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(de Katsuhiro Otomo)

Nova fase! E agora acho que devia ter feito uma resenha única pras 3 primeiras revistas e outra pras restantes, mas agora já era. Assim como Neo Tokyo, que sobreviveu (novamente e relativamente) aos eventos do final da edição anterior e está subdividida entre facções rivais que disputam espaço, poder e recursos no cenário pós-apocalíptico que a megalópole se tornou. E, se Akira #3 foi a edição praticamente sem um personagem, aqui é a edição praticamente sem o parça dele :P

# Veredicto: muito bom, quero ver no que vai dar.
# Bom: ver a construção das nova ordem social e ver onde estão os personagens sobreviventes nesse novo tabuleiro é interessante. E continuo batendo palmas pra arte, diagramação e narrativa.
# Mau: o worldbuilding tem uns furinhos bestas que me incomodam, escondidos pelo ritmo e capacidade narrativa do Otomo: por exemplo, não fica claro quanto tempo se passou entre esse gibi e o anterior, e qualquer resposta parece cair em alguma inverossimilhança. Fora algumas idas e vindas de personagem que parecem ser apenas pra gerar ação, mas que são bem descartáveis pro todo da trama (assim como alguns personagens legais que estão aí, mas podiam ter sido eclipsados sem prejuízo)
400 páginas • R$76,90 • 2019 • veja no site da editora

Em tempo: o fliperama na quarta capa é uma versão customizada deste aqui^^

Akira #1Akira #2Akira #3

Uma cronologia de Akira (a obra, não dentro da história)
1982: início do mangá na revista Young Magazine
1984: primeiro encadernado
1985: segundo encadernado
1986: terceiro encadernado
1987: quarto encadernado
1988: lançamento do anime no Japão, lançamento do mangá nos EUA
1990: quinto encadernado, encerramento do mangá na Young Magazine, lançamento do mangá no Brasil (Globo)
1993: sexto encadernado
1995: encerramento do mangá nos EUA
1998: encerramento do mangá no Brasil

Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(Professor Wing)
Pai de Colleen Wing a jovem amiga do Punho de Ferro que, com sua companheira Misty Knight, mantém uma agência particular de investigação (veja Colleen Wing e Misty Knight) - o professor, grande estudioso de História Oriental, teve uma vida bastante atribulada. Anos atrás, quando fazia uma escavação na India, ele descobriu "O Livro de Todas as Coisas", considerado pelos nativos do local um tomo maldito. Não dando ouvidos para o que diziam, na mesma noite ele foi visitado por adeptos do Culto de Karakai, uma seita que acreditava existir no livro o segredo para a destruição do reino imortal de Kun Lun, onde o Punho de Ferro foi treinado (veja Punho de Ferro). Como o volume estava escrito em uma língua muito antiga, Wing levou-o à civilização para traduzi-lo. Deixando a Índia pelas montanhas, ele encontrou um monge chamado Tampa, muito ferido devido a uma avalancha. Já às portas da morte, o monge contou-lhe sobre um menino, Daniel Rand, que havia sido adotado pelos imortais de Kun Lun para se tornar o Punho de Ferro. Tempos depois, já em Nova Iorque, o professor entrou em contato com o campeão de Kun Lun e tornou-se seu grande amigo. Não tardou muito e o herói descobriu que o livro encontrado pelo pai de Colleen, na verdade, encerrava o espírito do sanguinário Ninja, o responsável pela morte de Harold Meachum (veja Ninja e Harold Meachum), e que o espadachim estava utilizando o corpo do professor para se manifestar na Terra. Com muito esforço, o campeão marcial conseguiu derrotar o criminoso oriental, e o professor ficou livre da terrível influência. Contudo, o destino foi cruel para com ele. Encontrado pelo vilão Angar, que desejava raptar sua filha, Wing teve a mente praticamente destruída pelos gritos alucinantes do terrorista (veja Angar, O Gritador). Criado por Doug Moench em 1974, até hoje ele continua hospitalizado, vivendo em estado vegetativo.


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOSobre esse projeto


(de Kurt Busiek e Brent Anderson)

Mais uma leva de histórias curtas e relativamente fechadas =)
• Depois de Simon Magus, que conhecemos em passagens rápidas pela Era das Trevas, A Auxiliar de Feiticeira nos apresenta a Adepta de Prata, outra personagem mística (que parece ser a maga suprema daquele mundo :P), com toda a carinha de que nasceu depois que Astro City começou a ser publicado :P A história é contada pelo ponto de vista de sua secretária (que é artista, boa de organizar agenda e sabe improvisar) e temos um mini-arco que é quase um conto de fadas: os personagens são esquisitos e bem restritos com um problema aparentemente simples que só a protagonista pode solucionar.
• Tem histórias que você logo manja onde vai dar e que é uma metáfora para outra coisa, por exemplo: vícios. A Floresta Escura e Densa é dessas.
Valsa das Horas é uma hq com pistas falsas pro leitor, com idas e vindas no tempo, e uma excelente redenção de vilão através do amor XD Não é ruim, mas não gostei 100% da execução da trama.
• O par de capítulos Amigos da Ellie e Amigos e Relações, que conta a história de uma velhinha que coleta, reforma e coleciona robôs danificados de super-vilões funcionou legal pra mim (apesar que o sobrinho da personagem central e o que ele trouxe devia ter sido substituído por algum recurso narrativo melhor) até mostrarem o passado dela. Ter uma "origem secreta" às vezes quebra o encanto.
Ah, temos uma Victor von Doom de saias, cuspida e escarrada :P
• A último conto do volume, Eu Queria Poder..., é simpática, com personagem em negação e percebendo que criou seus próprios preconceitos para lidar com um ambiente carregado de preconceitos pra quem está fora do padrão. A primeira e essa aqui são minhas preferidas do volume, mas admito que essa aqui é por motivos não-racionais.

# Veredicto: mais um bom gibi pra estante :)
# Bom: apesar de algumas escorregadelas, Kurt Busiek faz personagens são humanos e você se importa com quase todos. Inclusive, é um dos "defeitos" de Astro City: 20 páginas depois e um carinha que praticamente só fez figuração estes anos todos se torna (mais) um dos seus personagens preferidos da série :P
# Mau: como disse acima: uma história inteira e detalhes na narração de duas ficaram bem a desejar. Mas queria pontuar outro problema que não é específico desse volume, mas do título como um todo: volta e meia abrem-se tramas, vislumbram-se possibilidades... e demora uma eternidade pra reaparecer e andar, quanto mais fechar.
176 páginas • R$26,90 • 2019 • veja no site da editora

lista de resenhas de Astro City:
1 - Vida na Cidade Grande
2 - Confissão
3 - Álbum de Família
4 - O Anjo Maculado
5 - Heróis Locais
6 - A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
7 - A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas
8 - Estrelas Brilhantes
9 - Portas Abertas
10 - Vitória


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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(de Katsuhiro Otomo)

Uma edição praticamente sem um personagem (que retorna, depois da história fazer um replay do começo), e mais um calhamaço de páginas passadas em poucas horas, mas ainda assim, dá pra ver que a trama está desacelerando, de uma trama de adolescentes querendo agitar com drogas, motos e total ausência de preocupação com consequências, agora entramos aos poucos no pântano de conspirações, personagens com moral cada vez mais cinzenta elaborando planos próprios, executando golpes. ...e eventualmente você descobre que muito desse tipo de esforço vai pro lixo fácil :P Uma coisa interessante, vista de alguém de 2020 real, é ver quão anos 90 era a tecnologia futura imaginado no começo dos 80: não temos internet, não temos celulares, os computadores são de tubão. Os carros estão mais pra lá que pra cá, não temos drones (mas temos robôs-bola à prova de tudo, menos de personagens engenhosos).

