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Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P
Posts anteriores: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho e agosto.

Nacionais
6 7 16 22 29 29
Imaginários #5 - coleção nacional, tem gente que conheço, me faltava o último volume pra encarar na leitura e resenhar :)
Quarto Mundo #1 e #2 - mesma opinião que dei pra Jimmy Olsen, aqui. A diferença é que estão traduzindo as HQs pro português e o tradutor é gente boa :) Se a Panini for até o fim, desisto da coleção gringa e fico com ela.
Tina: respeito: já tem até resenha!
O Universo de Sandman: O Sonhar #1: Sou fã de Sandman e dizem que esta série de revistas derivadas tem alguma supervisão do Neil Gaiman. A conferir.
O Universo de Sandman: Lúcifer #1: idem acima :P
Dragon Ball #4: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
Dragon Ball Super #7: mesma opinião que aqui (10 volumes até agora)
Turma da Mônica Geração 12 #2: meio a mesma opinião que aqui.
Naruto Gold #50: mesma opinião que aqui (72 volumes)
The Promissed Neverland #7: mesma opinião que aqui (15 volumes até agora)
• Lobo Solitário #16: mesma opinião daqui (28 volumes)
Hokuto no Ken #2 e 3: mesma opinião que aqui. (18 volumes, ao que tudo indica)
Jojo's Bizarre Adventures (Battle Tendency) #4: mesma opinião que aqui (esse é o segundo arco de oito, que tem 4 volumes)
My Hero Academia #21 #22 mesma opinião aqui :P
One Piece #90: mesma opinião que aqui (93 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
Lanterna Verde: Origem Secreta: mesma opinião que aqui, só que esqueci de por esse título no checklist :P (ainda me faltam "A Guerra dos Anéis vol.1" e "A Noite Mais Densa")
Ms Marvel: Devastação Adolescente: mesma opinião que aqui =_=
Relógio do Juízo Final #1 e #4: me rendi ao hype. É um caça-níqueis em cima da obra do Alan Moore, mas ao menos tá tendo elogiozinhos. O 12º e último volume sai fim do ano nos EUA.
Príncipe Valente 1948: mesma opinião que aqui. Coleção que queria continuar, mas que to receosa, por ser grande e cara...... e perdi vários números. A pensar.
Slam Dunk #18: mesma opinião que aqui (31 volumes)
Dr Slump #14: mesma opinião que aqui (18 volumes)
• Fruits Basket #1: mangá shoujo que era famosinho e bem recomendado quando saiu pela primeira vez. A JBC decidiu relançar e resisti... até que a curiosidade me fez desistir de resistir. 12 volumes.

Importados
5 22
X-Men (Epic Collection) #2 - Dissolution and Rebirth : os mutantes da era Claremont são indispensáveis em qualquer coleção séria de gibis da Marvel. Mas preciso mapear direito quais volumes dessa coleção comprarei, já que tenho parte do material em formato maior e melhor.
The Golden Age Wonder Woman #3: mesma opinião que aqui, mas talvez seja outra coleção que pararei (estava seguindo ela, Superman e Batman, esse último já tá dropei dos meus pedidos na Amazon)
Crime Suspenstories #4: mais um gibi da EC, vale a mesma opinião dada em "Vault of Horror #5".
Fantastic Four (Epic Collection) #4 - The Mystery of the Black Panther: vou até o fim da fase do Lee e Kirby :D

Leituras de setembro
Legado de Júpiter #1 e #2
Astro City #1
Astro City #2
• Astro City #3
Ayako
• Geração 12 #2
Tina: Respeito
• Jojo's Bizarre Adventure: Battle Tendency #1 e #2

E parei de fazer saldo de compra/leitura porque tava ficando deprimente :P


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

• Black Hammer: O Evento (de Jeff Lemire e Deam Ormston): segundo volume da série: Mais algumas origens secretas, conhecemos mais dos personagens e mais detalhes do que aconteceu no dia em que eles foram transportados pra fazenda. Também ficamos sabendo que os dois personagens mais "fora da caixinha" tem planos suspeitos, que o lugar pode não ser o que parece e vemos que finalmente alguém de fora chegar lá... e tentar sair :P

Confesso que tava com pé atrás quando comecei a ler BH, mas a história foi encorpando e o clima "doentio" dos primeiros volumes deu uma atenuada, quase como se a série tivesse tirado aquele ambiente da estagnação de dez anos (e, pros personagens, foi bem isso - estou até me importando com eles!)

# Veredicto: Não tá meu top 10 do ano, mas tá digno e comprei o terceiro logo que terminei de ler esse :P
# Bom: Os personagens e as capas de cada episódio homenageando outras histórias, de outras editoras. Uma coisa digna de nota em Black Hammer é que o personagem título, falecido é negro, claramente inspirado no Thor da Marvel - inclusive tinha até seu Odin negro também. Curti :)
...E "Sherlock Frankenstein" é o tipo de nome que queria ter criado desde nunca e não sabia até ver acontecer.

