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(Rick Jones)
Apesar de bastante jovem, Rick Jones tem vivido uma vida tremendamente movimentada desde que conseguiu burlar a segurança da Base Gama para ficar sozinho com sua gaita de boca, tocando num lugar onde ele acreditava que não seria molestado. Como consequência de seu ato, o dr. Bruce Banner - um famoso físico nuclear que estava prestes a conduzir um teste com radiação gama na área em que se encontrava o rapaz - pediu a um de seus colegas, que na verdade era um espião, para interromper a contagem regressiva para o experimento até que o invasor fosse retirado do local. O espião, contudo, deixou que o teste tivesse inicio. Desesperado para salvar o jovem, o dr. Banner jogou-o em uma trincheira e recebeu uma tremenda dose de raios gama, fator que alterou toda a sua estrutura celular, transformando-o no incrível Hulk (veja Hulk). Sentindo-se culpado pelo que havia causado, Jones passou a seguir o monstro aonde quer que este fosse, sempre defendendo-o perante os outros e fazendo o possível para ajudá-lo. Quando, no inicio dos Vingadores, o gigante verde se aliou ao grupo (veja Vingadores), Rick se juntou à equipe também e passou a ser amigo de todos os super-heróis. Nessa época, ele criou a Brigada Juvenil, um grupo de rapazes espalhados em diversas partes do mundo que, comunicando-se através de radiotransmissores, auxiliaram muito os Vingadores em inúmeras missões. Mais tarde, quando o mundo ficou sabendo que Banner e Hulk eram a mesma pessoa, Rick foi obrigado a separar-se do monstro, indo agir como parceiro do Capitão América sob a identidade de um segundo Bucky (veja Bucky). A dupla, contudo, não deu certo. O Capitão Marvel, que na época se achava preso na Zona Negativa (veja Capitão Marvel), fez aparecer uma forma cintilante semelhante ao Capitão América para o rapaz. Quando este seguiu o "fantasma" até o interior de uma caverna, encontrou dois braceletes dourados deixados pela figura luminosa, que havia sumido. O jovem, instintivamente, colocou-os nos pulsos e sentiu algo impelindo-o a juntar os braceletes. Quando fez isso, Jones trocou de átomos com o Capitão Marvel, livrando o herói temporariamente da Zona Negativa. Durante vários meses, Rick viveu cedendo seu lugar na Terra, por um período de três horas, ao super-herói kree, até que Marvel, por fim, conseguiu se libertar da dimensão negra e voltar para a Terra. Com isso, Rick Jones se viu livre da obrigação de ter que passar horas amargas na Zona Negativa, enquanto o Capitão estava na Terra, e pôde dedicar mais tempo à sua promissora carreira de cantor, tutelado pelo empresário Mordecai Boggs (veja Mordecai Boggs). Criado por Stan Lee em 1962, atualmente Rick organizou uma nova Brigada Juvenil e, sempre que preciso, não deixa de auxiliar nenhum de seus superamigos.


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(de Alan Moore e Chris Sprouse)

Nunca tinha lido tudo de Tom Strong, mas conhecia o personagem através de edições soltas da Devir e Pixel: Tom é um herói à moda antiga, criado pelos pais para ser o ser humano perfeito (e é forte, longevo, e diria de bom caráter). Com o passar das décadas casou-se com Dhalua (um dos melhores casamentos inter-raciais que já li), teve filha, além de ter um mordomo robô e um amigo macaco inteligente. Ah, ele vive numa cidade de prédios altíssimos em que teleféricos são um dos meios de transporte normais.
Pra quem leu muito Alan Moore, a comparação é inevitável: se Miracleman é o Super-Homem descontruído e jogado no realismo; se Supreme vai no caminho contrário - o personagem respeita e homenageia inteligente todas fases do kryptoniano; Tom Strong é o Super antes de ser o Super: bebe nas antigas histórias pulp, em que fingiam fazer a ciência explicar os poderes e feitos do herói. Ah, sim, é também o que chamo de "Moore de bom humor": as histórias tem menos sombras, em todos os sentidos, que o usual do autor (Top 10 é outra HQ que coloco nessa etiqueta e espero que relancem, com todos os spin-offs).
Nessa edição temos a origem do personagem (mais apresentação do mundo e personagens secundários), o confronto com uma inteligência artificial auto-replicável e depois com uma civilização asteca transdimensional que pretende invadir a do personagem. Depois vem uma aventura em sequência em que ele enfrenta uma antiga rival nazista, uma entidade que dominava a Terra antes dos continentes se separarem ("uau!" pro conceito) e o retorno de um vilão clássico (que, num flashback, mostra que se utiliza de um conceito científico ultrapassado xD).