# Veredicto: rumo ao quarto volume XD.
# Bom: apesar de não ter a força dos volumes anteriores, esse mantém a qualidade gráfica/narrativa e o interesse de quem lê.
# Mau: depois do 11 de setembro, você olha com muito ceticismo como ficam os prédios, na HQ, depois de fortes explosões. E ainda acho essa capa mal-colada por dentro um serviço bem porco pra um gibi caro.
288 páginas • R$69,90 • 2018 • veja no site da editora
Akira #1Akira #2

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(de Katsuhiro Otomo)

Como não falei na resenha anterior, comecei 2020 lendo uma HQ de 2019 :P Aqui o ritmo continua frenético (todo o volume se passa em bem mais ou menos um dia), a trama se afunila, Tetsuo se ferra, conhecemos o personagem título (fora de potinhos), há profecias no ar... E Kaneda continua idiota.

# Veredicto: é um gibi que te gruda nele até acabar de ser lido.
# Bom: personagens, história, ritmo, diagramação, traço.
# Mau: não sei se foi só minha edição, mas parte colorida do interior da capa veio bem mal colada (só a borda lateral, em vez de toda) da parte externa. Ficou feio, ficou esquisito, só não atrapalha a leitura, mas, né, gibi caro devia ser perfeito fisicamente também :P
304 páginas • R$69,90 • 2018 • veja no site da editora

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(de Magno Costa e Marcelo Costa)

Não entendo porque saiu tão rápido outra Graphic MSP do Capitão Feio: a anterior foi legalzinha, mas não era essa coca-cola toda. Nessa, temos algumas releituras de personagens secundários do Cascão (a ala dos que querem dar um banho nele :P) e a luta do Capitão Feio contra outro vilão do "cascãoverso". E mais uma "cena 'pós-crédito'" revelando o que já sabemos, mas agora um dos personagens sabe :P

# Veredicto: aqui também vale o "não é uma das obras primas do selo, mas tira nota pra passar de ano". Mas com menos ênfase, porque o gibi já perdeu o doce sabor da novidade.
# Bom: também me repetindo: "competência na arte, diagramação e no roteiro. Os autores fizeram a lição de casa e tudo funciona." E curti algumas releituras de personagens =)
# Mau: então, aqui repetem-se os problemas da edição anterior, alguns clichês dizem "oi", fora que todo o enredo do gibi é ancorado numa briga, porque sim.
100 páginas • R$31,90 • 2019 • veja no site da editora

Outras Graphic MSP resenhadas:
Astronauta: Assimetria, EntropiaCapitão Feio: IdentidadeCebolinha: RecuperaçãoChico Bento: ArvoradaHorácio: MãeJeremias: PeleMônica: Força, TesourosPiteco: FogoTina: Respeito


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Um post com título chamativo pra uma decisão boba: quando comecei a fazer postagens no blog chamadas "'resenhas' rápidas" era pra fazer comentários mais informais e ligeiros das histórias que consumia, meio que pra diferenciar das resenhas mais elaboradas que bem ocasionalmente fazia.
Mas logo boa parte das próprias "'resenhas' rápidas" ficaram bem elaboradas, e o nome em comum de todas estas postagens acabou virando só uma espécie de selo pra identificar esse tipo de texto aqui no blog. E hoje me toquei que não preciso dessa muleta, de ter o nome "'resenhas' rápidas" e agrupar um número de resenhas para saírem juntas lá fora, na internet :P E talvez já não estava precisando faz um tempo mesmo: o que nasceu como um recurso para "soltar" minhas opiniões mais facilmente alguns anos atrás deslanchou ano passado e acho que não preciso mais de muletas, que começam a atrapalhar meu andar.
Assim, estou aposentando o hábito de agrupar um grupo de opiniões sobre livros/gibis/filmes sob o mesmo guarda-chuvas, mas elas continuarão acontecendo aqui. E as muletas, elas vão ficar guardadas ali, talvez eu nunca mais as use, talvez eu me machuque e precise voltar à elas, talvez ache outra utilidade no futuro, como fiz com o Heya, né? :)

• Skreemer (de Peter Milligan, Brett Ewins e Steve Dillon): uma das últimas leituras do ano passado, e uma mini-série que sempre ouvi elogios aqui e ali, mas nunca tive a oportunidade de ler. Num futuro pós-apocalíptico, onde uma praga matou boa parte das pessoas, a ruína do que eram os EUA viraram tipo uma colcha de retalhos de pequenos territórios controlados por "presidentes", na verdade gangsters. A história tem toda aquela vibe da época da Lei Seca, com todos os personagens "durões" (até as mulheres) e conta a história e a queda de Skreemer, o maior de todos os presidentes daquela era.
Curioso que o enredo se situa "num futuro", mas com poucos ajustes dava para coloca-lo em quase qualquer era sem perdas na trama. A narrativa contando duas histórias que se fecham depois do fim (uma é de Skreemer, a outra é do narrador) se encaixa perfeitamente, mas o final é morno (mesmo que com cenas chocantes aqui e ali), meio que por culpa do personagem título, que em alguns momentos se autodefine como uma estátua e, bom, emocionalmente é.

# Veredicto: muito bom gibi, mas também não é um clássico. Precisava de capa dura não.
# Bom: a arte casa perfeita com o roteiro; o mundo construído é escasso em informações mas é perfeito pra história que é proposta. As biografias dos personagens (em flashback) são muito boas e encaixadas muito bem no decorrer da trama.
# Mau: a revelação do "dom" de Skreemer é um elemento bem desnecessário, pra trama e pro personagem - que é do tipo que levanta o enredo mas também faz muito desabar. Outra muleta no roteiro que não funcionou pra mim foram as citações à Finnegan's Wake.
180 páginas • R$59,00 • 2017 • veja no site da editora

• Akira #1 (de Katsuhiro Otomo): Tetsuo e Kaneda são membros de uma gangue drogas encontram um estranho garoto paranormalidade aparece o exército tiros Tetsuo some Kaneda encontra gente subversiva misteriosa se envolve com eles perseguição depois decide ir atrás de Tetsuo que virou líder de uma gangue rival violência ~~~~> Tudo isso e mais acontece nessa edição, num ritmo frenético, diagramação invejável, linhas perfeitas e narrativa exata, praticamente sem barrigas.
Uma aula (de parte) do que o mangá é capaz.

