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E a preguiça em pensar e escrever, o que fazer com ela?

Astronauta: Assimetria (de Danilo Beiruth): A série Graphic MSP, onde artistas diversos recriam os personagens do Maurício de Sousa em histórias fechadas, é daquelas que compro religiosamente para conhecer artistas, para ler boas histórias e por TOC completista mesmo, não nego.
Danilo Beiruth (que fez São Jorge anos atrás) pegou "para ele" o Astronauta, estreando a linha de Graphic Novels do Mauricio... mas dos álbuns da linha, eram os que menos me interessavam. O primeiro volume, Magnetar, com o personagem meio náufrago-noiado achei regular. Singularidade, a história seguinte, até meio que acrescentava um novo par romântico pro personagem (eternamente em dor de cotovelo por ter perdido a Ritinha para outro nos anos 90)(nisso que dá ser workaholic....) e até um inimigo que não fosse ele mesmo (apesar dos problemas psicológicos do herói ainda serem parte da pauta dos diálogos) também não me apeteceu. Isso com as duas histórias falando sobre eventos astronômicos muito legais que valeriam pontinhos a mais na minha escala nerd.
Assim, com vontade burocrática, fui ler.... e uau, nada como menos pretensão para fazer uma história funcionar, né? Infelizmente a ciência ficou meio de fora do centro da trama (realidades alternativas ainda tá muito no terreno da ficção), tirando a breve menção ao hexágono de Saturno, tratado quase como fosse cultura de almanaque. O que exatamente os aliens com visual kirbyesco (devem conhecer o mesmo alfaiate de Galactus) fazem e fizeram tambem ficou bastante vago, mas eles também não importam: as estrelas aqui são os personagens humanos.
O próprio Astronauta, com psique menos pesada, mas ainda com seus fantasmas do passado, ficou mais próximo do leitor e interessante. A simpática família alternativa, simples mas eficiente no enredo foi um excelente acréscimo à série. Até a psicóloga de Singularidade retorna brevemente, mas deixando a impressão de que é alguém e vai voltar. E vai ter de voltar, já que o gibi termina com um senhor gancho, só faltava escrever "continua".

# Veredicto: comecei lendo o gibi "espero que seja o último da trilogia" e terminei "agora quero um Astronauta IV, assim como Penadinho II, Turma da Mônica III e Piteco II".
# Bom: além de tudo acima, a edição tem mais páginas, o que deve ter ajudado no desenvolvimento da trama =)
# Mau: "vilões" e "o que eles fazem" confusos demais, desnecessariamente vagos. Felizmente não precisa se apegar a isso pra história se desenvolver.

Kobato (CLAMP): Já comentei aqui que para mim existem dois "Clamp" - o grupo de autoras japonesas que fizeram vários mangás (que viraram animes) de sucesso: o bom, que gera histórias legaizinhas como XXXHolic, Angelic Layer e Sakura Card Captor e o ruim, que escreve bombas como Tsubasa: Reservoir Chronicle, RG Veda (único mangá que abandonei no meio, no regrets) ou Chobits.
E pra variar, começo divagando... :P
Kobato, além do nome da personagem principal, é um mangá bonitinho: uma moça inocente e com passado misterioso tem a missão de curar os corações das pessoas e encher uma jarra com esses corações feridos. Com a jarra cheia, ela realizará seu desejo.... e a história começa assim, um objetivo, pequenas historinhas, uma fórmula bastante conhecida até. Mas aos poucos muda... bom, não existem grandes revelações na trama, mas é agradável ver como um conceito que poderia sustentar a história indefinidamente (quem nunca?) é abandonado organicamente e a trama evolui para algo diferente.
Sim, a história evolui, mas os personagens nem tanto :P Isso não chega a ser um problema, mas me incomoda a mania de inserir romances desnecessários numa história, mas imagino que isso seja culpa do público-alvo da revista onde Kobato foi publicado. Também tem os lugares comuns das historinhas do Clamp: meninos sérios demais, bichinhos fofinhos, paixões complicadas.
Enfim, um mangá legalzinho, mas não a ponto de ficar na minha estante. (comprem aqui XD)