# Veredicto: divertido, inteligente. Faz a quarentena passar mais rápido :P
# Bom: Moore saca algumas idéias novas/diferentes em cima de conceitos científicos. E apesar de Strong ser bem porradeiro e andar armado, tem um caráter calmo e conciliador, um diferencial depois de uma década de metrancas gigantes, músculos sobre músculos e dentes rangendo. Ah, as críticas ao nazismo valem pra atualizade, infelizmente....
# Mau: vilã nazista fetichista, já vi muitas, viu? :P E nem era o Arthur Adams na melhor forma.
212 páginas • R$27,90 • 2016 • veja no site da editora


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...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(Rhino)
O homem que estava destinado a se tornar o vilão Rino, era uma pessoa comum e bastante musculosa que realizava diversos trabalhos para criminosos profissionais. Em determinado ponto de sua carreira, ele foi contratado por um grupo de espiões independentes, sem vínculo com nenhum país. Seus empregadores o escolheram para ser submetido a uma experiência, cujo propósito era criar um assassino superpoderoso. Os espiões o selecionaram devido a seu porte físico avantajado e inteligência curta o que eles acharam lhes assegurar total lealdade. O modesto criminoso foi então submetido a vários meses de tratamentos químicos, o que acabou por lhe conceder força sobre-humana. Uma equipe de especialistas desenvolveu um material tão resistente quanto a pele de um rinoceronte e o utilizou para fabricar uma vestimenta. Entregando-a ao bandido e conferindo-lhe o nome de Rino, os espiões o designaram para uma missão bastante importante: raptar o astronauta John Jameson, filho de J. Jonah Jameson, diretor do jornal O Clarim Diário, com o propósito de vende-lo a nação que mais dinheiro oferecesse. A autoconfiança recém-adquirida por Rino, após sua transformação, levou-o a sentir-se ressentido com o tratamento que estava tendo nas mãos de seus empregadores, a ponto de rebelar-se contra eles e destruir seu quartel-general. Feito isso, o vilão tentou raptar o jovem Jameson por sua própria conta, mas foi impedido pelo aparecimento do Homem-Aranha. Condenado à prisão, o criminoso foi colocado em um hospital da polícia, onde era mantido sob o efeito de pesados sedativos. Algumas semanas depois, durante um período de lucidez entre as doses de remédio, Rino conseguiu fugir, indo imediatamente atrás do Aranha à procura de vingança. O herói aracnídeo conseguiu vence-lo novamente, usando uma versão de seu fluido de teia, planejado com o auxílio do Dr. Curt Connors (veja Lagarto). O fluido continha pequenas cápsulas de ácido que se decompunham em contato com o ar, e acabaram tomando a vestimenta do supervilão fina e incapaz de resistir a qualquer impacto mais forte. Dessa forma, Rino pôde ser recapturado e preso outra vez. Cumprindo uma curta sentença, ele foi colocado em liberdade condicional. Quando isso aconteceu, os espiões que o criaram - aparentemente sem guardar rancor por sua traição - se aproximaram dele com a proposta de transforma-lo num ser mais poderoso ainda, utilizando um tratamento com raios gama. Eles também desenvolveram um material à prova de ácido para confeccionar seu uniforme. Sem perspectivas de ganhar dinheiro, e queimando de ódio pelo Homem-Aranha, o vilão aceitou a oferta. Sua primeira missão foi raptar o dr. Bruce Banner, uma das maiores autoridades em raios gama do mundo. O plano do círculo de espiões era coagir Banner a desenvolver um exército de assassinos super-humanos, criados por exposição aos raios que deram origem ao incrível Hulk (veja Hulk). Quando Rino tentou realizar sua missão, o cientista se transformou em seu monstruoso alter ego e dominou o vilão. Este foi novamente enviado a uma prisão e mantido sob fortes doses de sedativo. O combate de Rino contra o Hulk chamou a atenção do perigoso Líder (veja Líder), que acreditou ser o presente estado do criminoso um ótimo ponto de partida para submetê-lo a um novo tratamento com radiação gama e tomá-lo capaz de derrotar o monstro verde. O gênio criminoso libertou o vilão do presídio, ampliou sua força e, em duas ocasiões distintas, controlando mentalmente o corpo de Rino, experimentou vergonhosa derrota frente ao gigante esmeralda. Criado em 1966 por Stan Lee, atualmente não se tem noticias de seu paradeiro.


