Results matching “isto é”






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Catarina: Tuto bem?
Catarina: Oi, você tá lecal?
Catarina: Minutino só gue vou ao banieiro e já volto...
Página 11
texto atrás de Raquel: fugir-pular-pela-janela-correr-até-sampa-me-esconder-debaixo-do-cobertor
Raquel: minha mãe do céu.... o que era aquilo?
Página 12
Raquel: Eca!
Catarina: Era j-já morreu mesmo?
Raquel: Acredito que sim.
Catarina: Eca!
Raquel: É...
Catarina: Oi! Tuto bom? Então você é minha "companeira de cela", né?
Catarina: Você checou acora? Gue cedo
Catarina: Ah, esgueci te me apresentar: meu nome é Catarina, mas pote me chamar de Cat!
Catarina: Cheguei agui ontem te tarde! Vim de busão de São Paulo - a Universitate pacou, e, ei,
Catarina: Você também foi chamata pra cá sem sab... ops, eu falo temais, tesculpa, nem percuntei teu nome
Raquel: Raquel, Raquel Cortez.
Catarina: Bonito nome, você prestou pala guê? Eu vou fazer Histólia
Raquel: ...Q-química...
Catarina: Ah, lecal...
Catarina: hmmm, err... Quel... ainta preciso ir ao baniero
Catarina: minutin, volto já!

A história até agora: Vestibulanda que passou em nenhum dos cursos que prestou, Raquel recebe uma carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I."
Chegando na cidade, ela e outros são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade, os leva até lá e lhes dá chaves de seus alojamentos.
Raquel entra no prédio dos alojamentos e, depois de coisas esquisitas acontecerem, entra em seu quarto, que aparenta ser normal, com uma companheira dormindo na beliche, que começa a conversar com ela... [cliquem aqui para lerem as páginas anteriores]

Raquel é uma HQ escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É também um "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva, em livro E em quadrinhos! :) Espero que curtam^^

parte 1parte 2

Uma vez, milhões de anos atrás (no começo da última década do século XX), tive a (nada) original idéia de fazer uma história com personagens híbridos, seres humanos com animais. Peguei uma foto de um ratinho de laboratório na minha coleção da revista Superinteressante, brinquei com os traços, e acabei criando uma personagem "híbrida".
Eu ainda tenho estes rascunhos, só não sei onde estão :P Mas durante a composição do visual dessa espécie, acabei meio que abandonando essa história (depois voltei e abandonei de novo) e mudei o conceito: em vez de híbridos eram seres nativos de um mundo chamado Cante. Uma dos cantenianos, por algum motivo vinha para nosso mundo e tentava viver escondida entre nós, ou algo assim, já que é o tipo de história tão velha que mal guardei rabiscos e eu não confio 100% na minha memória.


Enfim, essa primeira canteniana, Camila, foi minha primeira personagem "séria". Depois vieram Klara e todo o resto.

(Curiosamente Camila ainda não achou lugar nas minhas histórias.... =/)

Quando inventei de fazer Raquel, que foi minha primeira história que pus pro mundo ler, claro que tinha de ter um canteniano, e foi assim que Catarina surgiu =)

Andando mais no tempo, entrando no século XXI, fui tentando construir melhor meus personagens "aliens": cantenianos tem olhos que enxergam muito bem, mas ouvem muito mal (as orelhas grandes são para compensar essa deficiência), e isso com certeza afeta na fala. Uma vez conheci uma surda oralizada (isso é, que lê lábios e usa a fala em vez da linguagem de sinais) e notei que ela trocava várias consoantes com sons parecidos, por exemplo K com G ("segundo" virava "secundo"). Acabei pesquisando mais sobre o assunto e quando decidi fazer as tirinhas, decidi que Maria e outros da espécie dela trocavam os sons das consoantes constantemente, ou falavam algo intermediário que era difícil de identificar.
Por isso que nas tirinhas, muitas palavras tem um "fantasma" em tom mais claro sob diversas das letras que os cantenianos dizem:

Em Raquel, decidi fazer diferente: em parte porque muitos não entendiam o recurso que usei nas tiras (e nunca expliquei direito, mea culpa), em parte porque quero também fazer essa história em livro, e vai ser meio complicado colocar "letras fantasma" sobre texto literário. Então, Catarina vai trocar letras, pura e simplesmente. Até fiz uma colinha de quais letras são trocadas, e são bem menos que Maria, já que Cat é mais velha e aprendeu a se corrigir mais vezes.

