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...na verdade, mais um semáforo. Acho que é o último que registrei, deve ter mais alguns, mas estão perdidos nas exatas 18.881 (sério) fotos da minha pasta. Uma hora acho e posto aqui, mas seria muito mais legal eu achar uma listagem deles para caçar os faltantes e encerrar essa série XD



E da série "desenterrando posts do fotolog", dois sobre o Pátio do Colégio:


"2004: Aproveitando a onda de comemorações, um lugar que já mostrei aqui: o Pátio do Colégio, onde São Paulo começou há 450 anos ^_^ Do prédio original, parece que tem nada, pra variar. Infelizmente, até por causa do tamanho da cidade antiga, não tem muitas construções realmente velhas na cidade.

E parece que nessa foto quebrei a maldição de tirar fotos daí e "cortar" a torre... ^^

"2003: Pátio do Colégio - foi aqui que a cidade começou. ^^`
E, devagar, estou vencendo a maldição de que NUNCA tiro uma foto boa da igreja.....


De volta à 2015, nem lembrava dessa maldição de cortar torres de igreja :P Mas faz sentido, já que eu tirava as fotos rapidamente com medo de ser assaltado...
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Arredores da praça e catedral da Sé:



"Catedral da Sé, dia de garoa intensa (assim como a foto do Martinelli).

Só assim pra eu andar no centro de São Paulo e tomar coragem de expor meu palm+câmera pra tirar fotos com menos medo de ser assaltado.
Ontem não garoou, e tirei várias fotos, mas não ficaram tão boas (ou "tão pouco ruins"), já que o cagaço de ser roubado era maior e não dava pra ficar ensaiando ângulo por muito tempo sem chamar a atenção de seres indesejados...
"

O texto acima é de 2003. Em 2015 ando mais cara de pau para tirar fotos, até pq agora tenho uma câmera "de verdade" que é bem mais rápida para fotografar sem gerar borrôes x) E apesar de ainda visitar bastante a Sé, parei de tirar fotos lá: acho que já achei todos os ângulos interessantes possíveis lá dentro :P
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Eu e namorada fomos à nossa rotineira visita ao Ibirapuera (não somos sedentários, vamos do Santa Cruz até lá a pé, damos uma voltona e voltamos de ônibus, quase toda semana), quando encontramos essa senhorita aqui:


por Luciana Assumpção

Coloridinha até, com franjinha na moda e tal. Ruiva? X) Tá na médida da série :P

Quando: 04/12/13 - Onde: Ibirapuera, perto do portão 5.








Todos os ângulos e coelho (fotografado no Shopping Eldorado, dias depois)

Mônica Parade
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Estou fazendo com namorada um curso de roteiro com namorada (e está muito bom, não é pq o professor era amigo do meu irmão em meados da aborrecência desse).

Decidi postar aqui os exercícios de texto que tivemos :P O primeiro foi fazer um conto baseado em algum caso da vida da gente. Falhei miseravelmente:

	Tenho dificuldades em tirar histórias de minha vida. Não que ela seja particularmente chata ou isenta de fatos legais, mas é a dificuldade de achar o "quê" daquele enredo, embalar aquele acontecimento com um significado para o leitor.
	Aí, me enfiei num curso de roteiro.
	Então, o professor pede...
		para
			eu
				contar
					algo
						de
						minha
						vida
						õ.ó
	E se bem que o velho roteirinho de "ah, sou escritor e vou contrar sobre a minha dificuldade de escrever" é um recurso mais batido que vitamina de leite com banana e neston.
	Pfiu! Quem disse que escrever é fácil?
	Enfim, o tempo é mais curto que as idéias e o professor deixou a gente inventar um pouco em cima da história. Erro dele...
	"UM METEORO CAIU EM CIMA DO PROFESSOR!"
			(problema resolvido :)

Mas no fim da aula, a "lição de casa" foi refazer o texto inserindo um elemento de fantasia. Acho que me saí melhor. Acho...