# Veredicto: apesar de não se destacar, valeu a pena gastar meu tempo com essa história.
# Bom: a transformação do roteiro, pode não ser algo "oiiiihhh, que fodástico", mas foi digno de nota.
# Mau: além dos lugares comuns do grupo e do gênero, me incomodou a idéia de atirar meninas de dezesseis anos para homens muuuuuuuito mais velhos :PP (ok, é uma cena do finalzinho, pode não ser isso, o contexto justifica, mãs.... já não bastavam as discussões maldosas sobre o final de Chobbits? :P)

Iniciativa Super-Heróis (Disney): a Abril anda relançando várias coletâneas Disney em capa dura. Algumas são merecidíssimas (o relançamento das histórias do Carl Barks, por exemplo - apesar de preferir o formato maior da edição anterior), outras são duvidosas (tem aí uma com temática Cinema. Precisava de algo assim? Para quê embrulhar com formato de luxo algo que caberia normalmente num dos diversos almanaques disneyanos da editora???).
Bom, Iniciativa Super-Heróis está na segunda categoria (com os mesmos argumentos do parênteses anterior) e só comprei achando que cobriria completamente o run do Marcelo Cassaro (Holy Avenger, Turma da Mônica Jovem) no Zé Carioca/Morcego Verde, em que ele parodiou várias histórias clássicas do Batman (Cavaleiro das Trevas, Piada Mortal), isso valeria o investimento com lucro.
Valeria. Ao abrir o gibi desnecessariamente caro, descobri que só tem duas das quatro histórias escritas pelo autor =_=
De resto, tive algumas boas surpresas ao conhecer personagens como Vespa Vermelha e morri de tédio com o Super-Pateta. Sorte que já vendi no ML recuperando boa parte do dinheiro mal-gasto >=P

# Veredicto: dê mais valor ao seu dinheiro e ao apertado espaço na tua estante, não compre isso não.
# Bom: algumas histórias são divertidinhas e até vale o contraste entre histórias vindas de tempos e lugares tão díspares como EUA dos anos 60/70 e Itália do século XXI.
# Mau: material normal em embalagem de luxo. E apesar da arte menos estática dos italianos, me incomodou ver Margarida com formas, hmmm.... mamíferas. Entendedores entenderão.


outras resenhas:

Depois do Elias, agora foi a minha namorada uma pessoa insuspeita a falar bem do meu conto :DDD~

"A história é leve e bacana e com um final que, ao menos a mim, surpreendeu! Recomendo pra todo mundo!", diz a linda e fofa anônima no site da Amazon.

E concordo com ela: história minha ter um final é surpreendente, raramente termino algo XD Assim, façam um favor a vocês mesmos e comprem essa raridade; e coloquem comentários no site da Amazon também, bons reviews ajuda a convencer outras pessoas a comprar meu trabalho ;)

A história até agora: Raquel é uma universitária normal que passou em universidade nenhuma, exceto na O.M.N.I., que ela não se lembra de ter feito prova para entrar. Curiosa, foi até lá e coisas estranhas começam a acontecer....

Ok, não aconteceu muito aqui, mas páginas mudas são necessárias às vezes X) Para os menos atentos, 539 é o número do quarto de Raquel.... ;)

Pra quem chegou agora (e desmemoriados em geral): Raquel é uma personagem antiga minha, que teve fanzine, depois rebootei a série quando a moda eram HQs em flash, depois fiz mais dois outros reboots (sendo que um morreu por que fiz a burrice de chamar desenhista sem compromisso algum além do umbigo dele).
Estou disposto a colocar todo esse material no site das tirinhas, mas está sendo um trabalho devagar: a primeira versão, que saiu em fanzines (revista amadora, geralmente 'impressa' em xerox), tem arte muito suja e na minha medonha letra manuscrita. Devagarzinho estou 'remasterizando' a arte, colocando letras legíveis e mandando pra vocês antes de todo mundo :)
Quer relembrar? Leia o primeiro capítulo de Raquel aqui e o segundo aqui (mas aviso desde já: é uma história incompleta)

E mais uma semana se passou, e o que fizemos dela? Você se lembra o que almoçou? Por que tanta gente vive dias tão corridos, com pressa de chegar no sofá para assistir Faustão e Sílvio Santos?
A gente tem uma ilusão besta de que "quando tiver tempo fazeri coisas legais", aí chegam as férias e já acabaram as férias???

