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• O Bestiário Particular de Parzifal (de Hiro Kawahara): Comprei essa HQ numa FIQ, fininha, rapidinha de ler, graficamente linda (inclusive, o autor é o responsável pelas desenhos das bandeijas do McDonalds XD), e ainda to digerindo a história, que tem um quê de Totoro, mas bem melancólica.
A história começa com Parzifal, criada numa floresta por seres mágicos que ela mesma criou, decide ir pra civilização, já que está grávida. No capítulo seguinte, há um salto no tempo e mostra Parzival com a filha crescida, e em seguida o enredo dá mais um salto, mostrando a filha já adulta, cética, tendo de ser a mãe da própria mãe, já que Parzifal ainda vive vinculada ao seres da floresta, procurando uma solução mágica para um problema bem sério.

# Veredicto: não espere lições (se elas existem não estão na superfície e não encontrei) nem conforto: a HQ conta a história de alguém específico com problemas específicos (que dá até pra transpor alguma coisa pra vida real, mas não vai se encaixar direito). Mas é uma história com arte linda, contada com sensibilidade. Assim como Parzifal foi financiada por Catarse uns anos atrás, a continuação também já foi financiada e sairá começo do ano que vem. Comprarei =)
# Bom: Primeiro a arte linda. Em seguida, a forma de narração, dando grandes saltos no tempo para os momentos exatos que fazem a trama andar, mas deixando muita (muita!) coisa oculta para a gente completar com a nossa imaginação.
# Mau: Paradoxalmente, na mesma medida que os "vazios", a parte não contada da história, ajudam a construir o encanto, eles também irritam porque a gente quer explorar e o autor não deixa :P E tem também a sensação de "essa é a vida de ninguém" que tive, tipo (aviso de comparação tosca e grosseira) "problemas de super-herói com anos de cronologia que só fazem sentido no universo do super-herói" (fim da comparação tosca e grosseira), mas pode ser ranzinzice minha. Outra crítica menor é a ausência de legendas no trecho em inglês, afinal, nem todo mundo sabe a língua, e... bom, não é uma crítica, mas nesse mundo não tem homem não? Todos os personagens ou são imaginários ou são mulheres =P
72 páginas • R$ 35,00 • 2017 • revista no site da editora

• Nemo: Coração de Gelo; Nemo: As Rosas de Berlim e Nemo: Rio de Espíritos (de Alan Moore e Kevin O'Neill): Na série de histórias em quadrinhos "Liga Extraordinária", Alan Moore brinca com vários personagens da literatura do século XIX, inclusive o capitão Nemo, criação de Júlio Verne. Mas, apesar dessa trilogia "Nemo" ser derivada da série principal e ter o nome de um de seus principais personagens, ela não trata do icônico capitão, mas de sua filha, em três histórias passadas em décadas distintas do século XX.
(Ah, sim: tenham em mente que essa resenha vai ser em cima da leitura recente que fiz dos dois gibis finais da trilogia, o primeiro li no lançamento, anos atrás, e só dei uma folheadinha depois disso =P)
• Em Coração de Gelo, apresentamos a personagem, seu amor e sua nêmesis, tudo dentro de uma aventura na Antártida dos anos 20 com os monstros lovecraftianos de Nas Montanhas da Loucura.
• A filha (da filha) de Nemo é sequestrada pelos alemães no livro seguinte, As Rosas de Berlim, que obviamente se passa nos anos 40. Mas aqui acontece a sacada mais divertida da série, pra mim ao menos: nesse mundo não teve Adolf Hitler e sim Adenoid Hynkel, o personagem de Charlie Chaplin em O Grande Ditador, auxiliado por vários personagens do Cinema Expressionista Alemão (não vi nenhum filmes dessa fase, mas conheci vários de nome XD). E, assim como na vida real, meio que profeticamente, colocar uma piada fascista no poder nos leva aos horrores do fascismo real.
• E a história se fecha com Rio de Espíritos, com Nemo idosa e ainda durona, meio paranóica e vendo fantasmas, decidindo ir à Amazônia dos anos 70 decidida a por um fim em sua história com sua arquiinimiga, ou algo assim. Temos na trama referências aOs Meninos do Brasil (Moore, tu tava profeta estes dias né? Foi cogumelo de Patmos?), um monstro cinematográfico que não vou falar pra não estragar o enredo e um personagem que nem sabia que existia, mas que é considerado o primeiro super-herói: Hugo Hercules.

# Veredicto: Alan Moore escreveu no automático, fazendo referências à tudo que viu e leu na vida (e que não vou ter tempo de consumir). Não é ruim, mas sinceramente vale mais pelo completismo da coleção do que pela qualidade da história :P
# Bom: Reconhecer personagens e enredos de outras histórias que já consumi é até que divertido, admito :P
# Mau: ...mas esse jogo de referências deixa a trama pouco fluída, já que você quer saber quem é aquele ali que parece importante mas a história não explica ¬¬ Outra chatice são os textos finais, que pouco acrescentam à trama ou à composição do cenário. E Rio de Espíritos tem uma execução tão pouco sutil de "arma de Chekhov" que chega a ser feia.
64 páginas • R$ 49,90/R$ 55,00/ R$ 58,00 • 2015/2018/2019 • veja no site da editora: 1 2 3


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Nessa leva de "resenhas" e mais algumas depois vocês perceberão que pus em dia a leituras das Graphic MSPs :P

• Piteco: Fogo (de Eduardo Ferigato): A Graphic anterior do Piteco (Ingá, de Shiko) foi uma das que mais gostei nas primeiras levas da série, então comprei sorrindo essa nova do personagem... e essa anta vermelha de bolinhas pretas que a vós escreve só notou que o autor desse gibi era outro quando tava no meio do gibi. ¬¬
Nele, a vila de Piteco é invadida por uma tribo desconhecida, e os personagens partem para resgatar os presos e a liberdade do seu povo. Não é um gibi ruim, mas é menor. Talvez faça uma releitura de Ingá pra resenhar aqui e conferir se foi tudo isso mesmo que lembro...