	Terra, o ano é 2999.
	Confesso que faltei às aulas de história, então não sei se quando eles chegaram estávamos em paz ou se estávamos em guerra ou se apenas estávamos gastando tempo e alimentando brigas inúteis na rede.
	Prazer, meu nome é Letra e sou uma das poucas que tem ainda tem algo que pode ser considerado um nome. Ou que conhece tantas palavras, já que cresci numa comunidade de contadores de histórias, onde velhos tomos de celulóide eram tratados melhores que crianças. Os livros eram frágeis, muitos dos melhores foram destruídos pelo tempo, pela natureza, pelo desleixo, eles estavam acabando. Já crianças, sempre teremos mais e mais.
	Nem a invasão acabou com elas, né?
	Frio. Alguns panos velhos não me protegem dele. Lá embaixo, os invasores me olham e não ligam, não represento risco. Nem uma nem bilhões de nós chegariam a ser um problema para eles, que chegaram, rasgaram nossa civilização como se fosse uma roupa gasta da Terra e foram tomando tudo, devagar, à medida da vontade deles, imparáveis.
	Agora somos retalhos flutuando ao vento da história, conservados por eles por respeito obrigativo ao passado.
	Um pulo, quase não chego ao edifício vizinho.
	É tudo metálico, duro e liso demais. E frio.
	- Conte uma história, uma história de tua vida.
	Assim como quem me esperava.
	Quando criança, me destaquei entre as demais por saber contar histórias e perceber as sutilezas do comportamento humano com tão pouco tempo de vida. Me separaram e me educaram nos velhos conhecimentos, na esperança de que eu descobrisse novas idéias nestes tempos estéreis. Mas, a gente cresce e nem tudo que matura segue o esperado: tenho dificuldades em tirar histórias de minha vida. Não que ela seja particularmente monótona ou isenta de fatos interessantes, mas é a dificuldade de achar o "quê" daquele enredo, embalar aquele acontecimento com um significado para o leitor.
	Mesmo que seja uma máquina vinda dos confins esquecidos do céu.
	Eu esperava tudo do Quinto Arcanjo. Pensei que teria de recitar trechos decorados dos velhos tomos ou adivinhar problemas cuja resposta óbvia fica oculta até descoberta.
	Menos isso: que eu contasse minha vida. 
	E estava frio, e eu estava à beira de um despenhadeiro da altura de montanhas. E toda as histórias de minha vida fugiram de mim ao ver os frios olhos vermelhos do autômato.
	Precisava de tempo.
	- Cinco minutos.
	Ele lera minha hesitação, meu corpo deve ter dado mil sinais.
	Eu tinha de contar algo e agradá-lo. Se conseguisse, meu povo terá alimentos pelos próximos onze anos. Em gerações, ninguém nunca os desagradou, mas os velhos dizem que houveram vários "quase", mas sempre havia benevolência no fim.
	- Eu....
	- Três minutos.
	Problema que "quase" é "quase". O quanto faltou, em todas esses séculos, para abrirem os portões da fome sobre nós?
	- Eu... euvoucontar sobreminha dificuldade em contar histórias sobre mim mesma! - disse sem respirar. Expontaneamente, joguei meus braços para o ar e pontuei o fim da minha frase com o som de minhas mãos batendo em meus quadris. - Não é justo, aposto que meia hora atrás eu me lembraria de mil coisinhas pra te contar, agora tenho nada, só a vontade de que tudo acabasse logo, que um meteoro caísse em cima de minha cabeça, que o chão me engolisse, problema resolvido.
	- Um minuto.
	- Um minuto para quê? Para decidir se o que te contei, que não foi sequer uma história de minha vida, vale a fome ou nossa subsistência?
	- Trinta segundos.
	O vento ainda soprava, me forçando a fechar os braços. O robô ainda estava lá, imóvel e eu olhava em volta, tentando me distrair da contagem, nada acontecia, além do coração ansioso dar pulos a cada número citado:
	- Dez segundos.
	A mão metálica começava a se mover. Quando o polegar apontasse para cima, como sempre apontou em todos estes anos, voltarei para casa, vitoriosa frente ao meu povo, livre da responsabilidade que não pedi.
	- Cinco segundos. Quatro segundos. Três segundos.
	Cruzo os dedos, velha superstiçãDOR!
	