# Veredicto: se não leu, tá moscando. E é um HQ rápida, tem o mesmo tanto de páginas que os dois outros gibis desse bloco de resenhas e você lê na metade do tempo de qualquer um deles.
# Bom: edição grandona, em preto e branco, no sentido oriental. Nada contra a versão dos anos 90 do mangá, com sentido de leitura adaptada pro ocidente e lindamente colorizada por Steve Oliff, mas prefiro (dentro do possível) ler/ver uma obra na forma em que ela foi pensada pelo autor
# Mau: a adaptação desse mangá para anime :P
364 páginas • R$69,90 • 2017 • veja no site da editora

• Astro City: Vitória (de Kurt Busiek e Brent Anderson): na edição anterior estava achando que a série estava ficando dependente demais de cronologia. Aqui meio mordo a língua, boa parte do volume é uma história até que bem auto-contida, apesar de ser centrada em personagens já apresentados e ocorrer em quatro partes:
A Vista de Cima, A Vista das Sombras, A Vista do Coração e Vitória poderia ser fácil uma história da DC, já que temos Vitória Alada, Samaritano e Confessor (as versões locais de Mulher Maravilha, Super-Homem e Batman). Nela temos mais informações sobre a origem e os poderes da Vitória Alada, que é o centro e condutora desse arco: feminista, ela prioritariamente salva mulheres, tem vários escolas em que ensina mulheres a se defenderem, etc. Aqui tudo o que ela construiu é posto em dúvida, corre o risco de de perder os poderes e... bom, a história encerra e não preciso dar muitos spoilers :P
Mas o roteiro tem alguns defeitos na estrutura que me incomoda: o abatimento da personagem parece ter vindo mais do roteiro que da personagem, e um grupo de pessoas que supostamente são sábias e bem-sucedidas (a ponto de gerarem poder!) fazendo um julgamento raso e quase infantil - ficou a impressão que só havia uma voz de bom senso lá dentro, e se fosse assim, estas pessoas não seriam sábias tampouco bem-sucedidas :P
• O Guia do Visitante é uma peça em duas partes: 1) uma das melhores histórias (e mais curtas) da série, na minha opinião, em que uma turista entediada quer aproveitar de verdade suas férias em Astro City, e consegue :) (a página final sempre me faz rir) e 2) páginas de um guia turístico da cidade, com informações soltas sobre a geografia (tem até um mapinha!), história e personagens (com artes de vários artistas). Uma excelente forma de entupir o leitor de informações sem soar artificial.

# Veredicto: continuo achando que "não existe edição ruim de Astro City".
# Bom: o Guia do Visitante é pouco ambicioso em narrativa, mas é bem eficiente. O arco da Vitória Alada é uma história bem desenvolvida, que firmou um romance que estava no background e pôs o Confessor novo no mapa.
# Mau: faltou leitura crítica feminista no arco da Vitória :P E olha que você percebe opiniões no roteiro que devem ter vindo de terceiros (e certeza que o Busiek tem assessoria às vezes, o arco do advogado e do Cavaleiro Azul (em Heróis Locais) grita que teve: o escritor dá uma voltona no enredo para não queimar a advocacia e o próprio conceito de tribunal). Também achei dispensável a tradicional briga de heróis - isso nunca aconteceu em AC e não precisava acontecer - antes de irem atrás do vilão, que por sinal ficou devendo background pra ficar interessante.
180 páginas • R$25,90 • 2016 • veja no site da editora

lista de resenhas de Astro City:
1 - Vida na Cidade Grande
2 - Confissão
3 - Álbum de Família
4 - O Anjo Maculado
5 - Heróis Locais
6 - A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
7 - A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas
8 - Estrelas Brilhantes
9 - Portas Abertas


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P
Posts anteriores: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro e novembro.

Nacionais:
1 de dezembro:
Dragon Ball Super #8: mesma opinião que aqui (11 volumes até agora)
Lobo Solitário #17: mesma opinião daqui (28 volumes)
Naruto Gold #51 e 52: mesma opinião que aqui (72 volumes)
My Hero Academia #23 #24: mesma opinião aqui :P
Príncipe Valente 1952: mesma opinião que aqui, como conseguir números atrasados? :P
12 de dezembro:
Relógio do Juízo Final #8: mesma opinião que aqui (12 edições)
The Promissed Neverland #8: mesma opinião que aqui (15 volumes até agora)
16 de dezembro:
Akira #6: série completa! Agora finalmente poderei ler tudo de ponta a ponta, até o final ♥ (e ainda acho o anime superestimadíssimo)
Capa Preta: só ouço elogios pro trabalho do Lourenço Mutarelli, e também avisos que a obra dele é pesada, escrita sob forte efeito da depressão.
Quarto Mundo #4: mesma opinião que aqui e torcendo muito para que vão até o fim^^
22 de dezembro:
DC encontra Hanna-Barbera #1: curiosidade pra lá de mórbida, admito.
Capitão Feio: Tormenta: é Graphic MSP, sempre vale a pena conferir. O primeiro gibi do personagem foi correto, bem feito, mas nada excepcional.
Dr Slump #15: mesma opinião que aqui (18 volumes)
Dragon Ball #5: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
Naruto Gold #53: mesma opinião que aqui (72 volumes)
29 de dezembro:
DC Encontra Looney Tunes: mais curiosidade mórbida :P (mas logo termina nas bancas esse ciclo "Hanna-Barbera" pra eu finalmente ler e me desfazer... ou não :P)
Ghost in the Shell: mangá famoso, que virou anime e filmes... e que ainda não li nada. Antes desse teve um volume 1 e o 2, esperando a vez para serem lidos :)
TerraPlana: bobeei de não pegar no Catarse, mas achei lá na Ugra :)

Importados:
1 de dezembro:
Absolute Swamp Thing #1: um dos melhores gibis da DC, do Alan Moore e da história dos comics mesmo. Claro que eu iria querer em tamanho grande :P (serão 3 edições e rezo pra caber no meu bolso....)
Super Late Bloomer: Julia Kaye é uma quadrinista em transição também e as tirinhas autobiográficas dela no instagram são legais :)

Leituras de dezembro
Astro City 7
Astro City 8
Astro City 9
• Astro City 10
• Astro City 11
• Astro City 12
Perfura Neve
Cangaço Overdrive
• Skreemer
• Geração 12 #3

