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(de Alan Moore e Chris Sprouse)

As duas primeiras histórias tem retomadas de personagens: na primeira, Tesla reencontra personagem de anterior e começa um relacionamento mais quente (e temos um pai enciumado :P).
A outra é a que batiza esta edição é a volta de personagens do "velho oeste" e consumação de um perigo que estava implícito naquela história: é uma aventura espacial legal, com resgate, explosões, humor e talz... mas por outro lado tem um monte de personagem que só tá fazendo número :P Tom Strong é tão bom em estratégia quanto em segurar a filha adolescente.
Mas ao menos a política dele de negociar em vez de impor uma vitória gera aliados convenientes =p
A edição segue com mais algumas histórias mais curtas: uma besta com uma comunidade de feministas radicais (e, pra mim, o traço do Chaykin cai como uma luva, não sei porquê), outra escrita pela filha do Moore, Leah, narrando o fim do nêmesis de Tom, o Saveen (a história é até legal, lembra os contos curtos de terror/guerra da DC dos anos 70) e, a última, contra um estranho colecionador de gibis (e, de novo, Strong deixa seus aliados matarem alguém e até faz piada com uma capa no estilo da EC)

# Veredicto: melhor que a anterior, aquém da primeira :P
# Bom: o personagem funciona melhor com histórias longas e sem Moore se ancorar em fazer tantas homenagens à HQs antigas. E curto muito os Strongman da América.
# Mau: ...mas as piadas dos gêmeos já cansaram :P De resto, reclamo do personagem ter parado de explorado os limites do seu tipo de narrativa e estar se acomodando em terreno já trilhado, por ele e por outros.
148 páginas • R$23,90 • 2016 • veja no site da editora

P.S.: achei uma "resenha" minha dos gibis do personagem publicados em 2008 pela Devir X)

Edições anteriores: 1) A Origem • 2) Terror na Terra Obscura

Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(de Alan Moore e Chris Sprouse)

Segundo encadernado de Tom Strong, começa com uma aventura no velho oeste que no fim é alienígena (gostei), seguido de uma meio bestinha com as crianças da série e professores retrógrados (me lembrou vagamente um episódio de Caverna do Dragão, "A Cidade à Margem da Meia-Noite"). Tesla Strong, a filha dele, tem uma história vulcânica; Tom Strong volta numa aventura curta, com capa legal (imita os álbuns de Tintim), mas que soa requentamento de duas histórias do próprio personagem (ela lembra muito a dos Astecas e a do Homem Modular).
Continuando a profusão de histórias curtas, Dhalua (a esposa de Tom) conta uma história de seu passado, com traços místicos, e Tesla conta um confronto com uma vilã - o plot-twist no fim é divertido :). Tom conta uma esquisita história de seu passado, em que visitou a terra dos mortos. Por fim, ufa, Tom Strong visita uma terra alternativa de desenhos animados, depois Tesla tenta fazer o mesmo e dá ruim.
Ao fim desse bloco de várias historinhas, temos a história maior que dá nome ao encadernado: o equivalente de Tom de uma terra paralela vem pedir ajuda para salvar seu próprio mundo. Apesar de bem contada, é bem normalzinha demais para um personagem que começou chutando os roteiros óbvios. Mas é digno de nota que Alan Moore resgata do limbo uma série de super-heróis da Nedor, editora dos anos 40, que estão em domínio público faz tempo (inclusive, o nome do selo que publicava Tom Strong nos EUA, America Best Comics, é homenagem à uma das revistas da editora) e que aqui Tom nem se move pra impedir um colega em matar alguém que ele não mataria.
Acabou? Não! Tem mais histórias: uma em várias partes com personagens de tempos e dimensões diferentes, bem no estilo das antigas do Capitão Marvel/Shazam, seguida de uma humorística em que a família viaja para o espaço, imitando o humor inicial da Mad. Tem lá sua graça, mas Moore já tinha feito bastante uso desse recurso de imitar HQs antigas em Supreme, não precisa voltar a fazer isso :P Ainda nessa vibe "viagem espacial", temos outra que me pareceu um episódio requentado da série original de Star Trek. Por fim, finalmente, uma história de resgate num futuro distante.