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(de Chris Claremont e Bill Sienkiewicz)

Não vou me repetir quanto à minha tietagem do título e talz: os universos Marvel e DC eram meus cantos preferidos do mundo numa adolescência mei bosta, e a mansão Xavier, com aquela dinâmica quase familiar entre um salvamento do mundo e outro era quase que minha casa. E claro que me identificaria mais com o nicho de personagens na minha faixa etária que vivia lá dentro =P

(é.... acho que acabei me repetindo)

Esse gibi aqui foi escrito pela mesma dupla que fez os dois álbuns dos Novo Mutantes lançados poucos anos atrás pela Panini: Chris Claremont e Bill Sienkiewiecz, mas em vez de uma história dos anos 80/90, aqui temos uma história feita ano passado que se encaixa naquele período, tipo uma história não contada naquela época. Nesse aspecto, a trama está exemplar: é fechada (Warlock surta, Magia surta em consequência e os moleques tem de resolver a bagaça toda), Claremont está reconhecível em sua melhor forma e ainda sabe conduzir seus personagens depois de tanto tempo longe deles (e sem seu maior defeito: a verborragia). A arte do Sienkiewicz tá o desbum de sempre, mesmo sendo só preto e branco, mas o trabalho do colorista (Chris Sotomayor) casa perfeitamente.
Por outro lado, temos nada de novo: todos os clichês dos personagens estão lá, todas as tramas e conflitos secundários que o Claremont invocava pra gerar alguma tensão (e, ocasionalmente, desenvolver numa história maior) nas histórias também: o lado mal de Illyanna, Doug se arriscando fundir com Warlock, o fato de Miragem ter se tornado uma valquíria numa história anterior (algo que nunca foi bem inserido ou desenvolvido pelo Claremont quando estava no comando do título, imho), etc. E, com a história tenta se encaixar no meio de uma cronologia já estabelecida, ela não tem consequências.

# Veredicto: serve pra matar as saudades =)
# Bom: o acabamento do gibi está bom, o roteiro está redondo, casando com a arte e cores (nem senti aqui a "guerra" que havia entre roteiro e arte, lá nos antigamente). E os personagens não estão congelados nos anos 80: há elementos aqui e ali de nossa época que casam perfeitamente com os personagens XD Os puristas podem mimizar, mas o tempo marvel sempre passou de forma diferente do tempo real ;)
# Mau: como falei, é tipo um Star Wars: O Despertar da Força só com os personagens originais: entrete e só reconta de forma aprimorada o que você já viu trocentas vezes antes. E, convenhamos, "Filhos da Guerra" é um título forte desperdiçado numa historinha feijão com arroz.
36 páginas • R$9,90 • 2020 • revista no site da editora

P.S.: agora quero saber onde exatamente eu encaixaria essa história na cronologia dos personagens. Óbvio que é após Guerras Asgardianas e antes de Inferno....
P.S.2: tem filme mais amaldiçoado que o dos Novos Mutantes? :P (pretendo ver, mesmo ciente que será uma bomba).
P.S.3: o mundo seria um lugar melhor se o Claremont tivesse feito o New Mutants Forever direito.
P.S.4: vou deixar a seguir meu "mapa cronológico" das revistas da época (me guiava por ele pra comprar as revistas antigas gringas, quando o dólar era pagável)