Agora, o que uma canteniana faz na OMNI, para alguém de nossa realidade como Raquel, só o tempo (e/ou quem escreve) dirá :P

Mais coisas que ninguém perguntou:
1) "Cante", é um mundo mais atrasado tecnologicamente que a Terra, e acho que escolhi esse nome fazendo a contração das palavras "campo" com "Terra". Eu disse "acho" porque meu eu de antigamente fez umas coisas que o eu atual não entende mais...
2) Não é uma regra, mas sempre tento batizar as cantenianas com nomes que contém a-i-a: Camila, Catarina, Maria, Samira... Não tem uma justificativa para isso, só acho legal :P
3) Nem no blog aconteceu muita coisa: só tirei uma foto da bagunça de meu quarto e postei lá. Na vida "offline" andei gastando meu tempo com namoro, lendo Promethea e indo pra festa de aniversário de sobrinha :P

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Bom, vamos fazer uma atualização rápida porque preciso escrever :P Mas duas notas
1) andei lendo bem poucos livros, nos últimos meses andei diminuindo a pilha de leitura de gibis.
2) ...ando comprando bem mais que leio. Inclusive, quem acompanha meu instagram vai perceber que demorará pra esta sessão do blog estar 100% atualizada com meu consumo de livros :P

Últimas Leituras:
E se?, Randall Munroe - perguntas absurdas respondidas cientificamente, mas com muita margem pro absurdo. Quando comecei a ler pensei "assim que terminar, coloco a venda"... e quando fechei, já estava convencida que o livro vai morar na minha estante pra sempre. Recomendado!
Ah, pra quem sabe inglês, muitas das perguntas vieram daqui :)
Terra de Histórias - A Odisséia de um Escritor, Chris Colfer - a série já pulou o tubarão faz tempo, mas só falta um volume para acabar, então vou encarar. Não foi uma leitura ruim, teve até idéias e divagações boas, mas perdeu o foco e também está perdendo tramas e personagens legais.



Últimas Mais Algumas das Últimas Compras:
Ninguém Nasce Herói, Eric Novello - o Eric é um dos melhores autores nacionais que conheço (e até converso às vezes) e esse é um de seus últimos livros. É o próximo livro na minha pilha de leitura, e quero ver se finalmente quebro a maldição de nunca conseguir resenhar um livro dele direito :P (só fiz isso uma vez, muuuuuuuuuito tempo atrás, e fui bem mais ou menas na resenha)
A Bandeira do Elefante e da Arara, Christopher Kastensmidt - na era das Colônias, Gerard van Oost e Oludara exploram o Brasil, encontrando seres de nosso folclore! Li alguns contos na coleção "Dupla Fantasia Heróica" e é um material divertido, bem escrito que aproveita um de nossos tesouros mais desperdiçados =) O livro reúne os contos anteriores e material novo, era claro que eu ia levar :D
Espada da Galáxia, Marcelo Cassaro - gostando ou não do estilo do autor, todo mundo vai concordar que ele tem uma biografia invejável: co-criador do mundo de RPG mais bem sucedido do país, uma HQ que durou 40 números em banca, roteirista de incontáveis HQ, etc etc. Daí minha curiosidade com esse material, que foi reeditado com alterações do proprio Cassaro há alguns anos.
História da Vida Privada 4, Philippe Ariès e Georges Duby - "porque você está comprando uma coleção, ela é uma obra de referência, não é pra ser consumida como uma trilogia", uma pessoa tosca* me disse uns anos atrás. Tosca porque eu sabia bem o que estava comprando - ler sobre História é legal, aprendo e ganho idéias de brinde :) Só preciso achar os volumes que me faltam com um bom preço pra levar e devorar :D
(* não acredito em horóscopo, mas tenho certeza que sou de escorpião)
Frankenstein, Mary Shelley e Drácula, Bram Stoker - li estes clássicos eras atrás, me desfiz dos livros, recomprei e pretendo relê-los. Na época, tinha gostado mais do livro do monstro tão incompreendido que leva o nome do criador e todo mundo acha que é o nome dele.
Contos de Imaginação e Mistério, Edgar Allan Poe e Odisséia, Homero - dois lapsos enormes na minha formação, preciso corrigir ASAP.