# Veredicto: boa história que entrete e mata o tempo.
# Bom: apesar de Piteco ter uma filha, se fosse um filho o enredo seria o mesmo - há um leve conflito geracional na história, mas ele é independente de ser filho ou filha. Inclusive é uma idade da pedra de Piteco é mais avançada que nosso tempo, já que lá não tem essa de coisa de menino e coisa de menina :P
# Mau: praticamente todas soluções do roteiro são previsíveis, os personagens não vão muito além do que eles parecem ser. Quase que não há construção de algo realmente novo, só o aproveitamento do impulso dado pela história anterior. E, contrariando o que escrevi em "bom", os vilões religiosos são todos homens. Ok, isso meio que reflete a vida real, algumas crenças e seitas são bem machistas, mas mesmo estes grupos tem suas trouxas apoiando o status quo.
100 páginas • R$ 31,90 • 2019 • revista no site da editora

• Astronauta: Entropia (de Danilo Beyruth): cara, fui ver a resenha do gibi anterior do Astronauta e tá lá "agora quero um Astronauta IV, assim como Penadinho II, Turma da Mônica III e Piteco II". "Turma da Mônica III" já saiu ("Lembranças") e fez jus a série, "Penadinho II" ainda inexiste e espero muito que se realize com a mesma dupla criativa. Já "Piteco II" acabei de resenhar (tá aí em cima)... e "Astronauta IV" é esse "Entropia", do mesmo autor, mas também tá aquém à edição anterior e curiosamente também repete (bem por alto) alguns elementos do roteiro de Piteco: temos um grupo de vilões e uma "filha" (aspas, aspas) separada do "pai" (mais aspas aqui) no curso da ação, e que tem de provar que é madura e confiável pro personagem mais velho. Perdidos no espaço, eles, Astronauta e Isa, caem num aglomerado de naves e lá tem de lidar com dois grupos rivais de alienígenas, para tentar voltar pro seu caminho.

# Veredicto: mesmo caso acima, de história boa que entrete e mata o tempo. E Beiruth já provou que faz melhor que isso.
# Bom: broncas à parte, Astronauta é uma série que está num momento melhor que no início e que tem combustível pra mais alguns volumes^^
# Mau: os bonzinhos parecem bonzinhos e são sempre bonzinhos, os maus são os que parecem maus, até alguém fazer eles mudarem de lado. Ah, a carga de "fatos científicos pra ancorar o enredo" tá bem menor.
100 páginas • R$ 31,90 • 2018 • revista no site da editora


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(Midnight)
Minai foi encontrado por Fu Manchu ainda bem pequeno, no meio de uma aldeia incendiada por ocidentais que procuravam destruir o mandarim chinês. A criança havia perdido os pais e seu rosto estava deformado pelo fogo. Fu Manchu levou-a consigo para sua fortaleza em Honan e lá treinou-a, juntamente com seu filho, Shang Chi, em todas as modalidades de combates marciais (veja Shang Chi). Aproveitando o trauma sofrido pelo menino, o diabólico chinês desenvolveu nele um ódio imenso pelos ocidentais e um extremo senso de lealdade para com seus ideais malignos - que, na época, pareciam as mais nobres intenções, visando apenas o bem da humanidade. Quando Shang Chi descobriu quem seu pai era na verdade, Fu Manchu decidiu mata-lo. Para realizar a missão, ele escolheu seu melhor lutador: Meia-Noite (que recebeu esse nome por estar sempre vestido com roupas negras e cobrir seu rosto com uma máscara para que ninguém visse suas horríveis cicatrizes). Quando Minai localizou Shang Chi em Nova Iorque, um terrível combate se desencadeou entre os dois. No final, ao tentar derrubar o Mestre do Kung Fu de cima de uma torre, Meia-Noite acabou caindo e sua capa se prendeu em um gancho. A súbita interrupção da queda quebrou o pescoço do rapaz, que morreu na hora. Criado por Jim Starlin em 1974, Shang Chi ainda lamenta a morte de Minai que, para ele, era como um irmão.


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Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P
Posts anteriores: janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho

Revistas Nacionais:
fotos: 7 - 14 - 21 - 28
Shade, A Garota Mutável #1: a finada linha Young Animal da DC parece interessante, então decidi arriscar ao menos um título. Pedi recomendações e decidi fugir o possível do que se parece com Grant Morrison ou daquele carinha lá que escreve sobre academias de guarda-chuva. (segundo a Wikipédia, serão 3 volumes)
Turma da Mônica Geração 12 #1: arrisquei, podia ser melhor. Talvez faça resenha, mas fica a reclamação: essa mania dos mangás da mspterem 100 páginas de história MENSAIS desgastam tudo.
Surfista Prateado: Mundos Diferentes: mesma opinião que aqui (2 de 5 volumes, aparentemente)
One Piece #89: mesma opinião que aqui (93 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
The Promissed Neverland #6: mesma opinião que aqui (15 volumes até agora)
Naruto Gold #48: mesma opinião que aqui (72 volumes)
Slam Dunk #17: mesma opinião que aqui (31 volumes)
Dragon Ball Super #6: mesma opinião que aqui (10 volumes até agora)
Thor #1 até #12 e A Morte de Thor #1 e #2: a fase em que Jane Foster se torna Thor é elogiada e como o próximo filme da franquia vai refletir esse arco de histórias, decidi correr atrás e pegar todo o run. Seria mais legal se tivesse já compilado tudo em formato melhor, mas que não tem cão caça comigo =P
Rosa de Versalhes #5: mesma opinião que aqui (série competa!)
Hokuto no Ken #1: a JBC acaba com o clássico shoujo acima e já começa outro clássico, agora referência para as séries shonen =) (18 volumes, ao que tudo indica)

Revistas Importadas:
fotos: 21
Amazing Spider Man (Epic Collection) #4 - The Goblin Lives: mesma opinião que aqui, e ainda urge fazer um ponto de corte =_=
Weird Fantasy #4: material da EC, mesma opinião que pus em "Vault of Horror".