...e destaques das minhas leituras em 2019:
(tentei fazer uma ordem dos melhores/piores acima de suas categorias, mas não levem isso de forma absoluta e pétrea)

melhores leituras
Astro City - não existe edição ruim de Astro City.
Yeshua - foda =)
Eu Mato Gigantes - grata surpresa, recomendão
Beasts of Burden: Rituais Animais - recomendo muito esse primeiro volume.
FullMetal Alchemist - faz tempo que um gibi não me faz devorar as páginas.
Ayako
Alias
Pluto - perde força na segunda metade, mas vale a viagem.
À Deriva - falando em viagem...
Tina: Respeito - boa história e ardeu nas pessoas certas.
Jeremias: Pele
O Bestiário Particular de Parzifal - outra grata surpresa.

piores leituras
O Rei Amarelo em Quadrinhos
O Despertar de Chtulhu em Quadrinhos
Demônios da Goetia em Quadrinhos - só se salva 1½ história (nos três volumes)
Cebolinha: Recuperação
Novos Atlantes
Doutrinador
Pérola
Os Desviantes - dos três gibis da Guará, só Santo salva (mas não se destaca)
Visão - talvez o fator 'decepção' conte aqui :P
Perfura Neve - outra decepção.

nota idiota: a cada trimestre, e depois bimestre, tirava fotos da pilha de leitura do período e falava a altura da mesma, no instagram :P
2019 deu uma pilha de 1,437m

• Cangaço Overdrive (de Zé Wellington e Walter Geovani): A grosso modo: cangaceiro é revivido num futuro próximo para lutar (e se vingar) contra o volante (policial) que o perseguia no passado. Temos uma comunidade sendo cercada pela polícia, ainda à serviço de quem tem dinheiro, diversidade, alguns truques high tech (afinal, o gibi se vende como mix de cangaço e cyberpunk) (e não tão high tech assim, pela tecnologia, dá pra intuir que é um futuro relativamente próximo) e emulação de tweets no texto, fora algumas riminhas ocasional de cordel.
Você sente que tanto o lugar quanto os personagens tem mais o que mostrar, mas a quantidade de páginas só nos permite ver alguns detalhes.

# Veredicto: divertido, mas pouco de novo - dava para fazer mais.
# Bom: roteiro, arte e cores muito bons, além disso, de todos os personagens terem voz própria e importância. E o simples fato da história se passar num nordeste ficcional criado por nordestinos reais, nos livrou de ler mais uma caricatura dessa região rica do país.
# Mau: a parte tecnológica na trama é quase mágica às vezes, não explica muito (tipo, as duas ressurreições centrais do enredo :P). A arte é legal, mas é quadrada, gringa demais, podia ter ousado. Tanto cangaço quanto cyberpunk tem uma estética forte que podia ter marcado presença aqui, mas não passaram de alguns recordatórios.
72 páginas • R$37,90 • 2018 • veja no site da editora

• Astro City: Portas Abertas (de Kurt Busiek e Brent Anderson): empolguei uma amiga com a série, então vou correr pra terminar os 12 volumes publicados (esse é o nono, como tá indicado escondidinho na capa traseira) e torcer pra dona Panini resolver colocar o material que falta nas bancas.

E temos o início de uma nova fase pra série, quando o título passou a ser da Vertigo e ganhou nova numeração (nos EUA( e acho que uma alteração de postura do autor quanto à obra, mas antes de teorizar baseado no meu puro achismo, vou dar um resumo nas histórias curtas desse volume:
• Novos personagens, novas situações e o retorno do protagonista de uma das histórias mais sem sal do título em Portas Abertas - Parte Um.
Bem-vinda à Global Humana e Erros contam a história de uma funcionária de um dos melhores empregos que já li: fazer parte de uma equipe paga para localizar, triar e direcionar problemas para super-heróis resolverem :) Sei lá se eu teria fibra pra aguentar o trampo, mas queria mandar meu currículo pra eles :D
• Outra retomada de personagem, dessa vez secundária de enredo anterior (de Heróis Locais), em Na Geral: nem todo mundo que tem super-poderes quer ser super-herói, ou super-vilão, às vezes quer ter só um trabalho e vida comuns, usando os dons que tem. Só que às vezes aparecem vilões clichê e burros querendo estragar até isso das pessoas :P Não é uma história top, mas diverte (e melhor que a outra com aparição dela)
• O personagem mais estranho que apareceu na primeira história retorna em Percevejos e Linha de Tricô, contando 2 fragmentos e uma história curta com personagens novos (eu sabia que o Kurt não resistiria a um lovecraftianismo). Tudo meio que filler, mas deixando subsídios para histórias futuras, imagino.
Portas Abertas - Parte Um, um embaixador alien vem à Terra, deixando seu portal sobre um dos rios de Astro City. Na Parte Dois, descobrimos que os rios são jurisdição do (corrupto, aparentemente) sindicato dos estivadores, um funcionário vai lá tomar satisfações e ganha confiança do alien, e faz mais algumas coisas que gera problemas, o faz pensar e deixa alguns ganchos pro futuro. Essa história e a anterior para mim são o ponto fraco do volume.

Agora, meu achismo: até este volume, tirando os arcos com duas histórias e as mini-séries especiais, quando você pegava uma história de AC, você conseguia entender ela sabendo o mínimo daquele universo: eram HQs auto-contidas, saber mais sobre a série enriquecia a leitura, mas não era obrigatório. Algumas das histórias ainda mantém esse jeitão que para mim é um dos charmes da série, mas pelo menos três delas são bastante amarradas à uma cronologia e não tão acessíveis à quem chega desavisado à Astro City.

# Veredicto: com mais altos que baixos, até aqui é uma série que merece estar na minha estante.
# Bom: Eu sei que talvez seja mais descontentamento com meu emprego real do que mérito da história, mas li e reli Global Humana :P Como toda boa história de AC, são pessoas normais lidando com o fantástico... como se fosse coisa normal, porque pra elas, ali, é.
# Mau: há um mistério esquisito insinuado por um novo personagem quebrador de quarta parede também tão esquisito. Não curti.
196 páginas • R$23,90 • 2015 • veja no site da editora

lista de resenhas de Astro City:
1 - Vida na Cidade Grande
2 - Confissão
3 - Álbum de Família
4 - O Anjo Maculado
5 - Heróis Locais
6 - A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
7 - A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas
8 - Estrelas Brilhantes


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Antes de começar, lista de resenhas anteriores de Astro City:
Vida na Cidade Grande
Confissão
Álbum de Família
O Anjo Maculado
Heróis Locais
A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas