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

(Immortus)
O nascimento e juventude de Imortus permanecem. até hoje, cobertos de mistério. Sabe-se apenas que ele nasceu em um dos futuros alternativos da Terra, e, sendo um aventureiro por excelência, vivia descontente com a monótona paz e prosperidade de sua era. Descobrindo uma maquina do tempo, ele passou a percorrer varias épocas da história em busca de emoção. Imortus conseguiu estabelecer reinados ao longo de um período de 80 milênios. Devido às suas constantes viagens, ele criou várias réplicas de si mesmo nas eras por onde passou - replicas capazes de ter existência própria e também de viajar pelo tempo. Moldadas por circunstâncias diferentes, as legiões de sósias variavam desde tiranos até mártires. Em uma de suas jornadas, Imortus tomou-se governante do Limbo, o reino fora do fluxo normal do tempo, pelo qual todos os viajantes temporais devem passar para ir de uma era a outra. Ali, ele se utilizou de inúmeros autômatos e construiu um castelo. Quando a obra foi terminada, o fantástico ser começou a meditar. Visitado por uma trindade de criaturas antiquíssimas, conhecidas como Guardiões do Tempo, ele obteve delas novos e fantásticos conhecimentos sobre o tempo. Criado por Stan Lee em 1964, Imortus já combateu os Vingadores e, em breve, ressurgirá nos Grandes Momentos da História Marvel.


Índice: ABCDEFGFHSobre esse projeto

A Balada de Halo Jones é uma HQ de Alan Moore que foi publicada no Brasil duas vezes, a primeira em 2003, pela Pandora Books e mais recentemente em 2015, pela Mythos.
Apesar da nova edição ser mais bonitona visualmente (tamanho maior, capa dura, etc), ela não contém as introduções para os três "livros" que compõem a HQ. Assim, gastei algumas horas de 2017 e 2018 fotografando o texto, passando as imagens por um processo de OCR e corrigindo os milhões de erros para colocar aqui no blog e deixar disponível para os fãs do barbudo que não estão afim de ter duas cópias do mesmo gibi só por causa de três textos :P

Mas antes, aproveitando a oportunidade, queria informar que corrigi as imagens quebradas do texto do Moore sobre escrever para quadrinhos - culpa do Photobucket, que tenta se matar de forma inglória - e dei o crédito da tradução à Fernando Aoki.

E, para encerrar, a tradução dos textos a seguir são de Cyntia Palmano, espero não estar procurando encrenca colocando estes textos na rede e clique aqui para ler uma resenha legal sobre essa história em quadrinhos, caso não conheça (e que, na minha opinião, vale a pena conhecer).







Página 7
Raquel: Tudo normal. Um quarto normal, nenhuma surpresa. Graças a Deus!!
Página 8
envelope: "Catarina T. Aifa"
envelope: "Raquel Cortez"
??: Oi!! Você é minia companiera de guarto?
Página 9
Totem: O.M.N.I. Reitoria
Placa: Secretaria de Integração de Novos Alunos - SINA
sons em torno: pééééééé!!