Rei

(The Kingpin)
Muito pouco se conhece sobre Wilson Fisk, o Rei, antes dele ter assumido o comando das principais quadrilhas da costa leste dos Estados Unidos. Sabe-se, porém, que ele já se referiu à sua infância, dizendo ter sido uma criança bastante impopular e afirmando ter enveredado pelo crime quando atingiu a adolescência. Desde garoto, Fisk contava com uma forte determinação de ser o melhor em qualquer coisa que fizesse, e acreditava piamente que a força física era um grande fator para se adquirir poder no submundo. Treinando fanaticamente em muitas formas de combate corporal e utilizando-se de vários métodos para desenvolver uma admirável constituição física, ele se especializou na arte japonesa conhecida como sumô. Seu interesse nessa forma de luta, obviamente, voltou sua atenção para a cultura e filosofia orientais. Fisk obteve sua educação através de livros roubados de bibliotecas e, com o tempo, tornou-se particularmente fascinado pela ciência política. O jovem não tardou a perceber que uma outra importante chave para o sucesso se encontrava na utilização de técnicas políticas para organizar e dirigir grupos de criminosos. Foi exatamente a utilização dessas técnicas que lhe conferiram o título de Rei do Crime. Embora Wilson sempre tenha sentido prazer em combater fisicamente seus inimigos, ele reconheceu a necessidade de nunca se colocar numa posição na qual a lei pudesse provar sua responsabilidade em relação a qualquer ato ilegal. Extremamente precavido, ele jamais foi condenado por nenhuma das atrocidades que cometeu. Fisk nunca aceitou trabalhar ao lado de qualquer vilão, preferindo liderar sua própria quadrilha. Em pouco tempo, essa quadrilha cresceu muito em tamanho, influência e poder graças à sua extrema inteligência e,quando necessário, às suas proezas em combate físico. Fisk foi muito cuidadoso em investir seus ganhos ilegais em negócios legítimos. A primeira companhia que ele possuiu, comercializava especiarias do Oriente. Hoje, embora tenha construído um vasto império em vários ramos comerciais, ele ainda faz questão de declarar em público que não passa de um humilde mercador de especiarias. Depois de uma década como líder criminoso, o Rei também obteve amplo sucesso com negócios legais a ponto de se tornar um destacado membro da sociedade de Nova Iorque. Foi então que ele conheceu a bela Vanessa, com quem logo se casou, e, cujo amor, ele sempre afirmou ter lhe concedido toda a paz que seu espírito tanto buscava na procura do poder. Se Vanessa tinha ou não consciência de suas atividades criminosas antes do casamento, ninguém sabe. Seu filho, Richard, nasceu um ano após o casamento. Cerca de duas décadas depois, Fisk, já conhecido como Rei, havia se tomado um dos líderes criminosos mais poderosos de Nova Iorque e Las Vegas, e adquirido o respeito de vários outros chefões. Durante o curto período em que o Homem-Aranha decidiu pôr fim à sua carreira de herói (veja Homem-Aranha), o enorme vilão resolveu realizar seu plano mestre. Por muitos anos, vários chefes de quadrilhas tinham sonhado em formar uma união de gangues com o propósito de competir com a Maggia, que monopolizava o crime organizado em todo o país (veja Maggia). Sem a ameaça do herói aracnídeo, Fisk propôs que a união fosse realizada sob sua liderança e foi aceito por todos com quase unanimidade. O Rei, então, deu início a uma gigantesca onda de crimes em Nova Iorque, que terminou com seu primeiro confronto com o novamente ativo Homem-Aranha. O vilão havia tentado silenciar o diretor do jornal O Clarim Diário, J. Jonah Jameson (veja J. Jonah Jameson), mas o Aranha conseguiu salva-lo, e este revelou a nação que Wilson Fisk era o Rei. Com isso, a união de quadrilhas aparentemente se desfez. Nos anos que se seguiram, o vilão sofreu uma série de derrotas. Nesse período, surgiu uma grande oportunidade para a realização de seus sonhos de poder, quando ele foi recrutado para servir de líder oculto - no setor de Las Vegas - da organização Hidra (veja Hidra). Seu filho, Richard, agia sob sua direção como Supremo Hidra ou chefe do grupo. Através da sociedade secreta, Wilson pretendia obter o governo do país e partir para a conquista de todo o mundo, mas acabou se voltando contra a Hidra quando soube que a facção de Las Vegas não estava sendo realmente controlada por suas mãos, mas sim, pelo criminoso nazista, conhecido como Caveira Vermelha (veja Caveira Vermelha). Nessa época, Vanessa cansou da vida criminosa que seu marido estava levando e lhe fez uma ameaça: se Fisk não se regenerasse, ela o abandonaria. Temendo perder aquela que lhe era tão cara, o Rei concordou em abandonar as operações ilícitas e ambos se mudaram para o Japão. Vanessa chegou até a persuadir o Rei a entregar seu arquivo sobre as atividades de outros líderes criminosos para as autoridades legais. Tentando impedir que isso acontecesse, os que tinham assumido o lugar do vilão na liderança das quadrilhas raptaram sua esposa, que foi aparentemente morta por um auxiliar direto de Wilson - ele a via como o único obstáculo impedindo que seu chefe voltasse para o crime. Com a idéia de que a esposa estava morta, Fisk realmente retornou ao crime. Ele não apenas assumiu a liderança de sua antiga organização, mas também tirou de circulação todos os que a haviam dirigido em sua ausência, entregando-os ao Demolidor (veja Demolidor). Livre da ameaça desses criminosos, o Rei uniu novamente as quadrilhas da costa leste, criando um sindicato muito mais forte do que o anterior. Feito isso, ele mais uma vez voltou sua atenção às conquistas políticas, fazendo com que uma de suas marionetes, o candidato Winston Cherryh, vencesse a eleição para prefeito de Nova Iorque. O Demolidor, contudo, encontrou Vanessa viva, mas sofrendo de sérios problemas mentais, e usou-a para manipular o vilão e fazê-lo ordenar que Cherryh renunciasse à cadeira de prefeito. Criado por Stan Lee em 1967, ele continua liderando sua vasta organização criminosa até o presente, esperando uma oportunidade de se vingar pelo que o Homem sem Medo lhe fez.