	Letra sente o calor de seu sangue cortar a monotonia do frio em sua pele. Suas forças se vão, sua vista some em pontinhos pretos que parecem consumir sua consciência. Assim que seu coração para, o robô chamado Quinto Archanjo retira sua mão do tórax da sua vítima, altera sua forma metálica para mimetiza-la à nível celular e segue o caminho inverso que a humana seguira. Era a sua vez de pastorear o antigo povo daquele mundo.

(~0_0)~ BUUUUUUUUUUUUUUUUUU

Taí uma caveira que surpreendeu comparada com as últimas registradas =)


por Danilo Beyruth

E fiquei mais surpreso agora, ao ver a ficha da Mônica: o Danilo Beyruth é quadrinista FA•MO•SO e já teve uma de suas HQs "resenhadas" aqui: São Jorge. Fiquei pasmo em só saber disso agora DX

Quando: 01/12/13 - Onde: em frente à FNAC da Paulista.








crianças, aprendam: dieta exagerada faz bem nem para coelhos.

Mônica Parade
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...com o vão do próprio ao fundo:

Não-paulistanos não tem a obrigação de saber o que é o Masp - Museu de Arte de São Paulo - então clique aqui para ler sobre ele na wikipédia :P

E numa das minhas veeeelhas fotos de fotolog (essa aqui, de 2003!), eu comento:


"Nunca entrei, nunca subi. Só me lembro de uma animação nacional em que esse museu (na época em que suas "pernas" ainda não estavam pintadas de vermelho) começa a andar sozinho pela cidade e acaba lutando contra o Obelisco do Ibirapuera. E de quebra, matam o Bond Boca =p"

De lá pra cá eu entrei no museu, uma ou duas vezes :P E achei o tal desenho animado citado, é o curta "The Masp Movie", feito na época em que as pernas do museu ainda não tinham sido pintadas de vermelho X)


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Enfim, tira nova ^^ E tira nova maior que a média, pra compensar :P

(para quem chegou agora, todas as minhas tirinhas estão aqui: e este arco de tiras começa aqui http://livro.mushi-san.com/2arias/tiras_015.php :) )

Ano passado assisti "X-Men: Dia de um Futuro Esquecido" com namorada: filme divertido, que não tem nada a ver com a HQ original (isso não significa que o filme seja ruim, ou que a HQ seja ruim, são apenas histórias homônimas com personagens em comum)(apesar que cada vez menos reconheço os personagens com que cresci nas adaptações pro cinema, mas não discutirei isso aqui :P)(por sinal, a Dias de Um Futuro Esquecido original foi escrita em 1981, contando o apocaliptico futuro que acontece em.... 2013 XD)(droga, to divagando entre parênteses de novo, deixa eu voltar pro texto)... enfim, nada a ver com a história original, algumas cenas memoráveis (principalmente a do Mercúrio na prisão do Magneto), mas o que me chamou mesmo a atenção era o vilão do filme: ele era um anão.
E não era vilão por ser anão, ninguém fazia piadas de nanismo com ele, nem os personagens, nem o roteirista. O vilão era uma pessoa má (melhor, com visão distorcida do mundo), o fato de ser portador de nanismo era um acessório tão importante quanto se ele fosse, sei lá.... um cara de altura normal portando barba ou não.
Não sei se me expliquei direito, mas achei isso foda :)
Já temos demais vilões que usam sua origem social pra se justificar, ou vilões caricaturizados por ser destes ou daquele "grupo fora do padrão". Rapidinho você enche os dedos das mãos contando os "vilões que são engraçados fazendo um 'trejeito gay'", ou por ser anão mesmo. O Bolívar Trask, nome do vilão desse filme, foi nada disso =)

