Fundação

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Sábadão, voltando de casa de Bruna, passei na Fnac, tirei foto de vaca e acabei trombando com Fundação em volume único, olhando para mim na prateleira. Levei, é claro: tio Asimov é um ilustre desconhecido para mim e esse seu trabalho tava na minha lista infinita de leituras aleatórias.

Estou gostando, já devorei o primeiro livro da trilogia e avanço no meu ritmo lento =P Mas a característica que me chamou a atenção é a magreza de descrições físicas: Asimov te dá a vaga idéia de como são os cenários e os personagens são praticamente um conjunto nomes que falam.

Comparando com Tolkien que gastava quilômetros em descrições pormenorizadas, ler Isaac Asimov é praticamente uma sala de chat. Com cérebro.

5 Comentários

Cris, muito put@ no lerê lerê em 29/09/05, às 08:39: ADORO O ASIMOV! Fundação é uma ótima série. Não me lembro deste detalhe sobre a descrição dos locais, quanto aos personagens, ele nunca descreve muito e eu nunca senti falta. (Reply)
Kiki em 29/09/05, às 11:07: Asimov é muito interessante e foi de certa forma o pai da ficção científica atual. O problema dele é ser HERMÉTICO demais: todo um universo e as coisas se resolvem em um quartinho minúsculo de uma nave espacial. O que mais gostei foi um novel dele, o Homem Bicentenário, exatamente porque várias pessoas interessantes aparecem o tempo todo. (Reply)
Petra em 29/09/05, às 13:37: Até onde eu saiba, essa característica do Asimov se dá proque ele escrevia pra editoras de ficção "pulp", que tinham uma alta demanda. E acabava que ele tinha que entregar as coisas RÁPIDO e naõ tinha tempo pra trabalhar literariamente o texto. (Ou é uma ótima desculpa pra ele não gostar de fazer isso mesmo.) (Reply)
Victor em 29/09/05, às 17:47: Na verdade, isso acontecia mais com o Phillip K. Dick... o Asimov também escrevia para revistas de ficção científica e teve a mesma pressão aqui e ali, até certo ponto, mas eu acho que ele escrevia assim por opção mesmo. Fundação, por exemplo... as idéias e a história daquilo é algo tão vasto, que se ele fosse acrescentar as descrições etc. talvez fosse inviável naquele ponto. Talvez tenha sido uma escolha que ele teve que fazer... (Reply)
Cris, muito put@ no lerê lerê em 30/09/05, às 08:53: Já que estamos falando de um de meus assuntos favoritos, alguém já leu "The Ilustrated Man"? Tou atrás da versão em português pra minha coleção. (Reply)

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