Não, não estou querendo abrir discussão sobre uso alheio do tempo :P

É que há algum tempo fiz uma organização pessoal que até que funcionou razoavelmente, estava dando continuidade ininterrupta a projetos em andamento e cuidando/triando/conservando de coisas antigas que precisam sair da minha frente para poder andar. Noutras palavras, tava tocando o presente e o passado, e esses por si só me deixaram imerso em coisas para fazer quando não estava trabalhando, dormindo ou namorando (não, eu não almoço nem tomo banho)


(alguém aqui leu/lê Saga? Lá tem a Gata da Mentira, um animal que fala "mentira!" quando ouve uma)

Falando sério: eu tomo banho sim (pode ver, eu não fechei a boca da gata) :P E, aos poucos, vi que estava fazendo tudo, menos CRIAR, que demanda tempo, energia e, sob certo ponto de vista, é cuidar do futuro. E dei um breque nessa organização de tempo, inverti a ordem de tudo e... parece que voltei a criar (to com um conto faltando só um elemento pra justificar o fim). Mas também parece que desacelerei a parte de dar conta do 'presente' e 'passado'.

A vida é dormir com um cobertor curto. =_=

Mudando de assunto, Mário (o personagem da página acima) (não me lembro se já foi chamado pelo nome) visualmente me lembra uma das maiores pragas modernas que chamo de 'o engravatado'. O engravatado é o cara que representa o dono da grana que sustenta uma empresa, geralmente de entretenimento, mas que não manja do que a empresa faz - nem se interessa em saber - só quer ver o dinheiro render pra agradar o chefe.
Filme prometia muito no trailler mas saiu todo errado? Provavelmente vários engravatados meteram o dedão lá alterando enredo ou colocando gente incompetente em locais chave. Empresa anda mais preocupada em mudar o logo e/ou nome do que cuidar da atividade fim? Aposto que tem engravatado em processo de pânico sob orientação do guru do momento. Franquia mudou para tentar conseguir fãs novos, sem se preocupar com os antigos e acabou perdendo ambos? Então....

E acho que falei demais de novo XD

INTERVALO COMERCIAL

Um conto meu foi lançado em ebook na Amazon pela editora Draco, comprem, nem precisam ler :) Vejam aqui ~> http://www.amazon.com.br/dp/B01CRC3GHW/
Ele é baratinho (R$2,99!) e dá para ler no kindle e em celulares/tablets/computadores que tem o aplicativo da amazon (que é gratuito). Para quem quiser ver os outros contos da coleção: http://editoradraco.com/?s=monstros+gigantes

Making of:

ANTES DE TUDO: intervalo comercial:

Um conto meu foi lançado em ebook na Amazon pela editora Draco, comprem, nem precisam ler :) Vejam aqui ~> http://www.amazon.com.br/dp/B01CRC3GHW/
Ele é baratinho (R$2,99!) e dá para ler no kindle e em celulares/tablets/computadores que tem o aplicativo da amazon (que é gratuito). Para quem quiser ver os outros contos da coleção: http://editoradraco.com/?s=monstros+gigantes

Propaganda feita....
"Oi, vocês se lembram de minha voz? Mas meus cabelos...."

Para quem recebe as tirinhas por e-mail ou acompanha o site há mais tempo (alguém acompanha aqui?), essas demoras de meses entre páginas e tiras novas é normal. Não me orgulho disso, mas fazer o quê? XD
Para quem está aqui pela primeira vez, "Raquel" é uma HQ que fiz no fim dos anos 90 em forma de fanzines (a grosso modo, fanzine é uma revista amadora, feita a mão, impressa em xerox e distribuída muitas vezes gratuitamente). Dos dois fanzines prontos com a história da personagem, apenas um foi distribuído e um terceiro estava em confecção, mas nunca foi concluído. Recentemente decidi escanear os originais desses zines, "remasterizar" no photoshop (corrigindo parte da arte, trocando as letras dos balões de fala por uma fonte mais legível) e postar no mesmo site das tirinhas. Para quem quiser ler os capítulos anteriores (e entender mais que tá acontecendo nessa página em anexo), os links são esses:
fanzine "Area" #1: http://livro.mushi-san.com/2arias/tiras_rz1.php
fanzine "Area" #2: http://livro.mushi-san.com/2arias/tiras_rz2.php
fanzine "Area" #3: a terceira parte começa aqui! E reforço a mensagem, se você não pegou o que quis dizer: a história de Raquel nunca foi concluída! :P Tenho planos de retomar um dia, mas já falei aqui da minha demora de meses entre páginas e tiras novas, né?