Porotrolado, não faltam pessoas que usam e abusam do argumento de serem uma minoria para conseguir vantagens. E tem muita gente tosca que usam justamente estes mau-exemplos pra não levar a sério causas justas. A verdade é que desde que o mundo é mundo tem gente tosca de todos os lados, e geralmente se destacam os burros e os mau-intencionados =/

E nem vou falar mau de gente que *só* vive de fazer 'networking', já falei demais :P

Com sorte faço mais tiras durante a semana, com mais sorte ainda, até Raquel XD Mas o provável é ter nada disso pq estarei me enfiando na confecção do próximo Sine Qua Non...^^

Antes de sair, já que postei links, algumas das cousas que andei fazendo estes dias:
1)) desde 2010 eu estava digitando o caderno de receitas de minha mãe... terminei xD Pra quem quiser ler, está aqui o índice: http://www.mushi-san.com/geladeira/2015/03/indice-das-rece.php
1½) ... e achei outro caderno :P
2) e o site Quotidianos voltou a ativa, e lá agora tem minha "biografia" e a primeira arte minha do ano ilustrando um conto: Bloqueio.

Juro que ao vivo eu não falo tanto X)

Transcrição:
Ouvi tua história e me identifiquei, nós mestiços somos muito discrimina....
Olha, moça...
"Aquele casal é de comerciantes de antiguidades e objetos exóticos"
"(da Terra e de fora dela!!)"
"O senhor Ramolec é um famoso desenhista, ele trouxe até seu assistente puxa-saco!!"
"A mãe daqela menina chata é uma funcionária importante de um consulado tymyze"
Eu sou representante dos Agostini, uma das famílias mais ricas
...mas, você, quem é?
Spu só.... uma secretária júnior :C
Então tá... vou ali conversar com os "adultos".....
O tal "porão do preconceito" tem umas passagens secretas bem insuspeitas, né?

Making of:

Sério, o Rober Pinheiro (paciente editor do Quotidianos), já tinha me pedido auto-caricatura e uma mini-biografia desde que ele me convidou pro site, e protelei porque sou público e notoriamente enrolado. Aí, fiz primeiro a parte fácil: peguei meu melhor auto-retrato, feito no meu primeiro Palm, juntei com minha caligrafia feia de sempre e sobrepus ao meu tradicional logo, obra da distante Camilla^^

A parte difícil foi falar de mim mesmo, a timidez corta tudo, o ego não me deixa parar de falar. Saiu isso aqui:

Mushi-san mora na mesma cidade, bairro, rua e casa há anos, mas na verdade vive mais tempo dentro da própria cabeça, que contém uma imensidão de espaço livre e – às vezes, bem às vezes – passagens para outros mundos.


Escreve, desenha, quadriniza e faz outras coisas que só ele acha graça. Fala rápido demais e tem letra feia demais para ser compreendida sem um intérprete.


Atualmente, toca vários projetinhos, o principal é um livro que nunca termina (apelidado de “wannabook”), tirinhas derivadas desse trabalho (http://0mnia.mushi-san.com/). Também tem um fanzine com a namorada, o “sine qua non” (http://sinequanon.mushi-san.com/) e um dos blogs mais antigos que se tem por aí (http://blog.mushi-san.com/)


Site: http://www.mushi-san.com/


Twitter: @mushisan


Bão, pra quem quiser ver a biografia in loco, visitem aqui: http://quotidianos.com.br/mushi-san/. Aproveitem e conheçam o Quotidianos, que tem muitos textos legais, tanto literários quanto sobre literatura :) ~> http://quotidianos.com.br/

Ah, sim, minhas ilustrações até agora no site são pros seguintes contos: VírusA reformaA rescisãoNoite Feliz

Um problema* constante meu com estas tiras é descobrir que a idéia que tive tem texto demais e não tem como cortar palavras e manter o sentido, ou ficar tão telegráfico a ponto de não se assemelhar com falas ditas por pessoas.