(tenho que enfiar na cabeça que se eu gastar menos com gibis, vai ser mais fácil fazer esse post periódico :P)

Leituras de julho:

• Príncipe Valente 1938 e 1939
• Jojo's Bizarre Adventure: Phantom Blood #3
• Batalha dos 3 Mundos
• Sr. Milagre #1 e #2
Jeremias: Pele
• Geração 12 #1

Já o saldo de compra/leitura está péssimo, mas em minha defesa estava me concentrando no último Sine Qua Non :P
Comprei: 16 comics e 8 mangás.
Li: 6 comics e 2 mangás.
Porcentagem de leitura: 37,5% dos comics e 25% dos mangás.... =_=

Notas:
1) estou considerando "mangá" os tankohons, tanto com histórias de origem japonesa quanto similares de outros países.
2) e os gibis gringos, que estou acumulando sem ler, eu sei..., estão fora dessas estatísticas.


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• Jeremias: Pele (por Rafael Calça e Jefferson Costa) - taí uma resenha que vai ser chover no molhado, então talvez o melhor que tenho de ser aqui é breve: essa é fácil uma das melhores Graphic MSP até agora, que joga na cara do leitor quase que didaticamente os preconceitos diários da população negra - os pequenos, quase imperceptíveis (pra quem faz), e os grandes, que todos fingem não existir - um tema ainda raro nos quadrinhos daqui e infelizmente lugar comum na vida real.
Enredo, arte, diagramação e cor estão todos bem entrosados, tanto para contar os momentos felizes quanto os dolorosos. E, claro, há mais desses que daqueles, claro, mas os autores pensaram no público infantil e não pesaram na dramaticidade.

# Veredicto: Não sou uma pessoa negra, não tenho o que falar sobre racismo, mas tenho certeza que tenho muito o que ouvir. E **acho** que "Jeremias: Pele" é um bom começo para quem quiser começar este exercício necessário.
# Bom: a cena do jogo de futebol: desde a abertura em que a colega fala que também não gostou da profissão escolhida para pela professora (com um sorriso enigmático que é transformado numa quebra de estereótipo inesperada na página seguinte) até a briga verbal (foda!) e esperada briga física e consequências.
# Mau: algumas expressões faciais dos personagens não funcionam, especialmente nas emoções extremas de prazer e dor. Ok, é opinião minha, mas em vez de caricato ou exagerado, os personagens parecem bonecos de borracha fora de moda. Outra alfinetada minha é que nem o roteiro nem os personagens vão longe, submissos ao que tem de ser contado. Talvez seja inevitável, as páginas são poucas e o roteirista tem de fazer escolhas, e mesmo achando que ele fez as escolhas certas, acho que tenho de apontar isso :P
96 páginas • R$ 31,90 • 2018 • revista no site da editora


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(Maximus)
Maximus foi o segundo filho de dois grandes geneticistas de Atillan, a cidadela dos Inumanos (veja Inumanos): Agon chefe do Conselho de Genética e Rynda, diretora do Centro de Cuidados Pré-Natais. Submetido à Névoa Terrígena, modificadora de genes, quando era garoto, Maximus não apresentou nenhum sinal externo de alteração mutagênica. Na medida em que ia amadurecendo, ele escondeu da comunidade seus poderes psíquicos em desenvolvimento, mas jamais conseguiu disfarçar suas tendências anti-sociais. Ao completar dezesseis anos, seu irmão mais velho, o Raio Negro (veja Raio Negro), foi retirado da câmara protetora na qual estava desde o nascimento devido à sua natureza destrutiva desenvolvida pela influência terrígena. Uma das primeiras reações de Maximus à libertação de seu irmão foi uma tentativa fracassada de fazê-lo dar vazão a seu poder para voltar a ser preso. Um mês depois, Raio Negro viu Maximus realizar um pacto traiçoeiro com um emissário dos Krees, a raça alienígena responsável pela aceleração genética dos Inumanos (veja Krees). Num esforço para deter o emissário de forma que este pudesse ser interrogado pelo Conselho Regente, Raio Negro usou suas capacidades proibidas de emitir gritos destruidores e derrubou a nave. Quando caiu, o veiculo colidiu contra o edifício do Parlamento, matando vários membros importantes do Conselho de Genética, incluindo os pais do rapaz. A reverberação da voz do Raio Negro também afetou Maximus, enlouquecendo-o e suprimindo seus poderes mentais. Criado por Stan Lee em 1965, o vilão tem períodos de loucura inofensivos e fases de lucidez nas quais todo o seu gênio diabólico se expressa para dominar a mente de alguém ou construir engenhos de fantástico poder destruidor.


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(Mary Jane Watson)
Sobrinha da senhora Watson, a melhor amiga de May Parker, tia do jovem Peter Parker (veja May Parker e Peter Parker), Mary Jane é uma jovem alegre, extrovertida e totalmente "cuca-fresca". Durante vários meses, Peter evitou conhece-la, acreditando que a moça seria simplesmente horrível. Pressionado, tanto por sua tia quanto pela senhora Watson, Parker acabou aceitando ser apresentado à moça e teve a maior surpresa de sua vida: Mary era linda e charmosa como ninguém. Na época, o herói aracnídeo estava apaixonado por Gwen Stacy (veja Gwen Stacy). Mary Jane começou a fazer parte do círculo de amizade de Peter Parker e este passou a ver seu amor dividido entre as duas jovens. Por fim, Jane começou a namorar Harry Osborn e as coisas se definiram, fazendo com que o rapaz optasse por Gwen. Por ser alegre e maluquinha, a personalidade de Mary começou a conflitar com o caráter tímido de Harry e o romance entre os dois terminou. O namoro de Parker com a bela Stacy teve um trágico fim com a morte da jovem nas mãos do Duende Verde (veja Gwen Stacy e Duende Verde). Assim, ambos desimpedidos, Mary Jane e Peter se reencontraram, dando início a um apaixonado relacionamento amoroso. Durante vários meses, as coisas andaram muito bem para os dois, até que Parker resolveu pedir a mão da jovem em casamento, Impressionada com a separação dos pais e de tantos outros casais, ela não aceitou o pedido do fotógrafo e ambos acabaram seguindo seus próprios caminhos. Criada por Stan Lee em 1966, atualmente a jovem vive aproveitando a vida e sua liberdade, enquanto o Aranha ainda continua tentando um jeito de reconquistar o arisco amor da linda ruiva.