Sobre as tirinhas, elas estão em produção, JURO! Tem até foto aqui: https://www.instagram.com/p/BLPHUV6Dqyr/ O problema é que inventei demais, o roteiro ficou complicado (não necessariamente mais legal ou divertido, só mais complicado) e eu, o enrolado-mor das galáxias, ainda quero fazer ele visualmente diferente. Vão vendo....
Muito das minhas férias usei para fechar pontas soltas desse enredo, pôr a preguiça de lado e começar a desenhar. Só que mesmo assim, algumas coisas estão incertas e provavelmente só enviarei tiras/páginas novas quando todas as sete cenas gigantes que tenho em mente estiverem prontas. Já fiz três, espero que que as quatro seguintes me judiem menos (hahaha) e que antes do que imagino vocês tenham material novo para ler e falar mal de mim x)
Até lá, releiam as tiras anteriores: http://livro.mushi-san.com/2arias/tiras_index.php
Ou, se quiserem apenas ler esse arco de tiras, comecem aqui: http://livro.mushi-san.com/2arias/tiras_015.php

Bom, quero escrever mais coisas, mas essa mensagem já ficou comprido demais. Deixa eu só dar três e meio breves recados e vocês podem voltar ao que estavam fazendo (se é que alguém aguenta ler até aqui, ainda mais com tantos links como obstáculo)
1) Pretendo criar uma newsletter, usando serviços específicos para isso e nem sempre falando de tirinhas, pode ser? Se o fizer, vou ter cadastrar os e-mails de vocês, etc. Se alguém for contra, me avise :) Parentes e colegas de serviço, claro, serão cadastrados a revelia com ou sem reclamação :P
1½) se eu fosse esperto colocaria o aviso "no meu blog falo mal de parentes", certeza que teria milhares de visitas de tias, primos e irmãos para checar se é isso mesmo.
2) Já que falei em fanzines, atualmente faço um com minha namorada, o sine qua non: http://sinequanon.mushi-san.com/. Quem me encontra ao vivo sempre corre o risco de receber um de graça, gostando de ler ou não, e ano passado lançamos a sexta edição, com textos nossos, de gente legal e talentosa :)
3) Enquanto não mando notícias, me acompanhem pela internet: tenho blog, cheio de aleatoriedades http://blog.mushi-san.com/ (de onde provavelmente canibalizarei muita coisa pra supracitada 'newsletter'); instagram (atualmente com muitas fotos de gibis e bichos) http://instagram.com/mushisan e sou quase onipresente no twitter, onde agrego coisas do blog e do instagram: https://twitter.com/mushisan

E é só =p

Transcrição:

"Mata baratas instantaneamente...". É isso!!
"Não prejudica a camada de ozônio"?
Não entendi...
Que camada de ozônio?
(vou pegar umas três latas)
...Nunca entrei num lugar assim antes...
É pitoresco!
Me sinto em pleno século vinte!!
ou será dezenove?
[tão cedo não desenho um treco desses!]

Making of:

...e golpisto. Bom, certa revista pos nosso poeta em exercício na capa há algumas semanas. O material de divulgação eram cartazes e adesivos para por no chão das bancas de jornal. Aproveitei a oportunidade para dar meus pulinhos em cima :P


17dez16 - foto tirada na melhor banca da Paulista


Naquele dia, tínhamos ido ao cinema* e ganhamos com a pipoca (sem manteiga, pelamordeDeus, que tipo de çer gosta daquele sebo do cinemark???) um capacete de um piloto do Império. Fizemos ele beixar a nossa versão do lado sombrio da Força:


obviamente essas unhas não são minhas

* não, não assistimos Rogue One (vamos esperar o DVD mesmo, lamento) e sim A Chegada. Façam um favor a vocês mesmos, vão ver esse filme!


