Results matching “Inglaterra”


(Jill de Ray Alan Moore)

Uns anos atrás "resenhei" a edição americana destas tirinhas (sim, sou uma das afortunadas que tem Maxwell, the Magic Cat #4), mas nunca li de verdade porque meu inglês é aquela coisa capenga, a pilha de leitura sempre cresce e a vontade de evitar a fadiga me faz sempre colocar o que compro em português na frente. ...fora que dá um nervoso o medo de estragar aquelas revistas que foram meio... chatas de encontrar em preço pagável.*

Aí, surpresa!, este ano a Pipoca e Nanquim publicou todas as tiras em português, com vários extras inéditos!! E, pra juntar mais itens à lista de méritos, Maxwell não foi mais publicado em lugar nenhum do mundo desde essa edição simprona da Acme Press, de 1986.
Claro que comprei, né?
Ah, pra quem não sabe o que é um link e nem foi ler a resenha anterior, apresentações: Alan Moore é um escritor de quadrinhos fodão e no começo de carreira fez uma série semanal de tirinhas pra um jornal de Northampton, Inglaterra, onde ele residia, reside, residirá e todos os outros tempos verbais da terceira pessoa do singular do verbo "residir". As tirinhas sobre o tal gato mágico foram vendidas aos editores do periódico como infantis, sob pseudônimo (que escondia uma piada maldosa) de Jill de Ray para que Moore não perdesse o seguro desemprego, mas logo elas foram movidas outra seção por elas serem cada vez menos infantis - humor negro, personagens morrendo dolorosamente e comentários políticos eram uma constante - e ficaram lá até o jornal fazer um comentário homofóbico, terminando (quase que) de vez com a carreira do felino.

E o que achei? Alan Moore é um bom tirista, com traço melhor que o meu inclusive. Tem umas piadas inglesas demais para o meu gosto, outras fracas mesmo e algumas geniais - as metalinguísticas são minhas preferidas, mas as mais reflexivas (e cruéis) tipo os personagens falando que devemos inveja-los porque o mundo das tirinhas é melhor que o real (nem sempre, vai) ou o gato que crê ganhou o nobel olhando para o sol são daquelas me fizeram soltar um pqp! alto enquanto lia. Maxwell é um gato cínico e muitas vezes cruel (os ratos que o digam) e apesar de termos até uma pantera assassina entre os secundários, Norman Nesbit, o "dono" de Maxwell é o único digno de nota, até por ser o escada preferido de Maxwell.
(Fica a dúvida ele ainda pode ter filhos ou não)

Sobre a edição em si, os extras são legais: várias das tirinhas tem mini-textos contextualizando elas e no fim há várias ilustrações de desenhistas famosos, textos de época, textos nacionais com mais informações, uma tirinha "perdida" que escapou às compilações anteriores além da derradeira tira do personagem, publicada décadas depois do fim da série, em 2016.

#Veredicto: Livrão bonito, tiras dignas, mas, na média, nada que mude tua vida. Recomendado mais pra fãs de quadrinhos em geral e do barbudo de Northampton: não é o melhor Moore, mas é um bom Moore em estágio inicial e até mais desencanado.
# Bom: Os extras, contextualização e material inédito são, de longe, o melhor acerto aqui. Completismo do bem.
# Mau: Luxo exagerado na edição, com sobrecapa, detalhes em dourado, etc... só encarecendo um material que é pouco mais que "legal".
132 páginas • R$59,90 • 2020 • veja no site da editora