# Mau: Os heróis mais fodões (daquela) Terra serem tão burros que tem de vir uma novata e fazer a pesquisa básica e óbvia pra eles. Fora que, mesmo tendo lá sua graça, homenagear super-heróis não era novidade nem em mil novecentos e Astro City, hoje em dia tá praticamente virando um nicho de mercado (né, Legado de Júpiter?).
176 páginas • R$ 44,90 • 2018 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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(The Living Monolith)
Ahmet Abdol, professor de Arqueologia na Universidade do Cairo, era um mutante com poderes latentes, muito interessado no despertar de suas habilidades. Ele acreditava que os grandes faraós do antigo Egito eram mutantes dotados de extraordinários poderes, e que seus pais eram descendentes diretos desses seres. Em um transe induzido por uma certa substância, Abdol descobriu um estranho elo entre ele e um estudante ocidental que nunca havia encontrado: Alexander Summers, atualmente conhecido como Destrutor (veja Destrutor), cujo irmão, Scott, era membro dos X-Men. Abdol afirmava que ele e Scott, outro mutante latente, tinham a capacidade de absorver e transformar radiação cósmica através das células de seus corpos, embora nenhum dos dois ainda tivesse manifestado esse poder. O problema é que, de alguma forma ainda inexplicada, Scott bloqueava os raios cósmicos, impedindo que estes alcançassem o corpo de Abdol. Vestindo um uniforme e assumindo a identidade do Faraó Vivo, Abdol capturou Scott e levou-o a seu laboratório subterrâneo no Vale do Nilo. A seguir, ele prendeu o jovem em uma câmara capaz de impedir que a radiação cósmica chegasse ao seu corpo, fazendo com que o vilão desenvolvesse to do o seu potencial mutante. Dessa forma, o Faraó Vivo foi transformado no Monolito Vivo, um mutante de dez metros de altura e dono de um vasto poder. Tendo presenciado o rapto de Scott, os X-Men perseguiram Abdol até o Egito e chegaram ao local em tempo de ver sua transformação. Combatendo o gigante, eles conseguiram vence-lo quando as capacidades mutantes de Alex Summers afloraram, bloqueando o poder de Abdol completamente. Criado por Roy Thomas em 1968, o vilão possuía força sobre-humana e era capaz de emitir rajadas energéticas de impacto equivalente a 30 toneladas de TNT.


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(Grotto)
Eterno companheiro de Tucão - o criminoso trapalhão e sem muita inteligência que odeia o Demolidor (veja Demolidor) -, Mongol se deu mal todas as vezes que aceitou participar de algum plano "infalível" com seu amigo. Sempre menosprezado por Tucão, que vive mandando o coitado calar a boca, recentemente ele decidiu não mais dar ouvidos às idéias do marginal e permanecer na penitenciária, de onde Tucão conseguiu escapar e quase morreu nas mãos do Justiceiro (veja Justiceiro). Criado por Frank Miller em 1981, ele continua cumprindo pena e não gosta nem de ouvir falar em seu ex-parceiro.


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Fonte: instagram do André Dahmer, criador dos Malvados.

• Astro City: Confissão (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Quem leu a resenha do primeiro volume de Astro City deve ter percebido que a cidade é povoada de versões genéricas dos super-heróis da Marvel e DC, mas com histórias mais humanas que o gênero costuma trazer. Aqui, em vez de um conjunto de contos, temos uma história maior em que um rapaz que deixa a zona rural para a cidade grande e acaba se tornando sidekick da versão local do Batman :D
Paralelo à história do personagem e suas dúvidas com seu mentor, outros problemas seguem em paralelo, mais distantes, para confluir pro final. Inclusive uma similar a outra que o próprio Busiek cita em Marvels, que por sua vez foi originalmente publicada em 1972 no arco "Guerra Kree-Skrull", dos Vingadores :P
No fim do encadernado, temos uma história solta sobre um homem que sempre sonha com uma mulher desconhecida. É uma HQ que foi premiada, que mexe com as consequências pras pessoas normais - daqueles mundos ficcionais apenas, espero - dos inúmeros reboots e crises e redifinições da realidade e etc et tal. História bonitinha e tal, as espero mesmo que os personagens saiam do luto algum dia e partam pra outra :P

# Veredicto: esse volume é melhor que o anterior, que todo mundo sabe que recomendo.
# Bom: o arco de revistas corre redondo e pessoalmente essa foi uma das melhores versões do Morcego que já tivemos por aí.
# Mau: a resolução do problema místico que margeava a história foi bem preguiçosa e eu queria muito que os aliens fossem menos ridículos :P
212 páginas • R$ 23,90 • 2015 • veja no site da editora

• Black Hammer: Origens Secretas (de Jeff Lemire e Deam Ormston): Conhecia o autor Jeff Lemire por outra HQ (Sweet Tooth, que nunca li até o fim) e tinha me esquecido o tom "pessimista" das histórias dele. Nessa HQ, estamos numa cidade do interior, onde ex-super-herois moram secretamente numa fazenda, longe de tudo. Estão lá por algum motivo não-revelado que aconteceu dez anos atrás, e eles não estão felizes de estarem tanto tempo juntos - deve ser o mesmo tipo de saturação por excesso de convivência que algumas comunidades do FB geram :P
Fora apresentação do cenário, até agora tivemos as origens de alguns personagens que são versões da Miss Marvel (ou do Capitão Marvel também, a questão do gênero indifere aqui, mas da pessoa adulta presa em corpo de criança), Caçador de Marte e Capitão América. Depois de uma versão torta desses heróis espaciais dos anos 50-70 (meio em dorgas. O desenhista fala em Adam Strange com Steve Ditko (lisérgico, digo eu :P) e talvez seja isso) e de uma bruxa daquelas que apresentavam histórias de terror do mesmo período. Até romances esquisitos acontecem S2. O gibi termina com alguém aparentemente ultrapassando a barreira que os mantém presos naquela cidade.
Como falei, o clima é meio deprê e mesmo as cenas "boas" tem aquele gosto de "isso é o primeiro passo pra dar merda grande em seguida"... e no fim do volume tem vários rascunhos e textos do autores. É até contrastante a felicidade e ânimo destes pela realização de fazerem essa série e tudo o mais, com os personagens e mundo que eles criaram :P

# Veredicto: Black Hammer talvez dê para ser comparada com Astro City, mas no seu negativo.
# Bom: a releitura dos supers é até interessante (o tal do AntiDeus é muito kirbyano!), os problemas e os mistérios são apresentados aos poucos de forma bem conduzida.
# Mau: o clima (e o traço) semi-deprê do conjunto praticamente fica dando spoilers do que pode acontecer.
184 páginas • R$ 39,90 • 2018 • veja no site da editora

• Uma Dobra no Tempo (de Madeleine L'Engle): Antes da resenha, a primeira de livro em um tempão, duas confissões:
1) que comprei por causa do trailler do filme e porque é infanto-juvenil. Depois me falaram que o filme é chato, não vi ainda - mas notei que fizeram a personagem central ser negra, aparentemente não é no livro, mas quem liga? Achei muito válido :)
2) peguei esse livro da estante porque precisava de algo leve em que o Bem dê porrada no Mal, de preferência em cada capítulo.