# Veredicto: digno, mas aquém do primeiro volume
# Bom: a HQ no velho oeste é digna de estar no volume anterior, e tem a HQ propaganda de uma página só, 'divirta-se com quadrinhos!" que vale mais que várias nessa edição =P
# Mau: Moore se repetindo e pouco inspirado. É ainda melhor que muito autor, mas ninguém pode ter expectativas baixas com o barbudo.
196 páginas • R$27,90 • 2016 • veja no site da editora


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(de Alan Moore e Chris Sprouse)

Nunca tinha lido tudo de Tom Strong, mas conhecia o personagem através de edições soltas da Devir e Pixel: Tom é um herói à moda antiga, criado pelos pais para ser o ser humano perfeito (e é forte, longevo, e diria de bom caráter). Com o passar das décadas casou-se com Dhalua (um dos melhores casamentos inter-raciais que já li), teve filha, além de ter um mordomo robô e um amigo macaco inteligente. Ah, ele vive numa cidade de prédios altíssimos em que teleféricos são um dos meios de transporte normais.
Pra quem leu muito Alan Moore, a comparação é inevitável: se Miracleman é o Super-Homem descontruído e jogado no realismo; se Supreme vai no caminho contrário - o personagem respeita e homenageia inteligente todas fases do kryptoniano; Tom Strong é o Super antes de ser o Super: bebe nas antigas histórias pulp, em que fingiam fazer a ciência explicar os poderes e feitos do herói. Ah, sim, é também o que chamo de "Moore de bom humor": as histórias tem menos sombras, em todos os sentidos, que o usual do autor (Top 10 é outra HQ que coloco nessa etiqueta e espero que relancem, com todos os spin-offs).
Nessa edição temos a origem do personagem (mais apresentação do mundo e personagens secundários), o confronto com uma inteligência artificial auto-replicável e depois com uma civilização asteca transdimensional que pretende invadir a do personagem. Depois vem uma aventura em sequência em que ele enfrenta uma antiga rival nazista, uma entidade que dominava a Terra antes dos continentes se separarem ("uau!" pro conceito) e o retorno de um vilão clássico (que, num flashback, mostra que se utiliza de um conceito científico ultrapassado xD).

# Veredicto: divertido, inteligente. Faz a quarentena passar mais rápido :P
# Bom: Moore saca algumas idéias novas/diferentes em cima de conceitos científicos. E apesar de Strong ser bem porradeiro e andar armado, tem um caráter calmo e conciliador, um diferencial depois de uma década de metrancas gigantes, músculos sobre músculos e dentes rangendo. Ah, as críticas ao nazismo valem pra atualizade, infelizmente....
# Mau: vilã nazista fetichista, já vi muitas, viu? :P E nem era o Arthur Adams na melhor forma.
212 páginas • R$27,90 • 2016 • veja no site da editora


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(de Chris Claremont e Bill Sienkiewicz)

Não vou me repetir quanto à minha tietagem do título e talz: os universos Marvel e DC eram meus cantos preferidos do mundo numa adolescência mei bosta, e a mansão Xavier, com aquela dinâmica quase familiar entre um salvamento do mundo e outro era quase que minha casa. E claro que me identificaria mais com o nicho de personagens na minha faixa etária que vivia lá dentro =P

(é.... acho que acabei me repetindo)

Esse gibi aqui foi escrito pela mesma dupla que fez os dois álbuns dos Novo Mutantes lançados poucos anos atrás pela Panini: Chris Claremont e Bill Sienkiewiecz, mas em vez de uma história dos anos 80/90, aqui temos uma história feita ano passado que se encaixa naquele período, tipo uma história não contada naquela época. Nesse aspecto, a trama está exemplar: é fechada (Warlock surta, Magia surta em consequência e os moleques tem de resolver a bagaça toda), Claremont está reconhecível em sua melhor forma e ainda sabe conduzir seus personagens depois de tanto tempo longe deles (e sem seu maior defeito: a verborragia). A arte do Sienkiewicz tá o desbum de sempre, mesmo sendo só preto e branco, mas o trabalho do colorista (Chris Sotomayor) casa perfeitamente.
Por outro lado, temos nada de novo: todos os clichês dos personagens estão lá, todas as tramas e conflitos secundários que o Claremont invocava pra gerar alguma tensão (e, ocasionalmente, desenvolver numa história maior) nas histórias também: o lado mal de Illyanna, Doug se arriscando fundir com Warlock, o fato de Miragem ter se tornado uma valquíria numa história anterior (algo que nunca foi bem inserido ou desenvolvido pelo Claremont quando estava no comando do título, imho), etc. E, com a história tenta se encaixar no meio de uma cronologia já estabelecida, ela não tem consequências.

# Veredicto: serve pra matar as saudades =)
# Bom: o acabamento do gibi está bom, o roteiro está redondo, casando com a arte e cores (nem senti aqui a "guerra" que havia entre roteiro e arte, lá nos antigamente). E os personagens não estão congelados nos anos 80: há elementos aqui e ali de nossa época que casam perfeitamente com os personagens XD Os puristas podem mimizar, mas o tempo marvel sempre passou de forma diferente do tempo real ;)
# Mau: como falei, é tipo um Star Wars: O Despertar da Força só com os personagens originais: entrete e só reconta de forma aprimorada o que você já viu trocentas vezes antes. E, convenhamos, "Filhos da Guerra" é um título forte desperdiçado numa historinha feijão com arroz.
36 páginas • R$9,90 • 2020 • revista no site da editora