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Espero escrever esse mais rápido que o anterior...

Revistas Nacionais:
Piteco - Fogo: a série Graphic MSP merece estar na minha coleção - compro todas :P - e a edição anterior do Piteco, do mesmo autor, foi uma aventura divertida e não espero menos que isso dessa.
Black Hammer #3. Era Da Destruição - Parte 1: comprei, li, gostei. Não é das melhores histórias que li o ano, mas é digna. Se pá, faço resenha no blog nos próximos meses, e fico no aguardo do volume 4.
Saga #8: série famosona e que vale acompanhar. Repetindo a resenha que fiz anos atrás, do volume 4, "leia sem medo, só não espere uma revolução :)" (9 volumes lá fora, entrou em hiato)
Lumberjanes #4: mesma opinião que aqui
Senhor Milagre #2: mesma opinião que aqui
Estranhos no Paraíso #2: li (muitos) anos atrás (pela Abril) as primeiras histórias, gostei. Comprei a edição gringa, não li, to comprando a edição nacional que tá com melhor acabamento :P (6 volumes)
Dragon Ball #2 e #3: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
Little Witch Academy #2 e #3: confesso que achei a capa bonitinha e levei o 1 =P (e demorooooooou pra sair estas duas edições....)
Dr Slump #12: mesma opinião que aqui (18 volumes)
Jojo's Bizarre Adventures (Battle Tendency) #3: mesma opinião que aqui (esse é o segundo arco de oito, que tem 4 volumes)
fotos: 2 16 23 30

Revistas Estrangeiras:
Suicide Squad #8: o Esquadrão Suicida, de John Ostrander, era uma das séries que mais curtia ler na velha revista da Liga da Justiça dos anos 90. E finalmente lançaram o último volume com todas as histórias coletadas (e não, não tem Arlequina)
Amazing Spider Man (Epic Collection) #19 - Assassin Nation: poxa, é o Aranha! Claro que tenho de colecionar! (mas queria achar um "ponto de corte" pra essa coleção, aceito sugestões)(se alguém lê aqui)
fotos: 5 13

Bom, já que prometi mês passado, aqui tá a listagem do que li esse ano:

Janeiro: Ragnarok #2Visão #1 e #2 • FullMetal Alchemist #1 e #2
Fevereiro: Providence #3 • Beasts of Burden: Rituais Animais • Eu Mato Gigantes • Alias #1 • FullMetal Alchemist #3 a #5
Março: Alias #2 e #3 • A História de Joe ShusterMonstress • FullMetal Alchemist #6 a #15
Abril: Edição Histórica HellBoy #8 a #10 • Bear #1 a #3 • Mônica: Força • Mônica: Tesouros • FullMetal Alchemist #16 a #27
Maio: Novos Mutantes - Legião • Black Hammer #1 e #2 • Príncipe Valente 1937 • Pluto #1 a #8
Junho: O Rei Amarelo em Quadrinhos • O Despertar de Cthulhu em Quadrinhos • Demônios da Goetia em Quadrinhos • À Deriva • Black Hammer #3 • Jojo's Bizarre Adventure: Phantom Blood #1 e #2

Assim, em junho comprei: 6 quadrinhos, 6 mangás. Li: 4 quadrinhos, 2 mangás.
Sim, li pouco. Teve gripe e também que essa leva de leitura foi bem menos empolgante que os outros meses. A gente fica mal-acostumada....

Notas:
1) estou considerando "mangá" os tankohons, tanto com histórias de origem japonesa quanto similares de outros países.
2) e os gibis gringos, que estou acumulando sem ler, eu sei..., estão fora dessas estatísticas.


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• Os Novos Mutantes: Entre a Luz e a Escuridão e Legião (por Chris Claremont, Bill Sienkiewicz e outros caras legais que não tão na capa) - alguns avisos antes de fazer a resenha:
1) sou tiete dos Novos Mutantes, ciente de vários defeitos da série e acho que o único ser que ainda aguarda o filme dos personagens, por mais que desconfie que será uma bomba nível Independence Day 2.
2) tenho os gibizinhos em inglês em mais de um formato, mas peguei o primeiro encadernado nacional num escambo, o outro numa promoção. Decidi reler as histórias na língua pátria (e porque meu inglês é capenga mesmo) antes de passa-las para meu sobrinho =)
Sim, sou eu que estou estragando ele com gibis, mangás, RPGs e afins.

Para os não iniciados mas como uma noção básica do universo Marvel (isso é, o povo que só conhece super-heróis no cinema e olhe lá) os Novos Mutantes são uma espécie de "time júnior" dos X-Men que foi criado assim: certa vez o criador da equipe, Charles Xavier, considerou que seus pupilos estavam mortos e decidiu recomeçar a escola com adolescentes, batizando o grupo de Novos Mutantes. Mas, logo os X-Men retornaram - afinal, é gibi e a notícia da morte deles era exagerada :P - e a partir de então as duas equipes conviveram dentro da Mansão-X que também era a Escola para Jovens Superdotados do Professor Xavier, sendo que a defesa da raça mutante e o super-heróismo eram trabalho pra equipe mais velha, e os Novos Mutantes ficariam só na parte de escola mesmo, aprendendo a lidar com seus poderes.
Claro que em quadrinhos nenhum personagem tem sossego - principalmente quando tem título próprio - então geralmente eles se enfiavam em aventuras por estarem na hora e local errados ou contrariando as ordens de Xavier (ou de Magneto, quando ele foi responsável pela equipe).

