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Assim, o assunto é velho, e sei lá que raios de música a tal da Courtney Love toca. Mas achei o texto muito instrutivo na época em que li...


Hoje quero falar de pirataria e música. O que é pirataria? É roubar o trabalho de um artista. Não estou falando de softwares como o Napster. Estou falando dos contratos com grandes gravadoras.
Quero começar com uma história sobre bandas de rock e gravadoras e fazer um pouco de matemática dos contratos entre eles.
Esta é a história de uma banda alternativa que consegue um acordo fantástico, com royalties de 20% e um adiantamento de US$ 1 milhão (nenhuma banda alternativa jamais conseguiu royalties de 20%, mas, que seja).
Está é minha matemática "engraçada", baseada em certa dose de realidade, e quero deixar claro que tenho certeza de que é uma matemática melhor do que aquela que seria oferecida por Edgar Bronfman Jr. (presidente da Seagram, proprietária da PolyGram).
O que acontece com aquele US$ 1 milhão? A banda gasta US$ 500 mil para gravar seu álbum. Com isso, ela fica com US$ 500 mil. Ela paga US$ 100 mil ao empresário, como comissão de 20%. Paga US$ 25 mil a seu advogado e o mesmo valor a seu agente.
Sobram US$ 350 mil para serem divididos entre os quatro integrantes da banda. Depois de pagarem US$ 170 mil em impostos, sobram US$ 180 mil. Divididos, dão US$ 45 mil por pessoa.
São US$ 45 mil para cada membro da banda sobreviver por um ano, até o álbum ser lançado. O disco faz grande sucesso e vende 1 milhão de cópias.
Como uma banda alternativa consegue vender 1 milhão de cópias de seu álbum de estréia é outra história, baseada nos conhecimentos que temos sobre cartéis.
Falando em termos simples, as leis antitruste deste país são uma piada. Nos protegem o suficiente para que não sejamos obrigados a mudar o nome do Serviço Nacional de Parques para Serviço Nacional de Parques Philip Morris).
Então a banda em questão lança dois singles e faz dois clipes. Os dois clipes custam US$ 1 milhão, e 50% dos custos de produção são deduzidos dos royalties da banda, que recebe US$ 200 mil para custear sua turnês, e 100% disso será deduzido do que ela ganhar.
A gravadora gasta US$ 300 mil em promoção nas rádios. É preciso pagar para que sua canção seja tocada nas rádios. Trata-se de um sistema pelo qual as gravadoras utilizam intermediários para que possam fazer de conta que não sabem que as rádios são pagas para tocar seus discos.
Todos esses custos são cobrados da banda.
Como o adiantamento original de US$ 1 milhão também é deduzível, a banda agora deve US$ 2 milhões à gravadora.
Se todos as cópias do álbum _1 milhão_ forem vendidas ao preço integral, sem descontos, a banda recebe US$ 2 milhões em royalties, já que seu royalty de 20% dá US$ 2 por disco vendido. US$ 2 milhões em royalties menos US$ 2 milhões em despesas deduzíveis da banda é igual a zero. É o que a banda ganha.
E a gravadora, quanto ganha?
A gravadora ganhou o valor bruto de US$ 11 milhões.
A manufatura dos CDs custa US$ 500 mil, e a gravadora adiantou US$ 1 milhão à banda.
Além disso, arcou com US$ 1 milhão em custos do clipe e US$ 200 mil para custear a turnê.
Ela também pagou US$ 750 mil em royalties sobre a publicação de músicas. Ela gastou US$ 2,2 milhões com marketing. A maior parte dos custos de marketing se deve à publicidade no varejo, mas o marketing também paga por aqueles cartazes enormes de Marilyn Manson na Times Square e pelos carinhas que percorrem as ruas em vans pretas, entregando às pessoas camisetas pretas ou bonés do Korn _Sem falar no dinheiro para dar gorjetas a todo o mundo.
Somando tudo, a gravadora terá gasto cerca de US$ 4,4 milhões. Portanto, seu lucro foi de US$ 6,6 milhões. Enquanto isso, a banda ganhou tanto quanto teria ganho se seus integrantes trabalhassem servindo clientes num 7-Eleven.
Eles se divertiram, é claro. Poder ouvir você mesmo no rádio, vender discos, ganhar novos fãs e aparecer na TV é muito legal, mas agora a banda está sem dinheiro para pagar o aluguel e ninguém tem crédito na praça.
O pior é que a banda não é dona de seu trabalho. Ela vai poder pagar a hipoteca para sempre, mas jamais será dona da casa. É como eu falei: ela trabalha como meeira.
Olhe para o enunciado legal num CD e você verá algo como "Copyright 1976 Atlantic Records".
Mas se você olhar num livro, verá algo como "Copyright Susan Faludi 1999". Os autores são donos de seus livros e os licenciam às editoras. Quando o contrato com a editora chega ao fim, os escritores recebem seus livros de volta. Mas as gravadoras são donas de nossos copyrights para sempre.
*
Não é pirataria quando jovens trocam música pela Internet, usando Napster, Gnutella, Freenet, iMesh ou copiando seus CDs para o acervo musical da My.MP3.com ou da MyPlay.com.
É pirataria quando os caras que administram essas empresas fazem acordos à parte com os advogados dos cartéis e donos de selos para que possam ser "amigos das gravadoras", e não dos artistas.
Sob o sistema antigo, os artistas sempre deram sua música de graça, de modo que a nova tecnologia que expõe nossa música a platéias maiores só pode ser uma coisa boa. Por que essas empresas não estão trabalhando conosco? No ano passado foram feitos 1 bilhão de downloads, mas as vendas de discos subiram. Cadê as evidências de que os downloads prejudicam a indústria das gravadoras? Os downloads estão é gerando mais demanda.
Por que as empresas de discos não estão abraçando esta grande oportunidade? Por que não estão tentando conversar com a garotada que passa adiante suas compilações de músicas para saber do que ela gosta? Por que a Riaa ("Associação da Indústria de Gravação da América") está processando as empresas que estão estimulando essa nova demanda? Para quê perseguir as pessoas que trocam MP3s de som ruim? Dinheiro! Dinheiro que elas não querem repassar para nós, os criadores de seus lucros.
*
Em algum lugar ao longo desse caminho as gravadoras concluíram que é bem mais lucrativo controlar o sistema de distribuição do que nutrir os artistas. Como as gravadoras não enfrentam nenhuma concorrência real, os artistas não tinham a quem recorrer. As empresas de discos controlavam a promoção e o marketing. Esse poder as colocou acima dos artistas e do público.
Elas são as donas do latifúndio. (Tradução:Clara Allain)