P.S.: agora quero saber onde exatamente eu encaixaria essa história na cronologia dos personagens. Óbvio que é após Guerras Asgardianas e antes de Inferno....
P.S.2: tem filme mais amaldiçoado que o dos Novos Mutantes? :P (pretendo ver, mesmo ciente que será uma bomba).
P.S.3: o mundo seria um lugar melhor se o Claremont tivesse feito o New Mutants Forever direito.
P.S.4: vou deixar a seguir meu "mapa cronológico" das revistas da época (me guiava por ele pra comprar as revistas antigas gringas, quando o dólar era pagável)

Assim com o dos Ebionitas, o Evangelho dos Hebreus é outro texto perdido que só conhecemos uns pedaços através de citações de terceiros. Como vou usa-lo no meu projetinho de paralelo dos evangelhos (tem um preview bem rascunhado aqui), decidi preparar uma "tradução" dele também e, mais pra frente, do Evangelho dos Nazarenos, o último dessa categoria "evangelhos apócrifos que só conhecemos de segunda ou terceira mão" :P

O que sabemos desse texto é que provavelmente foi escrito em grego, no Egito, no começo do século II. A obra chamada "Esticometria de Nicéforo" diz que Evangelho dos Hebreus tinha 2200 linhas (Mateus tinha, segundo essa tabela, 2500 linhas, Marcos 2000, Lucas 2600 e João 2300) de texto. E, ao contrário do Evangelho dos Ebionitas, que foi citado apenas por um autor, o Evangelho dos Nazarenos foi citado por muita gente, em várias obras - e, pelo que deu pra notar, ele não era considerado tão herético assim, parte dos antigos o respeitava, parte confiscava o livro e tocava fogo nele - , o que me deu um trabalhão descobrir quais fontes estão acessíveis dentro dos meus limites, antes de copia-las, verte-las pro português e coloca-las aqui.

As citações que encontrei originalmente foram escritas em grego, copta e latim, e, se meu inglês é muito ruim, minhas fluência nestas três línguas é ligeiramente abissalmente pior. Assim, essa minha "tradução" (aspas, aspas) foi feita em cima das traduções existentes para o inglês. Na medida do possível, cacei o contexto em que o Evangelho dos Hebreus era citado e algumas vezes confrontei mais de uma tradução, quando existiam. Assim mesmo, quando/se alguém detectar erros, m'avisem que corrijo (tô ligada que vou passar vergonha), e se alguém souber ler as fontes originais pra me conseguir mais infos que não consegui obter (Jerônimo e Dídimo, o Cego, principalmente), muito agradeceria :)

Bom, vamos ao que interessa: primeiro, o texto existente, organizado, sem comentários, pros apressados X)


1 Quando Cristo desejou vir a terra para os homens, o Bom Pai chamou um "poder" nos céus chamado "Miguel" e pôs Cristo sob seus cuidados. E o "poder" desceu ao mundo, e foi chamado Maria, e [Cristo] esteve em seu ventre por sete meses.

2 E isto aconteceu quando o Senhor levantou-se de dentro das águas, toda a fonte do Espírito Santo desceu sobre ele e permaneceu nele e lhe disse: meu Filho, em todos os profetas eu esperava por ti para que viesses e Eu possa descansar em ti. Pois tu é meu descanso; tu és o meu Filho primogênito que reina para sempre.

3 "Minha mãe, o Espírito Santo, me levou agora por um de meus cabelos e me levou para o grande monte Tabor"

4 Ele, cuja busca não parará até que encontre; e tendo encontrado, ele vai se perguntar; e se perguntando, ele reinará; e reinando, ele descansará.

5 E nunca sejais alegres, salvo quando contemplardes teu irmão com amor.

6 Está contada entre uma das ofensas mais graves: aquele que entristeceu o espírito de seu irmão.

7 Mas o Senhor, após ele ter dado suas roupas sepulcrais para o servo do sacerdote, apareceu à Tiago (por causa de que Tiago jurara que não comeria pão a partir daquela hora em que ele bebera o copo do Senhor até que ele o visse novamente ressuscitado dentre aqueles que dormem)" (...) "Tragam uma mesa e pão" (...) "ele trouxe pão e abençoou, e o partiu e deu a Tiago, o Justo, e disse a ele 'meu irmão, coma meu pão, porque o Filho do Homem resussitou dentre aqueles que dormem.'


Agora, a parte mais legal (pra mim, ao menos) e mais trabalhosa: quem citou o Evangelho dos Hebreus e onde, do autor mais antigo até o mais novo :P
E, como fiz no dos Ebionitas, a citação ao evangelho estará em preto, o restante do texto em torno em cinza e em vermelho o número do fragmento na sequência proposta pelos estudiosos^^

A lista das coisas que andei fazendo nessa vida ^^
...ou "currículo das coisas que gostei de ter feito" :) - versão 4.0 :P

Nota: datas terminadas com um sinal de mais (+) indicam que a publicação continua em andamento.