Apresentação feita, vamos ao material: esta fase dos Novos Mutantes representado nesse par de edições é elogiadíssima por causa da arte do Bill Sienkiewicz, artista com influência expressionista (eu falaria "com arte esquisita e fodástica"). O roteiro é do já veterano Chris Claremont, que pelo jeito usa o "método Marvel" para contar suas histórias: o roteirista faz um resumão de como vai ser a história (pode ser em poucas linhas, pode ser em muitas páginas, depende da neura de quem escreve e da confiança dele em quem desenha), aí o desenhista faz a parte dele e, no fim, o roteirista insere os balões de fala e recordatórios.
...daí, nesse caso, temos um desenhista que gosta de experimentar na arte e na narrativa "versus" um roteirista que ama encher a página de textos (às vezes redundantes) desesperadamente tentando dar sentido às cenas nas páginas que recebeu, dentro da história que ele planejou. Em muitas partes dá pra sentir essa briga, em que o coitado do Claremont tenta explicar (às vezes desnecessariamente) e encaixar cada quadro que foi desenhado :P
Dito isso, os dois gibis se tornam uma leitura lenta, mais pelo excesso de texto que pela densidade da mensagem^^'

• O primeiro arco é a "Saga do Urso Demônio", que se passa num plano de existência distante da Terra, ou algo assim. Só sei que é o tipo de cenário ideal para um artista como o Sienkiewicz viajar no traço, e diagramação, já que tudo que ele quiser colocar ali é lei, mais até que a vontade do próprio urso que dá nome ao arco. Os meninos se enfiaram nessa dimensão para salvar a vida de Miragem, a líder deles, que enfrentou o tal urso místico (que tinha matado os pais dela) e que agora está entre a vida e a morte.
• "Festa do Pijama" é o tipo de historinha que curto: personagens fazem algo normal (uma festa do pijama entre as meninas do grupo e amigas delas de fora da escola) e "coisas acontecem" (uma alienígena confuso chega à terra), sendo que os mutantes tentam ao máximo esconder das colegas normais o que está acontecendo, inclusive o fato deles serem mutantes :P Além disso, Warlock (o alien "tecnorgânico") é um dos meus personagens preferidos no título desde sempre.
• "A Aventura Cósmica de Míssil", feita pro primeiro anual da equipe me faz lembrar que Bob McLeod, o desenhista criador da série, é bem meia boca. Os únicos méritos desse gibi é a aparição de Lila Cheney (uma mutante que só consegue se teleportar a distâncias galáticas)(!) e ter inspirado esse fanclip aqui que vale por trilogias inteiras :D
• O arco seguinte não é o melhor mas talvez seja o mais equilibrado entre autor e desenhista. E também é o que mais lembra que os personagens fazem parte de um universo maior: Mancha Solar e Lupina tinham sido infectados com as maldições de Manto e Adaga (dois super-heróis que ganharam seus poderes num experimento com drogas) numa história escrita por outro escritor (Bill Mantlo) em outra revista e Chris Claremont decide dar mais consequências à isso. Além disso tem a participação de alguns X-Men, já que todo mundo divide a mesma casa =P
Fim do primeiro gibi.
Início do outro gibi:
• Ele começa com uma série de histórias (lembrem-se: estes livros são compilados das histórias que eram vendidas mensalmente, vinte e tantas páginas por vez :P) que passa a maioria do tempo dentro da mente de Legião, um jovem mutante catatônico, e que apesar do cenário totalmente diferente (uma cidade em guerra em vez de uma floresta mística), de certa forma repete a história do Urso Demônio: todo mundo em outra realidade e desenhista pirado com toda liberdade para pirar. Mas acho esse bem menor que aquele tanto em roteiro quanto em arte, e ambos não estão entre meus preferidos com os personagens de qualquer forma :P
• A sequencia de histórias seguinte acontece quando Mancha Solar e Magma são sequestrados para virarem gladiadores modernos (:P) e aqui a arte do Sienkiewicz funciona menos, além do arco ser mortalmente prejudicado por acontecer junto de uma das piores das mega-sagas de todos os tempos: Secret Wars 2... e a história que era para ser contada fica fragmentada, talvez destruída, porque você sente a quebra do fio narrativo, personagens somem e aparecem sem explicação... a não ser que você leia outras histórias de outros personagens da Marvel da época que contam o que aconteceu mas não está explícito no que você leu. Ah, até aqui Magneto tinha um plot paralelo que estava sendo contado devagar, até que nteressante e que pelo jeito foi completamente torpedeado pelas Guerras Secretas 2 =/ E é nesse arco que Bill Sienkiewicz sai do título, deixando um discreto agradecimento na última página.
Steve Leialoha, o substituto de Sienkiewicz, é um desenhista com trocentos anos de carreira, nem sabia que ele inclusive tinha feito parte da chamada "Saga de Thanos" nos anos 70. E é um artista que, aproveitando a inércia deixado pelo desenhista anterior, decidiu "sujar" e estilizar bastante o próprio traço, meio que virando um primo pobre do Bill. E... me xinguem, prefiro mais essa fase que do desenhosta anterior: sim, ele é artisticamente inferior (mas bem melhor que o McLeod...), menos criativo, um desenhista convencional, mas seu trabalho mais dentro das regras encerra a "disputa" que havia entre roteirista e desenhista a cada quadro. Assim, a história - em que os jovens personagens descobrem que a vilã do arco anterior aparente é Karma, uma companheira de equipe que acreditavam estar morta - não fica truncada com excesso de explicações de roteirista que gosta de manter tudo em suas rédeas e flui que é uma beleza.

