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Vamos ver se um Papo de Segunda "mais técnico" causa menos barulho x) Ficar falando das pessoas é fácil, estimulante, chama gente e com um pouco mais de chão me transformo mais um hipócrita da rede, falando do defeito dos outros mas ignorando que tenho os mesmos defeitos, ou até mais...

(fora que fazer Sessões Zumbi gigantescas me assombra...)

Os quadrinhos tão na internet há uma cara (segundo a Wikipedia, pelo menos desde 1985), primeiro com as páginas soltas para serem baixadas para o computador (se entendi direito, não sou dessa época :P), depois, com a invenção do html, em páginas próprias, muito mais cômodo. Acho esse o melhor formato para se criar e distribuir quadrinhos na rede, já explico por quê, mas blablablalearei sobre isso mais para a frente no texto.

PDF: não sei se ainda existem sites que publicam quadrinhos nesse formato, há alguns anos existia um site até que famoso, bem incensado pela mídia nacional especializada em quadrinhos, que praticamente só publicava hqs em "Adobe Acrobat". Dei uma checada hoje, e parece que eles pararam com as drogas, mas não tem mais quadrinhos lá.
Por que é um formato legal? Por quê as páginas vem um pacotão organizado, quase uma revista digital para colecionar e guardar. Simples assim.
Qual o defeito então? O Adobe Acrobat Reader é um programa pesadinho, e mais pesado ainda se você decidir abrir o .pdf dentro do navegador. Dependendo da tua máquina e do que você estiver fazendo na hora, abrir um pdf pesado (tipo quadrinhos, que são uma coleção de imagens) é certeza de que alguma coisa vai travar.

CBR: ou cbz, ou mais raramente (nunca vi) cb7, cbt e cba. É para os quadrinhos o que o mp3 é para música: formato "oficial" de distribuição de pirataria XD. Na verdade é um pacote de imagens compactados e com a extensão renomeada (cbr é .rar, cbz é.zip, os outros são .7z, .tar e .ace) e no Windows o leitor mais famoso (praticamente o único) é o CDisplay.
Por que é um formato legal? Tem a mesma vantagem do pdf, de ter as páginas em um pacote único, mais que é bem mais fácil gerar um cbr/cbz que um pdf: compacte a pasta e renomeie a extensão. Se você tiver um mínimo de noção em informática, vai fazer isso sem instalar nada no teu windows. O que não é o caso dos pdf, onde você tem de baixar softs ou "impressoras" que salvem nesse formato...
Qual o defeito então? O CDisplay é um programa que morreu em 2004 - tanto que o site oficial ficava no saudoso geocities e nunca mais foi recriado. Assim, não dá para garantir compatibilidade com os futuros windows (roda legal no seven) e não dá para garantir a procedência do programa quando você baixa ele de terceiros: já que não tem site oficial, nunca se sabe se a cópia que você baixou veio temperada com vírus.
Houve um projeto para continuar o CDisplay, o CDisplayEx, mas ele morreu em 2006.. e ressussitaram ele em setembro agora. Não testei ainda, alguém se habilita? X)
(ah, sim, há outros leitores para windows e outros sistemas, mas foge ao escopo do texto :P)


Agora um parênteses: imagine-se uma pessoa "normal", daquelas que gosta de ler mas não se preocupa em colecionar. Imagine que essa pessoa é um internauta, que geralmente são apressados, se não acha a informação que procura de cara ou se demora demais para carregar, fecha a página e vai fazer outra coisa. Sentiram o problema que eu senti?
Para ler quadrinhos nos dois formatos acima a pessoa tem de clicar no link, baixar (ou rezar para não travar o navegador enquanto carrega todas as páginas) e clicar no arquivo para ler a história. Se for visitante de primeira viagem em teu site, ainda tem de baixar o CDisplay e instalar - o que pode ser "perigoso", caso o leitor estiver usando o computador do serviço, e pelas visitas do meu site, aposto que muita gente lê o mushicomics do trabalho.
Resumindo: se tua forma principal de divulgar quadrinhos for em um destes formatos (ou em quaquer outro de "pacote"), é bem provável que você perca o leitor em potencial antes do primeiro clique.
E por falar em "primeiro clique", se a pessoa não conhece a tua história, por que ela vai baixa-la então? Pelo teu resumo? Eu já ouvi reclamação de autores de que "estão baixando apenas os capítulos em que coloquei uma menina gostosa na capa, não estão ligando pra continuação". Isso é, não estão baixando a HQ para ler a história, mas estão baixando apostando que vão encontrar meninas peladas nas páginas ;) Público errado no site errado sempre causa mútua decepção...
CBR e PDF me parecem ser excelentes arquivos para salvar e guardar sua história preferida, mas os piores para apresentar seus quadrinhos a teu público em potencial.

SWF: ou Flash, ficou famoso no Brasil como formato de se fazer quadinhos no começo do século, com os saudosos Comborangers e seus milhões de clones. Hoje parece estar sendo redescoberto por alguns por causa do "about DIGITAL COMICS", que foi publicado no DeviantArt estes tempos e eu mesmo tive uma hq em flash em um passado distante: Raquel (que um dia continuo o remake aqui no mushicomics).
Por que é um formato legal? Por quê dá para ler online, é mais rápido de carregar as páginas que imagens individuais em gif/jpg/png. E também dá para animar, colocar sons, fazer menuzinhos, dá para brincar bem mais que com as páginas estáticas tradicionais!
Nem vou entrar no mérito se é quadrinhos ou não - algumas hqs em flash estão bem próximas da fronteira com os desenhos animados, mais um pouco e viram aqueles primeiros desenhos "desanimados" da Marvel, em que eles pegavam cenas dos gibis e animavam toscamente para exibir na televisão - para mim é, e para o leitor médio pouco importa o que é, desde que ele se entretenha com a história :)
Qual o defeito então? Para o leitor, o grande problema é que é um saco voltar para a página em que estava se sua leitura foi interrompida: tem de ir avançando uma a uma, várias hqs avançam quando a animação programada tiver concluída, etc. Se você estava lendo a penúltima página e teu computador travou, ou você fechou a aba com a história quando teu chefe estava chegando perto, vai achar uma puta falta de sanagem voltar ao ponto onde você tava para continuar a leitura.
Para o criador, flash tem outros problemas que senti na pele fazendo a Raquel: além de escrever, diagramar, desenhar, colorir e balonar a história, eu também era obrigado a pensar na animação (como animar, o que mover para parecer natural, o tempo exato de cada animação) e em programação (tanto para fazer algumas animações, quanto dos menus e botões para fazer a história). É mais trabalho ainda para alguém que vai receber pouco retorno de comentários e nenhum em dinheiro. =P
Ah, e poucos autores tem noção de progamação! E nem vou comentar as implicações do fato que a maioria dos programas que geram flash são pagos.