Quadrinhos:
Raquel: (roteiro), 7 capítulos até o presente (2017+) - link
Na verdade, Raquel é uma história que já teve várias versões online. A atual é a quinta e, espero, definitiva. As versões anteriores, que nunca concluíram, foram:
 ○ versão 1: (roteiro, arte), 2 edições (1998, 2014-2017) - link
 ○ versão 2: (roteiro, arte (partes 1 à 9), animação), 10 capítulos em flash (2000-2003) - link
 ○ versão 3: (roteiro, arte do capítulo 1), 2 capítulos (2004-2006) - link
 ○ versão 4: (roteiro, arte), 8 páginas (2008-2009) - link
Mushiíces: (roteiro, arte), mais de 160 tiras (2012+) - link
 ○ versão em inglês (127 tiras): no Tapastic e no The Duck.
Uran: (roteiro, arte, cor): história fechada (2004-2006, 2013) - link
Netmals, de Reinaldo Quaresma: participação no roteiro de 3 episódios (2001) - link

Textos em Série:
Raquel: 8 capítulos (2018+) • roteiro da versão em quadrinhos - link
Cia de Asas: 6 capítulos (2014+) - link
Capitão W.A.S.P.: 1 capítulo (2019+) - link
Contém: pôneis: 3 capítulos (2019+) - link
"T3rras": 2 capítulos (2019+) - link
"Os 4 Ases": 2 capítulos (2019+) - link
"Ébano": 1 capítulo (2019+) - link
"Sandy": 1 capítulo (2019+) - link
diversos textos menores no Wattpad

Contos Publicados:
Hic sunt monstra (em "Monstros Gigantes - Kaiju", 2016, editora Draco - organizadores: Daniel Russell Ribas e Luiz Felipe Vasques) • Publicado apenas na versão digital - link
m3d0 (em "Pacto de Monstros", 2009, editora Multifoco - organizadoras: Mônica Sicuro e Rúbia Cunha) - link
Fechando (em "Quotidianos", 2015, site organizado por Rober Pinheiro) - link

Fanzines:
Sine Qua Non (colaboradora, co-editora), 9 edições (2014+) - link
Mushiíces (roteiro, arte) 2 edições (2018+) • compilação das tiras - link
Raquel (roteiro), 2 edições (2018+) • publicação física da HQ - link
[raquel] (roteiro, arte) 1 edição (2017+) • compilação das versões anteriores da história - link
MushiComics (editor), 1 edição (2006) - link
CYMBótico (colaboradora, co-editora), 12 edições (1996-1999) - link

Sites:
Caverna do Dragão (1999-2009, 2016+) • fansite sobre o desenho animado homônimo.
(url anteriores: http://www.geocities.com/TelevisionCity/7943/mat.html, http://welcome.to/caverna)
Meus Carrinhos de Brinquedo (2013+) • fansite sobre brinquedos de plástico com atualizações bem espaçadas.
Mushi-san no Heya (虫さんの部屋)(2000-2002, 2015+) • resenhas de revistas de anime/mangá. A partir de 2015 o site também começou a agregar links para todas as resenhas que fiz em meu blog.
(url anteriores: http://www.geocities.com/televisioncity/7943/heya/heya.html, http://www.mangax.com.br/heya, http://welcome.to/heya)
toki pona (2016+) • tradução para o português do curso da conlang toki pona.
MushiComics (2004-2012) • quadrinhos on-line de diversos autores (o site está atualmente quebrado por motivos técnicos).
(url anteriores: http://www.mushi-san.com/, http://www.mushicomics.com/)

Mapas:
Crônicas de Atlântida – o olho de Agarta (2016, editora Draco - escrito por Antonio Luiz M. C. Costa) • ilustrei vários dos mapas que integram o livro - link
Aleros (2018, editora Skull - escrito por Heitor V. Serpa) • ilustrei o mapa que vem encartado no livro - link
Honra ou Traição (2019, editora Skull - escrito por Tuka Vilhena) • ilustrei um dos mapas encartados, não fui creditada - link
mais informações sobre meus mapas, aqui

Ilustrações:
Quotidianos (2014-2016) • site de contos ilustrados, onde contista e ilustrador são pessoas diferentes. Fiz as artes de contos dos escritores Simone Saueressig e A .Z Cordenonsi. Como o site está oficialmente fora do ar (uma url alternativa é https://projetoquotidianos.wordpress.com/), postei as artes feitas em um diretório do meu DeviantArt.
Deviantart (2004+) • minha galeria tem diversas ilustrações com intenções diversas x)

"Criptografia":
(aspas, por favor :P)
Código pessoal para diários: 918 alterações (1989+) • uma forma pessoal de auto-expressão que ocasionalmente emerge em meus trabalhos, sempre em mutação. Há um site tabulando as formas iniciais dele (link) e alguns posts no blog explicando algumas regras dele naquele momento (links: 1 2 3 4 5 6)
Língua Plutoniana: (2018-19) • cifra criada para ser usada nas capas do fanzine Sine Qua Non. - link (versão 1.0) e link (versão 1.1)

No começo do século estava em moda as HQs em flash, na época um formato de imagem/animação vetorizado bastante leve, com muitos mais possibilidades narrativas que postar vídeo ou páginas estáticas na internet.