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(Death Bird)
Muitos mistérios rondam a origem da criatura conhecida como Rapina. Pertencente à raça aérie, um povo humanóide descendente de criaturas semelhantes a pássaros, sabe-se apenas que ela nasceu com uma fúria incontrolada, o que a levou a matar sua irmã e ser exilada. Criada por Chris Claremont em 1977, depois de combater Miss Marvel a serviço de Modok, ela foi derrotada pela heroína, aparentemente morrendo ao cair dentro de um silo e ser consumida pelas turbinas de um foguete.


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No começo do século estava em moda as HQs em flash, na época um formato de imagem/animação vetorizado bastante leve, com muitos mais possibilidades narrativas que postar vídeo ou páginas estáticas na internet.

A grande estrela do formato no Brasil foram os Combo Rangers, eu mesma entrei na onda e adaptei o então fanzine Raquel pro formato, mas havia uma miríade de histórias por aí.
Com a internet cada vez mais rápida, ninguém mais sofre baixando imagens gigantescas ou, pasmem, vídeos! para acompanhar suas histórias favoritas. Assim aos poucos pararam de se produzir histórias em flash, o formato se tornou "maldito", acabou o suporte aos navegadores para ele e perdemos mais uma parcela da história das HQs online no país.

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Uma das HQs era "Netmals", do (sumido) Reinaldo Quaresma. Por meu trabalho em Raquel (juro que um dia converto a segunda fase da personagem, que é em flash, pra um formato suportado atualmente), ele me convidou em 2001 (com outros autores) a escrever alguns episódios. Escrevi o 10 (único que foi animado) e pelo jeito estava engatilhando o 13 e o 17.

Por motivos de ego e de montar uma lista completa dos meus trabalhos, posto agora os roteiros (com anotações e tudo o mais) no wattpad e aqui no blog :P
NM 10: txt | wattpad
NM 13: txt | wattpad
NM 17: txt | wattpad

Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P Conforme anunciado, mudei o nome pra "acumulação de papel", porque nem só de gibis vive a joaninha :P

Postagem anterior: janeiro/2020

Nacionais:
3 de fevereiro
Ms. Marvel: Quociente: mesma opinião que aqui (um dia faço checklist :P)

9 de fevereiro
Dr Slump #16: mesma opinião que aqui (18 volumes)
O Sonhar #2: mesma opinião que O Sonhar e Lúcifer, aqui.

16 de fevereiro
Dragon Ball #6: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #3: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)

Importados:
3 de fevereiro
Amazing Spider Man (Epic Collection) #25 - Maximum Carnage: mesma opinião que aqui, e ainda urge fazer um ponto de corte =_=
Justice League International - Born Again: talvez a melhor encarnação da Liga da Justiça (e certamente a menos séria XD). Mas acho que fiz besteira comprando essa revista - já tenho as histórias em outro formato ¬¬


leituras de fevereiro:
Saga #7
Saga #8
Saga #9
Super Late Bloomer
Terraplana

Assim como "Resenhas Rápidas", estou encerrando mais uma seção do blog porque simplesmente perdeu sentido :P Minhas compras de livros ainda continuam com boa velocidade, mas a leitura tá muito aquém do que eu queria... de qualquer forma o esquema de "se eu ler um livro inteiro, compro mais dois no máximo" nunca funcionou à contento ;P

Enfim, quando eu for falar o que comprei li, será em "Acumulação de gibis Papel"...