"Flip" - na verdade, não sei o nome oficial disso: é um aplicativo feito em flash, que você coloca em teu servidor, põe as páginas ordenadas em um diretório, faz um índice e coloca na rede: as páginas são visualizadas como se fossem uma revista ou livro. Há vários na rede, o melhor que encontrei é o Flash Page Flip, que inclusive tem uma versão gratuíta.
Por que é um formato legal? Por que emula páginas impressas, é legal :D E dá para colocar animações, transparências e outros frufrus lekais :)
Qual o defeito então? Os monitores atuais são pequenos e com resolução pequena demais para ficarem confortáveis de ler nesse formato. Eu tenho um monitor de 22 polegadas e acho chato de ler, imagina alguém com uma tela de 15"? Talvez reduzindo o menu do navegador, e se fosse fácil/possível reduzir os menus do próprio aplicativo...

Outros problemas do flash é que não roda em todos os equipamentos e sistemas - há uma briga enorme atualmente da Apple com o Adobe, a dona do formato, se você fizer uma história em flash, ela não vai ser lida no iPhone de Itu iPad, por exemplo - e eu temo pela falta de... intercambiabilidade desse formato... tipo, se um dia nenhum navegador ler histórias em gif, elas vão poder ser convertidas para jpg, png ou outro formato de imagem. Pdf pode se grosseiramente convertido em html ou doc e vice-versa com mais ou menos perdas. Mas *eu* não conheço outro formato para converter histórias em swf sem perdas. Se o flash morrer como alguns estão querendo, desconfio que toda uma geração de histórias criadas nativamente em swf vai ser perdida. Sei lá, talvez seja exagero meu.

HTML: to chamando aqui de html a internet "basicona", o texto com imagens incorporadas (geralmente nos formatos gif, jpg e mais recentemente png - um dia escrevo sobre as diferenças entre os três, mas aqui tem um texto legalzinho sobre eles) que qualquer navegador e a maioria dos aparelhos lêem sem muitos problemas ou engasgos.
É o sistema usado pelo mushicomics.
Por que é um formato legal? Pela compatibilidade que já falei e por que hoje em com um pouco de paciência, ou menos que isso, é fácil criar um site, ou um blog e ir inserindo suas páginas de forma ordenada. Atualmente sites como o deviantart, smackjeeves, wordpress, blogspot ou tumblr facilitam bastante a vida de quem não tem tempo de ficar escovando tags e comandos.
Qual o defeito então? não impressiona visualmente como o flash, ao menos não de forma tão fácil.
Acho que posso conviver com isso. =P


Ao contrário do pdf/cbr, histórias em flash/html tem a puta vantagem de serem lidas na hora, além de que em ambos tem como colocar campos para os leitores opinarem. É na interação autor-leitores em que o primeiro aprende a melhorar no seu ofício e o segundo se entrete e, se a história for notavelmente boa, começa a chamar mais amigos e conhecidos para partilhar de algo legal que viu na internet estes dias...

Eu sei que a lista de formatos nesse texto está incompleta e que devo ter cometido alguns erros, mas eu não sou completo e nem perfeito: sintam-se a vontade de me por no meu devido lugar nos comentários X)

* post de segunda, mas publicado no fim de tarde de domingo X) De novo, ficou maior do que eu pensava...

Segunda Terça passada escrevi sobre um problema geral dos quadrinhos no Brasil, achei meu texto bonitinho e até divulguei o texto a torto, a direito e coisa e tal, mas não dá pra fazer isso sempre.
Hoje quero aconchegar, deixar os problemas do mundo para lá e comentar um dos particulares do mushicomics: os "colaboradores problemáticos".

Depois de duzentos anos cuidando do mesmo site, a gente acaba reconhecendo um padrão no povo que me aparece oferecendo histórias para publicação, mas acaba desistindo logo depois, colocando mais um na legião de histórias abandonadas. Eu acho isso muito chato e é uma reclamação comum nos leitores: "eu lia história X, mas depois parou e nunca mais". Orfandade de histórias é um problema grave.

Eu sei, todo mundo tem problemas, às vezes a vida bate na porta mais forte, a família atrapalha, vem o vestibular, provas de faculdade sugam a vida, desemprego, o serviço sobrecarrega, etc, volta e meia autores vêm me pedir desculpas por terem parado.
Para mim, estes não precisam se desculpar, tem horas que não dá mesmo, e não é deles que vou falar aqui, mas dos que me aparecem com toda boa vontade e condições do mundo do mundo, mas já começando errado:

1) O fogo de palha - acho que esse todo mundo conhece: geralmente é novo, cheio de energia, impaciente. Às vezes é tão energético que consegue agregar mais um ou dois colaboradores à sua história. Só que é uma energia que dura pouco, como é novo, não tem estrutura para manter a chama constante, que apaga nos sopros da vida real. Logo desiste.

(Sempre torço para o nariz para a maioria dos "grupos de ilustradores/estúdios/whatever" que pipocam na rede. Geralmente eles são constituídos por um ilustrador excelente, dois ou três medianos mais o infeliz do "fogo de palha", que é quem agitou a parada toda. Logo o grupo morre por quem agitou desiste, ou resiste algum tempo mais pela fibra dos outros membros. Poucos se tornam algo no mundo lá fora.)

2) O que (acha que) vai ficar rico com quadrinhos - é parente do fogo de palha, meio que um primo evoluído: junta um bando completo, desenhista, colorista, arte-finalista, letreirista e outros -istas. Geralmente é o roteirista. Deve ter prometido mundos e fundos aos outros membros, o material pronto é lindo de se ver.
Mas, conseguir dinheiro com quadrinhos online é um processo lento (tão lento que não consegui ainda) e ninguém se esforça muito na base da promessa, o bando debanda e tudo morre mais ou menos na página dez.