A história até agora: Vestibulanda que passou em nenhum dos cursos que prestou, Raquel recebe uma carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I." Chegando na cidade, ela e outros jovens são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade, os leva até lá e lhes dá chaves de seus alojamentos, dizendo "guardem a bagagem no quarto de vocês e daqui meia hora um guia os levará para conhecer todo o campus". Raquel entra no prédio dos alojamentos e descobre que o quarto dela não existe! O corredor termina abruptamente antes de chegar no quarto 539. Então, ela olha de volta para o corredor de onde tinha vindo, decide olhar novamente para a parede que interrompia teu caminho.... ela não existia mais!! O corredor continuava, e corajosamente ela seguiu para lá, até encontrar seu quarto... [cliquem aqui para lerem as páginas anteriores]

Raquel é uma HQ escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É também um "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva, em livro E em quadrinhos! :) Espero que curtam^^

parte 1parte 2

Os mais atentos devem ter percebido que ando usando artes antigas, e vai ser assim até essa história começar a andar caminhos nunca trilhados :P E os leitores mais antigos certamente vão estranhar o visual novo dos personagens, mas confio mais no Miguel desenhando que em mim :P

No último mail reclamei que estava em dessintonia do que escrevo, essa última semana parece que destravei o roteiro de Raquel e pelo jeito termino o texto do capítulo 3 antes desse segundo ser todo enviado pra vocês :P

(agora só falta eu desencantar com as tirinhas (em dois fronts) e no eternamente falado wannabook....)

Para falar com sinceridade mesmo, é mais uma reescrita do que escrita: estou organizando textos e fragmentos mais velhos que vocês (boa parte escondidos em DVDs e CDs gravados, mas também estou digitando rabiscos que encontrei em alguns cadernos), remontando, atualizando e inserindo algumas novidades. É coisa que continuei achando que estava legal ao reler e pra quê reinventar a roda, né? Volta e meia meu "eu do passado" me deixa algumas coisas praticamente prontinhas, é só desempoeirar, lavar e pronto!

...ainda bem que guardo estas tranqueiras ;)

Volta e meia viajo pensando se existe realmente fronteira entre o mundo real e o que imaginamos. Tenho lá minhas idéias (boa parte importadas de gente melhor que eu), algumas já postadas aqui na newsletter.
Aí aparece no meu twitter essa lindeza abaixo, retirada da HQ "American Alien", sobre o Superman, que não a li ainda porque não foi oficialmente lançada no Brasil, mas só ouço elogios...


cliquem na imagem para ampliar

(Também queria dizer que é um saco depender da boa vontade de alguns donos de conteúdo: não existe versão oficial pra comprar e você também não pode piratear....)

No blog só andei colocando besteirinhas:
1) em 2018 decidi mapear as ruas paulistanas que tem nomes de data (e me decepcionei, faltam um monte de dias para batizar ruas). Já fiz janeiro, fevereiro e estes dias, claro, março.
2) outra tontice que coloco ocasionalmente lá são fotos de mensagens de erro em computadores públicos, tipo essa aqui numa máquina de por créditos em cartões de transporte público.
3) tava com namorada no shopping, fui comprar um sorvete e ela pegou meu celular para tirar fotos fazendo careta. Como não basta fazer parte do namoro, tem de participar, fui fazer caretas com ela também :P


(Cliquem na imagem para ver mais. A gente não é normal, mas é mais legal, juro!)

4) ninguém perguntou, mas os chinchilas novos estão as coisas mais fofas do mundo.

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Página 4
Raquel: !!
Página 5
Raquel: Sou tão bestona
Raquel: De repente errei de andar, ou de corredor e...
Raquel: Que!?
Raquel: Fujo daqui desesperada ou continuo?
Página 3
Raquel: Suspiro...
Raquel: Eu não deveria estar dando estes passos adiante...
Raquel: A reação normal para fatos assim é dar meia volta...
Raquel: Correr sem parar até a minha mãe...
Raquel: Mas mamãe não ia gostar se eu fizesse mais um ano de cursinho.
Raquel: Quinhentos e trinta e nove!!
Raquel: É aqui o quarto!