Folha de S. Paulo 26/06/2000

Seus problemas acabaram!! Achei um programa que converte os chats do icq (arquivos .CHT) em formato texto do bloco de notas (.TXT). Para quem quiser esse produto utilíssimo, tá aqui: http://www.tekniikka.turkuamk.fi/~tpikaro/downloads/cht2txt.exe

Agora caço um conversor para o histórico do ICQ que não seja o próprio ICQ...

Hoje estou em ritmo de "mistéééério". Explico, segundo a lógica rocambolesca que funciona minha memória: anos atrás eu ia ocasionalmente à Biblioteca Mário de Andrade, pegava alguns livros aleatóriamente, ou dentro de temas amalucados :P
Sei lá por quê, peguei um tal "Livro das Listas". Lá tinha listagens curiosas, desde reis que mais tempo viveram, animais famosos e outras esquisitices em série.
Esse sábado fui ver o Senhor dos Anéis. Como eu estava gripado e praticamente me desmanchando em ranho, na volta decidi dar um pit stop para comprar lenço de papel e corestina no shopping Tatuapé. Lá vi os terceiro e quarto volumes de Do Inferno, a HQ de Alan Moore (que tenho medo de imaginar como foi "adaptado" pra filmão americano) e hoje, enquanto lia, comecei a relembrar o tal Livro das Listas. Nele tinha a lista de Jack, o Estripador (o tema de "Do Inferno"), e uma lista de causos estranhos, como as crianças verdes (que vou achar um jeito de encaixar em Omnia!) e combustão espontânea :)
Sei lá se acredito nisso tudo ou não, mas são idéias interessantes. Assim como não acredito em aura ou reencarnação, acho os conceitos interessantes para se por em histórias.