...não que isso seja importante pra alguém além de mim ;P


(de Clari Cabral)

Esse comprei de passagem na Ugra: tinha visto a autora divulgar o catarse para a publicação da HQ no twitter, mas não me interessei na época. E acabei levando pra casa por puro impulso consumista.
Nessa HQ, Austrália decide viver sua grande aventura no mundo de Terraplana, já que os avós fizeram o mesmo, e seguimos sua jornada. A história é simples, assim como a arte (fofa), quase sempre em tons de azul, onde os quadros ocupam páginas inteiras (que medem 17x17cm :P) e logo no começo temos um encarte com um mapa e uma coleção de "postais" e "polaroids" que nos situam dentro desse mundo.
...e acho que a história deixa algumas pontas abertas para uma continuação.

# Veredicto: bonitinho... mas não espere muito.
# Bom: o acabamento do livrinho, o traço bem no clima levinho da história, com aquele absurdo bobo de histórias infantis. E os encartes com as regras daquele universo foram uma idéia genial, poupando explicações dentro da trama e nos colocando ao lado da protagonista.
# Mau: a paleta azul dá um tom de sonho à história, mas cansa e corta potenciais. O mundo é rico, mas é explorado pra lá de superficialmente, mesmo mal que padecem os personagens e conflitos.
120 páginas • R$55,00 • 2019 • dá pra comprar aqui

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(de Brian K. Vaughan e Fiona Staples)

Pra quem chegou agora, só "resenhei" até hoje a parte 4 de Saga e duvido que eu vá comentar as revistas que faltam :P Inclusive, acho que praticamente tudo o que falei antes ainda vale aqui, destacando:
1) É um gibi famosão, legal, bem contado, bem ilustrado, mas que não é essa coca-cola que anunciam.
2) A graça é que Brian K. Vaighan não é um autor raso. Os personagens são humanos, com defeitos irritantes e momentos iluminados. A trama segue um bom ritmo, quando você vê, já leu o volume todo.
Mas, dessa vez falo para lerem com medo: não porque a história seja ruim, só que o roteirista não tem medo de matar e ferir, você tem poucas certezas de quem viverá, e alguns golpes você sente :P
Nesse volume os personagens dão uma parada temporária num cometa habitado e, pra variar, os problemas vão até eles. Isso é, um episódio padrão de Saga :P E o autor dá alfinetadinha em pessoas que não se movem frente à merda que vai acontecer, esperando que ~deus~ resolva o problema (sem entrar muito em questões teológicas, chamo isso de "tentar a divindade de plantão"...)

# Veredicto: Apesar de bem contado, e com desenvolvimento de quase todo mundo, tive a impressão de que esse arco foi um filler....
# Bom: temos uma personagem trans, e ela não é obrigada a ser uma boa pessoa, nem má. E isso acontece com todas as minorias que apareceram na série :D
# Mau: pinto não solicitado. Ninguém merece ¬¬
152 páginas • R$72,00 • 2018 • veja no site da editora


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(de Katsuhiro Otomo)

O fim da série!! É hexa!!!
Em determinado momento, Akira (o mangá agitado) começou a sofrer do mesmo mal das novelas da televisão: assim como o casal de mocinhos tem poucas opções de final possíveis por causa do tipo de história contada, Tetsuo e Akira (o personagem apático) tiveram suas opções de destino afuniladas antes do final do terceiro volume. Temos várias cenas massavéio, também temos mais vislumbres do passado deles (e de outras crianças poderosas), mas isso acaba não mudando muito o resultado esperado, só dando "justificativas" (algumas que ninguém pediu).

Mas, graficamente, é um show :D

Por outro lado, ainda comparando com as novelas, é o destino dos secundários que dá aquele gosto diferente pra história, e aqui o mangá tem seu calcanhar de Aquiles: mais uma coleção de fins esperados e merecidos - ok, temos uma pequena tragédia, Kaori, mas ela foi praticamente um satélite no arco Tetsuo - , algumas ausências e a sensação de que alguns personagens e tramas menores foram do nada pra lugar algum, tipo o cientista no dirigível. Não é de todo ruim, só faltou tempero.
E temos as páginas finais, que são um epílogo, o fim depois do fim (depois do fim, depois do fim... Neo-Tokyo deve ser a cidade que mais apanhou na ficção): é um chega pra lá na interferência estrangeira (americana principalmente, isso quando o mangá já estava sendo publicado na Gringolândia há uns cinco anos) ao mesmo tempo que os personagens sobreviventes dão uma involuída, meio que voltam ao que eram quando tudo começou e dane-se que o mundo mudou, e que não está reagindo bem depois de tantos momentos tensos.
Não é uma fuga, não é uma utopia, me pareceu bobo, só.
Mas, ainda assim, é mil vezes melhor que o final do anime :P