* tenho umas repetidas, caso alguém se interesse :Þ


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(The Plunderer)
Parnival Plunder é o filho mais jovem do cientista e nobre britânico, Lorde Robert Plunder. Enquanto procurava um elemento desconhecido que acreditava existir em algum lugar do planeta, Lorde Plunder descobriu a selva oculta no continente antártico que, mais tarde, Ficou conhecida como Terra Selvagem. Lá, ele confirmou suas teorias, encontrando o elemento que chamou de Antimetal - uma substância capaz de destruir a estrutura molecular de qualquer metal conhecido. O nobre inglês retornou a seu pais e, ao chegar em casa, soube que sua esposa havia falecido enquanto ele estava viajando. Percebendo que também era um simples ser humano sujeito a morrer a qualquer hora, Robert Plunder guardou a amostra do Antimetal que havia trazido e, com um pequeno fragmento dele, esculpiu um medalhão que poderia ser usado como "chave" para libertar os poderes do elemento. Logo a seguir, ele dividiu o medalhão em duas partes e entregou-as a cada um de seus filhos, Kevin e Parnival. (Os dois irmãos se tornaram grandes inimigos ao atingir a maturidade. Parnival roubou a metade do medalhão que estava com Kevin e usou o Antimetal para favorecer sua carreira criminosa, a que deu início com o nome de Saqueador). Não passou muito tempo e os agentes de uma poderosa força inimiga tomaram conhecimento da descoberta de Lorde Plunder. Imediatamente, eles tentaram extrair dele a localização da fantástica substância, mas o inglês foi salvo graças à chegada providencial de seu mordomo armado. Temendo pela segurança de seus filhos, Robert Plunder enviou Parnival a um lugar secreto com o mordomo Willis, enquanto ele e Kevin pararam para a Terra Selvagem. Viajando sem parar, Parnival e o mordomo conseguiram despistar todos os inimigos que os perseguiam. Enquanto seu irmão cresceu forte nas matas da Terra Selvagem, Parnival levou a vigorosa vida de marinheiro, aprendendo com seu guardião a usar de violência sempre que sua segurança se via ameaçada por qualquer circunstância. Atingindo a maturidade, Parnival recebeu parte da riqueza de sua família, a qual ele usou para subornar certos oficiais da organização que estava perseguindo a ele e a seu irmão (dado como morto), fazendo com que os criminosos o deixassem em paz. Desta forma, ele retornou à Inglaterra e continuou seus estudos. Plunder tornou-se um engenheiro e cientista brilhante, enquanto se estabeleceu como lorde no castelo de seu pai. Esse fato, contudo, era apenas um disfarce para ocultar seu verdadeiro objetivo: o poder e a riqueza que a utilização do Antimetal poderiam lhe conferir. Isso, contudo, não seria nada fácil, pois, para obter o minério, ele precisava abrir o imenso cofre do castelo - o que seria impossível sem a outra metade do medalhão-chave em poder de seu irmão. Frustrado, o nobre inglês decidiu empregar seus conhecimentos marítimos para se tornar um pirata moderno até poder decifrar a localização da Terra Selvagem, deixada em código por seu pai, e lá obter o precioso elemento. Empregando sua bagagem científica para criar armas modernas, e contratando uma tripulação de mercenários e criminosos, Plunder aterrorizou os mares sob a identidade de Saqueador. Por fim, conseguindo descobrir a localização da Terra Selvagem, o pirata partiu para lá. Ao encontrar o local, ele se deparou com seu irmão - que na época já era conhecido como Kazar (veja Kazar) -, e roubou dele a metade do medalhão. Voltando para o castelo de seus ancestrais, o Saqueador atacou o suprimento de Antimetal de seu pai e passou a usá-lo na construção de uma arma capaz de destruir todos os armamentos do mundo - o que o habilitaria a dominar o planeta. Seus planos, porém, foram por água abaixo graças a heróis como Demolidor, Hulk, Homem-Aranha e seu próprio irmão Kazar (veja Demolidor, Hulk, Homem-Aranha). Derrotado, o criminoso acabou abandonando suas aspirações nefastas e ingressou novamente na vida de pirata, Criado por Stan Lee em 1965, atualmente seu paradeiro é desconhecido.