Aqui vão alguns links que achei, divirtam-se ^_^
http://www.sonic.net/~anomaly/articles/sa00018.shtml
http://skyscraper.fortunecity.com/nt/313/paranormal_casa.htm
http://skyscraper.fortunecity.com/nt/313/paranormal_combustao.htm

parte 2 ----------

A primeira sensação que ocorreu à Eric quando viu Hank como uma garota foi o receio de que aquilo também ocorresse com ele. Um medo realmente profundo... Mas, inconscientemente, o instante seguinte foi dedicado à observação atenta e silenciosa às formas, curvas e beleza daquela garota loira com cara assustada sentada no chão...
- NÃO!
- Eric?
Ele não chegou a gritar, mas foi tão enfático ao falar consigo mesmo que quebrou o silêncio que tinha se instalado naquele velho templo.
Aquela garota era um homem da última vez que Eric o viu.
- É você mesmo, Hank?
- Acho que ainda sou eu, Sheila - ele responde e faz pequenos movimentos como estivesse tentando se ajustar ao seu novo corpo. Demoraria algum tempo até se acostumar com o seu novo conjunto de movimentos, balanços e limites. - Hmm... está apertado aqui também - apalpa as laterais dos quadris com as palmas...
- Mas deve estar sobrando espaço em outro lugar, certo?
- Eric!!
O eco é seguido por mais silêncio, o que constrange à todos. Hank faz um sorriso forçado. A situação não era das mais confortáveis, mas não é da sua natureza fazer os outros se preocuparem com ele. Pelo contrário...
- Diana e Bobby estão bem?
- Diana está ótima, assim como Bobby, mas...
- Acho que vamos ter de chama-lo de Bobbi a partir de agora.
- Presto!
- Desculpe, foi sem querer, Sheila - ele se envergonha por ter pensado tão alto.
- Eu não sei direito o que aconteceu comigo e com Bobby, mas eu ainda sou HOMEM, Presto... e Bobby também! E tenho certeza de que ele também não gostaria de ser tratado como uma garota - Enquanto fala, Hank tenta se levantar, com movimentos um tanto desajeitados e acaba caindo sentado na primeira tentativa. Tenta de novo de uma só vez, e se põe em pé definitivamente - ...sou homem, por mais que seus olhos digam o contrário.
Uni faz algum barulho: Diana estava levantando...
- Ai, minha cabeça... quem?... Hank! Oh, meu... - em um movimento ela se levanta e está junto de seu amigo, curiosa, surpresa e considerando suas próprias lembranças e impressões.
- Então... (Meu...! Você é *realmente* uma garota agora!!). Hank, eu ouvi seu último comentário... e se for para sempre??
- Eu...
- Nós vamos descobrir como fazer você e meu irmão voltarem ao normal... Talvez o Mestre dos Magos...
- ...Ou o meu chapéu!
- A gente pode tentar, Presto. Mas acho que só as criadoras desta magia podem revertê-la... e elas não moram mais aqui há muito tempo...
Enquanto Diana falava, o Mágico fazia mais alguns versos improvisados, liberando energia... que alcançou e cobriu as duas novas garotas do grupo.
...
- Nada?
Hank balança a cabeça em sinal de negação:
- Tudo bem, Presto, você tentou... Estou mais preocupado com Bobby agora... e com o que o Mestre dos Magos falou...
- Vocês viram o Mestre dos Magos?
- Ele apenas disse que devemos sair desta ilha antes do pôr-do-sol, e que há um barco nos esperando naquela direção, em um velho porto. Presto, Eric... vocês poderiam ir na frente? Eu gostaria de conversar sozinha com Sheila e Hank...
- O que vocês vão conversar que a gente não pode ouvir?
- Coisas de mulher, Eric!
- Diana!
- Desculpe, Hank.

- Pena que a mágica de Presto não funcionou de novo... - Sheila.
- Na verdade funcionou... quer dizer... acho que fez um efeito - Hank enrubesce... e tenta puxar sua gola até metade do ombro, revelando uma alça branca: um sutiã.
- Seja benvindo à luta contra a gravidade!
Ele cruza os braços, mais envergonhado ainda. Diana pede desculpas pela segunda vez naquele dia ("mas são os fatos, Hank!"), e Sheila pergunta como aquilo foi acontecer. Tudo o que ocorreu é recontado, mas nem tudo é dito: Hank simplesmente desmaiou durante sua transformação e não sentiu nada, mas Diana se cala sobre sua visão.
Todas se voltam em direção à velha estátua, fonte e (quem sabe?) solução do problema.
- Bem, acho que apenas ficar observando não vai resultar em nada. O que você tem a dizer, Diana?
- Só estava curiosa... o quanto você é uma garota agora?
- Fisicamente, acho que tudo... acho... até aonde deu para notar...