(crianças, dois segredinhos para vocês: a) quanto mais "partes" tem um projeto, maiores as chances de algo dar errado. Entendam como "partes" equipamentos, participantes, procedimentos, etapas, etc. b) Nós humanos somos seis bilhões e temos alguns milênios de história, então, com 99,9999999999999999% de certeza, "a tua idéia fácil e genial que ninguém tentou ainda" já foi tentada e falhou antes de você ouvir falar dela.
Recomendo mesmo checar direito cada pedaço do seu plano e procurar ver o que os projetos semelhantes ao teu fizeram de certo e errado. Google, Wikipédia e (por que não?) Orkut estão para isso, aprenda a usa-los.
)

3) O ilustrador em busca da própria identidade - Suas páginas são lindas, coloridas, há infinitos detalhes e cenários em cada quadradinho. Tá na cara que ele se esforçou o máximo em cada detalhe de cada desenho, e não me surpreende que ele desista de tudo antes da história começar a esquentar... :/
Ilustração e Quadrinhos são artes que se intersectam, mas não são a mesma coisa! A primeira pede um extenso trabalho de composição dos elementos da imagem, da expressão corporal e facial (quando há personagens), aprender a usar texturas, cores, estampas, luz, sombra, brilho, etc. Um bom ilustrador gasta horas e dias em cada trabalho e sabe que seu público vai gastar algum tempo admirando o resultado final.
Nos Quadrinhos também tem tudo isso, mas o foco é outra: em vez do desenho valer por si só, aqui ele tem é de dar suporte à história que está sendo contada, o leitor não vai gastar muito mais tempo em cada quadro além do necesário para ler as falas, e dependendo do enredo, quanto MENOS detalhes no quadro, melhor pra fluência.
Para quem gastou uma vida em quadro, isso é no mínimo frustrante :P
Outro problema do ilustrador que tenta ser quadrinhista é que muitas vezes ele começa o enredo bem, mas como não praticou contar uma história, logo perde o fôlego, descobre que escrever não é tão fácil assim e desiste de vez. Há os que persistem e vingam, claro, mas o contrário disso é tão mais normal...

4) Os desnaturados invisíveis - o ser comete um punhado de páginas, me manda por e-mail, não fala nada além dos dados básicos - muitas vezes sob pseudônimo, não conheço, nunca mais fala comigo.
E sei lá por quê eu ainda coloco no site.

(na verdade eu sei: para fechar buraco no cronograma)

5) Os casos "clínicos" - nem preciso falar muito deles: são os carentes de atenção e de elogios. Muitos amadrurecem e deixam a insegurança para lá, alguns parecem virar gente de acordo com a fase da lua e um tanto viram casos clínicos sem aspas mesmo.
Muitos brigam com a figura responsável pelo site (um dia meu sacossanto sacro explode, anotaí), dão piti em comunidades virtuais a quem ousar criticar seu trabalho ou gostos, periodicamente destroem todos seus desenhos (albuns virtuais e/ou os originais em papel) para semanas depois recomeçarem do zero mais uma vez, ou para nunca mais desenhar na vida.

(Incrível como todos os meios artísticos são celeiros de doidos e de egos superdimensionados...)

6) Os analfabetos funcionais - não sabem escrever nem balões de história muda (e quando recebe crítica pelos erros crassos no português básicos respondem com "eu sabia que vocês iriam ter preconceito com isso"), não lêem as regras do site, não entendem como o mushicomics funciona e vêm me encher o saco no msn para perguntar. -_-'

Acho que é só. Claro que tem gente que começa fazendo besteira e acerta com o tempo (tipo eu, tirando a parte do "acerta com o tempo") e o mushicomics é um site aberto para qualquer um que queira contar uma boa história em quadrinhos (com excessões para manter uma linha editorial), não vou barrar gente por que acho que indivíduo X ou Y vai me dar problemas por me parecer com um dos arquétipos acima ou algum outro que esqueci.
Mas gostaria mesmo que os colaboradores e candidatos a colaboradores fossem comprometidos com a história que se propuzeram a contar e com seus leitores, não com o próprio umbigo ou com ilusões de grandeza.

E como já disse antes, o site anda melhorando muito na qualidade e comprometimento de quem tem sua história aqui. Mas ainda, volta e meia, me aparece uma assombração dessas :P

Falando em comprometimento, furei o calendário quarta passada e a Sessão Zumbi de sexta - em que comentaria os comentários aos problemas das histórias em quadrinhos brasileiras. Até comecei a escrever, mas tava sonado e achei melhor deixar para a próxima. Melhor não fazer do que fazer errado. Mas melhor fazer errado do que demorar demais, fica pra sexta agora, sem falta. Acho^^


* post de segunda, mas publicado no fim de noite de domingo X) Texto enorme por sinal o.o'

Segunda-feira cedo eu recebi o seguinte piado na minha timeline:



Queria esclarescer ao grande escritor (sem ironias, ele tem um artigo de tamanho invejável na Wikipédia. Mesmo que minha biografia não fosse instantâneamente deletada pela moderação da Wiki se eu colocasse uma lá e mesmo se eu inventasse muito para falar de minha vida eu não teria uma biografia tão grande e tão rica) que não era um gorro vermelho, mui menos com chifres: é uma singela touquinha de Pyong (personagem da Elisa Kwon, famoso em eventos brasileiros de anime e mangá), posse da Adriana "Strix" Rodrigues, autora de Bram & Vlad e de um dos contos da coletânea Meu Amor É Um Vampiro.^^

Por sinal, foi no lançamento do Meu Amor É Um Vampiro que começou a tradição de pegar escritores, editores, tradutores, arrobas e incautos afins para posar com a tal touca :)

Vamos às vítimas dessa Fantasticon - depois eu faço um post rápido sobre os meus dois dias no evento com o povo da EdF X) Tem coisa que aconteceu que não fui autorizado a saber, sabem... #daproximavezficonohotel

• Resumo de tudo que vou falar adiante: para mim, ficou a impressão de que, para a Claro, ou eu sou burro - por não saber usar direito o aparelho que tenho desde 2007 - ou que quero aplicar um golpe e roubar TRINTA REAIS na empresa.
O que eu quero apenas é meu dinheiro de volta, que desapareceu SEM CULPA MINHA, sem ter de me estressar, ter despesas ou ter me locomover por causa disso. Não fui eu, não tenho por que ser penalizado.