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSobre esse projeto

(Shockwave)
Agente do serviço secreto inglês, o MI-6, e sobrinho de Sir Denis Nayland Smith (veja MI-6 e Denis Hayland Smith), Lancaster Sneed teve seu corpo praticamente destruído, vitima de uma explosão na África do Sul, onde se encontrava em missão. Passando por todo tipo de cirurgia, o agente teve seu corpo reconstruído com chapas de metal e, ao tentar voltar a ativa, foi afastado da organização por ter sido julgado mentalmente desequilibrado. Sem se conformar com a situação, ele viajou para o Oriente, onde aprendeu diversas modalidades de lutas marciais. Usando seu gênio científico, Lancaster criou um dispositivo capaz de transmitir fortes descargas elétricas em tudo que tocasse. Assumindo o nome de Punho Elétrico, ele regressou à Inglaterra, indo trabalhar em um circo para ganhar a vida. Secretamente contratado por Fu Manchu para ser seu espião nos exércitos de Fah Lo Sue, a Filha do mandarim chinês que, na época, pretendia destruir o vilão e toda a sua organização (veja Fah Lo Sue), o agente enfrentou e derrotou Shang Chi (veja Mestre do Kung Fu). Os dois voltaram a se enfrentar algumas semanas depois, e, desta vez, foi Sneed o vencido. Quase morto, o criminoso foi entregue ao MI-6, que lhe aplicou uma lavagem cerebral e o transformou em um agente especial cuja única função era matar quem a organização, na época corrompida, indicasse. Aliado ao pequeno andróide Brynocki (veja Brynocki), Punho Elétrico na verdade desejava destruir o MI-6, que ele julgava ser o responsável por todo o seu tormento. Confrontado uma terceira vez por Shang Chi, ele foi entregue a policia e, desde então, não se tem mais noticias sobre o criminoso. Punho Elétrico foi criado por Doug Moench em 1976.


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOSobre esse projeto

(Morgan Le Fey)
Morgan ou Morgana Le Fey é metade humana, metade fada, assim como sua mãe, Igraine, que pertencia à raça das fadas - uma antiga espécie de seres com poderes sobrenaturais que se originaram em um mundo extraodimensional. Gorlois, o pai de Morgan, bem como seu meio-irmão, Arthur, eram totalmente humanos e sem nenhuma habilidade mágica. Morgan herdou um vasto potencial místico, que desenvolveu na adolescência sob a tutoria de pessoas até hoje desconhecidas. Durante algum tempo, ela foi casada com o rei Uriens de Gorre, tornando-se, assim, uma rainha. Dominando a feitiçaria da antiga religião celta, Morgan procurou se apoderar do Livro das Trevas - o tomo místico contendo os feitiços mais poderosos do planeta, escrito pelo demônio Chthon. Le Fey havia reunido um grupo de estudantes de ocultismo - a quem ela chamava de Discípulos das Trevas -, e juntos eles viajaram à Europa Central para invocar o próprio Chthon, esperando força-lo a obedecer as suas ordens. O demônio, porém, se mostrou forte demais para ser controlado, e a feiticeira e seus discípulos tiveram dificuldade até mesmo para aprisionar o espírito maligno outra vez. Horrorizado pelo ocorrido, Magnus (veja Magnus), aluno e amante da bruxa, voltou-se contra ela, colocou o Livro das Trevas dentro de uma torre e a encantou para que nenhum ser com intenções pérfidas lá pudesse entrar. Morgan, então, matou Magnus por sua traição. A bruxa freqüentemente atacava seu meio-irmão, Arthur, e a corte dele em Camelot. Ela desejava governar a antiga Inglaterra e odiava Arthur por ele divulgar o cristianismo e rejeitar o culto da antiga deusa celta que ela adorava. Seus esforços para destruir Camelot foram continuamente frustrados por Arthur, Merlin, o Cavaleiro Negro original e os outros Cavaleiros da Távola Redonda. Após uma batalha decisiva contra seus inimigos, a feiticeira foi vencida e aprisionada por Merlin no Castelo Le Fey. Morgan acreditava que, se pudesse recuperar o Livro das Trevas, poderia usar a magia dele e quebrar o encantamento de Merlin. Inúmeras vezes, Fey projetou sua forma astral, presa no século Vl, para vários períodos no futuro, numa tentativa de recuperar o tomo místico. Em todas as oportunidades ela falhou, graças aos esforços de Magnus, cuja magia lhe permitiu sobreviver em forma espiritual. Por fim, no século XX, Morgan tentou controlar a Mulher-Aranha, que havia passado parte de sua vida em animação suspensa na montanha onde Chthon havia são aprisionado. Morgan acreditava que a heroína havia absorvido bastante energia da diabólica criatura e seria capaz de lhe conferir o poder que ela buscava. Combatendo a jovem aracnídea, Le Fey criou uma ilusão para fazer sua oponente pensar que ela havia se desintegrado na luta. Não acreditando nisso, o espírito da Mulher-Aranha voltou no tempo, até a época onde se encontrava a forma física de Morgan e, ao combatê-la, destruiu o corpo da bruxa. Sua alma, porém, foi para outra dimensão, onde assumiu uma nova estrutura corporal.