Mais uma vez, Sheila sentia aquela sensação de perda de algo importante que não tinha ocorrido ainda. Olhava para aquela garota que tomou o lugar de Hank na existência, e lhe doía o coração. Estava começando a se afeiçoar por ele... quem saberia...
E lá no fundo de sua mente, um pequena voz, dela mesma, sussurrava "se era amor de verdade, nenhuma barreira a impediria. Se era só atração física... acabou!". "Não, não é só isso...!" foi sua resposta à pequena voz, mas esta retrucou: "Então, continue em frente". Sheila empalidece com as implicações.

- AAAAAAAAaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!
As garotas olham para trás assustadas: Bobby acabara de acordar, e estava com um dos braços escondendo seus pequenos peitos (apesar de já estarem ocultos com um pedaço de pano azul, provavelmente obra da mágica involuntária de Presto) e com o outro por entre as pernas, já longe da virilha naquele momento... a "falta" de algo já fora sentida.
Num impulso, Sheila o abraça dizendo "calma, calma"... "Garotos não choram", ele responde, mais para si mesmo que para sua irmã... e se esforça em se conter. Levantando o olhar, fica boquiaberto ao ver Hank.
- Você... também?
- Não foi só você Bobby, mas foram só nós dois - ele se ajoelha para falar com o Bárbaro - Acho que vai ser complicado, mas com certeza vamos resolver tudo no final.
- E eu e sua irmã, Bobby, vamos ajudar no que for preciso... - Diana pisca - e se Eric disser alguma gracinha... - ela bate sua vara na palma da mão significando "eu bato nele". Bobby faz o mesmo com seu tacape, tentando sorrir. E suspira desconsolado ao baixar os olhos e ver as mudanças em seu corpo novamente.
- É melhor irmos atrás dos garotos agora... está ficando tarde!
- Certo, Sheila, mas tenho uma última recomendação aos dois:
- Nunca tirar as camisas porquê Presto e Eric são garotos ainda!
- Sheila!
- Mas é verdade Bobby. E quando estiverem apertados, sentem-se! Não dá para vocês fazerem de pé mais.
As outras três garotas ficam extremamente vermelhas com o comentário de Diana.


Após muitos passos, primeiro subindo e finalmente descendo, Eric e Presto se mantiveram em silêncio, imersos em seus próprios pensamentos.
- E se fosse com a gente?
Eric para de andar ao ouvir o comentário.
- Eu não sei o que é pior... ser transformado em uma mulher ou em uma fera do pântano!
- Mas mulheres são bonitas...
- Este é um dos problemas, Presto, é um dos problemas...
E continuam seguindo rua abaixo, em silêncio.


Pouco mais de um quilômetro atrás, Hank, Diana, Sheila, Bobby e Uni estavam no início da subida. Hank já tinha jogado suas preocupações quanto à sua mudança de sexo momentaneamente em algum canto de sua mente para se concentrar na liderança. Será que, aparentando ser uma mulher agora, os outros aceitariam sua liderança como antes?
Bobby se cobria com a capa da irmã, numa tentativa de não lembrar os outros, nem a si mesmo, de sua transformação. Algumas mudanças eram evidentes demais para seu orgulho de garoto aceitar tão imediatamente, e a cada passo, seu corpo o relembrava de que já não era o mesmo que fora por pouco mais de dez anos. Diana o observava e tentava imaginar o que as duas novas garotas poderiam estar pensando ou sentindo. Era um exercício de imaginação, mas ela sabia que Hank era relativamente fechado e com um tipo de orgulho que não deixaria os outros se preocuparem com ele. O Ranger poderia até odiar se olhar no espelho para sempre, mas dificilmente deixaria os outros perceberem isso. Já Bobby era diferente... quando desse, ela conversaria com ele. E com sua irmã antes.

Quanto à Sheila, bem... ela foi a primeira à ver os vultos. O mais baixo dos sóis já estava sob o horizonte de água quando algo fez Uni berrar e correr para debaixo do manto que Bobby vestia. E a Ladra viu, dentro da penumbra de uma das velhas casas, um vulto sombrio, quase um contorno, que lembrava uma forma viva - era possível notar a respiração da coisa - mas que não era humano, nem um pouco. E a silhueta ficou visível por poucos segundos, sumindo antes que as outras garotas a vissem também.