# Veredicto: as histórias são legais, mas acho que prefiro a versão com texto mais conciso da Abril :PP Falando sério, Claremont é um escritor que admiro, mas as redundâncias no texto e necessidade de explicar o que não precisa ser explicado cansa. Sei lá se meu sobrinho lerá com tanto material bom, mais famoso e mais "acessível".
# Bom: Além da arte, especialmente das capas, queria citar a diversidade. Claremont, colocou aqui personagens de várias origens e etnias: dos nove personagens, 4 são meninas e 1 alienígena que se identifica com o sexo masculino. Uma é orienta, uma das líderes do grupo é uma índia. Tem um brasileiro que fala portunhol. O outro líder é um interiorano inseguro e desengonçado e o único personagem dentro do padrão "w.a.s.p." (White, Anglo-Saxon and Protestant - branco, anglo saxão, protestante) é de longe o menos poderoso de todos. Além disso são adolescentes, com problemas da fase e tudo bem encaixado no universo quase que a parte do restante da Marvel que o autor construía na época.
# Mau: a terceira menor crítica é que arte mais elogiada da série tem a narrativa mais truncada, seguida da infeliz quebra do enredo por causa da mega-saga do momento. Mas o que me broxou mesmo nestes volumes foi a fonte minúscula que a Panini decidiu colocar dentro dos balões, sendo que dava pra aumentar ela mais um pouco.
Entre a Luz e a Escuridão: 260 páginas • R$ 84,00 • 2017
Legião: 236 páginas • R$ 92,00 • 2018


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Faz tempo que não falo de meu projetinho com o Evangelho aqui, mas ele segue de vento em popa: continuo colocando os quatro evangelhos em paralelo (estou na reta final de Lucas agora, depois só falta João), comprei livros pras fases posteriores e come{ce/t}i um mini-projeto derivado desse que está na beira da heresia - e é dele que vou falar aqui rapidin :P

Vocês conhecem livros-jogo ou ao menos o conceito deles? São aqueles livros em que você "faz a sua história", em que você em determinados pontos do enredo tem de escolher para seu personagem vai ou que vai fazer, diversas vezes, tipo ir pra direita ou pra esquerda numa bifurcação no caminho, criando assim o enredo do livro e o destino do protagonista.
Então... fazendo estes paralelos entre Marcos e Mateus e Lucas e João, tive várias vezes a sensação que os narradores dos sinópticos (Marcos, Mateus e Lucas) ficaram escolhendo para onde ir a cada cena: eles aparentemente se copiaram, mas se sentiram livres para mudar a ordem, incluir, suprimir fatos. E mantiveram bastante texto em comum no fim das contas. Já João, parece ter pego um jogo diferente na loja
...então decidi "remontar" o texto dos evangelhos no formato de livro-jogo, pra enfatizar as diferenças e semelhanças entre as passagens paralelas, e escancarar as encruzilhadas narrativas que enxerguei nestes livrinhos de quase dois mil anos. É esse meu mini-projeto, que acho que termino antes do projeto grandão, o dos paralelos.

Espero que não acendam fogueiras ""

Entendam, meu cérebro funciona assim. Me divirto organizando e escavando informação, e é isso que estou fazendo agora. Talvez seja inútil, talvez eu esteja refazendo algo que já foi feito antes e melhor, talvez eu ajude alguém a ter uma idéia teológica ou histórica, talvez até linguística (não sou especialista em nenhuma das três áreas), mas isso é só algo que sinto prazer em fazer. Faz parte do meu jeitinho.


Um adendo meio saindo do assunto: traduções tem direitos autorais, mesmo as da Bíblia. Preocupada com esse viés que pode me dar problemas, procurei uma tradução livre das Escrituras e encontrei esse projeto, Bíblia Livre, (que inclusive que tem um texto explicativo bem legal), que não sei se é boa, mas ao menos tem versões de acordo com o texto crítico e o recebido, o que é um bom sinal - traduções antigas pro português e já em domínio público geralmente são derivadas apenas do Textus Receptus.
Fica a dica.

Sobre esses posts(Natal)Marcos 1Marcos 1, de novoMarcos 3Marcos 5

Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (inutilmente) tomar vergonha na cara.
Últimos quatro posts: janeiro, fevereiro, março e abril.

Revistas Nacionais:
Príncipe Valente 1937, 1938 e 1939: fiz uma "resenha" aqui, estou lendo 1938 devagar no tempo que sobra, mas acho que não mudo de idéia e a coleção não vinga na minha estante.
Rosa de Versalhes #3 e #4: mesma opinião que aqui. Falta só um volume e parece que a JBC logo vai lançar mais clássicos que me obrigarei a ter =_=
Scooby Apocalipse #3: assim como em Future Quest Apresenta, "a premissa de releitura dos personagens da Hanna Barbera me pareceu interessante", mesmo não vendo muita graça nessa modinha claudicante chamada "apocalipse zumbi".
One Piece #88: mesma opinião daqui :P Inclusive traí minha decisão de nunca ler uma HQ que tem mais capítulos que dias da minha vida até agora... (∞ volumes)
A Menina do Outro Lado #2: mesma opinião daqui :P (aparentemente tem 7 volumes lá fora)
Slam Dunk 16: mesma opinião daqui :P (31 volumes)
Lobo Solitário #14: mesma opinião daqui (28 volumes)
Liga Extraordinária Apresenta, A: Nemo - Rio de Espíritos: último volume da trilogia spin off da Liga Extraordinária, com "Coração de Gelo" e "As Rosas de Berlim". Vão direto pra próxima pilha trimestral de leitura, se não esquecer :P
Beasts of Burden - Cães Sábios e Homens Nefastos: o primeiro volume de Beasts of Burden foi uma das melhores leituras desse ano (to enrolando pra por uma resenha, claro...) e não podia perder essa edição, que parece ser focada nos "cães sábios" que guiam os personagens. Também há notícias de um terceiro volume saindo lá fora e to aqui de anteninhas ligadas esperando :D
HellBlazer infernal #7: mesma opinião que aqui (8 volumes)
Liga Extraordinária 1898: é um compiladão das duas séries originais do Rouxinol. Não sei se relerei tão cedo, tampouco sei se resenharei. Só digo que esse gibissauro é caro e espero muito que alguém compre as edições antigas logo pra eu abater do preju :P
Naruto #47: mesma opinião daqui (72 volumes)
fotos: 5 13 13 19 26