Índice: ABCDEFGHIJKLSobre esse projeto

Tenho uma pasta no meu e-mail chamada "piadateca", com piadas da época de dois mil e power point em diante. Como gosto de jogar tralha aqui no blog, decidi dar uma atualizada nas menos ofensivas.
Vai que algum moleque acha graça da piada "nova"... para ele XD

• GORDURA: No Japão, são consumidas poucas gorduras e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA; em compensação, na França se consomem muitas gorduras e, ainda assim, o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;
• VINHO: Na Índia, se bebe pouco vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA; Em compensação, na Espanha se bebe muito vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;
• SEXO: Na Argélia, se trepa muito pouco e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA; Em compensação, no Brasil se trepa muuuito e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;

• CONCLUSÃO: Beba, coma e trepe sem parar, pois o que mata é falar inglês! Eu já parei meu curso...

Comecei 2019 me prometendo ler um encadernado de quadrinhos por semana, ao menos. Fora mangás e livros - quem me acompanha no instagram acaba vendo ocasionais "li/lerei".
Uma idéia complementar é "resenhar" todas estas leituras, coisa que nunca consegui a contento, sempre desandando depois de algum esforço. E, bom, já tenho uma pilha razoável pra comentar e nos próximos dias vou tentar por a bagaça em dia. Uma das providências, Rhode Island, é fazer este tipo de post com uma ou duas HQs/livros, em vez de acumular três como andei fazendo - isso até achar que está ok para voltar o ritmo normal.