"foi tudo culpa do Vingador em minha camiseta, ele quem me ordenou", disse o joaninha

P.S.: Falando em Vingador...

Antes de tudo, um papo sério:

Decidi tirar o nome "senzalândia" dessa seção do blog. A "piada" era legal há uns dez anos atrás, relacionar o trabalho à escravagismo e talz, mesmo tendo um erro crasso na associação de idéias - os escravos descansavam na senzala (o termo veio do quimbundo e significa "habitação"), o trabalho era noutros locais (canaviais, por exemplo, como apontou muitos anos atrás uma sumidíssima amiga).
Mas como o tempo passa, de lá para cá passei a ter uma noção do que é escravagismo, de tirar um povo à força de sua terra para fazer outros ficarem ricos, e a brincadeira aos poucos foi amarelando, perdendo a graça, se transformando em incômodo: poxa, eu estou fazendo uma "piadinha inocente" com o sofrimento real de gerações, que tem uma dívida histórica que nem começou a ser paga com os descendentes de africanos .-.
Pior: é comum nesses meus causos eu falar das bobeiras e enganos que ouço e participo no serviço. Indiretamente estou querendo dizer que quem está na senzala vive fazendo bobeiras e se engana? Péssima associação de idéias, Marcelo....
Portanto, mudei "senzalândia" para "trabalhar dá sequelas", o que é uma verdade muito profunda (ui) ao mesmo tempo que é uma piada melhor, sem aspas. Não vou alterar os posts anteriores, não gosto de mudar minha história e minhas burrices tem de ficar lá, expostas, para me lembrar delas. Também não mudarei as tags dos posts pelo mesmo motivo e pra manter indexação... e é só.
Bola pra frente :P


Certo dia, colega estava atendendo cliente que tinha se estressado com a porta giratória:
- Mas tá uma democracia pra entrar nessa agência!!
... e eu tava atrás, olhei sério para ele, fiz aquele sorriso de Klara indo aprontar e:
- Então.... votaram pro senhor entrar aqui? >=)
Ele faz uma cara de espanto por um segundo, mas logo voltou à normalidade e continuou a resmungar da democracia de passar pela porta. Ele não percebeu que estava misturando as palavras. E isso é muito e tristemente normal.


Volta e meia registro esse "idioma alternativo" aqui. Já vi relatos de clientes perguntando como pegar o "avaré", em vez do "alvará". Ou querendo dizer "notificação", me escreve "onestificação"....

Anos atrás, uma ex-gerente estava reclamando de um colega (que graças a Deus mudou de agência, de regional), que vou chamar de Juquinha:
- Eu explico pro Juquinha e ele não presta atenção para o que eu falo, ele não absorve as explicações.
- Mas ele não fica prestando atenção na conversa dos outros?
- Mas não é que você me deu uma boa idéia? Vou começar a explicar pros outros que ele vai prestar atenção e aprender.
Sugeri ela por uma samambaia entre eles e começar a explicar pra samambaia, quem sabe o Juquinha não ficava com ciúmes x)


Várias vezes trabalhei ao lado dele, e em todas as épocas ele distraia de atender o cliente dele e prestava atenção no meu atendimento.
- Olha pra frente, Juquinha!
E ele imediatamente voltava à programação (a)normal.


Noutra época, outra gerente, mudaram ele de setor e ouvi o seguite diálogo:
- Juquinha, você mudou de andar por que tua gerente lá embaixo estava grávida e não podia se estressar.
- ...obrigado, hein...
- Sinceridade, esteja a disposição. >=)
Essa mesma gerente, uma vez olhou pra mim e disse:
- Vou matar o Juquinha!
- Se quiser matar, vai ter de entrar na fila.
- Vou não, estou grávida, sou preferencial.
Trapaceira :P

Nota: "trabalhar dá sequelas" é uma coleção de pequenas cenas e abobrinhas, com um tico de maquiagem às vezes, que acontecem no meu emprego :P

Trabalhar dá sequelas 2016
20102011-20132014201536: problema dos papel37: eu, avatar do bom-humor.38: é pra assinar?39: suicídio do governo40: extrato o quê????