Infelizmente, não foi isso o que encontrei. Meg e os três irmãos são filhos de um casal de cientistas, cujo pai sumiu há alguns anos. Aparentemente todas as crianças são gênias, especialmente o caçula, e encontros com seres extraordinários (e bem esquisitos) revelam o real destino do pai e é claro que a história segue até ele....
Mas o desenvolvimento é meio esquisito, mesmo na Terra os personagens parecem ser guiados e saberem de algo que ninguém conta pro leitor (especialmente Calvin, que também tem boa inteligência e praticamente cai de paraquedas no enredo) (e, - talvez seja spoiler a seguir, apesar do livro não ter foco no romance - que vira meio que namoradinho instantâneo da protagonista). Talvez o problema seja eu, um ser com trocentos anos de idade e quaquilhares de páginas já lidas de gibis e livros (sendo que muitos que beberam na fonte aberta por esse livro e outros), mas senti um monte de desperdícios de possibilidades.
...se eu tivesse escrito isso com os mesmos personagens, teria feito bem diferente.
# Veredicto: Bonzinho, mas vai depender dos outros livros da série pra continuar na minha estante.
# Bom: tirando alguns estranhamentos, os personagens humanos são bem construídos. Lendo, você sente que a rotina da casa tem vida própria, Meg está longe de ser perfeita (é até chata e birrenta às vezes), o pai também, tampouco os dois meninos. O último mundo a ser visitado é de longe o mais rico e interessante. E, ah, ser igual não é ser idêntico!
# Mau: o clichê de "previsões" que os personagens se lembram na hora que o problema aperta, o grande vilão é chocho (por mais terrível que seja, já vi encarnações melhores dele), a inserção da religiosidade da autora é meio tronxa e tem uma citação de personagens históricos que é o puro suco do eurocentrismo...). Podia ter mais mundos, podia ter mais significados, os personagens podem te levar pro universo todo, mas você praticamente só visita alguns cômodos dele.
E capa dura desnecessária.

240 páginas • A Wrinkle in Time • edição de 2017 (livro de 1963) • veja no site da editora
# uma resnha de verdade pro livro: http://www.momentumsaga.com/2018/01/resenha-uma-dobra-no-tempo-de-madeleine-lengle.html


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

• Tina: Respeito (de Fefê Torquato): O século XXI tá sendo o século em que marmanjo esperneia quando não recebe o que quer, e quando os previews de Tina apareceram na rede veio a choradeira porque a personagem não estava sendo desenhada do jeito que eles queriam, e tudo indicava que a história também não ia ser aquela que eles queriam.
Sejamos francos: esse povo não nunca quis uma história estrelada pela Tina - ou de qualquer personagem feminina - o que querem mesmo é uma história focada nos peitos dela. Ou bunda. O resto da personagem (tipo background ou personalidade) seria só acessório para um fiapo de trama.
Bom...
1) Não vou discutir aqui sobre objetificação de uma pessoa.
2) Também não vou discutir aqui sobre marmanjo que faz seu sacrifício a Onã para personagem de gibi.
3) Muito menos por na pauta que é personagem de gibi que originalmente era pra crianças.
(E olha que tão lançando Druuna, uma fartura que é desenhada praticamente só pra isso. Esse povo podia estar lá, virando os olhos, em vez de ficar de mimimi na rede)

Enfim, vamos ao que vim discutir: o gibi. Nele Tina decide morar sozinha e começa a trabalhar numa redação de Jornal. Faz novas amizades, reencontra as antigas e eventualmente tem problemas com chefe... abusivo. Assim como Jeremias: Pele, que trata com os preconceitos sentidos pela população negra, Tina conta os problemas e os medos específicos das mulheres que não são tão transparentes para a outra metade da população que não é. Aqui também informação é dada de forma quase didática, em situações bastante naturais e trama vai bem devagar, plantando algumas pistas imperceptíveis aqui e ali, tão discretas que fiquei com medo que o gibi ia ser um catálogo de situações didáticas. Mas me enganei =P

# Veredicto: no mesmo patamar de Jeremias, uma das melhores Graphics MSP, tanto pela mensagem quanto pela execução =D
# Bom: os diálogos de internet estão perfeitos, assim como as atitudes dos diversos personagens. A estilização está legal, assim como a arte num todo.
# Mau: aqui transparece o mesmo defeito da outra Graphic citada: didatismo, submissão ao tema. Tina até consegue se mostrar mais como personagem, até porque já vem com uma carga e cast secundário rico. De qualquer forma, também vale aqui o que disse antes: "Talvez seja inevitável, as páginas são poucas e a roteirista tem de fazer escolhas, e mesmo achando que ela fez as escolhas certas, acho que tenho de apontar isso :P"
# Duas resenhas de verdade pro gibi: Algumas palavras sobre Tina — Respeito e Tina: Respeito + os ataques de desrespeito
100 páginas • R$ 31,90 • 2019 • veja no site da editora