• Astro City: Estrelas Brilhantes (de Kurt Busiek e Brent Anderson): mais um volume com várias histórias fechadas, em vez de uma grande "saga". O diferencial aqui é que os contos são maiores que o usual, em torno do dobro de páginas, tanto que aqui temos apenas quatro histórias, cada uma focando um personagem:
• Em A Águia e a Montanha reencontramos o Samaritano e somos apresentados a um de seus vilões, o Infiel. Já aviso que é uma das melhores histórias que li da série (reli, por sinal: essa saiu num encadernado da Pixel que misturava histórias aleatórias de Astro City). O Infiel deve ser um dos vilões com backgrounds mais... preciosos que já li: nascido onde é hoje o Quênia, sempre curioso e inteligente, foi escravizado nas suas buscas por conhecimento e aprendeu alquimia na Pérsia (minha memória pode estar me enganando), no auge do Islã. Achei foda por causa da escolha rara de etnia, de período histórico, de quase zero contato com o Ocidente (tirando um cruzado ou outro) por séculos: o autor o montou para ser o oposto em origens ao heróis, e poderia facilmente ser alguém de origem arturiana, ou nazi, ou romana, por exemplo. Seria mais um numa multidão de outros personagens com essa origem, e ainda assim teria todos os itens necessários a ser um anti-Samaritano. De qualquer forma, Kurt Busiek pegou uma trilha mais legal e criou um confronto de vontades que demorará eras pra se resolver.
• A história seguinte é de Beautie, uma personagem esquisita que apareceu aqui e ali nas histórias anteriores e que em Raízes Escuras e Plásticas descobrimos que uma robô em forma de uma boneca (tipo uma Barbie naquele mundo), em tamanho natural.
Além de por toda a biografia dela, a HQ mostra a busca por quem a criou, que ela não se lembra em detalhes. É uma personagem deslocada, que chega a ser grosseira às vezes, mesmo sendo dede boa índole. A cena em que ela descobre uma pista e esquece em seguida, dias depois reencontra a pista, esquece outra vez, etc... mas sempre deixando (não-intencionalmente) mais elementos para ela retomar o fio da meada é muito bem feita e quase que angustiante. No fim, a história deixa uma questão para a pessoa que criou a Beautie resolver, não sua criatura. Outra boa história, com direito a uma pessoa morta por machismo burro :P
• Astra, que já teve uma história de infância contada (uma HQ de 1996), agora (a história é de 2009 e os personagens envelhecem em tempo real^^) é uma recém-formada da faculdade no par de histórias Dia de Formatura e Nó Górdio. Aqui ela mostra ao namorado (um humano normal) parte dos lugares e pessoas exóticas que ela tem acesso como super-heroína. É o tipo de história que revela o caráter dos personagens envolvidos, mas é só legalzinha, sustentada mais pela curiosidade do que vem a seguir na página seguinte (um recurso poderoso, já teve livro RUIM que não pude parar por causa disso)
(Divagação nerd: A Primeira Família, se fosse real, deveria sentir uma pressão (geo)política enorme. Eles fizeram um furo na represa entre nós e o resto do multiverso, pra usufruto próprio :P)
Para Servir e Proteger e Lar na Montanha fecham o volume, estrelando o Agente de Prata, personagem que foi um dos eixos condutores do clima de A Era das Trevas, tanto nas partes mais legais do primeiro volume quanto das mais páia do segundo. Aqui temos uma biografia do personagens e detalhes que faltavam da última aventura dele.... e é uma historinha desnecessária, que não ofende, mas tanto o personagem quanto a série como um todo seguiriam muito bem obrigado sem ela.

# Veredicto: duas histórias acima da média, duas abaixo mas que não são ruins. O aproveitamento ainda é alto :P
# Bom: já rasguei elogios pro infiel e pra uma das cenas da Beautie, e mesmo a história da Astra tem um elenco de coadjuvantes quase que arquétipos bem legais, mas...
# Mau: ...temos a história do Agente de Prata e sua construção. Acho que me importo mais com o Infiel, que só teve uma história, ou com a Beautie, que era uma versão esquisita do Visão até então, que com ele e todo o suposto peso inspiracional que ele supostamente tem naquele universo.
212 páginas • R$30,90 • 2018 • veja no site da editora

• Pluto (de Naoki Urasawa): Pluto: mais uma resenha atrasada™, até porque dá uma preguicinha de resenhar de uma vez só uma série inteira de mangá. O autor fez o famoso mangá 20th Century Boys (que também "tenho e não li ainda"™) e aqui ele recria uma história clássica do Astro Boy (não confundir com o Menino Biônico :P), do Osamu Tezuka.
Basicamente é um futuro e nele os mais fortes robôs do mundo estão sendo destruídos um a um. Um investigador é escalado para isso... e a história já logo no começo tem vários desdobramentos e mais mortes de robôs. Como é um remake de um mangá dos anos 60, o futuro da história é quase utópico pros padrões atuais, naquele estilão em que os Jetsons se enquadra (mas não é bem isso) e que muitos dos robôs são quase humanos, a diferença entre alguns deles e nós é praticamente subjetiva. O tema do preconceito é colocado em pauta várias vezes, além da guerra, da memória (robôs se lembram de TUDO), do que é ser humano.
Apesar do começo magistral, a série perde gás do meio pro fim, encaixando as peças pros arcos finais e, em parte, entregando a narrativa pro protagonista original

# Veredicto: Apesar da finalização ficar devendo (algumas soluções são nhé), o saldo de Pluto continua altamente positivo e continuo recomendando a leitura :P
# Bom: Além da arte excelente, só o primeiro capítulo, contando o início da investigação disse e fez mais sobre robôs que que os doze volumes de Visão =P E faz falta ler algo que se passa num cenário otimista, mesmo tendo suas várias pequenas mentiras
# Mau: o vilão é um clichezinho que lá podia ser melhor trabalhado e, como disse, o conjunto vai perdendo a força nos arcos finais, mas aí já era tarde pra querer escapar da história.
• resenha melhor que a minha: Pluto, o Astro Boy de Naoki Urasawa (e que me fez comprar o gibi quando saiu nas bancas)
8 edições • 200-256 páginas • R$18,90 cada • 2017-2019 • veja no site da editora

• Assim se formou a Bíblia (de Diego Arenhoevel): assim, fim do século passado: eu fazia Letras na USP (língua japonesa, abandonei) e gostava de fuçar a biblioteca da faculdade - um dos subprodutos desse passeio foi o texto do Inferno. Alí achei esse livrinho (e outro que pretendo resenhar na próxima leva) e ele explodiu minha cabeça: pra quem acreditava que o texto bíblico foi escrito linearmente, livro a livro, essa ideia foi implodida de forma irrecuperável aqui: ele mostra, de forma bem didática (até demais, tem exercícios) uma das teorias da formação dessas histórias, com vários exemplos.