Presto e Eric chegaram à um velho porto em pouco tempo, onde havia um pequeno barco, quase um bote, esperando por eles. As palavras do Mestre dos Magos sobre abandonar a ilha antes no anoitecer eram cada vez mais lembradas.
- Estou preocupado com Hank, Bobby, e as garotas.
- São todas garotas agora, Presto!
Alguns momentos de silêncio...
- Por que temos de sair desta ilha? Com certeza a cura do que aconteceu para os dois está aqui!
- Você quer correr o risco de que aconteça a mesma coisa com a gente?
- Não! De jeito nenhum!!..... mas existem maldições piores...
- Serviço doméstico. Qual maldição te transforma em forte candidato à arrumar a casa?
- É verdade, mais ou menos...
- Namoradas. Fica MUITO mais difícil você conseguir uma garota se você já é uma garota...
- Pobre Hank... (existem garotas que namoram garotas?)
- ... a não ser que você goste de beijar homens.
- Eca!
- Gravidez.
- Não vem não Eric!! Por que já ouvi falar que vocês, homens, têm certa inveja sobre isso - Diana chega, pouco mais de dez metros na frente das outras. Hank e Bobby ouvem o comentário da Acrobata, poem uma das mãos na barriga instintivamente e sentem um arrepio na espinha ao considerar esta possibilidade.

No céu vermelho-crepúsculo, o último dos sóis estava cruzando a linha do horizonte naquele momento. Sheila não estava ouvindo nada da conversa, nem estava mais tão preocupada em ter perdido um irmão e ganho uma irmã em troca. Ela estava bastante distraída procurando mais sinais do vulto que vira. A escuridão da noite avançava rapidamente. "Vamos embora logo daqui. Estou com um mal pressentimento", murmura pouco antes de levantar os olhos... e notar que apesar de não ter nuvens, uma grande região do céu estava anormalmente sem estrelas! Após alguns segundos, sua vista consegue perceber que elas estão ocultas por uma gigantesca sombra e, de terror, a Ladra dá um passo para trás. No céu, olhos vermelhos a olham como se fosse um inseto raro.
Eric já estava sentado no bote, observando Bobby colocar Uni na embarcação quando uma brisa fria apareceu e aumentava de intensidade a cada momento, agitando o mar e quase fazendo Presto cair na água enquanto tentava entrar no pequeno barco.
"Sheila, sua vez..." - Hank ainda estava tendo alguns problemas com seu o novo tom de sua voz, às vezes, meio que instintivamente, tenta falar com um tom masculino, mas suas cordas vocais não conseguiam alcançar mais aquela frequência e o som praticamente não saia, se tornava quase uma rouquidão baixinha. A voz de mulher aparecia naturalmente na segunda tentativa - e ao se virar para repetir o que não conseguira falar, ele vê Sheila inconsciente no chão.
- Venha! - Uma voz sussurrante de dentro de uma das construções ao redor do pequeno porto chama Hank. Diana, tentando despertar a amiga caída, também ouve.
- Ignore, Hank! A gente não pode perder tempo. Deve ter sido isto que tornou esta cidade deserta!!
- Eu também acho!
Uma lufada mais forte quase joga o bote contra a murada do porto e pressiona as três garotas em direção da casa que continuava a chamar "venha, venha. Venha!". De uma vez, Diana e Hank pegam e praticamente jogam Sheila no bote, e o vento aumenta em seguida! Perto da beirada do porto, a Acrobata amplia sua vara até o mar e num movimento, consegue se colocar dentro da embarcação.
Hank se levanta e o vento repentinamente para...

...retornando com mais violência e o jogando para dentro da casa!
Pequenos vultos de olhos brilhantes a tocam, e a sensação é de frio. Após alguns instantes, do lado de fora, vê-se muitas sombras fugindo das flechas de pura energia.
!

O vento para mais uma vez.