A história até agora: Vestibulanda que passou em nenhum dos cursos para qual prestou, Raquel recebe uma misteriosa carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I." Chegando na cidade, ela e outros jovens são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade, os leva até lá e lhes dá chaves de seus alojamentos, dizendo "guardem a bagagem no quarto de vocês e daqui meia hora um guia os levará para conhecer todo o campus". Raquel entra no prédio dos alojamentos e descobre que o quarto dela não existe! O corredor termina abruptamente antes de chegar no quarto 539... [cliquem aqui para lerem as páginas anteriores]

Raquel é uma história em quadrinhos, escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É o "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva, em livro e em quadrinhos! :)
parte 1parte 2

Uma coisa que odeio é quando entro em "dessintonia" com minhas histórias: as tramas não andam, os personagens não atuam e nem tenho tempo/vontade de encarar o escrito para empurrar a pedra mais pra cima.

Aí acaba sendo mais recompensador arrumar alguma das minhas infinitas bagunças: domingo passado decidi mexer uma das prateleiras de minhas estantes, que tem uns livros bastante pesados. Fiz caixas de papelão para guarda-los de dois em dois, fiz calços para as páginas (por causa do peso, é arriscado o volume entortar pra frente e estragar a lombada...). Também tirei a poeira... e quando vi, já era tarde da noite e acabei não fazendo newsletter.

Mas não tinha muito o que falar. O mundo tá pegando fogo, mas é tanta bala zunindo em torno da gente que não temos tempo de articular qualquer reação. Qualquer texto que eu escrever vai terminar datado (porque os fatos são rápidos), superficial (qualquer pum em 10 minutos se torna algo de complexidade logarítmica que cresce exponencialmente) ou vira um textão tão grande que ninguém lerá. Nem eu, então será um textão cheio de erros de revisão :P

No blog fiz um texto sobre tirar fotos da lua com câmera digital (uma gambiarra que descobri :P) e o pouco que sei sobre seus elementos geográficos:


"Fotografando a vizinha branquela e a conhecendo melhor"

Ficou bobinho, mas gostei muito de tê-lo feito. Quase tive impulso de fazer posts sobre a topografia de outros mundos, assunto que acho legal e to juntando informação praticamente desde meus primeiros dias de internet, lá no milênio passado =p

E, depois de sofrer com doença (e perda) do Eibl ano passado, passado o depósito do doutorado, namorada adotou novos chinchilas: Faq e Kuro :)

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(Purple Man)
Zebediah Killgrave era um espião soviético que recebeu a missão de se infiltrar em um laboratório do exército americano para roubar a amostra de um gás experimental. Tendo avistado o espião russo, um guarda disparou um tiro que perfurou um dos recipientes do gás, armazenado sob forma liquida. O conteúdo do recipiente caiu sobre Killgrave, impregnando sua pele e tingindo todo o seu corpo de uma coloração roxa. Aprisionado e interrogado, Zebediah contou uma história não muito convincente a seus captores e, para sua surpresa, foi libertado. Vários outros incidentes parecidos aconteceram nas semanas seguintes, até que o vilão percebeu que o gás havia lhe concedido a capacidade de comandar a vontade das pessoas. Assumindo o nome de Homem-Púrpura, Killgrave iniciou uma carreira criminosa. Derrotado pelo Demolidor em sua primeira investida contra a sociedade, ele foi o responsável pela morte do pai de Heather Glenn (veja Heather Glenn). Criado por Stan Lee em 1964, apesar de não possuir nenhum superpoder, o criminoso pode conseguir feitos incríveis, controlando a vontade de todos os que dele se aproximam.


Índice: ABCDEFGSobre esse projeto

Depois das ruas paulistanas (ou da grande São Paulo, ou no resto do Brasil) de janeiro e de fevereiro, vamos pras de março =D


cliquem pra ver o mapa em tamanho maior (as ruas marcadas são o trajeto que o google sugeriu para fazer o rolê em ordem)

Mais um mês com menos do aproveitamento do seu potencial: dos seus 31 dias, só 11 batizam ruas da capital. Se contar a grande Sampa, somam 21 ruas (5 em São Bernardo do Campo, 2 em Diadema e uma em Santo André, Guarulhos e Osasco):