# Veredicto: a Hipótese Documental, apresentada aqui, parece estar superada (por algo mais fragmentário ainda, se entendi direito), mas ainda é importante e é bem apresentada.
# Bom: didatismo, humor, vários exemplos (tipo comparar um dos salmos com canto egípcio de época anterior que pode ter sido inspiração)
# Mau: não é exatamente o tema que interessa a qualquer pessoa, né? E, óbvio, não deve ser o texto mais técnico e profundo nesse tema.
170 páginas • So wurde Bibel: Ein Sachbuch zum Alten Testament • edição de 1978 (livro de 1974)


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

• Beasts of Burden - Rituais Animais (de Evan Dorkin e Jill Thompson): Nessa demanda de, em 2019 em diante, tentar ler tanto quanto consumo (e tentar virar o jogo, a pilha de leitura dá pra umas 3 encarnações de tartaruga gigante de galápagos), Beasts of Burden foi uma das primeiras e das melhores leituras do ano: em Burden Hill, coisas estranhas estão acontecendo e um grupo de cães (e um gato) saem para investigar e resolver os problemas em diversas histórias curtas. Alguns dos comentários abaixo são afetados pela grande distância entre minha leitura e eu tomar coragem vergonha na cara para fazer uma resenha:
• logo no primeiro conto, Abandono, temos os traços característicos da série: mistério, terror (é uma história de fantasmas... de uma casinha de cachorro assombrada) e humor (óbvio que o gato do grupo sofre :P). Também aparece um dos Cães Sábios, que aparecem de quando em quando e são os protagonistas do próximo volume.
• existem humanos nesse mundo e aparecem em Nada Familiar. Nessa história curta, as vilãs são bruxas, que conjuram seres maléficos e tem gatos pretos de estimação.
Não Se Deve Profanar O Sono Dos Cães começa com um cadáver de cachorro, temos cães zumbis e uma sobrevivente do episódio anterior. Se você quer uma revistinha só histórias fofinhas com bichos, é esse o ponto em que você desiste do gibi (azar o teu :P)
• das histórias tristes do volume: Um Cachorro e Seu Menino. Contém: humanos, ou algo assim.
• chuva de sapos, um tipo bizarro de demônio e anúncio de encrencas futuras estão em Aglomeração Tempestuosa.
• com filhotinhos, Perdido é uma das histórias mais tristes e assustadoras que já li, um dos pontos altos do livro.
• No Templo das Tentações Felinas o foco, evidente, é com os gatos da turma. Aventura nos esgotos subterrâneos da cidade, espaço onde não cabem cães, e seus moradores, que tem probleminhas com gatos.
• e o volume encerra em Acontecimentos Fúnebres, com uma batalha e insinuações de que algo maior virá...

# Veredicto: Assim que saiu comprei o novo volume com mais histórias desse universo e já aguardo o terceiro pra 2020 :P Até lá, tá valendo a leitura. Ainda mais, no meio de tanto cachorro, tem um gato laranja =)
# Bom: o roteiro que sabe ser divertido, assustador e triste nas horas certas, com um cast animal cativante, tudo feito no traço da Jill Thompson, que combina perfeitamente. E o formato "histórias soltas se encadeando num conjunto maior" funciona bem aqui.
# Mau: o preço. As histórias são boas, mas o gibi podia ser mais simprão e mais em conta que seria justo =P
188 páginas • R$69,00 • 2017 • veja no site da editora

• Beasts of Burden - Cães Sábios e Homens Nefastos (de Evan Dorkin e Benjamin Dewey): Eu falo que esse é um segundo volume de Beasts of Burden, mas na verdade é um spin-off: uma longa aventura com os "Cães Sábios", que apareceram ajudando os personagens da série normal. Li bem mais recentemente que o anteior e aqui temos algum desenvolvimento de background, também saímos mais do mundo de eventos e seres normais, mas quase tudo o que acontece na história é fora de Burden Hill e, numa primeira vista, não diretamente ligado ao que acontece lá.

# Veredicto: Divertido, mesmo com personagens mais poderosos (capazes de fazer vários tipos de magia e viverem bem mais que o normal), vários níveis acima dos animais "normais" de Beasts of Burden.
# Bom: a história é redonda e os tais Cães Sábios são tão cheios de defeitos e virtudes quanto os outros personagens - só tem mais poder e experiência.
# Mau: não é a Jill Thompson desenhando :P Não que o outro artista seja ruim, mas preferia o traço dela. A parte de "animais overpower" quebra um tanto o encanto de "a vida é normal, mas tem coisas medonhas nas sobras e locais abandonados" que a série principal tem. Pra fechar, achei os vilões bem nhé, e ausência de gatos entre os protagonistas é imperdoável =P
124 páginas • R$59,90 • 2019 • veja no site da editora

• O Perfuraneve (de Jean-Marc Rochette, Jacques Lob e Benjamin Legrand): Por algum motivo a terra congelou e a humanidade acabou, só restando um enorme, sempre em movimento. O livro é composto de três histórias:
• O Perfuraneve (Lob/Rochette, 1982): aqui somos apresentados ao grande trem de "mil e um vagões", em que os ricos ficam nos primeiros vagões, luxuosos e com poucos passageiros, e a coisa vai piorando a medida que nos afastamos da locomotiva. A arte é regular e não transmite o clima de claustrofobia que deve ser viver o resto da vida dentro de um trem. A crítica social é até válida, mas é bem rasa e óbvia, assim como os personagens centrais: o cara caladão que veio do fundão e vai revolucionar tudo, a jovem de classe mais abastada com boas intenções sociais e alguma inocência sobre as regras do jogo político em que se meteu (obviamente eles viram casal e trepam) e os arquétipos político-militares que sustentam a ordem social nesse tipo de nação.
O Explorador (Legrand/Rochette, 1999) e A Travessia (2000): como o primeiro roteirista já tinham morrido, decidem escalar outro pra continuar a história e fazer as segunda e terceira partes. O traço evoluiu, assim como as técnicas de aplicação de tons de cinza. Temos também outro trem (ué, não era pra ter um só?), maior, já que o trem anterior não tinha mais condições de seguir história :P Também temos uma reciclagem mais modernosa dos personagens e do microcosmo: a vida no fundão não parece ser tão ruim, o mocinho ainda faz parte da margem da sociedade, mas a vida não parece ser tão fodida quanto na versão anterior; a mocinha agora é artista e filha do chefe, obviamente com traços de rebeldia, ainda assim tolerada e amada pelo pai. Há um desenvolvimento maior de todo o cenário, mas não vai longe, assim como o roteirista evita investir na tragédia e fazer críticas sociais além do minimamente necessário (exceto aqui e ali, tipo os traidores serem militares e clérigos) (e temos lá a versão local dos terraplanistas :P): o foco está mais na aventura, dentro do que dá pra ter de aventura enfiado num trem preso num mundo a 87 graus Celsius, negativos.
(tá, to sendo injusta, às vezes o personagem até dão um rolê lá fora).
No fim, tudo sai dos trilhos, sem antes sabermos a ligação desse trem com o anterior.

Em tempo: Há uma quarta história, não lançada no Brasil. E o gibi virou filme, que não vi. Mas namorada viu, achou chato. De qualquer forma, deixo aqui o link pro trailler :P

# Veredicto: a viagem não é legal e quase que pedi pra descer.
# Bom: a idéia básica é excelente, de uma simplicidade invejável.
# Mau: Os personagens são bem rasinhos e a história conta bem aquém do que podia se contar - tanto em crítica social, tanto na sensação de se viver naquele veículo. Outro ponto bem negativão é a encadernação do gibi, uma leitura e está tudo começando a estourar =_=
280 páginas • R$59,90 • 2015 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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Com monte de resenhas atrasadas, decidi por em dia comentários sobre Astro City, que estou lendo tudo em ordem na medida que tenho tempo :P
E como ainda tenho alguns volumes para ler, vou deixar aqui um índice das resenhas anteriores da série:
Vida na Cidade Grande
Confissão
Álbum de Família

(o título desse post não deve caber no twitter....)