(...)
Hank se joga para fora da casa, e em seguida a antiga habitação é destruída como se esmagada e levada para cima por uma mão gigantesca e invisível. A garota corre para o porto, seus amigos no barco chamam por ele e observam impotentes a mão negra avançar e pega-la....
...mas...
...de repente...
...surge uma gigantesca figura feminina - a mesma da estátua! - transparente, brilhando em tons dourados, aparecer por cima da cidade, e toma Hank das mãos da forma negra.
- Legal! Parece um episódio de Spectreman!

Para Hank, o tempo parece parar. A causadora de sua transformação a encara aparentando estar satisfeita e logo em seguida a envolve numa luminosidade... a sensação é de brisa morna e de paz...

- O que aconteceu!
- Calma Hank, já estamos longe da ilha!
Ao longe, sinais de que estava acontecendo uma batalha.
- Será que é a primeira vez que isto acontece?
- Não sei. Mas comigo e Bobby, com certeza!
- Hank... antes de um mês tem outra coisa que pode te acontecer pela primeira vez...
Pela enésima vez no dia, Diana enrubrece a todos, exceto um: Bobby
- O que vai acontecer?
- Err... quando os meninos estiverem longe eu te explico, tá! Se bem que acho que você não tem idade...
- EU TAMBÉM SOU UM MENINO!!
- Mas está envolvido em coisas de mulher agora!
E o barco avança pela noite em direção ao poente...

"Como eu vejo, uma história bem sucedida de qualquer tipo deve ser quase como uma hipnose; você fascina o leitor com sua primeira frase, o conduz mais adiante com a segunda, e o tem em transe suave por volta da terceira. Então, tendo cuidado em não acordá-lo, você o leva adiante por entre os estreitos caminhos de sua narrativa, e, quando ele estiver completamente perdido para a história, tendo-se entregado a ela, você o acerta com uma terrível violência, como uma tacada de um bastão de softball, e assim, o deixa implorar pela saída na última página. Creia-me, ele vai agradecer por isso." - Alan Moore

Apesar dp dedo anular da mão esqueda estar doído (logo esse dedo, pô?), até que estou produzindo, digo, estou escrevendo, beeem devagar, poucas linhas por dia. Mas não estou totalmente parado, acho q vou postando aleatoriamente o que escrevo aqui no blog (são várias histórias ao mesmo tempo... :P)

Coisa foda, impossível de se achar na rede, apesar de ter visto duas ou três vezes no WinMX: as duas aberturas japonesas de X-Men. Se alguma boa alma as tiver e quiser compartilhar comigo, agradeceria muito...

Alguns documentos Ultra Secretos do Serviço de Investigação da Polícia Federal revelados recentemente afirmam que Osama Bin Laden deu ordens a seus homens para organizar um atentado aéreo no Brasil.

Devido ao profundo ódio por festas monumentais (símbolo da globalização da alegria), a cidade escolhida foi o Rio de Janeiro por causa do Carnaval e mais precisamente, o Cristo Redentor (símbolo da religião dos infiéis). Assim, os dois melhores terroristas kamikazes viajaram para o Brasil.

Os dois chegaram assim ao Rio de Janeiro determinados a impor o castigo de Allah aos infiéis tupiniquins.

A missão, felizmente não teve sucesso, conforme os registros da Polícia Federal enviados ao FHC, ao Bush e ao Papa. Eis a narraçao dos fatos:


Domingo 21:47hs:

Chegam ao Aeroporto Internacional do Galeão, vindos da Turquia.

Suas malas são extraviadas e depois de mais de oito horas de peregrinação por diversos guichês conseguem sair do aeroporto após serem aconselhados pelos funcionários da Varig a voltar no dia seguinte, pois assim, talvez tenham mais sorte...

Pegam um táxi na saída do aeroporto. O taxista percebe que são estrangeiros e leva uma hora e meia dando voltas com eles pela cidade para abandoná-los em um lugar ermo da Baixada Fluminense, tendo parado no caminho para que dois cúmplices os assaltem, batam neles e lhes roubem os dólares.


Segunda-feira 04:30hs:

Graças ao treinamento de guerrilha que receberam nas cavernas do Afeganistão e nos campos minados da Somália, os dois terroristas conseguem chegar a um hotel. Decidem alugar um carro na Hertz em Copacabana e se dirigem ao aeroporto para seqüestrar um avião para jogá-lo bem no meio dos braços abertos do Cristo Redentor. Pegam um congestionamento monstro por causa de uma manifestação de estudantes e professores em greve e ficam horas parados, além de terem seus relógios roubados em um arrastão no meio do congestionamento.