# Veredicto: ainda grandioso, mesmo perdendo a força e alguns dos rumos. Ranhetices minhas à parte, é um dos melhores mangás que já devorei.
# Bom: a arte impecável, fora que Katsuhiro Otomo dá aulas de como se montar páginas.
# Mau: vou dizer que achei forçado o arco de Kaneda na mente de Tetsuo, de se importar com ele. Na verdade, acho que o comportamento de Tetsuo (assim como a natureza do poder que move a série) é aquele tipo de coisa que é mais interessante suspeitar como funciona do que receber uma explicação formal.
440 páginas • R$76,90 • 2019 • veja no site da editora

Akira #1Akira #2Akira #3Akira #4Akira #5


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(de Katsuhiro Otomo)

Penúltimo tijolo!
Com o retorno parcial (faltou a moto ;_;) do personagem mais icônico da série (e não é o Akira), aqui descobrimos os planos das duas grandes facções dentro d(o que sobrou d)a cidade para eliminar seus rivais, e como o mundo fora de Neo-Tokyo está reagindo ao último cataclisma.
Ah, sim, Tetsuo faz um buraco pra mostrar que tem poderzinho. E tem pagação de peitinho, pra quem nunca viu um.
Um comentário que vale pra série como um todo: achei curioso o tratamento simpático que Otomo dá aos militares (de qualquer nacionalidade), contrastando com os discursos negativos dirigidos contra cientistas (algo justificável dentro do contexto da série, mas... né?), sem falar na representação de políticos, professores e outras autoridades civis.

# Veredicto: um gibi ponte, preparação pro final!
# Bom: o Grande Império de Tokyo tem o conjunto de secundários chato mais legal :P É bombado de óculos que parece brigar com uma prisão de ventre pra se concentrar mas destrói a cabeça dos outros, é vidente cagueta no alto dos prédios que dá vontade de socar toda vez que aparece....
# Mau: surgiu um romancezinho forçado e desnecessário. E tem uma cena cataclísmica que sei lá se seria tudo aquilo ali, o total das massas envolvidas não mudou, e a distância é relativamente grande, pode ser chatice minha.
416 páginas • R$76,90 • 2019 • veja no site da editora

Akira #1Akira #2Akira #3Akira #4


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(de Kurt Busiek e Brent Anderson)

E finalmente chegamos ao décimo segundo encadernado da série, o mais recente publicado no Brasil. Lá fora, Astro City fechou mais cinco volumes e está em hiato desde 2018. A série mensal encerrou na edição #52 (deixando vários plots em aberto), com promessa de retornar em novo formato (graphic novels com mais páginas e arcos completos), mas pelo jeito está tudo parado, já que Kurt Busiek está trabalhando no roteiro do episódio piloto da série de TV baseada no gibi :D
• Bambambão (aka Crackerjack, mas curti a adaptação do nome dele pra nossa língua) é daqueles personagens que aparecem com algum destaque desde a primeira encarnação de Astro City, Balestra (Quarrel) ganhou algum destaque em o Anjo Maculado e acho que só. Em O Ocaso do Dia, Forçando, Batalhando e O Fim da Trilha contam a biografia dela (a dele, assim como sua identidade secreta, continuam um total mistério), filha de supervilão e namorada e em relacionamento aberto com um herói que possui alto nível de egocentrismo... e de previsibilidade, já o que Bambambão fará no decorrer da história você deduz em poucas páginas, mas isso funciona a favor do enredo.
Balestra tem uma vida interessante, com escolhas meio ilógicas que fazem todo o sentido (MPH que o diga)("às vezes, dois errados FAZEM um certo. xD", dise uma amiga) e como ela e o parceiro não são superpoderosos nem são de natureza mística, e como o tempo real impõe seu peso em Astro City, ambos estão entre heróis mais vulneráveis à ele na série, ditando vários rumos nesse arco de história.