Ontem estava separando fotos para continuação dos artigos da minha viagem ao Japão (em 2011, uma eternidade atrás!), aí me toquei que o título da série é uma verdade parcial, uns noventa e tantos porcento de verdade, com o restinho de mentira: quando eu estava no Japão, eu NÃO estava de ponta cabeça em relação aos habitantes de São Paulo, nem do Brasil, por que o os dois países NÃO ficam em cantos opostos do blog, como o primeiro ministro japonês quis nos fazer acreditar:


(dizem que o Shinzō Abe não encontrou o nosso presidento golpisto no encerramento das Olimpíadas,
mas na verdade o encontro aconteceu no meio do caminho, nas dependências do Inferno
)


Bom, tem sites que mostram o que tem no outro lado do globo em qualquer canto no planeta, mas decidi improvisar eu mesmo no fotoxop um mapinha mostrando que o Brasil e Japão não são antípodas:


...boa parte do Brasil se opõe ao Oceano Pacífico. As Filipinas está do outro lado do Mato Grosso e Pará, Amazonas faz par com Indonésia e Malaísia e praticamente é só isso. O anti-Japão está "jogado" no Atlântico, mais perto dos uruguaios e argentinos que da gente... exceto pelas distantes ilhas de Okinawa, que podem fazer um "sanduíche da Terra" com alguns municípios catarinenses^^

E já que fiz um mapa, fiz o oposto dele também, indicando onde fica o oposto de algumas das nossas maiores cidades =)

Enfim, em vez de separar fotos e escrever um texto legal sobre o Japão, ou de fazer tirinhas hoje, decidi fazer isso, desculpem aí :P

E não sei se vocês perceberam visitando os sites linkados, mas ao contrário do que vários desenhos animados alegam, o oposto dos Estados Unidos não é a China - que está do lado de lá da Argentina e Chile - mas o Oceano Índico. Já a África está no Pacífico e a Austrália é a antípoda da lendária Atlântida....

Europa 2012
antes de tudo (I)antes de tudo (II) e dali eu passei X)Finalmente em Berlim, mas... vamos falar do metrô? -_-'Berlin, AlexanderplatzIntervalinhocontroladamente perdido.até a Ilha dos Museus (e não entrar lá :P)Back in the DDREntre a ilha e o portão

Japão 2011
Antes: sRViajo ou não viajo pro Japão?Prova do crimePreparação de viagemparte 0
29/04: parte 1parte 2
30/04: parte 3parte 4parte 5parte 5½Sobre namorar japonesas no Japão...
01/05: parte 6parte 6 tão esperando ainda?parte 7parte 8parte 9de ponta cabeça.... mesmo? A verdade revelada!!


Também viajei mas não falei muito ainda: Peru 2014Europa 2015

Tava eu na Sé, quando encontrei um daqueles painéis de propaganda, sem a propaganda:








19out16 - as entranhas da mídia


Legal que fica parecendo uma cidade futurista junto a um abismo, talvez numa dimensão povoada por gigantes apressados engolidos por gigantescos vermes de metal numa distópica paisagem em tons de concreto e metal....

Acho que essa postagem cabe tangencialmente na sequência na série de telas com mensagens de erro que insisto em por aqui, mas não encontrei ainda uma "voz" para deixa-la legal X)

Confesso que depois de ler dois livros ruinzinhos em sequência, meu ritmo de leitura caiu abissalmente, melhor falar disso em outra ocasião. Por outro lado, desde o último relatório tive abono e décimo terceiro, mais black friday e feira da USP. Com excedente sazonal de dinheiro e época propícia para gasta-lo, foi impossível não investir em gibis e livros (desintegrando a regra "comprar um livro a cada livro lido"). Regras não podem travar oportunidades.

Ultimas leituras:
Hahahaha, livros são para ler?