O que aconteceu: Coloquei trinta reais no meu pré-pago na quarta feira. Na manhã de quinta-feira acordo com várias mensagens de SMS, sobre jogos, de um serviço chamado "Curioso" e algumas ilegíveis no aparelho, e um saldo restante de cerca de R$ 1,20. Todo o dinheiro sumiu!!
Ligo para a Claro, e em três conversas (as duas no horário de almoço do banco, a outra à tarde e em casa, durou cerca de quarenta e cinco minutos) eles alegam que "eu" baixei músicas e aplicativos.
Eles tem um extrato provando!
E eu sei que não fiz nada disso, ninguém além de mim usa meu celular e se existe um extrato, é prova de que existe um erro do sistema deles.

(nessa terceira ligação, eu e a coitada da atendente ficamos discutindo em círculos, ela querendo que eu vá até qualquer loja da Claro ver o tal extrato, ou esperar um mês para ele chegar em casa - porra, esse povo não conhece e-mail não? - e eu sinceramente não querendo porcaria de extrato algum, só quero o meu dinheiro de volta.) (por fim, fiquei de saco cheio e desliguei o telefone na cara, gastei tempo demais com isso e a janta estava esfriando)

Por que não quero ir ver o tal extrato: eu não sou mentiroso e não quero roubar trinta contos da Claro Brasil, pra que eu vou na loja? Para esfregarem um documento na minha cara "olha seu bobo, você usou sim, tá aqui no papel. Lerolero"? Pior, vou gastar meu tempo e meu dinheiro pra isso?
Ponham em mente que a Claro está fazendo doce por TRINTA REAIS que eu alego não ter gasto. Sou um cliente Claro, e portanto eu sou um cliente burro e/ou mentiroso? Então se eu reclamo que fui lesado, eles querem que eu vá à uma loja Claro para me esfregar na cara um estrato "provando" que sou burro ou que estou mentindo pra eles?

E puta que pariu, estes quarenta e cinco minutos me estragaram o meu humor pela noite inteira e o sono também. Tinha um monte de coisas pra fazer, joguei prO Futuro.

Sobre meu aparelho: é um palm Treo 680, vermelho (sempre brinco em por pintinhas pretas nele x) ). Comprei fora das operadoras, quando quebrei o pé pela primeira vez (2007!) numa promoção e coloquei o chip, que por sinal foi herdado de outro treo (treo 600, também comprado fora das operadoras). Sendo assim, ele não tem aqueles menus de serviços que estas empresas colocam em seus aparelhos, portanto não posso ter clicado em nenhum deles sem querer.
E ele também não roda flash/java :P
As músicas que tenho no meu celular foram colocadas pelo cartão SD - o Lapxuxa tem um drive, lembra? Os Treo também ^^) e nele só funcionam aplicativos para o semifinado PalmOS, plataforma que faz parte da minha vida desde 2001.




Não tem como eu ter clicado páginas na web e assinado serviços, basicamente eu só acesso dois sites no celular: http://mobile.twitter.com/replies e http://m.yahoo.com/mail. Às vezes acesso o https://m.gmail.com, todos são sites leves para justamente economizar créditos (5 reais o mega, me informaram quando contratei) e aparentemente não tem sequer propaganda.
Bem mais raramente uso a versão mobile do google, mas não lembro de ter feito isso recentemente - o kindle tem internet grátis e uso ele nas emergências XD - e convenhamos, se eu cliquei acidentalmente num serviço pago, eu deveria ter recebido uma mensagem do tipo "você tem certeza?"

Até o Windows faz algo assim quando vou fazer uma cagada irreversível. O Windows!!



Antes de ver o saldo de manhã já estava estranhando as tais série de mensagens via SMS, mas sinceramente achava que fosse bug ou algum serviço random que a Claro estivesse fazendo ou tentando empurrar. Um tempo antes, até reclamei no twitter que meus créditos estavam sumindo rápido, suspeitei que a Claro tivesse aumentado a tarifa, então decidi reduzi mais ainda meu consumo.

E então? E então eu to puto da vida, me recuso a por mais uma meseta numa conta que vai engolir meu dinheiro e a operadora vai jogar na cara que a culpa é minha. Estou procurando outra operadora (apesar dos pesares) e vou procurar onde reclamar oficialmente. Imagino que três coisas incomodem uma empresa: cliente saindo, propaganda negativa de ex-cliente e bronca de orgão regulador. No que for possível fazer os três, farei.

Mas não gastar minha vida à isso. Dá para viver com trinta reais a menos, isso não vale uma úlcera nem noite de sono - e olha que essa porcaria já me estragou uma noite toda e tá me comendo as horas que enrolo pra fazer esse texto.
O que não dá é achar bonito ou normal que uma empresa que você contrata te trate com desconfiança quando você diz e argumenta que o erro não foi teu, ainda mais sendo o próprio prejudicado! Eu confiei na empresa quando quando fiz meu plano, por quê eu não mereço a contraparte?

Calhou de eu conhecer (mais uma) japonesa no SecondLife, e como eu volta e meia cometo uma palavra em japonês nos diálogos, ela quis aprender algumas expressões em português para ser simpática.
É esquisito, em inglês nós temos a trindade "be right back/I'm back/welcome back", em japonês tem "alguma coisa que esqueci/tadaima/okaeri" significando a mesma coisa e em português temos "volto já/voltei/seja bem vindo", mas raramente usamos "seja bem vindo" no contexto de dizer "oi" à alguem que saiu e voltou rapidinho. Como ela perguntou uma tradução justamente pro bendito "welcome back", improvisei com "oi de novo", e que assim seja.
Bom, estávamos conversando, dei uma saidinha...

[18:35] s.r.: oi de vono
[18:35] s.r.: its not right? [não está certo?]
[18:35] mushi: oi de novo ^^
[18:36] s.r.: XD XDXDXD
[18:36] mushi: "vono" is a brand of instant soup xD [vono é uma marca de sopa instantânea]
[18:36] s.r.: XD XD
[18:36] s.r.: im larghing!! [eu estou gargalhando!!]
[18:36] s.r.: oi de novo
[18:37] mushi: boil water, put vono on water, soup XD [ferver água, por vono na água, sopa XD]
[18:37] s.r.: ahahahahahahahahahaha!!
[18:37] s.r.: i cant stop be laughing! stop mushi-san!! [eu não consigo parar de gargalhar! pare mushi-san!!]
[18:37] mushi: http://www.ajinomoto.com.br/2008/index.php?area=produtos&sub=vono - vono XD
[18:38] mushi: yay XDDDDD
[18:40] s.r.: i thought 'soap'!!!! XD [eu pensei 'sabão'!!!! XD]
[18:41] mushi: ahahahahah
[18:41] s.r.: body soap!! lol lol [sabão para o corpo!!]
[18:41] mushi: i made this mistake in the past [eu fiz esse erro no passado]
[18:41] s.r.: XD XD
[18:41] mushi: "i'll eat soap" ["eu comerei sabão"]
[18:41] mushi: "soap?!" ["sabão?!"]
[18:41] s.r.: wwill die...lol [morrerá...lol]
[18:41] mushi: later i saw my mistake XD [depois eu vi meu erro]
[18:41] mushi: die and clean XD [morto e limpo XD]
[18:41] s.r.: ahahahahahahahahahaha!!!
[18:42] s.r.: and good smell [e bom cheiro]
[18:43] mushi: and make bubbles X) [e fazendo bolhas x)]
[18:44] s.r.: haha!!!!