Por outro lado, as tiras estão sendo publicadas na web, não em papel, supostamente tenho uma área infinita**, então eu devia brincar mais com o espaço, não? Devia, mas....
1) dá uma trabalheira ficar refazendo o molde em que faço as tiras, tenho quadros pré-feitos, tudo pra acelerar o processo. E tenho TOC com tamanho das tiras e o espaçamento entre os quadrinhos.
2) Ainda sonho com uma versão impressa - posso? - então se eu fazer HQs com formatos alien demais, só vai me atrapalhar x)
Aí, nesse dilema, saem bichos esquisitos, tipo essa tira com porão =P

notas:
* eu ia escrever "pobrema", na base da auto-ironia, mas sempre que brinco com a grafia/pronúncia errada, alguém vem me corrigir. Apesar que, como saber se escrevi intencionalmente se já cometi um "voçê" em chat?
** o Scott McLoud fala disso melhor que eu, agora não me lembro em qual dos três livros dele (Desvendando os Quadrinhos, Reinventando os Quadrinhos, Desenhando Quadrinhos) e to com preguiça de esticar o braço para pegar e folhear. Sugestão: leiam os três! x)

Transcrição:
Sabe, ser mestiço é sempre se sentir deslocado...
...tanto na cultura da mãe quanto na paterna...
Pra piorar, ter ascendência africana levanta barreiras, preconceitos...
...e "herdar" as orelhas e cauda de mamãe renderam piadinhas na escola...
imagino =/
...coitado
Mas, quando acho que já conheço o fundo do poço do preconceito....
....vem alguém e me mostra que ele tem porão ¬¬'
< Mãe, se N'hal é boa e perfeita, por que ele deixa mescladinhos queimados que nem ele nascerem? >
< Mistérios da fé, filha >

Making of:


Nem vou me desculpar pelo atraso: desde que comprei máquina digital, cada vez mais registro coisas diferentes e interessantes na vida real. E desde que achei namorada do outro lado da cidade, mais dessas coisinhas me aparecem pela frente.
Muitas dessas coisas tem graça pessoal apenas, piadas internas, mas tem registros que valem a pena compartilhar, são diferentes, dão um toque de "ei, olha isso" pras coisas cotidianas. Assim como as pichações da dança da chuva, por mais armação de publicitário que foram, estes ônibus que circularam fim do ano passado merecem registro, a curiosidade gerada e até sorrisos :)
Assim, mesmo perdendo completamente o timing nas postagens, acho que vale a pena postar aqui :)


tinha até papai noel!


E, claro, registrei um vídeo rápido (o youtube tem otros trocentos):



(e, ao que me lembre, houve também algums enfeitados para o níver de Sampa esse ano, foi isso mesmo?)

Esse é um dos semáforos mais "difíceis" que registramos, porque por mais que eu e namorada vamos ao Ibirapuera, nunca chegamos praquele lado:


Pra quem quiser ler mais sobre o Monumento às Bandeiras, a wikipédia tem um bom texto, mas vale esse trecho que achei no site do Parque Ibirapuera:
"O monumento também é conhecido pela população como Empurra-empurra ou Deixa-Que-Eu-Empurro, que segundo a divisão de preservação da prefeitura, refere-se ao fato da embarcação nunca sair do lugar, a despeito do contingente que supostamente a puxa. A “resposta” estaria no fato de que as figuras à frente da comitiva não estariam, realmente, tentando mover a canoa, pois as correias estão visivelmente frouxas. A única figura que realmente estaria esforçando-se é a última, a empurrar o barco."

Os registrados até agora no blog:
Theatro Municipal
Prédio do Banespa
Liberdade (luminárias)
Liberdade (arco)
Não achei uma lista até agora... :|

PS: Gosto de dar um espaçamento entre as postagens com semáforos, mas como o blog parou um tempão por causa do Carnaval (quando fugi com namorada para a casa da minha vó), achei justo fazer essa postagem, ninguém liga pras organizações de posts que só eu mesmo entendo.