Segunda-feira 12:30hs:

Decidem parar no centro da cidade e procuram uma casa de câmbio para trocar o pouco que sobrou de dólares e recebem notas de R$ 100 falsas,dessas que são feitas grosseiramente a partir de notas de R$ 1,00.


Segunda-feira 15:45hs:

Chegam por fim ao aeroporto do Galeão com a firme intenção de seqüestrar um avião. Os pilotos da VARIG estão em greve por mais salário e menos horas, e os controladores de vôo também estão em greve, querem equiparação com os pilotos.

O único avião disponível na pista é um da Transbrasil, que havia sido fretado para a Soletur, mas sem combustível. Os empregados e os passageiros estão acampados na sala de espera e nos corredores do aeroporto tocando pagode e gritando slogans contra o governo, os pilotos e o Roberto Marinho. A polícia de choque chega batendo em todos, inclusive nos terroristas.


Segunda-feira 19:05hs:

Finalmente a calma reina e os dois filhos de Allah, ainda ensangüentados, se dirigem ao balcão da Transbrasil para comprar as passagens. Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes e omite a informação de que os vôos da companhia estão suspensos por tempo indeterminado.


Segunda-feira 22:07hs:

Os terroristas discutem entre si, na dúvida se destruir o Rio de Janeiro, no fim das contas, é um ato terrorista ou uma obra de caridade.


Segunda-feira 23:30hs:

Mortos de fome, decidem comer alguma coisa no restaurante do aeroporto, pedem um sanduíche de churrasco com queijo e uma limonada.


Terça-feira 04:35hs:

Se recuperam de uma intoxicação alimentar de proporções eqüinas, devido à carne estragada do sanduíche, no hospital Miguel Couto, depois de terem esperado horas para que o socorro chegasse e serem atendidos por uma enfermeira gorda, feia e mal-humorada. Seria questão de dois dias, se não fosse pela cólera devida à limonada feita com água contaminada.


Domingo 17:20hs:

Saem do hospital e chegam próximos ao estádio do Maracanã.
O Flamengo acabara de perder em casa para o Bangu, por 6x0. A torcida do Flamengo, confunde os terroristas com integrantes da torcida adversária e aplicam-lhes uma surra sem precedentes. O chefe da torcida é um tal de Pé de Mesa que abusa sexualmente deles.


Domingo 19:45hs:

Finalmente são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo (e em algumas partes em particular) e vendo uma barraca de venda de bebida decidem se embriagar (uma vez na vida mesmo que seja pecado!). Tomam cachaça adulterada com metanol e voltam ao Miguel Couto.

Os médicos também diagnosticam gonorréia (Pé de Mesa não perdoa!).


Terça-feira 23:42hs:

Os dois terroristas fogem do Brasil em um barco que roubam na Baía de Guanabara.
Juram por Allah que não vão fazer atentados contra o Brasil,preferem os Estados Unidos... onde as conseqüências são menores...

Bom, voltei vivo e inteiro de Figueira/PR (eu tenho parentes escondidos no norte do Paraná, no Oeste Paulista e tinha também no Triângulo Mineiro, mas esses decidiram voltar para o Paraná) Três dias de sol, piscina, avós, tios, primos, beijas-flores, pescaria e estudos sobre a vida social das galinhas de angola (conhecidas como "galinhas de guiné" em Angola...)("to fraco, to fraco, to fraco"). Retornei durante o reveillon (isto é, estava no ônibus de volta enquanto o resto da população estava estourando fogos e afins) e agora estou em contagem regressiva para encontrar minha namorada :)


E voltei a produzir. Estou revisando meu fanfic de Caverna do Dragão. Acho que logo volto a mexer na minha filha loira (Raquel)
Assim, me desculpem a pobreza do post, mas vou voltar ao texto... t+

