(Red Sonja)Criada pelo escritor americano Robert E. Howard - o mesmo que deu vida a Conan e Kull veja Conan e Kull) - Sonja vivia na Era Hiboriana, numa fazenda da na��o conhecida como Hirk�nia. Nascida em uma fam�lia bastante modesta, sua m�e era uma mulher de grande fibra, e seu pai, um mercen�rio aposentado. Junto com seus dois irm�os, eles compunham um lar feliz. Todos os dias, o pai de Sonja pacientemente ensinava aos filhos homens o manejo da espada, enquanto � menina s� era permitido assistir �s instru��es. A bela ruiva, contudo, n�o aceitava aquilo e, quer por orgulho, quer por ci�me de seus irm�os, todas as noites saia escondida para praticar o que lhe era proibido. De repente, num agrad�vel dia de outono, uma tropa de mercen�rios surgiu das montanhas. Eram antigos companheiros de seu pai, convidando-o a unir-se a eles para a campanha de inverno, onde iriam agir no reino de Khitai. Recusando o convite, o velho foi morto pelos ex-companheiros. Em seguida, os criminosos chacinaram sua mulher e filhos, e o l�der deles violentou a linda Sonja. Ateando fogo � casa, os mercen�rios partiram e, por milagre, a jovem ruiva conseguiu escapar das chamas, enrolando seu corpo em um cobertor molhado. Deixando a casa, desesperada, ela tombou no ch�o, quase desfalecida, quando a vis�o de uma deusa chamou-lhe a aten��o. Com uma voz que lembrava m�sica e o ribombar de trov�es, a divindade falou a jovem que poderia conceder-lhe for�a para vencer seu sofrimento e assumir a emocionante vida de guerreira. Para que isso acontecesse, Sonja teria que fazer um juramento de jamais permitir que homem algum tocasse seu corpo, a n�o ser aquele que a vencesse numa batalha. Aceitando as condi��es propostas, a ruiva foi tocada pela espada da deusa e, a partir de ent�o, tornou-se outra pessoa. Cheia de coragem e empunhando uma l�mina como ningu�m, ela saiu a vagar por todo o continente, oferecendo seus servi�os de guerreira ao ex�rcito que melhor lhe pagasse. De todos os homens que conheceu at� hoje, o que mais a impressionou foi Conan, o b�rbaro.
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