(...)

[19:23] s.r.: oi de vono
[19:24] mushi: haha
[19:24] mushi: you're making jokes too \o/ [vocÊ está fazendo piadas também \o/]
[19:24] s.r.: ?
[19:24] s.r.: why? ^^ [por quê?]
[19:25] mushi: is "novo", not "vono' :P [é "novo", não "vono"]
[19:25] s.r.: eeee? novo?? [queeee? novo?]
[19:25] mushi: LOL
[19:25] s.r.: aaa vono is soup!!!! [aaaah, vono é sopa!!!!]
[19:25] s.r.: gomen...... [desculpa......]
[19:25] mushi: my time to laugh [minha vez de rir XD]

Ah, o meu inglês é ruim, mas ficou feliz da vida sabendo que é melhor que o de muitos japoneses X)

Três de maio, quando levamos ele e Milla (ainda nem dois meses de vida XD) para o veterinário. Algumas cenas desse dia estão nesse vídeo aqui):



(estou com várias fotos legais da Milla quando ela era mais pirralha, vou selecionar e postando os lotes aqui aos poucos... e como ela cresce rápido o.o')

Li: Peter Pan, de J. M. Barrie. Gostei!! :D Não vai mudar minha vida, mas gostei a ponto de ler até que rápido^^ Me espanta como um livro pode ser tão "moleque": há momentos tão inocentes que só os adultos verão maldade (Allan Moore apontou bem apontado isso)(apesar de não ser surpresa, o monstro de Northampton é dos mais maldosos dos seres), há cenas em que os personagens são cruéis, há mortes... mas é tudo molecagem XD
Também gostaria de apontar que 1) Peter é o mais moleque dos moleques, e o "truque" para continuar sempre inocente/moleque foi uma sacada genial do Barrie, é até triste se você toma uma distância 2) Sininho consegue 3) o fim do livro entra para minha lista de "melhores finais", acho que o primeiro final literário que incluo na categoria 4) Que história é essa de fada voltando de uma ORGIA no fim do capítulo seis? XD
Em tempo: Não vi a versão Disney, na verdade nem Hook - A Volta do Capitão Gancho ou qualquer outra adaptação (exceto uma, adivinhem). Alguém recomenda uma das 'n' continuações do livro que existem por aí?
Ah, demorei umas duas semanas pra fazer essa micro-resenha-tosca.
Resumo no site da editoraartigo na Wikipédiatexto original em inglês no Project Gutenberg (sim, tem "orgy" lá)


Comprei:
1) O Ladrão de Raios, de Rick Riordan - a resenha da Ana Carol me interessou, se as lombrigas me vencerem, compro todos antes de ler o primeiro .-. Ah, também NÃO vi o filme. (Resumo no site da editora)
2) O Signo dos Quatro, de Arthur Conan Doyle - essa coleção de Sherlock seria perfeita se a editora não surtasse e mudasse o tamanho dos livros no meio do caminho ¬¬ Tirando isso, amo as infinitas notas de rodapé e informações da época, além dos comentários tratando Holmes como se fosse uma pessoa real. E não foi? :P (Resumo no site da editora)

(Eu ia brincar com o título e por "gato alpha e positivo sabido", mas iria ser bobeira demais até para meus padrões.)

Ontem dei uma passada na Bienal, entrei de graça por que tinha gasto em uma gibiteria algumas semanas atrás e eles estavam distribuindo convites para os clientes :P E me senti importante por que não precisei pegar fila pra ingresso, nem para entrar, portadores de convites tinham catracas próprias e bem mais vazia. Me senti VIP mesmo sendo PN.
Falando sério, fui ao evento para ver se encontrava amigos e conhecidos, e também ver as novidades - às vezes o consumismo me obriga comprar lá mesmo, às vezes faço a lista mental do que quero e comprar nos meses seguintes - e acabei trombando com os falados concorrentes nacionais do Kindle. Como tinha muita gente curiosa com eles, acabei não mexendo muito nos dois aparelhos, mas tirei fotos, vídeos e tive ao menos uma primeira impressão deles^^

Para quem quiser ver ao vivo, ambos os aparelhos estão na rua H da Bienal, se você começar fazendo ziguezague pela rua A, você vai encontrar o Alpha à sua esquerda, na loja da Positivo e mais pra frente na sua direita, o Gato Sabido está no stand da Submarino.

Gato Sabido


o aparelho vem em várias cores


É o primeiro aparelho a sair no país, então merece ser o primeiro a ser comentado. Eu achei ele leve, bem leve, frágil e... estou sendo bonzinho: o acabamento é ruim, de plástico. Como alguém no público comentou quando pus o Kindle para tirar foto lado a lado, "comparando com o branco, o colorido tá parecendo um MP15"



Ele é menor, mas mais grosso, não tem teclado, mas aceita cartão SD (graaaaande defeito do Kindle não ter isso). Também não tem nenhum tipo de conexão wireless, nem touchscreen. É o mais barato dos três, R$ 599, mas sei lá...


Pessoalmente, achei simpático o nome do aparelho, corajoso para um povo que tem vergonha da própria língua (tipo uns toscos que batizam o próprio site num mix de japonês e inglês), mas pena que o aparelho em si seja meio... nhé. Uma última coisa: o aparelho é feito fora do Brasil, é o COOL-ER, da britânica Interead (mas montado na China), que faliu recentemente. Página oficial

Positivo Alfa





Recém lançado e por isso bastante comentado, até que gostei do aparelhinho: é pequeno, bastante fino, leve, aceita cartão Micro SD (yay!), tem o dicionário Aurélio integrado, mas não vi pistas de conexão sem fio/internet.
Não tem teclado, mas dizem ter na tela, que é touchscreen - que não me pareceu responder tão rápido quanto no meu palm, por exemplo. Ao vivo, a tela por sinal, me pareceu ser mais branca que o Kindle, mas as fotos parecem querer me desmentir:



Também ouvi comentários de que a tela se atualizaria mais devagar que o dos outros e-readers por aí, acho que concordo, mas não é algo para se cortar os pulsos. É um aparelho para se ler livros, não para jogar um FPS...