• Astro City: Vida na Cidade Grande (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Mais um gibi com a temática "super-heróis diferenciados", mas é um dos que mais deu certo :P
Vamos lá: o autor, Kurt Busiek, é um dos que mais gosto no comics: além de ser uma enciclopédia nerd sobre quadrinhos (é só acompanhar ele no twitter pra ver, inclusive é dos autor bem acessível), algumas das melhores histórias dele tem um toque muito humano, mesmo dentro de um gênero que vai tão escancaradamente pro fantástico.
Em exemplo é Marvels, onde ele reconta décadas história da editora pelo ponto de vista de um fotógrafo de jornal. É lindo você rever histórias clássicas sob um ponto de vista tão inusitado e tão mundano. Outro é "Superman: Identidade Secreta", em que uma pessoa comum (coincidentalmente chamada Clark Kent :P) ganha os poderes do Super-Homem... e, bom, ele tem uma vida até que normal normal. A minissérie mostra quatro momentos da vida dele, e é mais uma história gostosa sobre uma pessoa normal que tem uns dons lá (e os esconde) que mais um épico sobre semideus entre nós.
Em Astro City, Busiek decide criar sua própria cidade com seus super-heróis (muitos decalques descarados de outros personagens, tipo o Samaritano, que é óbvia cópia carbono do já citado Super-Homem :P) para contar histórias tanto dos super-seres quanto das pessoas "pés no chão", mas bem no estilo do autor. Esse volume tem seis histórias fechadas onde vamos conhecendo a cidade e alguns de seus habitantes:
• "Em Sonhos": Uma pessoa tem todas as noites o sonho impossível de que pode voar nos céus limpos lá do alto em paz... e ao acordar descobrimos que a parte do "em paz" é a parte impossível do que sonhava.
• Em "A Notícia" um velho jornalista conta a um novato a verdadeira história por trás da sua primeira notícia publicada, bastante mundana e sem graça.
• Um olheiro do crime descobre a identidade secreta de um super-herói em "Ver é Saber".
• "Proteção" conta um dia de uma moradora do bairro "místico" de Astro City no centro, em que é pega numa batalha de heróis e vilões.
• Um velho senhor numa pensão é muito mais do que a gente imagina em "Reconhecimento"
(Sinceramente estes três contos são bons, mas também são o ponto baixo da série. "Ver é Saber" e "Reconhecimento" são situações que duram demais e "Proteção" é meio que mal-resolvida pra mim.)
• E o volume fecha com a fofa "Jantar às Oito", em que um casal de heróis é "ajuntado" pelos colegas e tem uma noite livre. Também é a história em que conhecemos mais do background da cidade e personagens.

# Veredicto: eu gosto, e apesar de ter suas batalhas, acho que quem curte porradão e dentes rangendo melhor passar longe.
# Bom: no geral as histórias tem um quê um tanto otimista e todos os personagens, mesmo o alienígena invasor e o quase semideus vindo do futuro, são bastante humanos pra gente se identificar com eles. E a galeria de capas de Alex Ross são um show a parte :)
# Mau: todas as histórias são bem contadas, mas como disse, algumas são situações que duraram demais, além de que duas personagens tem questões internas que não ficam tão claras e que interferem em suas histórias. E Brent Anderson é um desenhista competente, mas só: a arte interna perde muito pras capas :P
196 páginas • R$ 23,90 • 2015 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(Ms. Marvel)
Ao ser salva de um maligno ser da raça kree pelo Capitão Marvel (veja Capitão Marvel), uma agente de segurança da NASA, Carol Danvers, foi exposta a radiação de um aparelho alienígena, o Psicomagnitron, quando este explodiu. A radiação fez com que a jovem desenvolvesse uma grande força, um desconhecido "sétimo sentido" de premonição e ganhasse um uniforme, isso tudo resultou no surgimento de uma poderosa heroína conhecida como Miss Marvel. Por um bom período, nem Carol nem Miss Marvel tinham consciência de suas identidades, já que uma surgia após a perda dos sentidos da outra. Elas permaneceram esquizóides e psicologicamente separadas por muitos meses, até que o bloqueio mental cedeu e as duas descobriram que, na verdade, eram uma só. Em sua identidade comum, Carol é editora de uma revista feminina publicada por J. Jonah Jameson, o diretor do jornal Clarim Diário, que odeia o Homem-Aranha (veja J. Jonah Jameson e Homem-Aranha). Stan Lee, Roy Thomas, Gerry e Carla Conway, e John Romita, todos tiveram participação na criação da guerreira kree em 1977. Entre seus maiores inimigos podemos citar: Flagelus, Grotesko, Modok e Rapina (veia Flagelus, Grotesko, Modok e Rapina).


Índice: ABCDEFGHIJKLSobre esse projeto

• À Deriva (de Bryann Lee O'Malley): É um dos trabalhos iniciais do autor. E como gostei de Scott Pilgrim, gostei de Repeteco... eu tinha de pegar esse gibi na primeira promoção que aparecesse :P A história começa dentro de uma viagem de carro com adolescentes e vamos acompanhando os pensamentos de Raleigh, uma adolescente de 18 anos que entrou na viagem meio sem querer com semi-desconhecidos da escola. O título faz bem ao climão da alma da personagem (apesar dela enfatizar que não tem alma mais) e aos poucos vamos conhecendo vai montando o contexto da viagem, da vida dela, solta trocentas perguntas, insinuações e algumas respostas do que aconteceu. Não é trágico, é até leve, com algumas esquisitices do autor e questões da faixa etária dos personagens, todos com vinte ou menos. É o tipo de HQ com altas doses de introspectividade, de problemas e dúvidas dessa faixa etária e que o passeio vale mais que a chegada até porque, assim como o leitor embarcou no meio da viagem, você os deixa sem chegar ao final, sem saber de tudo.

E quase esqueci: o gibi vem com algumas histórias curtas no fim com os personagens =)

# Veredicto: minha resenha tá rasa, mas o gibi vale sim ;P
# Bom: a busca pela alma da Raleigh :P Invejei a maluquice do autor e dos personagens toparem isso. Todo o formato da história de não mostrar tudo, mas só uma parte, é muito bom.
# Mau: a paleta meio que um rosa morto com preto azulado :P E provavelmente vai desagradar quem procura histórias mais agitadas ou fechadas.
# Uma resenha de verdade pro gibi: https://www.proibidoler.com/quadrinhos/resenha-a-deriva-geektopia/
192 páginas • R$ 49,90 • 2018 • veja no site da editora

• O Legado de Júpiter (livros 1 e 2) (de Mark Millar e Frank Quitelly): Existem super-heróis na Terra desde os anos 30, mas eles pouco interferem na política por orientação de Utópico, o líder deles. Só que, nos tempos atuais, com economia indo pro saco, alguns heróis acham que é hora de interferir, mesmo que indo contra seu líder.
Sinceramente, a história tem ritmo bom, me empolgou e li os dois volumes numa sentada só. Geralmente odeio a arte do Quitelly, mas aqui ela tá aceitável até =P Mas, dando três passos pra trás após a leitura do primeiro volume, deu pra se ver que o roteirista (autor dos excelentes Os Supremos e Superman: Entre a Foice e o Martelo) aqui é mestre em usar recursos de roteiro já bem estabelecidos (não é a toa que vai virar série da Netflix :P), não tem nada de novo ali ou com mérito próprio e a leitura do segundo gibi só foi pra confirmar essa impressão, fechando com mensagem final boba, meio que devolvendo tudo ao status quo anterior.