A grande estrela do formato no Brasil foram os Combo Rangers, eu mesma entrei na onda e adaptei o então fanzine Raquel pro formato, mas havia uma miríade de histórias por aí.
Com a internet cada vez mais rápida, ninguém mais sofre baixando imagens gigantescas ou, pasmem, vídeos! para acompanhar suas histórias favoritas. Assim aos poucos pararam de se produzir histórias em flash, o formato se tornou "maldito", acabou o suporte aos navegadores para ele e perdemos mais uma parcela da história das HQs online no país.

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Uma das HQs era "Netmals", do (sumido) Reinaldo Quaresma. Por meu trabalho em Raquel (juro que um dia converto a segunda fase da personagem, que é em flash, pra um formato suportado atualmente), ele me convidou em 2001 (com outros autores) a escrever alguns episódios. Escrevi o 10 (único que foi animado) e pelo jeito estava engatilhando o 13 e o 17.

Por motivos de ego e de montar uma lista completa dos meus trabalhos, posto agora os roteiros (com anotações e tudo o mais) no wattpad e aqui no blog :P
NM 10: txt | wattpad
NM 13: txt | wattpad
NM 17: txt | wattpad

Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P Conforme anunciado, mudei o nome pra "acumulação de papel", porque nem só de gibis vive a joaninha :P

Postagem anterior: janeiro/2020

Nacionais:
3 de fevereiro
Ms. Marvel: Quociente: mesma opinião que aqui (um dia faço checklist :P)

9 de fevereiro
Dr Slump #16: mesma opinião que aqui (18 volumes)
O Sonhar #2: mesma opinião que O Sonhar e Lúcifer, aqui.

16 de fevereiro
Dragon Ball #6: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #3: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)

Importados:
3 de fevereiro
Amazing Spider Man (Epic Collection) #25 - Maximum Carnage: mesma opinião que aqui, e ainda urge fazer um ponto de corte =_=
Justice League International - Born Again: talvez a melhor encarnação da Liga da Justiça (e certamente a menos séria XD). Mas acho que fiz besteira comprando essa revista - já tenho as histórias em outro formato ¬¬


leituras de fevereiro:
Saga #7
Saga #8
Saga #9
Super Late Bloomer
Terraplana


(de Clari Cabral)

Esse comprei de passagem na Ugra: tinha visto a autora divulgar o catarse para a publicação da HQ no twitter, mas não me interessei na época. E acabei levando pra casa por puro impulso consumista.
Nessa HQ, Austrália decide viver sua grande aventura no mundo de Terraplana, já que os avós fizeram o mesmo, e seguimos sua jornada. A história é simples, assim como a arte (fofa), quase sempre em tons de azul, onde os quadros ocupam páginas inteiras (que medem 17x17cm :P) e logo no começo temos um encarte com um mapa e uma coleção de "postais" e "polaroids" que nos situam dentro desse mundo.
...e acho que a história deixa algumas pontas abertas para uma continuação.

# Veredicto: bonitinho... mas não espere muito.
# Bom: o acabamento do livrinho, o traço bem no clima levinho da história, com aquele absurdo bobo de histórias infantis. E os encartes com as regras daquele universo foram uma idéia genial, poupando explicações dentro da trama e nos colocando ao lado da protagonista.
# Mau: a paleta azul dá um tom de sonho à história, mas cansa e corta potenciais. O mundo é rico, mas é explorado pra lá de superficialmente, mesmo mal que padecem os personagens e conflitos.
120 páginas • R$55,00 • 2019 • dá pra comprar aqui