Pra fechar, o aparelho está todo em português (é fabricado aqui, acho XD), só está a venda na Livraria Cultura por R$ 699 e não achei um site oficial.
Me pareceu um bom aparelho, mas eu não trocaria pelo que tenho ;)

Comparando

Gato Sabido
Positivo Alfa
Kindle 2
Altura (cm)
18,3
17,0
20,3
Largura (cm)
11,8
12,4
13,5
Espessura (cm)
1,09
0,89
0,91
Peso (g)
178
240
290
Tela
6 polegadas em todos ^^
resolução (DPI)
170*
167
167
Tons de cinza
8
16
16
Touchscreen
não
sim
não
Internet
não
não
3G
Memória Interna (GB)
1
2
2, na prática 1,4**
Expansão de Memória
cartão SD (até 4GB)
cartão micro SD
não
Formatos suportados
PDF, EPUB, FB2, RTF, TXT, HTML, PRC, JPG, MP3
PDF, EPUB, TXT, MP3***
AZW, TXT, PDF, AA, AAX, MP3, MOBI, PRC são aceitos nativamente.
HTML, DOC, JPEG, GIF, PNG, BMP são aceitos após conversão.
Preço (R$)
599,90
699,00
720,00****

Notas:
* algo me diz que são 167DPI e eles arredondaram pra cima. O Alfa e o Kindle são 600x800 pixels, o COOL-ER também deve ser, acho.
** são 2GB, mas vem 600MB de firmware necessário e tal, aí viram 1,4GB. Não sei se isso acontece nos outros.
*** se toca música, toca MP3, suponho :P
**** o preço foi copiado e colado do blog Editora Plus. Pelo mail que recebi quando o Kindle novo estava vindo para casa, o meu custaria uns 980 reais dólares (com dólar mais ou menos R$ 1,80), mas eles cobraram o preço velho de US$ 259,00, agora está US$ 189,00. Os preços em reais estão com os impostos inclusos, se você tiver alguém nos EUA vindo pra cá pra te importabandear, o preço cai pela metade ;)

Fontes dos Dados: Gato Sabido - Gato Sabido, Wikipedia. Positivo Alfa - Livraria Cultura, Tecnológica Magia, Gizmodo Brasil, Isto É Dinheiro, Lojas Americanas, Escritores de Fantasia. Kindle 2 - Wikipedia, Blog ao Cubo, Editora Plus, Amazon.


Para encerrar, só reforço que as opiniões acimas são pessoais e feitas em cima de uma breve olhada nos aparelhos durante a Bienal. Se algum fabricante quiser me emprestar um aparelho para um review mais completo, como eu estou fazendo bem aos poucos do Kindle, óbvio que aceito, mas duvido que isso acontece para um blog tão disperso de assuntos quanto esse :P (apesar da minha lista de seguidores no twitter ter bastante gente da área de TI, escritores e editores me seguindo.. ^-~)

Comprei, prometi, quebrou, prometi, ganhei um novo, prometi, acho que mais que demorou de eu fazer o tal review do kinder ovo Kindle 2, né?



Pra variar, gostaria de informar aos paraquedistas que meu blog tá mais para "querido diário" ou "as nada-aventuras de um tosco insistente" do que para um guia técnico especializado: vou dar minhas impressões sobre o aparelho dentro das minhas necessidades. Se tiverem alguma questão, comentem no rodapé do post, que respondo lá mesmo ou em alguma sequência do texto (nesse momento imagino uma série de dois ou três posts, mas posso mudar de idéia e fazer tudo numa tacada só :P)

Um dos motivos para esse enrolation todo é que falar do kindle toca num vespeiro: ele é um ebook, aquela classe de aparelhos que supostamente (ou "certamente" para alguns) substituirá o livro de papel e tal. Se eu pegar embalo nesse texto, dou meus 2¢ sobre o assunto por aqui mesmo, se não, blablablarei noutra oportunidade. Beleuza?

'Bora então pro papo de vendedor:


(foto de maio, Milla está bem maior agora ^^)


O Kindle é um aparelho fabricado pela Amazon, famosa livraria online americana, feito para leitura de livros digitais e outros documentos de texto, um dos tais "e-book readers", os leitores de livros eletrônicos. É possível comprar livros diretamente pelo proprio aparelho (ele tem conexão pela internet, depois falo em detalhes) e receber o arquivo poucos minutos "pelo ar", sem a necessidade dele estar conectado à um computador nem nada.
Mas a graça do Kindle (e da maioria dos outros e-readers) é a tela, feita de e-ink, uma tecnologia diferente das usadas em monitores e celulares que não emite e sim reflete a luz ambiente. É como se fosse papel, incomodando pouco a vista, além de ser bastante legível sob a luz do sol:


Viu, faz até sombra :P


Além de economizar bastante energia: o aparelho só gasta quando você "vira a página", o fabricante alega que a bateria dura semanas - com o 3G desligado, senão descarrega rápido, experiência própria...

Mas, ao contrário de papel, a tela é um tanto acizentada e se você não notou ainda, o Kindle é em preto e branco. A tecnologia de e-ink ainda não incorpora cores e de qualquer forma quem compra um e-reader quer o aparelho para ler livros, não jogar videogame, né? :P



O que achei mais legal desse modelo que comprei, é o tamanho: pequeno, das mesmas dimensões de um livro normal e tão grosso quanto um lápis. Cabe direitinho na pasta plástica do meu fichário A5 que uso para carregar meus textos:


Dias depois dessa foto, o plástico rasgou, mas marissel fez outro "porta-kindle" para mim, de pano branco com coraçõezinhos vermelhos QUE NÃO VOU FOTOGRAFAR.


Assim, fica bem prático de carregar e de ler com uma mão só - pesa só 290 gramas! Qual a vantagem de carregar um tijolo eletrônico na bolsa e que não é confortável de ler em qualquer lugar? Livros de papel são assim, errado quando seus pretensos sucessores resolvem fazer o contrário :P
Sim, sim, há um modelo maior, o DX (com tela de 9,7 polegadas), e o anunciado Kindle 3 vai ser menor com as mesmas seis polegadas de tela do 2.