Por favor, alguém aí poderia benzer Nova Iorque? Grato... ? Único equipamento da agência que não poderia quebrar nunca quebrou: o microondas. Vou ter de passar o resto da semana com marmita fria... ? comecei fic hentai da Raquel? uma das mensagens nesse quadro é falsa ? um problema se resolveu, não era meu, mas estou MUITO feliz que tenha se resolvido. Viu "Hokuto"? ^_^ ? carro do meu irmão voltou do conserto... ah, não contei essa ainda, né? :) ? Dia seis, de madrugada (isso, ainda estava nos restos do meu níver), três da matina para ser mais exato. Eu, no micro, fofocando no ICQ (19376995) como sempre. Meu irmão, no extremo oposto da sala, junto da janela vendo TV. Entre eu e ele, meu pai dormia no sofá (paranóia contra ladrões, a porta de nosso sobrado é de vidro...)
De repente, um vizinho grita da rua, chamando meu pai, "ô Reinaldo!". A gente se levanta no susto... dois ladrões tinham entrado no quintal e estavam forçando a porta do Uno do meu irmão. Aviso todo mundo no ICQ (é, notícias fresquinhas, fato a fato) e acompanho o pouco que aconteceu: meu vizinho ia saindo para trabalhar (3 da matina!) e avisou a gente. Meu irmão, perto da janela, até que ouviu barulhos, mas não ligou... por sinal, é ele quem vive deixando o portão aberto, bem feito. Meu cachorro deve ter latido, mas ele vive latindo, quem liga? Ou não latiu, ele tem mais idade que muito "otaku" por aí (quase 15 anos) e está meio surdo e meio cego... Bom, os ladrões ficaram na vizinhança por algum tempo, a policia chegou 3:30, pegou ninguém, e fomos dormir.
Moral da história: portões finalmente fechados, porta do carro envergada (provavelmente eles só queriam o toca-fita... complicado roubar carro dentro de quintal de madrugada por causa do barulho) e prejuízo para meu irmão, que além de tudo, está perdendo dinheiro com o dólar em baixa.

entrei numa página e me apareceu esse "pop-up":
http://ads.mircx.com/html/ron/historykill.html

não é cara de pau?

O que me chateia é ver outros sites e constatar que tem resenhas melhores que as minhas. Mais conteúdo, tanto em quantidade de caracteres quanto em informação adicionada. Com um ponto de vista mais incisivo, mais seguro do que fala e mais experiente.
Lendo elas dá um complexo de inferioridade... ¬¬'
E não é só nas resenhas não, mesmo nos meus roteiros estou bem aquém do que gostaria. Tenho sérias dificuldades em começar/continuar algo. Se me pedirem uma história curta e fechada eu desisto ou crio alguma droga digna de ser publicada na Anime Mix. Raquel é baseada em um módulo de Gurps (na verdade, só a idéia da OMNI) com uma ponta do clichê "pessoa normal entra em mundo estranho". Devo ter começado a fazer em 1997. Omnia! é meu xodó, mas é disforme. Não tem trama, nem personagens carismátiscos, mas tem um senhor background acumulado (e desorganizado) nesses últimos 11, 12 anos. Sandy é de 1992, Realm (imitação de Caverna do Dragão) de 1998. E por aí vai. Fazem anos que não crio uma trama nova, e nada foi realmente criado. Nem uma boa imitação consigo fazer. E ainda não aprendi a ter disciplina de começar e manter ritmo, indo até o fim.
Falando em fim, preciso perder essa mania de "mega-sagas intemináveis" que tenho. Deveria aprender a fazer tiras :/

Essa semana inventei de dar uma colaboração à um site sobre Bandeiras (http://fotw.vexillum.com/flags/). Bastante completo, mas faltam informções sobre as bandeiras históricas brasileiras (que eu lembro de ter estudado no primário) e tem muitas incorreções sobre as bandeiras do partido. Mandei links sobre aquelas e mandei comentários e rascunhos sobre estas.
Chato é achar fotos das folclóricas eleições de 1989, onde vi várias bandeiras legais que iriam deixar o povo da FOTW ocupado até 2099 :P


Por sinal, eles aceitam bandeiras fictícias... será que aceitam de Escaflowne? ^_^ Eu vi um site legal com isso...

Hoje talvez não tenha resenhas também por causa do curso. E pra quem não conhece, estou postando aqui o verdadeiro "mushi-san no heya" (quarto do mushi-san). À direita é a cama do meu irmão, à esquerda a minha. A mesa de desenho é uma história a parte (imagine andar com aquele trambolho do centro da cidade até em casa...). Parte da minha coleção está na estante, e nas caixas. O resto está debaixo das duas camas ;)
Como podem ver, não é cor de rosa. :P (vocês estavam pensando o quê, hein?)

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