Rua Primeiro de Março (Vila Clementino), São Paulo/SP - 04044-040
Rua Dois de Março (Rochdale), Osasco/SP - 06220-055
Rua 3 de Março (Vila Guiomar), Santo André/SP - 09090-503
Rua Quatro de Março (Recreio São Jorge), Guarulhos/SP - 07144-575
Travessa Cinco de Março (Curicica), Rio de Janeiro/RJ - 22711-317
Travessa 6 de Março (Pq S Bernardo) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09765-436
Rua Sete de Março (Bonsucesso), Rio de Janeiro/RJ - 21043-030
Rua Oito de Março (Vila Santa Catarina), São Paulo/SP - 04379-050
Rua Nove de Março (Canhema), Diadema/SP - 09941-570
Rua Dez de Março (Vl S Pedro) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09784-405
Rua Onze de Março (Vila Major Cícero de Carvalho), Bebedouro/SP - 14702-022
Rua Doze de Março (Conjunto Residencial Vinte e Dois de Abril), Jacareí/SP - 12331-070
Rua Treze de Março (Vila Iolanda(Lajeado)), São Paulo/SP - 08451-065
Rua 14 de Março (Pq S Bernardo) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09765-455
Rua 15 de Março (Village Monte Cristo), Cosmópolis/SP - 13157-470
Rua Dezesseis de Março (Centro), Petrópolis/RJ - 25620-040
Rua Dezessete de Março (Paulicéia), São Bernardo do Campo/SP - 09685-000
Rua Dezoito de Março (Jardim Nova Esperança), Salvador/BA - 41370-250
Rua Dezenove de Março (Vila Rosaria), São Paulo/SP - 08021-310
Rua Vinte de Março (Jardim Felicidade (Zona Norte)), São Paulo/SP - 02326-115
Rua Vinte e Um de Março (Jardim Joana D'Arc), São Paulo/SP - 02323-470
Rua Vinte e Dois de Março (Vila Granada), São Paulo/SP - 03654-120
Rua Vinte e Três de Março (Santana), Araçatuba/SP - 16050-510
Rua 24 de Março (Parque Alvorada), Araras/SP - 13600-350
Rua Vinte e Cinco de Março (Centro), São Paulo/SP - 01021-000
Rua Vinte e Seis de Março (At Bela Vista) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09784-215
Rua Vinte e Sete de Março (Jardim Lucélia), São Paulo/SP - 04852-230
Rua Vinte e Oito de Março (Cidade Nova Heliópolis), São Paulo/SP - 04236-160
Rua Vinte e Nove de Março (Canhema), Diadema/SP - 09941-440
Rua Trinta de Março (Itoupava Norte), Blumenau/SC - 89053-130
Rua Trinta e Um de Março (Fazenda Morumbi), São Paulo/SP - 05657-030

Triste é ver a última data do mês batizando muitos topônimos pelo Brasil afora, quando devia batizar nem tijolo =/

Mais estatísticas: dos 91 primeiros dias do ano, apenas 33 (36,26%) são ruas paulistanas. Se somar as da região metropolitana, 52 ruas (57,14%). Aproveitamento baixíssimo :P

E as cidades da região que mais colaboram pro meu calendário são: São Bernardo do Campo (6 ruas), Guarulhos (4), Diadema e Santo André (3 cada), Osasco (2) e Cotia (1)






Página 1
Raquel: Raquel Cortez, dezenove anos, sozinha dentro dos escuros corredores da misteriosa e sinistra universidade...
Raquel: Seus passos são cautelosos como os de uma gazela.
Raquel: Mas ainda assim ecoam fortemente, quebrando a quietude das ancestrais paredes do quinto andar do conjunto residencial...
Página 2
Raquel: E sei lá por que estou pensando como se eu narrasse a história de minha vida em ritmo de filme de terror
Raquel: (quinhentos e vinte e um)
Raquel: Esse tipo de local afeta a imaginação da gente, viu?
Raquel: (quinhentos e vinte e três)
Raquel: (quinhentos e vinte e cinco)
Raquel: (quinhentos e vinte e sete)
Raquel: Tudo organizadinho. Deve ter normas rígidas para as residentes.
Raquel: (quinhentos e vinte e sete)
Raquel: (quinhentos e vinte e nove...)
Raquel: (quinhentos e vinte e nove...)
Raquel: QUINHENTOS E VINTE E NOVE?!
Página 3
Raquel: Pera aí...
Raquel: Ala feminina, cinco e três e nove. Quinhentos e trinta e nove!
Raquel: Faltam dez!
Raquel: Por que o corredor acaba no apartamento quinhentos e vinte e nove se eu tenho a chave pro quinhentos e trinta e nove?
Raquel: brr...
Raquel: arf... arf...