Revistas Importadas:
Uncle Scrooge: "The Mines Of King Solomon" (The Complete Carl Barks Disney Library): séculos atrás a Abril lançou a coleção O Melhor da Disney, com as obras completas de Carl Barks, que é considerado o melhor autor ever dos patos da Disney. Aí saiu esta coleção, publicada bem devagar (uns 2 volumes por ano), com as cores originais, vários extras e comprei claro. Sim, é a mesma que a mesma Abril tentou relançar por aqui, em formato menor, antes de perder os direitos sobre os personagens, deixando os colecionadores brasileiros na mão.
fotos: 22

Assim, em maio comprei: 8 quadrinhos, 7 mangás. Li: 4 quadrinhos, 8 mangás.
Em maio (e junho...) ando mais lerda na leitura, reconheço, mas ao menos nos mangás estou com "saldo" em dia :P

Notas:
1) estou considerando "mangá" os tankohons, tanto com histórias de origem japonesa quanto similares de outros países.
2) não estou considerando a corrida por números atrasados de duas séries enormes de mangá que resolvi colecionar.
3) e os gibis gringos, que estou acumulando sem ler, eu sei..., estão fora dessas estatísticas.
4) se lembrar, mês que vem ponho aqui o que andei lendo desde janeiro.

Checklist Hanna-Barbera
Baseado no que foi lançado nos EUA até agora. Não garanto que isso tudo saia por aqui, mas acho que dá pra ter essa lista como guia:
Scooby Apocalypse: 5 edições (3 no Brasil até agora)
Future Quest: 2 edições (saíram as duas no Brasil)
Future Quest Apresenta: 2 edições (saiu uma no Brasil até agora)
Os Flintstones: 2 edições (saíram as duas no Brasil)
DC versus Hanna-Barbera (ou algo assim...): 3 edições

volumes únicos:

• Corrida Maluca (saiu no Brasil)
• Dick Vigarista e Mutley
• Jambo e Ruivão
• Os Jetsons
• Leão da Montanha


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(The Mandarin)
O Mandarim é filho de um dos homens mais ricos da China - que se dizia descendente de Gengis Khan - e de uma nobre inglesa. Seus pais morreram assim que ele nasceu, por isso, o bebe foi criado pela tia, uma mulher extremamente amarga com o mundo. Já demonstrando um gênio científico desde a infância, o menino passou por intensivos estudos na China e no exterior. Ao atingir a idade adulta, ele se tornou um alto oficial do governo, um Mandarim, e passou a ser reconhecido por toda a nação graças a seu talento administrativo. Com o sucesso da revolução comunista na China, o Mandarim foi destituído de seu cargo, perdeu o palácio e toda sua riqueza. Esperando encontrar alguma forma de restaurar sua posição privilegiada, o Mandarim aventurou-se a explorar o Vale dos Espíritos, uma região onde nenhum ser humano havia pisado desde muitos séculos. Lá, ele encontrou a nave e o esqueleto de Axonn-Karr, um alienígena com forma de dragão que descera na Terra há centenas de anos e fora atacado por humanos. Durante os anos que se seguiram, o Mandarim reconstruiu os avançados aparelhos da espaçonave em um castelo deserto que encontrou no Vale dos Espíritos, e estudou a ciência dos alienígenas, até que a dominou. O gênio chinês também aprendeu a usar os dez anéis de poder que se achavam dentro da nave - anéis que serviam como fonte de energia para o veiculo espacial (utilizados pelo Mandarim, eles se tornaram poderosas armas, capazes de emitir raios desintegradores, ondas de frio, chamas, luz, energia eletromagnética, etc.). Subjugando as aldeias ao redor do vale, ele rapidamente se tornou uma força que nem mesmo o exército chinês foi capaz de vencer. Cego pelo desejo de conquista, o vilão planejou uma série de investidas para dominar o mundo, mas em nenhuma delas obteve sucesso graças à interferência do Homem de Ferro (veja Homem de Ferro). Criado por Stan Lee em 1964, ultimamente não se tem notícias do vilão, contudo, é bem provável que ele esteja se preparando para um ataque decisivo.


Índice: ABCDEFGHIJKLSobre esse projeto

(Wonder Man)
Simon Williams era o filho mais jovem do industrial Sanford Williams, fundador de uma grande fabrica de munição.
Quando seu irmão mais velho, Eric, recusou-se a entrar para a firma, Simon aceitou seu lugar prontamente. Alguns anos se passaram e Sanford morreu, legando a Simon controle total dos negócios, embora o rapaz tivesse apenas vinte e dois anos. Devido à direção inexperiente do jovem, a empresa começou a perder sua força competitiva para firmas em expansão no mercado de armas - como era o caso das Indústrias Stark. Simon buscou desesperadamente o auxilio do irmão, e Eric aceitou entrar para a companhia, já que havia gasto toda a sua parte da herança em cassinos e festas. Todavia, as intenções do irresponsável rapaz era desviar dinheiro do negócio para pagar suas dívidas de jogo. Quando o roubo foi descoberto, Simon confessou-se culpado, aparentemente para proteger o irmão. Condenado à prisão, teve sua fiança paga por Amora, a feiticeira conhecida como Encantor (veja Encantor) e logo voltou à liberdade. Nessa ocasião, o Barão Heinrich Zemo havia lido sobre o caso de Simon e, intrigado pelas afirmações do rapaz nos jornais acusando Tony Stark por sua queda, enviou Encantar para convidar Williams ingressar nos Mestres do Mal (veja Mestres do Mal). Desorientado por tudo que vinha acontecendo, Simon concordou em acompanhar Encantor até a base sul-americana de Zemo (veja Barão Zemo). Aceitando ser cobaia do barão em um teste de tratamento com o Raio Iônico - um processo capaz de conceder superforça e invulnerabilidade a qualquer ser humano -, o jovem tomou-se um verdadeiro super-homem. Zemo confeccionou-lhe um uniforme e, conferindo-lhe o nome de Magnum, delineou um plano para utiliza-lo no combate contra os Vingadores. Para assegurar a cooperação e lealdade de Magnum, o perverso vilão disse que um dos efeitos colaterais do tratamento a que ele havia se submetido era a alteração de seu metabolismo: se não recebesse doses semanais de um certo antídoto, Magnum poderia morrer. Assustado, Simon concordou em auxiliar Zemo e, em uma luta combinada contra os Mestres do Mal, conseguiu ganhar a confiança do famoso grupo de super-heróis. Quando disse aos Vingadores que estava morrendo, ele foi levado pela equipe e, pouco depois, conduziu os heróis a uma emboscada preparada pelos criminosos. Durante a batalha, Magnum achou que sua vida não valia a morte de todos os Vingadores, e se voltou contra seus aliados malignos. Perdendo o combate graças à traição de Williams, os vilões bateram em retirada. Magnum, privado do tratamento de Zemo, sucumbiu aos misteriosos efeitos colaterais de seus poderes. Explicando que estava feliz por sua última atitude haver sido nobre, Simon teve seus padrões mentais gravados e preservados por um aparelho dos Vingadores. Mais tarde, quando Hank Pym foi dominado pelo robô Ultron-5 - sua primeira criação para o desenvolvimento de vida sintética -, Ultron inventou um androide para servi-lo, o Visão, e adaptou nele os padrões mentais de Magnum (veja Visão). Idealizado por Stan Lee em 1964, correm rumores de que o superser, aparentemente morto, ainda terá um papel muito importante entre o supergrupo mais poderoso da história.