# Veredicto: por que isso foi publicado com capa dura mesmo?
# Bom: é excelente distração bem construída.
# Mau: Em primeiro lugar a arte do Quitelly. Em segundo, o Aécio. Praticamente nenhum personagem é desenvolvido, todos são bem razinhos, inclusive o mundo. Todos eles tem potencial, mas é tudo bem pá-pum, eles raramente vão muito além dos arquetipos. Uma coisa menor que me incomodou foi o clichê da adolescente rebelde - do tipo que quase morre de overdose - que vira uma adulta responsavel depois da maternidade. Aham, claro. Inclusive ela tem o dom de perder o fio condutor da história pro namorado, pro filho e até pro sogro que ela nem sabia que existia - e olha que ela é uma personagem com pedigree no enredo.
140 e 136 páginas • R$ 45,00 e R$ 41,00 • 2016 e 2018 • veja no site da editora: livro 1, livro 2

• Ayako (de Osamu Tezuka): cara, eu tenho poucos gibis no acervo que chamaria de tijolo. E esse é um deles, começando pelo formato físico em papel pólen, o preço, e, em alguns momentos, o roteiro. Como são mais de 700 páginas, decidi fazer a leitura devagar, na base de um capítulo por dia (quando dava), mesmo com a narrativa visual ágil do deus do mangá e gastei quase dois meses na brincadeira.
Resumo: o mangá conta a história dos Tenge, uma família importante em uma área rural do Japão, mas em plena decadência, econômica e moral, no anos 40, logo após a derrota do Japão na Segunda Guerra e segue até Tóquio do começo dos anos 70.
A história começa com o retorno de Jiro Tenge, um dos filhos do patriarca da família, depois de passar alguns anos como prisioneiro de guerrra dos americanos, e com ele vamos descobrindo os podres dos Tenge que ele não via a tanto tempo. Apesar de Tezuka ter um traço inspirado no estilo Disney bem característico e imitado pelos outros autores de mangá, Ayako é uma história séria com poucos alívios para o humor, onde a morte acontece, fatos injustos se sucedem, inclusive a morte. E logo acontecem fatos que fazem da personagem título (e caçula) virar o bode espiatório da família, com apenas quatro anos de idade.
Uma coisa interessante apresentada é a passagem do tempo e os fatos históricos do país depois do fim da guerra: a interferência dos americanos na estrutura do país, num capítulo você descobre que os americanos fizeram reforma agrária lá (e a família dos protagonistas, antes rica e poderosa, sente isso), noutro percebe que os americanos também estão caçando comunistas e minando o movimento sindical ¬¬ Não é o ponto central da trama, mas você sente os efeitos desse movimento histórico aqui e ali, inclusive no submundo.
A medida que os capítulos avançam, cada vez menos pessoas prestam naquela família, é só ladeira abaixo. Até o cara que começa o gibi e você imaginava q seria algum mocinho logo tá mais sujo que pau de galinheiro, e quem tava ruim tava pior. Em certo momento só os personagens criança se salvam, mas na metade do gibi até a personagem central, que começou com quatro anos, vira uma adolescente de quinze e cheia de fogo =p Ou como falou um dos personagens que era decente e tá cada vez menos: "fui pesquisar nossa árvore genealógica, e ela é uma fossa".
Nos últimos capítulos, cada vez maiores, a história troca o interior decadente quase feudal pela guerra de gangsters na metrópole. Ou, melhor, as histórias, já que o formato tem um quê de novela, onde cada personagem tem um enredo menor pra contar. E o mangá acaba com dois finais =P Houve um final original publicado nas revistas periódicas de mangá e Tezuka fez algumas alterações pra versão compilada. Pra mim ambas as versões são válidas e assim diminuo a quantidade de mortes que tem no final da história ;P (Por sinal, Ayako era pra ser o primeiro arco de uma história maior, mas terminou ali mesmo e você sente isso, com um final meio artificial acontecendo num "palco" em que todas as pontas se resolvem, todas as culpas são pagas)
Como extra, o mangázão termina com um texto nacional explicando o contexto da época do mangá (põs guerra até começo dos anos 70) no Japão, inclusive relativa à arte. Muito bom.

# Veredicto: vale cada centavo e cada página.
# Bom: narrativa gostosa, as informações sobre clima político e social do Japão naquele período é interessante. Tezuka merece a fama que tem, apesar do traço ser 'fofo', ele sabe construir a narrativa e usa umas metáforas visuais inspiradíssimas - quase que bati palmas para a forma que ele usou para representar uma morte por sufocamento.
# Mau: fora algumas cenas com erotismo desnecessário e meio tosco mesmo, o final é bom mas aquém ao conjunto da obra. Gosto do traço do Tezuka, mas o estilo dele às vezes simplesmente não ornava com o tipo de história que ele queria contar. E a capa do mangá, junto do formato físico como um todo podia ter sido pensado melhor, né? Se não fosse o nome do autor na capa e de um amigo no expediente, nem pegaria =_=
720 páginas • R$ 139,90 • 2018 • veja no site da editora

notas:
1) só nas últimas páginas você descobre de onde tiraram a ilustração da capa :P
2) o texto foi feito em cima de comentários que fui colocando no grupo de leituras do telegram que criamos. Não é muito agitado, não é só de quadrinhos (na verdade, o foco é mais livros mesmo), mas é bem frequentado :P