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(Iron Fist)
Daniel Rand é filho do industrial Wendell Rand, cuja misteriosa obsessão era encontrar a lendária cidade de Kun Lun - um paraíso que ele acreditava estar localizado nas montanhas do Tibet. Aos nove anos de idade, Daniel viajou ao Tibet com seu pai, mãe e Harold Meachum, sócio de seu pai, em busca de Kun Lun. Atravessando uma perigosa passagem nas montanhas, o pequeno Daniel escorregou e arrastou consigo sua mãe e pai, fazendo com que Wendell ficasse dependurado em um precipício, implorando a ajuda do parceiro, cuja intenção era apoderar-se de toda a indústria, o pai de Daniel teve suas mãos pisoteadas pelas botas de Meachum até não poder mais se segurar e despencar para a morte nos rochedos gelados. Harold se ofereceu para ajudar a mulher e o garoto mas ela o apedrejou e disse que jamais aceitaria a ajuda de um assassino. Tentando chegar até algum povoado com o filho, Heather avistou uma ponte. Como ambos estavam sendo seguidos por uma matilha de lobos famintos, ela mandou que Daniel corresse para a ponte e se jogou no meio dos animais para retarda-los e foi devorada. A ponte era a entrada para Kun Lun, e, logo em seguida, os habitantes do reino lendário surgiram e conduziram o garoto até Yu Ti, o soberano do local. Percebendo um terrível desejo de vingança na alma de Daniel Rand, ele enviou-o para ser treinado em artes marciais por Li Kung (veja Li Kung e Yu Ti). O treinamento de Rand foi rigoroso. Com dezesseis anos, ele conquistou a coroa de Fu Si, rei das víboras, e derrotou quatro oponentes no Desafio dos Muitos. Sua maior vitória, porém, foi derrotar Shu Hu, um ser mecânico cujo nome significa relâmpago. Quando completou dezenove anos, foi-lhe dada a chance de ganhar o poder do Punho de Ferro, indo combater Shu Lao, a gigantesca serpente. Daniel abraçou o corpo dela e recebeu emanações místicas que marcaram seu peito com uma forma semelhante à de um dragão. Derrotando Shu Lao, o jovem mergulhou seu punho no coração místico do réptil e obteve o poder do Punho de Ferro. Decidindo abandonar Kun Lun para se vingar do responsável pela morte de seus pais, ele voltou para a América, onde descobriu que Meachum havia se tomado um inválido, dia e noite assombrado pela idéia de que o filho de seu ex-sócio voltaria para mata-lo. Compadecido com a triste figura, o campeão marcial decidiu esquecer sua vingança, quando surgiu em cena o misterioso Ninja e pôs fim à vida de Meachum (veja Ninja). Culpado pelo assassinato, Rand conseguiu encontrar o espadachim e limpar seu nome após derrotá-lo. Criado por Roy Thomas em 1973, nos meses que se seguiram ele foi obrigado a enfrentar um grande número de criminosos, o que o lançou em sua carreira como defensor da lei e da justiça. Apesar de não possuir nenhum superpoder, Rand é um atleta de nível olímpico, com extensivo treinamento na arte marcial do Kung Fu. Através da concentração, ele é capaz de reunir sua essência vital para ampliar sua força, sua habilidade de cura e até mesmo manter contato psíquico com outras pessoas. Focalizando sua energia na mão, ele pode ativar o poder latente que obteve do coração da serpente mística e tornar seu punho quase superpoderoso. Contudo, essa operação drena muito de sua torça, e Rand geralmente leva mais de um dia para se recobrar até poder invocar o Punho de Ferro novamente.


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOSobre esse projeto


(de Brian K. Vaughan e Fiona Staples)

Pra quem chegou agora, só "resenhei" até hoje a parte 4 de Saga e duvido que eu vá comentar as revistas que faltam :P Inclusive, acho que praticamente tudo o que falei antes ainda vale aqui, destacando:
1) É um gibi famosão, legal, bem contado, bem ilustrado, mas que não é essa coca-cola que anunciam.
2) A graça é que Brian K. Vaighan não é um autor raso. Os personagens são humanos, com defeitos irritantes e momentos iluminados. A trama segue um bom ritmo, quando você vê, já leu o volume todo.
Mas, dessa vez falo para lerem com medo: não porque a história seja ruim, só que o roteirista não tem medo de matar e ferir, você tem poucas certezas de quem viverá, e alguns golpes você sente :P
Nesse volume os personagens dão uma parada temporária num cometa habitado e, pra variar, os problemas vão até eles. Isso é, um episódio padrão de Saga :P E o autor dá alfinetadinha em pessoas que não se movem frente à merda que vai acontecer, esperando que ~deus~ resolva o problema (sem entrar muito em questões teológicas, chamo isso de "tentar a divindade de plantão"...)

# Veredicto: Apesar de bem contado, e com desenvolvimento de quase todo mundo, tive a impressão de que esse arco foi um filler....
# Bom: temos uma personagem trans, e ela não é obrigada a ser uma boa pessoa, nem má. E isso acontece com todas as minorias que apareceram na série :D
# Mau: pinto não solicitado. Ninguém merece ¬¬
152 páginas • R$72,00 • 2018 • veja no site da editora


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(de Katsuhiro Otomo)

O fim da série!! É hexa!!!
Em determinado momento, Akira (o mangá agitado) começou a sofrer do mesmo mal das novelas da televisão: assim como o casal de mocinhos tem poucas opções de final possíveis por causa do tipo de história contada, Tetsuo e Akira (o personagem apático) tiveram suas opções de destino afuniladas antes do final do terceiro volume. Temos várias cenas massavéio, também temos mais vislumbres do passado deles (e de outras crianças poderosas), mas isso acaba não mudando muito o resultado esperado, só dando "justificativas" (algumas que ninguém pediu).