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Príncipe Valente - 1937 (de Hal Foster) - Vamos lá: Príncipe Valente é daquelas obras referenciais de quadrinhos, facilmente entrando em qualquer lista séria em que pesem beleza da arte, longevidade da série e influência sobre o que veio depois. Esse ano, depois do fracasso da Pixel em tentar lançar essa mesma coleção poucos anos atrás, a Planeta DeAgostini pôs nas bancas uma coleção que terá OITENTA livros com todas as histórias do personagem de 1937 até 2018. Os primeiros números são baratinhos (a coleção promete encarecer, já que eventualmente o ritmo de publicação planejado deixará de ser quinzenal pra virar semanal) e decidi pegar pra ver qual é... :)
Bom, pra começo de conversa a arte do Hal Foster é linda como diziam, o cara manjava e seguiu firme e forte com o personagem até a década de setenta. Já o texto é bem fascicular e bem pulp - cada página da história era publicada aos domingos nos jornais gringos - com um resumo do que estava acontecendo no primeiro quadro e um gancho no último pra manter os leitores curiosos até o domingo seguinte. Só que a narrativa não me pegou - nada contra material clássico, por exemplo amo o Super-Homem do Siegel e do Shuster, que é contemporâneo, assim como gostei muito de ter lido Nhô Quim e Zé Caipora que é BEM mais velho - não sei se pela temática, ou por cada quadrinho ter uma descrição do que está acontecendo nele acontece (e é uma característica das histórias do Príncipe Valente não terem balões de fala), ou pelo personagem mesmo que, se eu fosse uma pessoa maldosa, diria que sofre excesso de "menino branco se diverte" :P

# Veredicto: Os primeiros exemplares valem para conhecer o personagem e ver se vale a pena fazer a coleção. Ela é grandinha e deve ficar bonita na estante :P E parece que a editora jura de pé juntos que vai até ao fim, depois do cancelamento de várias coleções que saiam nas bancas por outra editora.
# Bom: uma aula de arte e da arte e os livros são bem feitos fisicamente (mas talvez fosse mais inteligente cada um ter dois anos do personagem em vez de um só)
# Mau: demora a engrenar, o personagem sofre de excesso de bênçãos do roteirista, em que até a morte da mãe é mal sentida e tudo se converge em favor dele.
76 páginas • R$ 9,90 • 2019

Ah sim: os fãs da DC e de Jack Kirby vão ver aí a inspiração pro demônio Etrigan :D E tem uma cena que certamente deve ter deixado o Dr. Wertham intrigado ;p
(E comprei os três primeiros gibis na banca, assim que tiver tempo lerei todos e passarei adiante)(ao menos é o que acho AGORA)


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Monstress - despertar (de Sana Takeda e Marjorie Liu) - É uma hq com arte linda, roteiro mais ou menos: num mundo meio mágico meio pós-apocalíptico, em que humanos e arcânicos (uma raça especialmente criada pra reproduzir os melhores clichês de "híbridos com humanos" dos mangás :P) estão em guerra, nossa jovem personagem principal tem uma missão, e ocasionalmente tem problemas com ambos os lados...

Ou algo assim, Você já viu essa trama antes.

Apesar de ter uma construção de mundo que me agradou, Monstress não apresenta nada surpreendente ou novo: a briga entre povos, as intrigas entre as facções, a personagem rebelde com passado nebuloso, o fato do passado que todos falam e o leitor não sabe o que é etc, e isso pode desanimar o leitor mais calejado. Mas a arte é linda, mestiça de mangá com comics, detalhada e bem casada com as cores. Algumas páginas enchem os olhos e são de longe o ponto forte da série.

# Veredicto: nada surpreendente ou novo, mas arte bonitona. Se a série continuar e sairem mais volumes (a editora Pixel é péssima nisso, duvido que continue), compro.
# Bom: além da arte, tanto geografia quanto fatos anteriores do universo a história estão apetitosos, você sempre quer saber mais. Outra coisa a se destacar é a capa (dura) da edição nacional, com um verniz aplicado que reproduz uma mandala complexa. E, sim, os gatos são legais :P
# Mau: A falta de carisma dos personagens são apagados, não me importo com ninguém, acho. Além de ser irritante que todo mundo é fortão e sarado na série, exceto as crianças, que tem as caras excessivairritantemente mangalizadas. E, ah, o mundo é bem construído, mas tem um dos mapas de mundos ficcionais mais chochos que já nessa vida besta.
196 páginas • R$ 49,90 • 2018


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