(Em tempo: MPH é daqueles personagens que não teve história própria, mas é dos que mais crescem pra mim. Uma outra é Cleópatra.)
(Em tempo, 2: a reação do Samaritano no fim desse arco me fez pensar se ele está caindo na tentação do Infiel)

• segundo o TV Tropes, o roteirista da série comentou que "eu sempre disse que um universo de super-heróis que não possui gorilas falantes simplesmente ainda está pronto, então é bom finalmente estabelecer um elemento tão essencial depois de quase vinte anos". Baquetas e Blues do Homem-Macaco conta a história de Baquetas, um gorila falante fugido de uma civilização gorila isolada e militarista, tentando a vida musical em Astro City. Claro que as circunstâncias o fazem ser um super-herói (e aqui confirmo a tese que os Irregulares aceitam qualquer um....), mas é interessante o conflito interno de Baquetas, que fugiu da vida de soldado e se vê voltando à ela, de outra forma.

(Em tempo, 3: o grupo de músicos no final parece ter saído de algum desenho animado dos anos 70, não? :P)


# Veredicto: espero que a Panini não demore pra lançar o que falta. Espero que a série saia logo do hiato lá fora (mas confesso que não imagino Astro City como seriado)
# Bom: construção de personagens: Balestra é relativamente complexa, enquanto o namorado dela é quase plano - e assim mesmo ambos funcionam na história. O mesmo pode ser dito de Baquetas: ele é um velho conceito acrescido (gorila falante) de outro velho conceito (anti-belicismo), e funciona como se fosse novo :P
# Mau: começa a me preocupar isso de cada volume abrir um arco novo de possibilidades, que não continua no gibi seguinte e você saber que o autor não anda bem de saúde fazem uns 20 anos..... (talvez não seja coincidência o tempo ser lembrado aqui e ali nas histórias mais recentes)
176 páginas • R$27,90 • 2019 • veja no site da editora

lista de resenhas de Astro City:
1 - Vida na Cidade Grande
2 - Confissão
3 - Álbum de Família
4 - O Anjo Maculado
5 - Heróis Locais
6 - A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
7 - A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas
8 - Estrelas Brilhantes
9 - Portas Abertas
10 - Vitória
11 - Vidas Privadas


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P Talvez mude o nome pra "acumulação de papel", porque em só de gibis vive a joaninha :P

Postagem anterior: dezembro/2019

Nacionais
5 de janeiro:
Relógio do Juízo Final #8: mesma opinião que aqui (12 edições)
Hokuto no Ken #5: mesma opinião que aqui. (18 volumes, ao que tudo indica)

12 de janeiro:
Naruto Gold #54: mesma opinião que aqui (72 volumes)
One Piece #92: mesma opinião que aqui (95 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
Slam Dunk #20: mesma opinião que aqui (31 volumes)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #3: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)
Moonshadow: uma daquelas obras que ouvi muito e quero ler :) Como é roteiro do J. M. deMatteis, um mínimo de qualidade terá :D

20 de janeiro:
Marshaw Law: é daquelas séries que faço pregação: comprem! Não garanto todo o conteúdo daqui (que compila todas as histórias do personagme), tem muita HQ inédita pra mim, mas a mini-série original está incluída aqui com toda a glória das suas seis edições: após um terremoto catastrófico, São Francisco é rebatizada de São Futuro e é o lar de vários super-soldados que lutaram uma longa guerra (nos mondes da do Vietnã) na América do Sul. A série original é uma crítica foda aos super-heróis, bem ácida, especialmente na parte do nacionalismo barato e machismo raso.
Relógio do Juízo Final #9: mesma opinião que aqui (12 edições)
The Promissed Neverland #9: mesma opinião que aqui (17 volumes até agora)
Lobo Solitário #18: mesma opinião daqui (28 volumes)
Dragon Ball Super #9: mesma opinião que aqui (11 volumes até agora)

26 de janeiro:
Príncipe Valente 1957: mesma opinião que aqui, como conseguir números atrasados? :P
A Menina do Outro Lado #3: mesma opinião daqui :P (aparentemente tem 8 volumes lá fora)

Importados
(esse mês não teve gibi importado :P)


leituras de janeiro:
Capitão Feio: Tormenta
Akira #1
Akira #2
Akira #3
Akira #4
Akira #5
Akira #6
Jojo's Bizarre Adventure: Battle Tendency 4

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