Compras mais recentes:
Ficção de Polpa: aventura!, organizado por Samir Machado. O pessoal mais antigo do blog deve se lembrar (se existir alguém que lê aqui & que se lembra do que escrevo)(fora o bot do Google) que já comprei os outros livros dessa série de contos, e que até li um deles - gostei, mas fiquei eternamente devendo resenha. Então, peguei mais esse para completar a coleção com essas capas retrô e texto bicolunado que tem todo um charme especial :) Ah sim, tem textos e arte de conhecidos meu da internet: Simone Saueressig, que fez textos que ilustrei pro projeto Quotidianos e uma arte de Róger Goulart, que me segue no twitter ^^
Beowulf (uma tradução comentada); Ferreiro de Bosque Grande; Roverandom; A Queda de Artur; e Os Filhos de Húrin, por J. R. R. Tolkien. Eu tava na feira da USP e estes lindinhos todos estavam em promoção. Como não compra-los?
Contos de Hans Christian Andersen. Se há uma trindade com os autores de contos de fada, Andersen está nela com os irmãos Grimm e Perrault: Pequena Sereia, Patinho Feio e outros são obras dele. Portanto, obrigatório para se conhecer XD (E essa edição caprichada foi uma boa surpresa. Como namorada falou "e eu achava que as Paulinas só publicassem livros católicos").
(pergunta solta: Alice no País das Maravilhas é um conto de fadas?)
Lugar Nenhum, Deuses Americanos, Os Filhos de Anansi, de Neil Gaiman. É o autor de Sandman, pô! Vamos ver se ele escreve bem? (apesar que como quadrinhista o seu ponto alto foi mesmo no personagem que o deixou famoso).
Labirinto, por A.C.H. Smith. Comprei por que tenho boas lembranças do filme (que vi no cinema....) e por causa de uma boa resenha. Vamos ver...
Dados & Homens, de David M. Ewalt. Uma história do jogo de RPG Dungeons & Dragons. Achei interessante, mais um pra categoria "vamos ver..." X)

Antes de voltar a narrar (e confiar na minha memória), fotos de guaraná e yakult comprados no Japão x)


embaixo, mais moedas para comprar mais tranqueiras :D

O refrigerante comprei numa lanchonete de comida brasileira, com um nome que há alguns anos não inspira boas coisas: Tucano's Grill:


se um dia voltar, perguntarei se tem coxinha lá

...que fica bem perto do meu hotel, junto à Yodobashi Kamera de Akihabara.
Mas, tirando o refri, não comi nada lá não, meio que por vergonha, meio que por pãodurice mesmo, sem preconceito com tucanos - tenho até amigos que são. Descobri o estabelecimento no primeiro dia de explorações da vizinhança, quando quase me perdi: virei uma rua errada errada, não soube me localizar. Por sorte, achei um mapa na rua e estou aqui para contar a história para vocês, em vez de cair na base secreta de algum supervilão que invoca monstros gigantes.


hábito saudável em viagens: tire fotos dos pontos de referência para se localizar. Tipo mapas :P

Já o yakult comprei numa máquina de refrigerante, e a anta aqui não guardou a embalagem de souvenir, ao contrário do guaraná, que é o mesmo feito no Brasil, só que exportado com latinha diferenciada em nihongo. Mas o treco com lactovbacilos vivos tem o sabor diferente, talvez leve menos açúcar que o yakult brasileiro.


Por sinal, a fanta uva japonesa também é menos doce.
E acho que a alemã também, mas isso é pra falar em outra sequência de postagens :P

Finalizando o tema, quando me perguntam o que mais sinto falta dos meus poucos dias de Japão, além do infinito desfile de japonesas, eram as máquinas de refrigerante. Sério, era impossível andar cem metros de rua sem encontrar uma, ou mais provável ainda, uma fila delas:



Onipresentes, elas movimentando a moeda local - ou as moedas, no sentido físico da palavra. Como disse antes, ao contrário de brasileiro, japonês não tem nojinho de moedas (problema cultural nosso: os anos inflacionários mataram o valor psicológico de nossos centavos, mesmo quando valiam alguma coisa) e as usam constantemente :P.