Mais um comparativo de tamanho direcionado ao público otaku :P (no alto o lapxuxa, a bateria dele e meu fichário)




Na caixa, o Kindle só vem acompanhado de manual e carregador USB. Adaptador de tomada tem de ser comprada a parte. E bom lembrar que tanto o manual quanto o aparelho vem em inglês!! O suporte técnico também :P Não tem opção para outras línguas e pelo que vi navegando, alfabetos alienígenas tipo japonês não são suportados pelo aparelho ainda.


O teclado e alguns dos controles. A tela está no modo "proteção de tela" e dá para ver em baixo do aparelho a conexão do cabo de força/entrada de dados


Um dos pontos fracos do aparelho é não ter tela sensível ao toque ("ainda", aposto) e o teclado ser MUITO ruim para digitar, as teclas são baixas e rígidas, uma merda de usar em situações normais e pior ainda com o dedo cortado. Claro que é um aparelho focado na leitura, (é para você ler livros nele, não escrever o seu próprio) mas já que dão a opção de por anotações e navegar nele, podiam deixar isso menos pior -_- O botãozinho saltado na direita da foto é o direcional do aparelho, razoável para navegar em menus, um sofrimento para escolher links.

Acho que por enquanto é só, depois eu falo mais. Encerro esse post com uma foto da bunda prateada do Kindle...




...e uma lição de casa, o texto "E-book: o início, o fim e o meio", do Eric Novello. Não concordo com tudo do texto, nem vou abordar ele no próximo post a respeito, mas acho um bom começo para discussões futuras :)

A primeira parte está aqui. Eu ia fazer o texto só, mas tive de sair e achei melhor postar o que tinha feito e tal.



Antes de continuar onde parei, em certo ponto falei que a Amazon tinha dado uma resposta problemática que me fez assumir a conversa com a empresa e dar paz pro meu amigo: foi o fato deles insistirem em contato telefônico. Poxa, custava (na verdade custa) ter um chat de suporte? -_- Se eles vendem um aparelho chamado " Kindle 2 International", deviam prever que pessoas de línguas alienígenas, tipo a nossa, compraria o produdo deles.
Alguns conhecidos até se ofereceram para fazer a ligação, mas não iria dar certo, já que o aparelho não estaria na mão deles para acompanhar o suporte e tal. A brincadeira cara de ligar pra fora só ficaria mais cara ainda.

Parei na parte em que eu pegava os dados da compra original e me preparava psicologicamente para preencher o tal formulário que revelaria que sou uma fraude. Afinal, eles iriam mandar um aparelho de graça para um cara que apenas alega ter um Kindle mas nunca comprou na loja. Não tenho nota fiscal nem nada.

Link clicado, achei isso:



Eles só queriam confirmar os dados que eles já tem de mim... o.o' Bom demais para ser verdade... com certeza logo vem mais um mail pedindo mais informações, ou fazendo ressalvas por eu estar morando fora dos Estados Unidos, terra de onde o aparelho deveria estar e tal...

Poucas horas depois recebi dois mails da Amazon, um o tradicional falando que minha encomenda foi feita e logo mandariam o produto:


o.o!

...e o outro era do suporte:

Lamentamos pelo Kindle não estar funcionando. Estou enviando-lhe um substituto via Kindle International Priority Courier para obtê-lo o mais breve possível.
Aqui estão algumas informações sobre como sua ordem foi colocada para evitar eventuais atrasos na alfândega:
Eu criei o pedido de substituição com custos pagos através de um vale compras que apliquei em sua conta. Nenhum custo foi colocado em seu cartão de crédito.[...]
Lembre-se de fazer backup de seu conteúdo pessoal para o seu computador. Quando você devolver seu Kindle, não devolva o adaptador de energia, cabo USB, manual, acessórios ou outros itens que acompanham o Kindle. Quando enviamos um substituto, nós lhe enviaremos um Kindle só sem quaisquer acessórios suplementares.
Por favor insira o Kindle em um saco plástico, coloque-o na embalagem original, se disponível, e envie-o de volta para nós dentro de 30 dias a contar da data do presente e-mail. Se não recebermos o dispositivo, em seguida, você será cobrado por substituição Kindle.
Por favor, envie o seu retorno para:
(endereço nos States)[...]
Por favor, indique o custo do frete que você pagou com sua devolução [...]. Vamos usar este montante para reembolsar os custos do envio.

E é só. Eles enviaram ontem e estou acompanhando pelo código de envio que mandaram no mail. Segunda ou terça envio o kindle quebrado, o mais rápido possível antes que eles se irritem comigo e eu tenha de pagar 700 réis pelo aparelho XD

Isso é: não quiseram saber se eu era o comprador original ou não, ou qualquer coisa assim, o que certamente aconteceria nos suportes nacionais. Eles simplesmente condicionaram substituir o quebrado por defeito por um novo, se eu estivesse enganando eles, tipo fingindo que eu tinha o aparelho sem ter de verdade, acabaria pagando de qualquer forma. Achei justo.

A Amazon é boazinha por trocar meu aparelho, com direito a cobrir os custos que eu terei com a devolução? Não, em tempos de iPad, Nook e outros concorrentes num mercado disputado, toda propaganda negativa é indesejadíssima, melhor ter prejuízo com um cliente agora do que perder terreno...
Mas, como brasileiro, achei espantoso que a empresa não trabalha pressupondo que todo cliente seja um ladrão em potencial, e achou uma forma simples de manter a segurança (exigindo a troca) do seu negócio sem perder a simpatia.

E é só, não vou fazer discurso em cima do óbvio. Vou tentar não enrolar no review quando ele chegar, já que o Kindle 2 que vem já tá virando notícia velha x)

Na Paulista tem uma banca que passo toda semana para pegar livros da coleção Julio Verne (digo, deveria pegar, mas a anta da editora cortou a distribuição daquela banca por que não vende a "meta" que eles acham que tem de vender. Aí a anta da editora vai vender menos do que poderiam por causa de uma distribuição equivocada e mais tarde vão chorar que o mercado brasileiro é bobo e feio)(aí, passo toda semana lá para ver se retomaram a distribuição ou se chegaram as edições atrasadas da coleção) e sábado passado além da negativa tradicional "não chegou livro ainda, comandante", o dono da banca veio com uma dúvida nova "você sabe inglês?"
Huh?
É que na banca tinha um estrangeiro perdido, pela cor e traços chutei que fosse indiano, mas não perguntei não. Ele estava tentando pegar informações, e ninguém sabia nada da língua.

