da Baixada Fluminense, tendo parado no caminho para que dois cúmplices os assaltem, batam neles e lhes roubem os dólares.


Segunda-feira 04:30hs:

Graças ao treinamento de guerrilha que receberam nas cavernas do Afeganistão e nos campos minados da Somália, os dois terroristas conseguem chegar a um hotel. Decidem alugar um carro na Hertz em Copacabana e se dirigem ao aeroporto para seqüestrar um avião para jogá-lo bem no meio dos braços abertos do Cristo Redentor. Pegam um congestionamento monstro por causa de uma manifestação de estudantes e professores em greve e ficam horas parados, além de terem seus relógios roubados em um arrastão no meio do congestionamento.


Segunda-feira 12:30hs:

Decidem parar no centro da cidade e procuram uma casa de câmbio para trocar o pouco que sobrou de dólares e recebem notas de R$ 100 falsas,dessas que são feitas grosseiramente a partir de notas de R$ 1,00.


Segunda-feira 15:45hs:

Chegam por fim ao aeroporto do Galeão com a firme intenção de seqüestrar um avião. Os pilotos da VARIG estão em greve por mais salário e menos horas, e os controladores de vôo também estão em greve, querem equiparação com os pilotos.

O único avião disponível na pista é um da Transbrasil, que havia sido fretado para a Soletur, mas sem combustível. Os empregados e os passageiros estão acampados na sala de espera e nos corredores do aeroporto tocando pagode e gritando slogans contra o governo, os pilotos e o Roberto Marinho. A polícia de choque chega batendo em todos, inclusive nos terroristas.


Segunda-feira 19:05hs:

Finalmente a calma reina e os dois filhos de Allah, ainda ensangüentados, se dirigem ao balcão da Transbrasil para comprar as passagens. Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes e omite a informação de que os vôos da companhia estão suspensos por tempo indeterminado.


Segunda-feira 22:07hs:

Os terroristas discutem entre si, na dúvida se destruir o Rio de Janeiro, no fim das contas, é um ato terrorista ou uma obra de caridade.


Segunda-feira 23:30hs:

Mortos de fome, decidem comer alguma coisa no restaurante do aeroporto, pedem um sanduíche de churrasco com queijo e uma limonada.


Terça-feira 04:35hs:

Se recuperam de uma intoxicação alimentar de proporções eqüinas, devido à carne estragada do sanduíche, no hospital Miguel Couto, depois de terem esperado horas para que o socorro chegasse e serem atendidos por uma enfermeira gorda, feia e mal-humorada. Seria questão de dois dias, se não fosse pela cólera devida à limonada feita com água contaminada.


Domingo 17:20hs:

Saem do hospital e chegam próximos ao estádio do Maracanã.
O Flamengo acabara de perder em casa para o Bangu, por 6x0. A torcida do Flamengo, confunde os terroristas com integrantes da torcida adversária e aplicam-lhes uma surra sem precedentes. O chefe da torcida é um tal de Pé de Mesa que abusa sexualmente deles.


Domingo 19:45hs:

Finalmente são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo (e em algumas partes em particular) e vendo uma barraca de venda de bebida decidem se embriagar (uma vez na vida mesmo que seja pecado!). Tomam cachaça adulterada com metanol e voltam ao Miguel Couto.

Os médicos também diagnosticam gonorréia (Pé de Mesa não perdoa!).


Terça-feira 23:42hs:

Os dois terroristas fogem do Brasil em um barco que roubam na Baía de Guanabara.
Juram por Allah que não vão fazer atentados contra o Brasil,preferem os Estados Unidos... onde as conseqüências são menores...

Pondo links para alguns dos blogs que gosto de ler. Falta pedir para um colega, e esperar outro largar de frescura e terminar a eternamente adiada reforma ("deixa eu reformar o visual dele que te deixo por o link"), aí vai ter quase todos os blogs da minha dieta diária.

Bom, para assustar os incautos, a fila que me espera todo dia...

constatação: o logo do Metrô do Rio (medonho, medonho) é muito semelhante à da empresa/filme Monstros S.A. Comparem por vocês mesmos... :P

bom, vortei do Rio. Primeira visita "oficial" como namorado à casa dela ^_^ Da última vez que fui lá, começamos o namoro, mas os pais só souberam uma semana depois, quando eu já estava de volta para Sampa, a coitadinha teve de aguentar sozinha a bomba de contar que estava namorando comigo... >_< ??? a propósito, o nível de açúcar nesse blog vai estar em alta. Preparem-se. Só vou vê-la agora dia 25 :/ T_T

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Mushi, tô começando a achar que yuri só tem 2 níveis:
o "meigo" e o "vamos ver" 0_0'

Bom, voltei vivo e inteiro de Figueira/PR (eu tenho parentes escondidos no norte do Paraná, no Oeste Paulista e tinha também no Triângulo Mineiro, mas esses decidiram voltar para o Paraná) Três dias de sol, piscina, avós, tios, primos, beijas-flores, pescaria e estudos sobre a vida social das galinhas de angola (conhecidas como "galinhas de guiné" em Angola...)("to fraco, to fraco, to fraco"). Retornei durante o reveillon (isto é, estava no ônibus de volta enquanto o resto da população estava estourando fogos e afins) e agora estou em contagem regressiva para encontrar minha namorada :)


E voltei a produzir. Estou revisando meu fanfic de Caverna do Dragão. Acho que logo volto a mexer na minha filha loira (Raquel)
Assim, me desculpem a pobreza do post, mas vou voltar ao texto... t+

Feliz Ano Novo?

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