Um mea culpa: tenho poucos personagens não-caucasianos, pior, Klara é uma menina LOIRA (Raquel também) e Carlos é mestiço de tymyze com branco. Raquel e Klara eu explico rapidamente minha suposta predileção por loiras: elas economizam tinta quando eu desenhava à caneta e nanquim. Morenas sempre acabam gastando mais tinta, e precisou de um tanto mais de maturidade no desenho para eu dominar o básico das sombras e brilhos dos cabelos delas.
Por sinal, por esse mesmo motivo, Carlos foi loiro nos primórdios e só mudei recentemente, porque achei que tinha água oxigenada demais nos meus enredos, sabe?
[olha ele aqui http://mushisan.deviantart.com/art/Omnia-old-old-pag-3-62839189 loiro e com orelhas diferentes...]

Meus aliens (cantenianos, tymyzes) foram criados na adolescência e seguem uma longa tradição de se parecerem muito com seres humanos com cor de pele e apetrechos físicos exóticos (tipo Spock, de Star Trek, e suas orelhas e sombrancelhas)(outro mestiço de alien com branco, por sinal), bem típico do cinema, tv e quadrinhos.
Muito tempo depois, com meus personagens já estabelecidos, li um texto muito bom falando que aliens, se existirem, dificilmente serão humanóides (cabeça, dois braços, duas pernas, 5 dedos em cada mão, 2 olhos acima de uma boca, etc), quanto mais parecerão "gente com maquiagem" como os meus tendem a ser - porque seria coincidência demais a evolução ter seguido os mesmos caminhos em dois mundos distintos.
Desde então finjo não ter lido esse texto e sigo a vida :PP

Para quem quiser ler o tal texto, ele está aqui. O texto é antiguinho e pena que não vem acompanhado das ilustrações que tinha na versão impressa, mas vale a leitura.

O problema dessa "longa tradição de aliens que se parecem muito com seres humanos com cor de pele e apetrechos físicos exóticos" é que nas telas a maioria desses aliens foram interpretados por atores brancos, ocasionalmente por atrizes brancas (o que me faz lembrar que até répteis aliens, quando tem aparecem fêmeas, tem seios. Caraca, quem tem peitos são MAMÍFEROS, répteis NÃO TEM PEITOS)(você já pensou que toda a classe de seres vivos onde a espécie humana está inserida, mamíferos, deve o nome por causa de uma característica feminina? XD) e raramente por atores negros, latinos, orientais, etc.
Meio que por isso, por quase toda nossa cultura popular ser feita por brancos, tomamos isso como padrão, de boa parte dos nossos alienigenas são "variações do branco" (com honrosa exceção para Ming, o imperador vilão de Flash Gordon XD) e eu caí nessa armadilha faz tempo.
Pior, caí em outra também: a maldita mania da gente achar que um mundo alienígena tem uma cultura só, uma língua só, uma religião só... isso não acontece aqui, no terceiro pedregulho depois do Sol, porque aconteceria em paragens mais exóticas pelo infinito afora?

Enfim, fiz esse textão gigantesco de madrugada só pra emoldurar essa tirinha. Eu sei que colocar um secundário meio alien meio negro é só um remendo, mas acho legal parar para pensar o que eu ando reproduzindo quando crio histórias, que mensagens passo adiante mesmo sem perceber. E sair de algumas armadilhas, ou mostrar para outros futuros autores "olha gente, aqui é limitado, é furada, dá pra fazer melhor que eu fiz, assim e assado".

É isso.

Hm..., não, não é só isso. Vou citar um scan de um gibi do Lanterna Verde/Arqueiro Verde do começo dos anos 70 - para quem não sabe, o Lanterna trabalha para aliens (de pele azul...) e tem 'n' histórias em diversos planetas ficcionais... vocês entenderam. O que o senhorzinho diz nesse trecho abaixo... acho que vale muito dentro e fora do que eu quis dizer até agora:

- Eu estive lendo sobre você... como você trabalha para os de pele azul... e como em num planeta em algum lugar você ajudou os de pele laranja.... e você fez muito para os de pele púrpura! A única cor de pele que você nunca se preocupou foram os de.... pele negra! Eu queria saber... como? - Responda-me isso, ser lanterna verde!
- Eu... não posso...