Quando um estrangeiro só tem a mim como intérprete, isso só significa que ele encontrou o porão do fundo do poço.


Mas até que não fui tão ruim com meu engяish. Quem me conhece ao vivo, sabe que me enrolo falando português (graças à minha dicção acelerada, mais minha eterna gripe e renite), imagina eu tentando falar inglês 8D Nunca tinha dialoguei em língua estrangeira na vida! E até que ele me compreendeu, e na dúvida havia papel e caneta (aí me lembrei que eu manuscrevendo sou mais incompreensível ainda) para helpear.

No fim das contas deu tudo certo, rocambolescamente, mas deu: ele queria saber quanto tempo demorava pro ônibus para Guarulhos chegar e quanto custaria/duraria a viagem. Descobrimos que ele tava atrasado pro vôo, tentamos (eu, o dono da banca e o cara do hotel em frente) achar alguém para rachar um taxi com ele até lá (custaria o mesmo preço do busão e seria mais rápido) e tudo acabou quando eu saí para cuidar da vida: acharam carona para ele, e acredito que ele tenha chegado são e salvo aonde queria chegar.

...ao menos ele não apareceu nos noticiários :P

E eu fico alegrebesta de ter feito isso x)

Nota: a resenha a seguir vai começar do meio, para ir direto ao ponto. Se vocÊ quiser ler do começo, siga para depois do pontilhado :P

[...]

Enfim, deixa eu falar do livro :P O Leandro sabe escrever, a narrativa dele é boa e flui, quase não vi partes "cortáveis", (coisa que aconteceu em Além da Terra do Gelo, por exemplo) mas senti muita falta de desenvolvimento de personagem e de "novidades".
Dos personagens, a personagem central, Galatea, é raquítica em tridimensionalidade, talvez por seguir muito a idéia de paladina e coisa e tal. Na outra mão, a Iallanara é a mais complexa e humana (elfos são humanos?) do bando, com seu passado sofrido e maligno, mas mesmo ela podia ter ido mais longe, com todos seus conflitos internos e tal. No fim das contas ela me aparentou ser apenas uma menina invejosa da menina dourada com o futuro já escrito no livro das bem-aventuranças em vez da ex-bruxa maligna que tem de tomar decisões arrisadas para se redimir ou ao menos salvar a própria pele.

Quando falei da falta de "novidades", é sobre o esqueleto da trama: personagem central surpreende a todos do reino e se revela predestinada a destruir um grande mal. Outros personagens se juntam ao personagem e descobre-se que eles tem de juntar X elementos na sua jornada antes de atacar o Mal de vez. Fim.
É pecado fazer uma história assim? Não. Arroz com feijão é bom e sustenta e o Leandro Reis me provou ser um bom cozinheiro. Mas para mim faltou um tico tempero em Filhos de Galagah.

Em tempo: a cena da tortura durou demais ou tinha humor de menos. Ou é hipocrisia da personagem, como já falaram em outra resenha.

• Sites oficiais: Grinmelken, Grinmelken Blog
• Twitter do autor: @Radrak

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Da minha lista de sonhos esquisitos: No sonho, eu estava lendo Filhos de Galagah (e não tinha terminado mesmo. Sonhar lendo um livro que você está lendo por si só é estranho) e as páginas do livro narravam que Iallanara, a bruxa vermelha revelava um segredo a Galatea, a heroína do livro: "Na verdade, eu sou homem".... XD

O que isso tem a ver com o livro?

Nada :P

Digo, um pouco, mas vou estar divagando: uma piada maldosa diz que os jogos de RPG online, os MMORPG (Massively multiplayer online role-playing game - jogo de interpretação de personagem online e em massa para múltiplos jogadores) na verdade querem dizer "Many Men Online Role-Playing Girls" ("Muitos homens online interpretando garotas" <-- tradução grosseira).
E se no sonho, uma personagem age de acordo com uma gracinha sobre um RPG online, Filhos de Galagah é um livro com um pé no RPG: alguns personagens são claramente nascidos no gênero e o próprio autor não nega a influência em sua formação.

(não, não estou dizendo que ele transformou uma partida em livro ou algo assim. E não, não estou dizendo que RPG atrapalhe ou melhore sua capacidade de escrita, na verdade gostaria de deixar registrado aqui aos caríssimos wannabe autores que tem nojinho de RPG, ou que declaram "já joguei RPG, mas não sou RPGista, tá?": VÃO PRA PUTA QUE PARIU, bandiposer.) (um dia disserto melhor sobre isso)

[...]



Alemanha ganha, sem preparação. É amigos, a final não vai ter um time do Mercosul, nem da América do Sul, nem Latino-Americano, tampouco de língua latina: vai ser o povo do chucrute versos o povo do tamanco. Duvido muito que Don Quixote vá brigar com moinhos de vento na final...

(mas, se a Espanha ganhar, finalmente teremos um campeão inédito, amigos!)

Do lado alemão, escolhi um alemão famoso, popular, estrela de vários filmes da Disney, praticamente o pikachu germânico: o fusca! Que, obviamente, não escapa da lei de Godwin... Do lado espanhol, mais um simpático frade que entrou na história, Tomás de Torquemada :) Falar muito dele também é uma arapuca para Godwin... XD

Os planos pro dia 12 que passou eram: encontrar duas mineiras perdidas no hotel, mostrar a cidade e ir com elas para o lançamento do livro, mas houveram mudanças de planos - elas desmarcaram por motivos que explicariam depois - e acabei tendo de fazer meu trajeto sabadal pela cidade sem companhia #mimimi.

Cheguei no evento com folga de tempo, meia hora antes, esperei as duas mais uma carioca, fiquei ciscando pela livraria procurando alguém conhecido, o horário chegou e nada, andei pelo shopping e elas acabaram aparecendo.

Até hoje não sei direito o por que da demora, só sei que houve um batizado, e espero mesmo que a Ana Carol relate um dia, aparentemente foi um momento kósmiko, mítiko, totêmiko e vampíriko da vida dela =]

...seria tão legal se o Paraguai tivesse ganho da Itália, me contrariando e tudo X) A zebra é sempre mais interessante que a "lógica".


"você prefere formigas pretas ou formigas vermelhas?"



Em homenagem à AnaCris, vou torcer pra terrinha X)
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