Mas, graficamente, é um show :D

Por outro lado, ainda comparando com as novelas, é o destino dos secundários que dá aquele gosto diferente pra história, e aqui o mangá tem seu calcanhar de Aquiles: mais uma coleção de fins esperados e merecidos - ok, temos uma pequena tragédia, Kaori, mas ela foi praticamente um satélite no arco Tetsuo - , algumas ausências e a sensação de que alguns personagens e tramas menores foram do nada pra lugar algum, tipo o cientista no dirigível. Não é de todo ruim, só faltou tempero.
E temos as páginas finais, que são um epílogo, o fim depois do fim (depois do fim, depois do fim... Neo-Tokyo deve ser a cidade que mais apanhou na ficção): é um chega pra lá na interferência estrangeira (americana principalmente, isso quando o mangá já estava sendo publicado na Gringolândia há uns cinco anos) ao mesmo tempo que os personagens sobreviventes dão uma involuída, meio que voltam ao que eram quando tudo começou e dane-se que o mundo mudou, e que não está reagindo bem depois de tantos momentos tensos.
Não é uma fuga, não é uma utopia, me pareceu bobo, só.
Mas, ainda assim, é mil vezes melhor que o final do anime :P

# Veredicto: ainda grandioso, mesmo perdendo a força e alguns dos rumos. Ranhetices minhas à parte, é um dos melhores mangás que já devorei.
# Bom: a arte impecável, fora que Katsuhiro Otomo dá aulas de como se montar páginas.
# Mau: vou dizer que achei forçado o arco de Kaneda na mente de Tetsuo, de se importar com ele. Na verdade, acho que o comportamento de Tetsuo (assim como a natureza do poder que move a série) é aquele tipo de coisa que é mais interessante suspeitar como funciona do que receber uma explicação formal.
440 páginas • R$76,90 • 2019 • veja no site da editora

Akira #1Akira #2Akira #3Akira #4Akira #5


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(de Kurt Busiek e Brent Anderson)

E finalmente chegamos ao décimo segundo encadernado da série, o mais recente publicado no Brasil. Lá fora, Astro City fechou mais cinco volumes e está em hiato desde 2018. A série mensal encerrou na edição #52 (deixando vários plots em aberto), com promessa de retornar em novo formato (graphic novels com mais páginas e arcos completos), mas pelo jeito está tudo parado, já que Kurt Busiek está trabalhando no roteiro do episódio piloto da série de TV baseada no gibi :D
• Bambambão (aka Crackerjack, mas curti a adaptação do nome dele pra nossa língua) é daqueles personagens que aparecem com algum destaque desde a primeira encarnação de Astro City, Balestra (Quarrel) ganhou algum destaque em o Anjo Maculado e acho que só. Em O Ocaso do Dia, Forçando, Batalhando e O Fim da Trilha contam a biografia dela (a dele, assim como sua identidade secreta, continuam um total mistério), filha de supervilão e namorada e em relacionamento aberto com um herói que possui alto nível de egocentrismo... e de previsibilidade, já o que Bambambão fará no decorrer da história você deduz em poucas páginas, mas isso funciona a favor do enredo.
Balestra tem uma vida interessante, com escolhas meio ilógicas que fazem todo o sentido (MPH que o diga)("às vezes, dois errados FAZEM um certo. xD", dise uma amiga) e como ela e o parceiro não são superpoderosos nem são de natureza mística, e como o tempo real impõe seu peso em Astro City, ambos estão entre heróis mais vulneráveis à ele na série, ditando vários rumos nesse arco de história.

(Em tempo: MPH é daqueles personagens que não teve história própria, mas é dos que mais crescem pra mim. Uma outra é Cleópatra.)
(Em tempo, 2: a reação do Samaritano no fim desse arco me fez pensar se ele está caindo na tentação do Infiel)

• segundo o TV Tropes, o roteirista da série comentou que "eu sempre disse que um universo de super-heróis que não possui gorilas falantes simplesmente ainda está pronto, então é bom finalmente estabelecer um elemento tão essencial depois de quase vinte anos". Baquetas e Blues do Homem-Macaco conta a história de Baquetas, um gorila falante fugido de uma civilização gorila isolada e militarista, tentando a vida musical em Astro City. Claro que as circunstâncias o fazem ser um super-herói (e aqui confirmo a tese que os Irregulares aceitam qualquer um....), mas é interessante o conflito interno de Baquetas, que fugiu da vida de soldado e se vê voltando à ela, de outra forma.