Se não valer, é porque estou com sono. =_=

P.S.: desculpem a tradução tosca.
P.S.2: relendo o scan, esse sou eu, atrasado num tema desde os anos 70
P.S.3: citei o Ming, mas ele não é um bom exemplo: ele tem uma raiz preconceituosíssima de desumanizar o diferente, Fu Manchu que o diga (assim como os negros em Tintim no Congo, capas anti-japoneses dos gibis publicados na segunda guerra, a lista é tristemente infinita :| )

Transcrição:
Lars, você já percebeu...
O quê...
Cabrum!!!
...que toda vez que troveja, aparecem mais participantes do leilão?
Já que mencionou isso...
Olá, sejam bem vindos. Vocês são os penúltimos a chegar....

Making of:

Uma tirinha aproveitando o timing da onda de calor :P Ok, interrompendo o arco do Leilão por um momento só: dar um respiro numa história tão grande não faz mal x)

Novidades:
1) Yey!!! Um conto meu foi selecionado para uma coletânea \o/ \o/ \o/ \o/ \o/... ou quase isso: vai ser publicado apenas de forma digital, mas é algo x)
...da próxima vez eu escrevo direito a ponto de merecer a versão impressa =_=
(a parte chata MESMO é o conto da namorada não ter sido aprovado :|)
mais infos: http://blog.editoradraco.com/2015/01/monstros-gigantes-kaijus-resultados-para-a-coletanea/ - Sim, é um conto sobre monstros gigantes :DDDD~~~~

2) E você ainda acha a venda nestas máquinas "pague o quanto você quiser" espalhadas pelo metrô de SP, livros falando do fim do mundo em 2012: http://www.mushi-san.com/geladeira/2015/01/a-pergunta.php - meio que perderam o timing, não?

Agora rezem pro calor não me derreter, os pernilongos não me comerem, a família não me surtar e eu continuar a fazer tirinhas regularmente :D

Transcrição:
Maria, é verdade que os cantenianos movem as orelhas?
Um pouco, olha
Você consegue mover mais rápido?
Claro^^
É.... pouco
O quê?
Nem pra abanar no calor vocês servem
....¬¬

Making of:

Não vou falar da falta de água em SP, não ainda. Mas vai ter xingo, paulista merece por ser burro e bovino. E paro de falar por aqui.


Ontem foi dia de despachar um contrabando felino para sua nova casa (ia falar disso hoje, mas mudei de idéia) e encontrar namorada. Estes dias de calor com chuvas épicas na virada do dia são tensos (menos tensos que os dias de calor esturricante sem chuva alguma) a ponto do guarda do parque do Ibirapuera mandar sairmos de onde estávamos, a não ser que quiséssemos recepcionar todo o fulgor da tempestade de raios que tava chegando cheia de paixão.

Na volta, eu encontro a minha estação preferida na linha vermelha assim:


sentido centro....


....sentido bairro

Nessas horas você pensa no longo caminho para casa e suspira um lacônico "fudeu".

Enfim, no entroncamento da Radial Lost com a Aricanduva tava um inferno de ônibus e carros. O busão só passou por que era um veículo de porte...



...e cheguei em casa no horário, em vez de madrugar na avenida, como temi :P

Sim, estou sumido. Entre outras coisas, me enfiei de cabeça no livro (o qual supostamente este site falaria, né? :P)(basicamente terminei a parte de Klara, ou algo assim. Agora estou batendo cabeça com Carlos), fui à Bienal do Livro de Minas Gerais com a namorada e, por fim, peguei uma conjuntivite que acabou virando novela......

E enquanto não tem tirinha nova, nem página da Raquel escaneada e remasterizada, vou colocar aqui uma página de uma HQ que não foi - seria de material de campanha, comento rapidamente sobre ela aqui: http://mushi-san.com/0mnia/2014/10/sumico-de-eleicoes.php.

A idéia seria fazer algo rápido e divertido, e nessa linha que estava seguindo, ia acabar sendo justamente o contrário. Mas ainda quero colocar personagens para dar minhas opiniões políticas, etc. É questão de tempo, aí faço ^^

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