As máquinas tem os mais diversos produtos, misturados sem preconceito de cor, sabor, marca ou conteúdo: refrigerantes, sucos em lata, café frio (e amargo)(a marca que eu mais via comerciais, Boss, usa o Tommy Lee Jones como o principal garoto propaganda XD), e qualquer coisa que possa ser consumida de forma líquida. Duvido que existam duas máquinas com o mesmo conteúdo :P Tanto que só vi Yakult uma vez só, e eu era viciado num suco de uva com pedaços (semelhante ao "Bon Bon", coreano, que se vende na Liberdade), andava várias máquinas metros até encontrar e gastar mais algumas moedinhas :)

Europa 2012
antes de tudo (I)antes de tudo (II) e dali eu passei X)Finalmente em Berlim, mas... vamos falar do metrô? -_-'Berlin, AlexanderplatzIntervalinhocontroladamente perdido.até a Ilha dos Museus (e não entrar lá :P)Back in the DDREntre a ilha e o portão

Japão 2011
Antes: sRViajo ou não viajo pro Japão?Prova do crimePreparação de viagemparte 0
29/04: parte 1parte 2
30/04: parte 3parte 4parte 5parte 5½Sobre namorar japonesas no Japão...
01/05: parte 6parte 6 tão esperando ainda?parte 7parte 8parte 9


Também viajei mas não falei muito ainda: Peru 2014Europa 2015

Nessa semana que passou:
1) Foi a segunda pós-greve+férias, então eu já me sentia atropelado e fui atropelado mais um pouquinho pela legião de toscos que atendo XD
2) Meus pais viajaram a semana toda, então tive de me virar cuidando da casa (eu, quatro gatos, um poodle bem velhinho com todas as doenças da idade, as plantas de minha mãe XD)
3) Começou o horário de verão. Gosto dele, amo de corazón, mas a primeira semana é viver no modo hard.
4) Calor infernal pra juntar tudo isso.
5) Um dos meus monitores quebrou.
6) e cereja do bolo: estresse com entregadora da Amazon (dica: fujam da Loggi), que veio aqui quatro vezes enquanto eu estava no trabalho, não me encontrando, mesmo avisando por e-mail que eu não estaria em casa. No fim das contas, depois de levarem bronca da Amazon, entregaram para um vizinho e danificaram um dos livros .-.

Bom, exceto se voltar a esquentar demais, ou algum imprevisto (toc-toc-toc), as coisas melhoram.

(Deathlock)
Luther Manning alistou-se no exército no final da década de setenta e foi galgando os escalões militares até se tornar coronel. Durante treinamento de guerra, Manning foi severamente ferido pela explosão de uma mina. O Major Simon Ryker, então, aproveitou para usar seu corpo mutilado em um projeto cujo objetivo era criar supersoldados cibernéticos. O cérebro, sistema nervoso e tecidos remanescentes do corpo de Manning foram transplantados para um corpo sintético. Quando acordou da operação, Luther estava no interior de um corpo que não era totalmente seu, com um minicomputador ocupando a porção de seu crânio. Foi lhe dado, então, o nome de Deathlock. A princípio, ele era um agente de Harlan Ryker - O irmão do major Simon e desonesto cientista que realizou a delicada operação em seu corpo - mas, posteriormente, Deathlock libertou-se do domínio do vilão e passou a agir como um agente livre.


Índice: ABCSobre esse projeto

A história recente do país resumida em três minutos e quinze segundos.

Fonte: Intercept Brasil

E essa capa de gibi é para mim símbolo da situação política da atualidade, em nível municipal, estadual, federal e internacional:


tenho até medo de como vai ser quando entrar o Antimonitor....

(The Corsair)
Líder dos Star Jammers, grupo de alienígenas rebeldes que luta contra a hegemonia do império intergaláctico Shiar (veja Star Jammers). O corsário é Cristopher Summers, pai do X-Man Ciclope. Criado por Stan Lee, ele já lutou com a superequipe dos X-Men contra os guardiões do império Shiar.


Índice: ABSobre esse projeto

(Count Nefaria)
Rico aristocrata europeu, Nefária foi um dos membros mais poderosos da Maggia (veja Maggia) até que foi derrotado pelos Vingadores. Anos mais tarde, ele organizou uma nova "família" Maggia em Nova Iorque, empregando supercriminosos e tecnologia avançada. Criado por Stan Lee em 1964, desde que o vilão morreu, após um confronto com o Homem de Ferro, a organização criminosa está sendo liderada por sua filha, Madame Máscara.


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