A história até agora: Raquel está em um ônibus, relembrando a misteriosa carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I." Chegando na cidade, ela e outros jovens são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade e os leva até lá e lhes dá chaves de seus alojamentos, dizendo "guardem a bagagem no quarto de vocês e daqui meia hora um guia os levará para conhecer todo o campus".

(Raquel é uma história em quadrinhos, escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É o "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva, em livro E em quadrinhos! :) )


Evito ter poderes de chefia: minha tendência é o controle, de abraçar tudo e atravancar o andamento das coisas por não dar liberdade a quem entende do que está fazendo, ou a quem precisa errar para aprender.
Bom, como enfatizei, é uma tendência, não uma camisa de força onde estou enfiado: sendo ciente do meu defeito, às vezes acho meios de contorná-lo, às vezes até consigo jogar o trabalho na mão dos outros, resistindo a tentação de pegar tudo para mim de volta.

Assim, esse capítulo tem só o roteiro meu: o Miguel pegou pra ele as funções de pôr o texto e tons de cinza nas páginas... e agora a parte visual da história está em melhores mãos e fiquei sem desculpas por demorar tanto em entregar o roteiro dos próximos capítulos .-.

Inclusive ando numa preguiça danada pra criar, numa dessintonia que me preocupa: passei a semana tentando fazer a próxima "tira secreta" de Klara e saiu nada, enrolei pra revisar as páginas do Miguel (e certeza que deixei passar batido um zilhão de coisas) e por aí vai... certeza que estava na frequência do stress de certa namorada, que estava na reta final de entrega do doutorado dela. Esse tipo de coisa se pega^^"

1) uma coisa que sempre esqueço de perguntar para vocês: o que estão achando das histórias? Apesar de Raquel estar numa fase de recontar o que já foi contado até aqui na newsletter, queria saber a opinião de vocês :)
2) em 2018 decidi fazer um experimento no meu blog: pesquisar na Grande São Paulo as ruas batizadas com datas. Eu achava que Sampa teria uma rua por dia do ano, mas me enganei. Até agora só mapeei janeiro e fevereiro, e nem metade dos dias tem representação nos logradouros paulistanos. Nem pra isso os políticos andam prestando....

Quem tem uma câmera, desde a era das máquinas fotográficas com rolo de filme de algumas dúzias de poses até a dos celulares com espaço suficiente para milhares de imagens, com certeza foi tentado ao menos uma vez a apontar a lente do seu aparelho para o céu e capturar aquele céu lindo ou aquela lua maravilhosa lá no firmamento.

Passada a vontade, logo vem a decepção (ou não tão logo quando se usava filme...): poucas câmeras conseguem capturar a luz das estrelas, transformando o céu lindo que te encheram os olhos num quadrado preto sem graça. E a Lua, bem, geralmente ela vira algo assim:




26ago17 - Festa da Achiropita


...um borrão branco, muitas vezes tremido.

Acabei não contando aqui minha saga com minha máquina fotográfica: a última que comprei foi quando fui pra Alemanha e era um modelo que curti muito, simplezinha mas eficiente. Não era profissional, mas cabia no bolso, nos dois sentidos.
Até que certo dia ano passado ela acabou quebrando de vez e me vi numa realidade diferente da qual estava acomodada: os celulares tomaram o lugar das câmeras e elas estavam praticamente extintas. Mesmo a marca famosa que fez a minha tinha parado de produzir, se limitando a uns modelos estacionados no tempo e bem carinhos que só vendiam no Japão. Fui pesquisar por conserto, e o orçamento foi uma ofensa, mas com sorte logo achei uma idêntica (mesmo modelo!) e com pouco uso à venda e por menor preço. Comprei e logo estava de volta à minha ilha de conforto, sabendo que da próxima vez que sair de lá, não terei como voltar.