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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• Shazam! & A Sociedades dos Monstros (de Jeff Smith): Assim, to me devendo ler Bone até o fim - e olha que tenho a série toda em inglês, num gibizão só, autografado pelo autor numa FIQ passada ♥ - mas já sei que o cara é foda, tanto no traço estilizado e firme, quanto na narrativa.
Shazam, ou Capitão Marvel é aquele tipo de personagem injustiçado (eu sei que saiu filme estes dias, tá? Mas não vi ainda e esse texto será ignorando ele sumariamente) pelas marés da história - e olha que ele já chegou a vender mais que o Super-Homem - , e que volta e meia a DC tenta fazer reboot pra ver se emplaca :P Esse gibi não foi um reboot, mas uma história fechada que reconta a origem do personagem junto de uma primeira aventura: Billy Watson é um menino órfão que é levado a um estranho mago e ganha poderes dele. Falando a palavra mágica SHAZAM ele fica adulto e ganha superpoderes, etc. A grosso modo, o personagem é um Super-Homem com coração de criança e isso casa muito com o estilo do Smith.
E o resultado é uma história gostosa de ler, com aventura e humor, mas que acaba devendo um pouco em relação às minhas expectativas por ser tão curta. É boa, mas não é memorável, não muito longe de "normalzinha". Talvez o estilo narrativo do Jeff Smith precise de mais e mais páginas pra brilhar completamente... e infelizmente não foi o caso.

# Veredicto: valeu a leitura, mas não fica na coleção não.
# Bom: o roteiro está redondo, colocando vilões clássicos do personagem em ação de forma lógica pro mundo apresentado. A solução dada pro senhor Malhado também foi uma excelente sacada.
# Mau: o final é bobinho, mesmo pra essa variação do personagem. E Mary Marvel está boa como personagem cômico, mas me incomoda a assimetria da irmã continuar criança e o Batson não.
212 páginas • R$ 27,90 • 2014 • veja no site da editora

Vale a trívia: SHAZAM é o acrônimo dos seres mitológicos/históricos que dão os poderes a Batson: Salomão (Sabedoria), Hércules (força), Atlas (Vigor), Zeus (Poder), Aquiles (Coragem) e Mercúrio (Velocidade).
Mas, numa das falas do gibi, tem um diálogo em que Shazam fala "você tem a habilidade de sentir forças vitais? Esse é o dom da deusa Atena! Eu não tenho esse poder!" "claro que não. Você é menino." lembrando quer originalmente os poderes dela vinham de Selene (graça), Hipólita (força), Ariadne (habilidade)(mais tarde mudada para Ártemis, deusa grega da caça), Zéfiro (agilidade), Aurora (beleza)(mais tarde alterada pela deusa grega Afrodite) e Minerva (sabedoria). Depois houveram outras variações de quem estava no acrônimo dela (personagens judaicas, divindades egípcias inclusive), mas nunca Atena esteve entre as listadas. Só que, até aí, Zéfiro sempre foi um personagem masculino :P

• Horácio: Mãe (de Fábio Coala): o Fábio é autor das Mentirinhas e de vários álbuns, sendo que o único que li foi O Monstro (também pego em FIQ, com pelúcia :D) e me pareceu ser um autor de histórias otimistas, mas com um toque de melancolia e reflexão, cabendo certinho pro personagem-xodó do Mauricio de Sousa (diz a lenda que ele deixa(va) ninguém fazer histórias do personagem).
E então temos uma boa história de origem das amizades do dinossaurinho, do paradeiro da mãe dele (é!) e de escolha de atitudes, de se arriscar por algo melhor em vez de ficar preso no que tá confortável. Ah, o arco do personagem tiranossauro que interage com Horácio é bem realista e sutilmente otimista em relação ao caráter das pessoas, pra mim é daquelas pequenas sacadas que valem ouro.

Curiosidade: diz a introdução que outro personagem foi oferecido ao autor, e ele trucou com Horácio e aceitaram. Queria saber quem seria é esse outro personagem? :)

# Veredicto: não é a melhor Graphic MSP, mas certeza que está no time das que mais curti.
# Bom: a história é redondinha, a sequência muda que é uma história a parte é linda em termos de cor e diagramação - superior ao resto da história até.
# Mau: falei bem da mensagem, mas na primeira leitura achei que ela tava diluída demais e também achei desnecessaura, talvez ruim mesmo, a sequencia e "solução" da história com personagens humanos. Outra coisa é que o visual do Horácio não me agradou :P
100 páginas • R$ 31,90 • 2018 • veja no site da editora

• Cebolinha: Recuperação (de Gustavo Borges). Cebolinha tem problemas na escola, os pais tem problemas maiores na vida real, tudo se resolve no fim. Tem até o carinha que parecia malvadão mas tem motivos e uma amizade é selada com um gibi. Se as Graphic MSP tem seus clichês, essa conseguiu sintetizar todos.

# Veredicto: nota abaixo de 5, vai pra recuperação.
# Bom: traços e cores, curti muito do visual adotado pra maioria da turminha.
# Mau: o roteiro é quase que um mosaico de cenas recicladas.
100 páginas • R$ 31,90 • 2018 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(The Stilt Man)
Wilbur Day era um cientista e inventor a serviço das Indústrias Kaxton, uma pequena empresa de planejamento e manufatura de aparelhos na área de Nova Iorque. O proprietário da firma, Karl Kaxton, tinha criado um novo tipo de bate-estaca hidráulico e estava planejando produzi-lo comercialmente. Descontente com sua posição na companhia, Day roubou os planos da invenção e utilizou-os para construir, em sua própria casa, um par de pernas-de-pau metálicas e retratáveis. Wilbur conectou as pernas-de-pau em uma armadura articulada de sua própria invenção, adotou o nome de Metalóide e deu início a uma carreira de crimes, saqueando lojas e assaltando pedestres. Wilbur tentou ir à justiça, dizendo serem seus os planos que Kaxton havia desenhado e chegou até o ponto de acusar o proprietário da indústria de ser o vilão Metalóide. Contudo, seus sórdidos esquemas foram descobertos pelo Demolidor (veja Demolidor). Remodelando freqiientemente sua armadura, Day chegou a combater o Capitão América, o Homem-Aranha e os Campeões (veja Capitão América, Homem-Aranha e Campeões). Criado por Stan Lee em 1964, o Metalóide não possui nenhum tipo de superpoder. Porém, fazendo uso da armadura e pernas retratáveis, ele pode atingir até dez metros de altura e saltar pequenos edifícios. Alongando suas pernas rapidamente, o vilão consegue produzir um impacto suficientemente forte para tombar um caminhão.