Neonomicon e Providece (de Alan Moore e Jacen Burrows) - Antes de tudo, um lembrete de que quando falo que faço "resenhas", com aspas, não é a toa =P
Dita essa declaração de incompetência, vamos aos blablabla: o inglês Alan Moore é com certeza um dos grandes autores de quadrinhos que anda entre nós (e talvez um dos grandes de todas as artes narrativas) e desde os anos 90 anda mexendo nos brinquedos de outros autores: no passado fez a Liga Extraordinária (desde 1999, com todos os clássicos da literatura ocidental, e além, que apareceram na sua frente) e Lost Girls (história começada em 1991, com Alice (a do País das Maravilhas), Dorothy (Mágico de Oz) e a Wendy (Peter Pan))(ah, esqueci de dizer que essa é uma história erótica :P). Dessa vez a vítima foi o autor de terror estadunidense H. P. Lovecraft e seu universo povoado de deuses anciões, livros malditos e outros pesadelos.
Em Neonomicon, (história em volume único, capa mole) temos uma história passada em nossos tempos (num mundo ligeiramente diferente do nosso), em que uma equipe do FBI investiga uma série de estranhos assassinatos. Como é inspirado nas obras de Lovecraft, você espera que logo as coisas deixem de ser o que aparentam à primeira vista degringolem pro terror inominável, e logo tem isso. E mais.
Providence (três volumes em capa dura) passa no mesmo universo e é mais audacioso: no fim dos anos 20 do século passado o aspirante a escritor Robert Black, após a morte de uma pessoa querida, decide ir para a Nova Inglaterra, meio que pra se consolar da dor da perda, com a desculpa de se inspirar para escrever um livro. Em determinada parte da trama, ele decide que o livro falará sobre uma América oculta à vista de todos - o que pode significar tanto sobre os horrores lovrecraftianos que ele interage (e não percebe...) quanto à comunidade gay daqueles anos, em que Black se inclui.
Nos decorrer dos capítulos, Robert vai interagindo com trocentos personagens das obras do escritor americano (a maioria com nomes levemente diferentes de suas histórias originais), inclusive até o próprio HPL, quando, então, ele descobre o sentido de sua vida, desiste e somos levados em câmera rápida até o fim.
...de tudo :P
# veredicto: Apesar de achar que Moore faz cada vez menos personagens com que o leitor se importe, ele ainda é mestre de te fazer querer saber o que acontece na página seguinte. E na outra, e na outra e na outra.... A arte realista com um quê de esquisitinha de Burrows é um show a parte. Enfim, boa leitura, mas que pede um pouco de carga literária do leitor pra um aproveitamento completo das duas obras.
Ah, um aviso pros mais fracos: sexo e violência acontecem, e não são pro seu prazer.
# Bom: Além de texto e arte, para o leitor de Lovecraft, reencontrar os personagens dele é uma satisfação a mais. Além disso, algumas cenas são chocantes (e até ofensivas, como certo fato com uma personagem em Neonomicon)(e Black passa por algo semelhante, mas de forma muito "que porra é essa" no segundo volume de Providence) e nada é gratuito, tudo tem um motivo que leva ao fim.
# Mau: estas duas histórias tem o mesmo grande problema em que Liga Extraordinária se afundou: o excesso de citações e referências a obras externas, algumas vezes pra detalhes que só o barbudo de Northampton deve ter notado :P Acontece tanta coisa e aparece tanta gente que sinceramente algum dia terei de (re)ler os contos e livros lovecraftianos (coisa que fiz no milênio passado) e depois revisitar estes quadrinhos. Ficou a impressão de qua a história fluiu truncada sem um conhecimento melhor de todos os envolvidos. Fora disso, Providence também tem dois pontos que me cansaram muito: os diários de Black no fim de cada volume, com toneladas de opiniões que não perguntei e informações que poderiam ser colocadas nos quadrinhos, e a tapadice do personagem. Várias vezes ele tá a beira do precipício, é salvo pelo roteirista e não percebe.
Neonomicon: 188 páginas • R$ 24,90 • 2012
Providence: 176/184/168 páginas • R$ 62,00/R$ 55,00/ R$ 51,00 • 2017 à 2018 • veja no site da editora: 1 2 3


Adendos: 1) não imagino Liga Extraordinária (com arte de Kevin O'Neill) nem Neonomicom/Providence (lápis de Jacen Burrows) de forma diferente como foram finalizadas, mas talvez o universo fosse mais perfeito se a arte caricata de O'Neil tivesse dado vida à obra lovecraftiana e o traço mais realista de Burrows retratasse o mundo vitoriano da Liga. 2) Neonomicom e Providence tem um blog, em inglês, dissecando cada quadro de cada página, cada referência, fala e personagem. Vale a visita: Facts in the Case of Alan Moore's Providence. E, já que falei da Liga Extraordinária, tem um site similar aqui