(Em tempo, 3: o grupo de músicos no final parece ter saído de algum desenho animado dos anos 70, não? :P)


# Veredicto: espero que a Panini não demore pra lançar o que falta. Espero que a série saia logo do hiato lá fora (mas confesso que não imagino Astro City como seriado)
# Bom: construção de personagens: Balestra é relativamente complexa, enquanto o namorado dela é quase plano - e assim mesmo ambos funcionam na história. O mesmo pode ser dito de Baquetas: ele é um velho conceito acrescido (gorila falante) de outro velho conceito (anti-belicismo), e funciona como se fosse novo :P
# Mau: começa a me preocupar isso de cada volume abrir um arco novo de possibilidades, que não continua no gibi seguinte e você saber que o autor não anda bem de saúde fazem uns 20 anos..... (talvez não seja coincidência o tempo ser lembrado aqui e ali nas histórias mais recentes)
176 páginas • R$27,90 • 2019 • veja no site da editora

lista de resenhas de Astro City:
1 - Vida na Cidade Grande
2 - Confissão
3 - Álbum de Família
4 - O Anjo Maculado
5 - Heróis Locais
6 - A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
7 - A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas
8 - Estrelas Brilhantes
9 - Portas Abertas
10 - Vitória
11 - Vidas Privadas


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P Talvez mude o nome pra "acumulação de papel", porque em só de gibis vive a joaninha :P

Postagem anterior: dezembro/2019

Nacionais
5 de janeiro:
Relógio do Juízo Final #8: mesma opinião que aqui (12 edições)
Hokuto no Ken #5: mesma opinião que aqui. (18 volumes, ao que tudo indica)

12 de janeiro:
Naruto Gold #54: mesma opinião que aqui (72 volumes)
One Piece #92: mesma opinião que aqui (95 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
Slam Dunk #20: mesma opinião que aqui (31 volumes)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #3: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)
Moonshadow: uma daquelas obras que ouvi muito e quero ler :) Como é roteiro do J. M. deMatteis, um mínimo de qualidade terá :D

20 de janeiro:
Marshaw Law: é daquelas séries que faço pregação: comprem! Não garanto todo o conteúdo daqui (que compila todas as histórias do personagme), tem muita HQ inédita pra mim, mas a mini-série original está incluída aqui com toda a glória das suas seis edições: após um terremoto catastrófico, São Francisco é rebatizada de São Futuro e é o lar de vários super-soldados que lutaram uma longa guerra (nos mondes da do Vietnã) na América do Sul. A série original é uma crítica foda aos super-heróis, bem ácida, especialmente na parte do nacionalismo barato e machismo raso.
Relógio do Juízo Final #9: mesma opinião que aqui (12 edições)
The Promissed Neverland #9: mesma opinião que aqui (17 volumes até agora)
Lobo Solitário #18: mesma opinião daqui (28 volumes)
Dragon Ball Super #9: mesma opinião que aqui (11 volumes até agora)

26 de janeiro:
Príncipe Valente 1957: mesma opinião que aqui, como conseguir números atrasados? :P
A Menina do Outro Lado #3: mesma opinião daqui :P (aparentemente tem 8 volumes lá fora)

Importados
(esse mês não teve gibi importado :P)


leituras de janeiro:
Capitão Feio: Tormenta
Akira #1
Akira #2
Akira #3
Akira #4
Akira #5
Akira #6
Jojo's Bizarre Adventure: Battle Tendency 4


(de Katsuhiro Otomo)

Nova fase! E agora acho que devia ter feito uma resenha única pras 3 primeiras revistas e outra pras restantes, mas agora já era. Assim como Neo Tokyo, que sobreviveu (novamente e relativamente) aos eventos do final da edição anterior e está subdividida entre facções rivais que disputam espaço, poder e recursos no cenário pós-apocalíptico que a megalópole se tornou. E, se Akira #3 foi a edição praticamente sem um personagem, aqui é a edição praticamente sem o parça dele :P

# Veredicto: muito bom, quero ver no que vai dar.
# Bom: ver a construção das nova ordem social e ver onde estão os personagens sobreviventes nesse novo tabuleiro é interessante. E continuo batendo palmas pra arte, diagramação e narrativa.
# Mau: o worldbuilding tem uns furinhos bestas que me incomodam, escondidos pelo ritmo e capacidade narrativa do Otomo: por exemplo, não fica claro quanto tempo se passou entre esse gibi e o anterior, e qualquer resposta parece cair em alguma inverossimilhança. Fora algumas idas e vindas de personagem que parecem ser apenas pra gerar ação, mas que são bem descartáveis pro todo da trama (assim como alguns personagens legais que estão aí, mas podiam ter sido eclipsados sem prejuízo)
400 páginas • R$76,90 • 2019 • veja no site da editora

Em tempo: o fliperama na quarta capa é uma versão customizada deste aqui^^

Akira #1Akira #2Akira #3

Uma cronologia de Akira (a obra, não dentro da história)
1982: início do mangá na revista Young Magazine
1984: primeiro encadernado
1985: segundo encadernado
1986: terceiro encadernado
1987: quarto encadernado
1988: lançamento do anime no Japão, lançamento do mangá nos EUA
1990: quinto encadernado, encerramento do mangá na Young Magazine, lançamento do mangá no Brasil (Globo)
1993: sexto encadernado
1995: encerramento do mangá nos EUA
1998: encerramento do mangá no Brasil

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