Índice: ABCDEFGHIJKLSobre esse projeto

(Lightmaster)
Edward Lansky, vice-presidente da Universidade Empire State, idealizou um plano criminoso contra o governador de Nova Iorque, almejando impedir o corte de verbas para o ensino superior, o que prejudicaria profundamente a Empire State. Lansky usou seus conhecimentos científicos e o laboratório da faculdade para planejar uma vestimenta capaz de canalizar o poder da luz. Assumindo o nome de Mestre da Luz, ele contratou Kraven, o caçador, e o Tarântula para raptarem três oficiais do governo (veja Kraven e Tarântula). O esquema, porém, foi por água abaixo graças ã intervenção do Homem-Aranha, que estava estudando na escola superior sob a identidade de Peter Parker. O Aranha conseguiu derrotar Lansky fazendo passar uma corrente elétrica por seu corpo na tentativa de causar um curto-circuito na vestimenta. Contudo, para surpresa de todos, a eletricidade reagiu com os componentes da roupa, transformando o vilão em um ser de energia instável. Semanas depois do acidente, o Mestre da Luz percebeu que seu corpo estava começando a se dissipar na atmosfera. Forçado a cercar-se de luz o tempo inteiro para sobreviver, ele decidiu se vingar do herói aracnídeo. Combatendo-o em seu quartel-general, o criminoso acidentalmente sobrecarregou todo o sistema elétrico de Nova Iorque, provocando um breve blackout na cidade. Quando a região toda mergulhou na escuridão, o Mestre da Luz teve a substância de seu corpo dissipada e sua essência foi banida para o que ele chamou de "dimensão da luz". Criado por Jim Shooter em 1977, até o momento não se tem novas notícias sobre o vilão.


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(Master Khan)
Em sua juventude, o misterioso Mestre Khan era apenas um sábio preocupado com o bem-estar de sua esposa e filhos, e com os mistérios do Universo. Certo dia, o rei de Halwan soube de seu vasto poder e desejou obtê-lo para si. Recusando revelar os conhecimentos ocultos ao monarca, o rapaz teve sua família raptada e sua filha mais nova foi torturada até a morte. Desesperado e ansioso por vingança, Khan deu início a uma trajetória de sangue e destruição para tentar destruir o rei e tomar o trono de Halwan. Usando um grupo de terroristas, Mestre Khan raptou Colleen Wing, grande amiga do Punho de Ferro, e usou os poderes de Angar para condiciona-la a matar o jovem herói (veja Angar, Colleen Wing e Punho de Ferro). Não obtendo sucesso em seu intento, o feiticeiro tentou fazer um trato com o campeão de artes marciais: permitir que ele retornasse a Kun Lun, a cidade dos deuses na qual havia sido criado, se não se interpusesse em seu caminho. Abrindo uma fenda interdimensional entre a terra e Kun Lun, Khan revelou certos segredos aterradores sobre Yu Ti, o regente dos deuses, o que deixou o Punho de Ferro extremamente revoltado (veja Yu Ti). Cego pelo ódio, o jovem atacou a fenda interdimensional com seu punho místico e criou um desequilíbrio entre as realidades. O vácuo entre as dimensões foi tão grande que começou a sugar tudo ao seu redor. Como Mestre Khan estava bem próximo, ele foi tragado pelo limbo etéreo que, segundos depois, se fechou. Criado por Chris Claremont em 1976, até hoje não se tem mais nenhuma noticia do mago.


Índice: ABCDEFGHIJKLSobre esse projeto

Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P
Posts anteriores: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho e julho.

Nacionais:
fotos: 5 11 18 26 30
• Future Quest Apresenta #2 - mesma opinião que aqui
• Scooby Apocalipse #4: mesma opinião aqui aqui (uma hora listar o que falta dessa série da Hanna Barbera da DC) (que tenho certeza que vou achar nhé e por tudo pra vender asap)
• HellBlazer Iinfernal #8: mesma opinião que aqui (8 volumes)
• Dr Slump #13: mesma opinião que aqui (18 volumes)
• Lobo Solitário #15: mesma opinião daqui (28 volumes)
• Paper Girls #4: mesma opinião que aqui (série fechou com 6 volumes)
• Naruto Gold #49: mesma opinião que aqui (72 volumes)
• Akira #4: o mesmo daqui (6 volumes)
• Novos Atlantes: estava na Odisséia e comprei dos autores =P
• Desafiadores do Destino - disputa por controle: o mesmo acima, a diferença é que conheço o autor :P
• Gaviã Arqueira: Vingadora da Costa Oeste e Gavião Arqueiro: Rio Bravo: confesso que peguei essa série (são 4 volumes, junto com "Gavião Arqueiro: Minha Vida Como Uma Arma" e "Gavião Arqueiro: Pequenos Acertos") por causa dos elogios do run, especialmente a arte do David Aja (que não faz a hq da "Gaviã Arqueira", mas meu toc me impede de não pegar o arco completo :P)
• Pantera Negra: Vingadores do Novo Mundo #2: outra série elogiada. Começou com "Uma Nação Sob Nossos Pés" (3 volumes) e lá fora está indo pro terceiro volume de "The Intergalactic Empire of Wakanda".
• Lanterna Verde: outra falha na minha coleção foi não conhecer o elogiado período em que Geoff Johns esteve à frente do título. Como estão relançando, corri o que saiu em banca e de algumas edições antigas que achei com valor em conta, as revista que faltam estão caras demais e vou esperar relançamento. Pra quem quer fazer uma checklist, os encadernados são:
Origem Secreta • Sem MedoA vingança dos Lanternas VerdesHal Jordan: ProcuradoTropa dos Lanternas Verdes: O Lado Negro do Verde • A Guerra dos Anéis vol.1 • A Guerra dos Anéis vol.2A Ira dos Lanternas VermelhosAgente Laranja • A Noite Mais Densa • O Dia Mais Claro
(sendo que os riscados são os que peguei este mês :P)