• Chico Bento: Arvorada (de Orlandeli) - A primeira Graphic MSP do Chico Bento foi "Pavor Espaciar", de Gustavo Duarte, que foi uma HQ divertida e bem desenhada, mas no fundo era apenas uma história normal do personagem com um tratamento mais luxuoso. Isso fingindo esquecer que o Chico já teve várias histórias mais tocantes que essa dentro de sua revista normal.
Já "Arvorada" faz juz ao formato mais caprichado: fala do tempo, da gente deixar coisas que duram pouco para depois e, por isso, perder de apreciá-las. Assim como as pessoas que estão conosco e que esquecemos que não vão durar pra sempre.
# Veredicto: engraçada às vezes, melancólica outras, pode comprar essa também :P Entre o Chico e o Feio, se tiver dinheiro para levar só um deles, recomendo de longe o caipira.
# Bom: como falei demais de sensibilidade etc em tão poucas linhas, vou destacar aqui a cena dos monstros do nosso folclore - Lobisomem, Saci, Curupira, Boitatá - contra o herói do gibi e seu porco de estimação. Eu ri X) Ah, as cores são lindas.
# Mau: é questão de gosto, mas não curti o traço do Orlandeli, especialmente a Vó Dita. Mas não afeta a leitura e sei bem que isso é mais frescura minha que um demérito real.
100 páginas • R$ 26,90 • 2017 • revista no site da editora


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(Leiko Wu)
A princípio agente do serviço secreto inglês MI-6, Leiko realizou inúmeras missões importantes e perigosas para a inteligência inglesa. Chinesa radicada na Inglaterra, extremamente independente, aventureira e mulher de vários homens, Leiko teve um caso amoroso com o agente Reston (veja Clive Reston) e tomou-se a grande paixão na vida do jovem. Designada por Sir Nayland Smith para enfrentar a ameaça do terrível vilão Mórdilo (veja Denis Nayland Smith e Mórdilo), a bela Wu conheceu Shang Chi, o Mestre do Kung Fu (veja Mestre do Kung Fu). Atraída pela personalidade marcante do filho de Fu Manchu, Leiko acabou apaixonando-se por ele e foi correspondida. Atualmente, depois de se desligarem do MI-6 e terem enfrentado a ameaça do Fu Manchu, os dois chineses estão vivendo juntos e trabalhando com Sir Denis Smith em uma agência particular de contraespionagem que este fundou na Inglaterra. Criada por Doug Moench em 1977, Leiko foi e continua sendo o maior amor na vida de Shang Chi.


Índice: ABCDEFGFHIJKSobre esse projeto

Repetindo o que postei 2014: "Já comentei volta e meia que desde 2002 eu falo algo da copa, então decidi mapear todos os posts relativos na tabela abaixo. E isso confirma o que eu lembrava: 2002 e 2006 eu comentei por comentar, 2010, com ascensão do twitter e vontade louca de fotoxopar, me diverti bem mais x)"

Rússia 2018
Final: França e Croácia
3º lugar: Bélgica e Inglaterra

Limpeza pós copa :Þ
Semifinais
França e BélgicaCroácia e Inglaterra
Quartas de Final
Uruguai e FrançaBrasil e BélgicaSuécia e InglaterraRússia e Croácia

België!! Belgique!! Belgien!!
Oitavas de Final
França e ArgentinaUruguai e PortugalEspanha e RússiaDinamarca e CroáciaBrasil e MéxicoBélgica e JapãoSuécia e SuiçaColômbia e Inglaterra

México!! México!! México!!
Primeira Fase
14151617Brasil x Suiça1819202122Brasil x Costa Rica2324252627Brasil x Sérvia28

Amanhã tem Copa do Mundo!!!


Os mapas das copas anteriores estão aqui: Mapa das copas: 2002~2014



Eu sei que o jogo já foi (e ainda por cima, achava que ia ser a tarde), mas quero deixar o registro aqui^^ Sempre torci pra Inglaterra como segundo time (não sei porque, mas sempre simpatizei desde criança), mas tava meio que torcendo pros belgas dessa vez (mesmo com eles tendo o Mãe de Pano como refém)(inclusive, se Bélgica fosse para a final, teria o urso da Lia na ilustração :D)

E to bem desanimada com essa final, tanto que estou pensando mesmo SE faço ilustração final. Em 2014 falei que seria legal um time inédito disputando a taça, mas acusações de fascismo de certos times de toalhinha xadrez tiraram toda a graça da disputa pra mim.