• Astro City: O Anjo Maculado (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Minha última releitura (já tinha lido edição de outra editora) antes de entrar em terrenos desconhecidos de Astro City. Mas faz tanto tempo que mal me lembro dos detalhes. Na primeira história somos apresentados à Carl Donewicz, morador de bairro pobre, que na vida rumou ao crime, virou supervilão (porque em Astro City isso é possível) e acabou 20 anos preso. Agora, fora da cadeia quer recomeçar a vida, longe de encrencas.
Mas quem quer dar emprego honesto à um ex-presidiário, ainda mais com pele cromada e blindada? :P Com o passar das páginas, ele volta ao antigo bairro, onde residem outros que seguiram a carreira de supervilão e suas famílias, e lá ele é contratado pela comunidades para descobrir quem é que anda assassinando super-criminosos e membros da comunidade.

# Veredicto: quando recomecei a ler, admito que não lembrava se tinha gostado ou não da história. Com o passar das páginas eu estava "putz, como me esqueci dessa história??"
# Bom: além da construção ótima e caracterização dos personagens, dois temas foram bem trabalhados, pra mim: um é a ilusão do dinheiro fácil, o de "vou sair dessa vida depois do próximo trabalho que vai resolver tudo". Outro, menor aqui, é o peso da decadência, da dor de perceber que nunca foi tão bom assim, o desespero em fugir da sensação de fracasso.
# Mau: desperdício de um personagem interessante e o vilão até que é bem construído, mas é meio mequetrefe :P
196 páginas • R$25,90 • 2016 • veja no site da editora

• Astro City: Heróis Locais (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Mais um volume de histórias curtas passadas em Astro City, nos moldes de Vida na Cidade Grande e Álbum de Família:
• A cidade pelo ponto de vista de um funcionário de hotel da cidade, que recepciona novos visitantes ao estabelecimento e à cidade em "Recém-Chegados". A história do profissional é mais legal que a dos hóspedes que ele pinça naquele dia, mas o melhor é o arco sutil que surge sem te avisar na segunda página e te surpreende sendo fechado na última.
• Como é trabalhar com gibis de super-heróis numa cidade povoada de superseres? Em Busca de Ação é trágica, engraçada e a melhor história da revista.
Altas Expectativas é bem contada, mas o tema de alguém que finge/atua ser um (super-)herói ter de encarar a coisa real é meio batidinho já.
• Me lembrei das velhas histórias do Super-Homem/Superboy dos anos 60 em que a personagem feminina (Lois Lane ou Lana Lang) vivia correndo atrás do herói para desmascará-lo. Em Armadura Brilhante o tema é extrapolado ao realismo e... o autor mostra o quão infantil era esse tipo de enredo e seus personagens.
• Moça da cidade vai ter férias a contragosto no interior em Pastoral, com seus preconceitos e descobertas. Sim, tem um super-herói local, mas não curti tanto essa história (apesar de ser a preferida do cara que escreveu a introdução do gibi).
• Um advogado colocando no tribunal a lógica de um mundo em superpoderes existem (leia-se controle mental, clones, seres imortais...) pra livrar a pele do filho de um gangster culpado até o último fio de cabelo. A história é contada em duas partes (Bata na Madeira e Sistemas de Justiça) e também é um dos pontos altos do volume.
Tempos Idos mostra um velho herói sendo colocado à contragosto numa batalha por causa de um ex-aliado "normal" que no fundo queria um retorno aos velhos tempos em que ele também era alguém.
• e, pr fim, "Depois do Incêndio", uma história curtinha que pelo jeito foi feita às pressas pra homenagear os bombeiros e outros profissionais que se perderam no Onze e Setembro.

# Veredicto: mais um punhado de histórias curtas e vão se acabar os arquétipos de "cidadão normal" para o Busiek trabalhar :P Birra à parte, o saldo é positivo, tem pérolas aqui, mesmo achando que o autor se dá melhor em histórias mais longas.
# Bom: quando o absurdo de viver em um gibi é colocada de forma cotidiana e os personagens lidam com isso de forma natural :)
# Mau: algumas histórias se sairiam melhor se fossem desenvolvidas com mais páginas, mesmo como trama secundária num arco maior.
260 páginas • R$28,90 • 2016 • veja no site da editora

• Astro City: A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos (de Kurt Busiek e Brent Anderson): E aqui começamos o maior arco de histórias já feitos em AC: esse volume se passa nos anos 70 do século passado, centrado em dois irmão, sendo que um se tornou policial e o outro foi pra malandragem e pequenos furtos. Aquele tenta se manter honesto, e às vezes tem de lidar com super-heróis dificultando seu trabalho na polícia, este tem como princípio não matar, mesmo se envolvendo em gangues controladas por supercriminososos. Paralelo a isso temos a tensão do fim da guerra do Vietnã e do governo Nixon, além do julgamento de um grandes heróis daquela cidade, além do desenvolvimento (acompanhados meio à distância) de vários outros personagens, vários já apresentados nos volumes anteriores.

# Veredicto: É um dos pontos altos da série =)
# Bom: a caracterização da época está linda de convincente, os personagens centrais cativam o leitor e a construção do mundo é invejável.
# Mau: em todo um subtexto sobre pena de morte... e a irreversibilidade dela ao descobrir a inocência do condenado. Isso é feito de forma meio jogada, e o roteirista faz uma pequena trapaça permitida pelo gênero que é até interessante, mas tira o impacto, ou não trabalha isso direito.
260 páginas • R$28,90 • 2016 • veja no site da editora

• Astro City: A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Estamos nos anos 80 e nossos personagens em vez de estarem na margem do super-heroísmo, se jogaram nas fronteiras internas dele: o policial vira agente de uma super-agência governamental (nos moldes da Shield) e o malandro se infiltra numa super-organização terrorista de gibi, tudo para caçarem pelo mundo o homem que matou seus pais.
É uma história sobre a obsessão por vingança, tanto dos personagens, quanto da sociedade, mas tem tanta coisa colorida acontecendo em torno que o tema perde oportunidades de impactar o leitor. O fim (epílogo incluso) é previsível, mas ao menos é simpático, depois de tanta tensão e de gente fazendo cara de mau.