Importadas:
fotos: 4 6
• New Mutants (Epic Collection) #2 - The Demon Bear Saga: lembrem-se: sou tiete. Parte destas histórias foram resenhadas aqui (e passei os gibis pra meu sobrinho^^)
• Havok & Wolverine: Meltdown: ou "Fusão" na versão da editora Abril. Gibi em arte pintada em que o carcaju e Destrutor se envolvem com espiões, soviéticos e acidentes nucleares.

(tenho que enfiar na cabeça que se eu gastar menos com gibis, vai ser mais fácil fazer esse post periódico :P)

Leituras de agosto:
Nemo: As Rosas de Berlim
Nemo: Rio de Espíritos
• Horácio: Mãe
• Cebolinha: Recuperação
Astronauta: Entropia
Piteco: Fogo
O Bestiário Particular de Parzifal
• Shazam! & A Sociedade dos Monstros

Já o saldo de compra/leitura contiua péssimo:
Comprei: 18 comics e 3 mangás.
Li: 8 comics e 0 mangás (DX)
Porcentagem de leitura: 44,4% dos comics e 0% dos mangás.... =_=

Notas: 1) estou considerando "mangá" os tankohons, tanto com histórias de origem japonesa quanto similares de outros países. e 2) e os gibis gringos, que estou acumulando sem ler, eu sei..., estão fora dessas estatísticas.


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

• Bear 1, 2 e 3 (de Bianca Pinheiro): Fato: não gostei de "Mônica: Força" (tem "resenha" logo abaixo), e com o lançamento da continuação dessa Graphic MSP, decidi ler o trabalho mais autoral da artista para reler a Mônica anterior e ler a atual. Fui com algum preconceito nessa primeira leitura... e curti. É fofo, é bobinho, mas tá bem escrito e ilustrado, até a autora faz uma aparição na edição 1, com um viés bem realista ;;
Logo no início conhecemos Raven, uma menina de cinco ou seis ou sete anos, que entra numa toca de urso (que se chama Dimas) procurando pelos pais dela. O urso fala acha que não é prudente uma menina entrar sozinha numa toca de urso e decide ajudá-la na empreitada :P
A primeira parte acontece na Cidade das Charadas (onde tudo se resolve com charadas) e a segunda na Cidade das Crianças, que não vou "spoilar" o porquê do nome, mas aparece uma clone homônima da @a_believe lá =P
Bear 3 ainda é bobinho, mas ainda divertido por isso. A autora larga de algumas fórmulas que repetiu nas edições anteriores, mantém outras... mas acho que o maior problema é o "vilão" fraco, que devia ter ficado na primeira edição. Imagino que ela deva ter planos, mas se fosse eu a autora, faria rodízio de pequenos vilões a cada etapa.
De qualquer forma, a história para aqui, já que não é continuada desde 2016 (imagino por causa de outros projetos, inclusive as duas Graphic MSP da Mônica) =/ e para quem quiser ler e conhecer, tem toda a série na internet: http://bear-pt.tumblr.com/

# Veredicto: leitura gostosa, daquelas que precisamos quando já tivemos emoções em um dia. E, sim, as crianças podem ler :P
# Bom: além do que falei, tem uma capivara!
# Mau: o grande vilão é formato grande dos livros, meio desengonçado de manusear. Alguns personagens secundários podiam ter ficado lá atrás e não seguido adiante :P E, infelizmente, a série está num grande hiato, espero que seja superado :)
64, 80 e 88 páginas • R$ 34,00, R$ 37,90 e R$ 37,90 • 2014, 2015 e 2016 • veja no site da editora: 1, 2 e 3

• Mônica: Força (de Bianca Pinheiro): Como falei acima, aproveitei o embalo e li Bear mais as duas graphics MSP da autora. Força eu já tinha lido quando saiu e não gostara. Reli, e continuo achando bem aquém das outras: a situação dos pais ("o casamento está desabando") tá meio que mal construída, a metáfora da torneira pingando, utilizada pra resolver é até que legal, mas é só.
Se entendi direito, o tema da história não foi idéia da autora, veio dos editores, então acho que isso explica a sensação de "vou fazer o melhor do que me encomendaram, mas não é algo meu" que essa (re)leitura me trouxe.

# Veredicto: se tivesse de escolher entre Força e Bear, sem dúvida ficaria com a menina do urso em detrimento da menina do coelho.
# Bom: gosto da estilização que artista que usa, e os pais da Mônica ficaram um tanto "maus", "doentios", "antipáticos" combinando com o clima da história.
# Mau: no fim ficou a sensação de que não foi uma história nem da autora nem da personagem.
80 páginas • R$ 23,00 • 2016 • revista no site da editora

• Mônica: Tesouros (de Bianca Pinheiro): Depois dos problemas da HQ anterior, Mônica e família vão para um hotel fazenda.
Como já deixei entendido, essa história tem mais cara da autora, tanto na arte quanto na condução do roteiro, com alguns ecos de "Força", já que faz parte da mesma continuidade - e acho que tem insinuações das histórias dos Cafaggi com a turminha. É um gibi mais leve, praticamente sem conflito, sem más surpresas, praticamente um passeio.
Como sou daquelas chegadas num "slice of life", gostei bastantão dessa HQ =)

# Veredicto: se você gostou de Bear, vem cá :D
# Bom: ver a autora estar mais a vontade na personagem =)
# Mau: estas Graphic MSP estão atrapalhando Bear :P
100 páginas • R$ 31,90 • 2019 • revista no site da editora


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

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