Sei lá pra quem torcer, acho que vou pelos ingleses aqui :P
E não, não vou explicar a piada infame dessa montagem :PPP



É nesse jogo que temos de torcer pro time de amarelo? É isso? =p

(Abba e Beatles, que não sabe quem são ou é novinho demais ou não merece meu respeito)



Do lado do time que estou torcendo (imaginem que louco, termos campeões mundiais de norte a sul do continente, ininterruptamente :D), temos o jogador Carlos Valderrama, sugerido por uma amiga muito tempo atrás :D Já pros ingleses pus o World Cup Willie, o primeiro mascote de copas do mundo, surgido na de 1966 x)

P.S.: curioso saber q tem um time de futebol da gra-bretanha, mas ele só existem nas olimpiadas: https://en.wikipedia.org/wiki/Great_Britain_Olympic_football_team

Bom, Alemanha eliminada matou muitos bolões (espero que essa vitória tenha melhorado a sorte do jogador sul-coreano encrencado com o serviço militar...), Costa Rica fazendo gols também deve ter exterminado outros. Toda copa é esquisita e por isso toda copa é legal :D

(e sim, sou ruim em profetizar, já disse)

grupo H:


Nippon! Nippon! Ganbatte! (e tchau, polacos)

grupo H:


Aposto que todo mundo aqui vai torcer pro Senegal, então façamos um genki dama :) Inclusive, vale esse vídeo de torcedores japoneses e senegaleses cantando a abertura de One Piece (mangá que não leio pq me recuso a ler algo que tem mais capítulos que a quantidade de dias que vivi até hoje)

grupo G:


Aposto que vai ser outro empate morno de seleções européias já classificadas.

grupo G:


...e Tunísia vence, anotem aí :P

Consegui errar os quatro jogos de ontem :PP

Klara ganha mais uma vez, 7x4. Total de 75x47 contra Maria...

...E essa foi a última edição de palpites em lote da copa. Voltamos em 2022, se Deus quiser^^

Sábado é dia de andar e na Augusta vi um bando de mexicanos comemorando :) Filmei até, mas depois vi que apertei botão errado e só tirei uma foto borrada ¬¬'

grupo G:


Torcendo pelos ingleses porque simpatizo pela terra da rainha, mas se os panamenhos ganharem também ficarei feliz :D

grupo H:


Mesmo caso acima: simpatizo com os japoneses e torço por eles. Mas se os senegaleses ganharem, beleza então :D

grupo H:


Um jogo de circunflexos em cima do segundo "o"... Qual o resultado necessário pros dois times afundarem e colocarem Senegal e Japão na próxima fase? Meio torcendo pra Colômbia, meio torcendo pra empate... bom, vai dar empate, os dois times estão idênticos na lanterna do grupo.

sobre os jogos do dia 23: dois acertos e um erro, to melhorando :P

Já Klara pegou todos os nove pontos O.O 56 a 28...

Parece que hoje a copa ficou chata e os resultados foram previsíveis....

grupo H:


Torcendo pro Japão, mesmo sabendo que os colombianos foram simpáticos com o Chapecoense e coisa e tal.

grupo H:


Empate. Um é um time que só foi na copa uma vez, outro é que nas duas outras copas que participou nesse século, rodou na primeira fase.

grupo A:


Os russos atropelarão o povo da pirâmide, só duvido que seja outro 5x0.

Acertei dois de três jogos, mas ficaria feliz se errasse o jogo onde a Inglaterra conseguiu fazer gol na prorrogação.

...só que se isso acontecesse, Maria não ganharia os 3 pontos que ganhou hoje. O ranking está 28 a 12 =P

2 3 4  

Find recent content on the main index or look in the archives to find all content.

Pages

Powered by Movable Type 5.13-en