# Veredicto: A parte final dA Era das Trevas é bom, mas aquém à primeira - tanto na caracterização de personagens, de época e abordagem de temas.
# Bom: a crítica da sociedade em ficar buscando culpados para eliminar, e a consequência disso (você nunca sabe se você pode ser o próximo bode expiatório) é uma boa metáfora.
# Mau: super-heróico demais, os irmãos tinham vários elementos no volume 1 que podiam ser retomados de forma interessante, mas que foram simplesmente deixados pra lá em nome da vingança :P E, por causa do ponto de vista das histórias bem fixo, algumas coisas vitais acontecem lá longe e só temos a vaga idéia do que aconteceu. Às vezes isso é frustrante =p
244 páginas • R$34,90 • 2018 • veja no site da editora

• Um Vento À Porta (de Madeleine L'Engle): Continuação de Uma Dobra no Tempo: nela nossa protagonista encontra estranhos seres para brigar com seres mais estranhos ainda, indo para num mundo microscópico dentro das mitocôndrias do irmão para salva-lo. Parece legal? Na capa li com desconfiança e não me decepcionei: não gostei e não recomendo.

# Veredicto: comecei o terceiro livro e se ele não me interessar, dropo a série toda.
# Bom: o conceito visual do querubim, Proginoskes =)
# Mau: o livro fica tão abstrato e descativante que em certo ponto que não estava mais me importando com trama, personagens, objetivos, só queria chegar ao fim daquilo logo. Outro ponto é que pelo jeito a autora não sabia terminar livros e, pra completar, ela faz seus personagens darem chocolates pra um cachorro (o alimento é tóxico pros bichos....)
224 páginas • A Wind in the Door • edição de 2018 (livro de 1973) • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P
Posts anteriores: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro.

Nacionais:
4 de novembro
O Doutrinador, Os Desviantes, Santo e Pérola: títulos de uma editora nacional. Clique nos nomes para ler as resenhas :P
• Hokuto no Ken #4: mesma opinião que aqui. (18 volumes, ao que tudo indica)
12 de novembro
Relógio do Juízo Final #7: mesma opinião que aqui (12 edições)
Slam Dunk #19: mesma opinião que aqui (31 volumes)
One Piece #91: mesma opinião que aqui (93 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
The Ancient Magus Bride #7: mesma opinião que aqui(12 volumes publicados até agora)
A Casa dos Sussurros e Os Livros da Magia: mesma opinião que O Sonhar e Lúcifer, aqui.
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #1: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)
24 de novembro
Estranhos no Paraíso #3: mesma opinião que aqui (6 volumes)
Fruits Basket #2: mesma opinião que aqui (12 volumes)
Dick Vigarista & Muttley: continuando as releituras dos personagens da Hanna-Barbera pela DC. Certeza que essa edição em específico também será uma bomba......

Importados
24 de novembro
Avengers & Power Pack: Assemble!: fechando uma velha coleção, depois de anos, muitos anos. Power Pack (ou "Quarteto Futuro", por aqui) é tipo um grupo de super-heróis infantis da Marvel. Apesar que na cronologia "padrão" da editora as coisas não sejam exatamente essas, há um tempo atrás fizeram um punhado de séries curtas e simpáticas, num gostoso traço mangá. Parte desse material foi lançado por aqui, mas bem o comecinho, e depois saí caçando os encadernados que, curiosamente, saíram em formatinho nos EUA.

Leituras de novembro
• Astro City 5
• Astro City 6
• Beasts of Burden: Cães Sábios e Homens Nefastos:
Doutrinador
Pérola
Os Desviantes
Santo
• Jojo's Bizarre Adventure: Battle Tendency 3



ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Antes de começar as resenhas: ô site RUIM DE NAVEGAR o da Guará.

Pérola (de Gabriel Wainer, Kika Hamaoui e Péricles Júnior) - depois do Doutrinador, o segundo gibi da Guará que li foi esse. E ainda sob efeito da primeira leitura, achei ele dentro do padrão "super-heroi com autor transbordando testosterona contando historia 'feminina'" (no qual o já citado Frank Miller dos anos 1980 é o melhor expoente, mas não o único) (e cujo próprio Miller no século XXI é demonstração do quão isso faz mal pra uma pessoa :P):
• mulher pra fazer algo precisa ser puta: ✔
• pai que abusa filha: ✔
• mata pai abusador: ✔
• personagem paga peitinho, porque é pra público "adulto": ✔
....enfim, ela pega varias coisas de personagens femininas desse tipo de enredo... mas no fim ela não tem nada dela além de clichês, e por isso você acaba por não se importar com a personagem :P E quando some a irmãzinha que ela cuida [✔], você descobre que se importa menos ainda com a criança porque a menina consegue ter menos personalidade ainda. Outra coisa: aparentemente a personagem-título tem superpoderes, mas é algo que ficou pro proximo capitulo, se tiver.
Bonus track: aparição desnecessária do Doutrinador pra encerrar um mini-arco dentro do gibi que narrativamente dá em nada.

# Veredicto: não atiçou minha curiosidade para ler o #2.
# Bom: o acabamento destas revistas sempre vão ter destaque :P (considere isso em todas as revistas resenhadas nessa leva). E desta vez o gibi é 100% gibi :P (também considere isso em todas as revistas resenhadas nessa leva)
# Mau: ...ainda assim, acho que consegue ficar abaixo do Doutrinador (e de Novos Atlantes, que fica melhor a cada novo super-herói nacional que encaro)
44 páginas • R$ 12,90 • 2019 • veja no site da editora

Os Desviantes (de Gabriel Wainer, Rafa Kraus e Juliano Henrique) - o gibi tem premissa interessante, se passando nma distopia pós-cataclismo no Rio de Janeiro, com sociedade divididas em castas etc tem até um textão enorme explicando o mundo logo na abertura da revista. Mas é sem sal, demais e tenta ser sério, mas quem escreveu não sabe narrar, com muitos balões bem cheios de palavras por página, demais até pra quem foi criada por gibis dos anos 80.
(...inclusive, parece que o autor caiu em alguns erros meus, tipo empolgar com dialetos inventados :P)

# Veredicto: promete virar filme, mas sequer instiga a ler o #2.
# Bom: algo diferente do gênero "super-herói urbano" da editora tem um universo que parece ter até uma construção legal...
# Mau: ...mas saber construir não basta, tem de saber apresentar também.
44 páginas • R$ 12,90 • 2019 • veja no site da editora

Santo (de Gabriel Wainer, Luciano Cunha e Mikhael Raio Solar) - Cara, nem parece ser um gibi feito pela mesma equipe do Doutrinador. De longe, é a melhor revista da editora, na minha humilde opinião. O personagem central é médium, tem uma namorada umbandista, temos entidades sobrenaturais e na história existe uma seita (não são crentes) destruindo terreiros (coisa baseada em fatos reais e bem recentes) e o herói (?) vai lutar contra eles XD

# Veredicto: o contrário das outras três revistas da Guará :)
# Bom: é a com melhor potencial, me lembra (de longe) Constantine ou o Shadowman (da Valiant).
# Mau: a capa inspirada demais em Mike Mignola :P E já deu no saco isso de "vilão nazista"....
44 páginas • R$ 12,90 • 2019 • veja no site da editora


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