Enfim, uma hora falo disso isso melhor.

O que interessa é que a maioria das câmeras hoje em dia tem zoom automático, muitas vezes irritante, mas que foca legal objetos distantes, tipo, sei lá, o alto das grades do meu portão:


sim, meu pai quis que elas fossem pintadas alternadamente de dourado e preto.


Conseguido esse foco, você afasta um pouquinho mais e as lentes se ajustam certinhas no objeto mais próximo, a Lua!!

15jun16 - tcharã! \o/

Descoberto esse truque, eu fiz a festa nos dias seguintes :D E descobri que:
1) tem de ser de dia, quando a Lua ainda está no céu, quanto mais alta, mais nítida:


25jul16 - a lua tá tão baixa aqui que quase some na foto :/

2) e quanto maior a "mordida" da sombra da Lua nela mesma, melhor a imagem (ao menos para meus critérios):


17jun16


14mai16

Enfim, era o que eu queria dizer com este post. Espero que este truquezinho seja útil para outras pessoas, quem sabe ele funcione até com celulares :D


Ah, não, quero falar mais algumas coisinhas, mas antes, mais algumas outras fotinhas da nosso vizinha mais chegada:


25jul16


26jul16




27jul16


Ah, essa última imagem tem uma mentira: o muro desfocado não existe na foto original, mas achei legal inserir no fotoxop para contrastar com a foto anterior, ambas foram tiradas no mesmo local e hora :)

Se a lua estivesse cheia este dia, a foto seria algo assim:

Se pudessemos ver o lado oculto da lua no céu, ele apareceria mais ou menos dessa forma:


...bem sem graça, por sinal

Ao contrário do lado que sempre vemos, o lado oculto não tem muitos "mares" (maria, em latim), praticamente só o Mare Moscoviense, no alto da imagem. Aposto que o lado oculto da Lua é oculto porque é sem graça mesmo...


E diqo que se a Lua aparecer no céu assim algum dia, estaremos bem encrencados...


...e talvez seja hora de praticar devoção à antiga religião, só por via das dúvidas

Mas se aparecer assim


é porque namorada decidiu chegar mais perto de mim :P


Bom, tentei fazer uma montagem do lado visível da Lua usando apenas as fotos que tirei como fonte:


ficou meio tosco, eu sei

Não sei se vocês já perceberam, mas do lado esquerdo parece ter um coelho desenhado lá:


(para fãs de anime mangá, o nome original da Sailor Moon é Usagi, que não coincidentemente significa "coelho"....)

Bom, essas manchas escuras são os mare (que significa "mares" em latim, o plural é maria, como disse lá em cima), enormes planícies que dão graça à nosso satélite, e achei legal por o nome dos que dão para ver a olho nu daqui da Terra:


1) A cabeça do coelho é o Mare Tranquilitatis, Mar da Tranquilidade, onde foi feito o primeiro pouso na Lua :)
1½) Se você não acredita que o homem pousou a Lua, desejo fortemente que teu cu exploda e coce o resto da vida.
2) Abaixo dele fica o Mar da Serenidade.
3 e 4) as orelhas do coelho são feitas, respectivamente, pelos Mar da Fertilidade e de Néctar.
5) A "cratera" logo ao lado da abeça do coelho é o Mare Crisium ("das crises")
6) O Mare Imbrium, das "chuvas", fica ao lado da Serenidade :P
7) Acima dele (se você que lê este texto morar no Hemisfério Sul, caso o contrário, a figura que fiz está de ponta-cabeça em relação ao que você vê no céu...) está o Oceanus Procellarum ("Oceano das Tormentas"!!), o maior das maria. A Apolo 12 pousou aí.
8) No alto está o Mare Humorum ("da umidade")
9) ...e abaixo deste, o Mare Cognitum ("que se tornou conhecido")
...ao lado dos mares Humorum e Cognitum, à esquerda, fica o Mare Nubium, das nuvens, que por algum motivo, não indiquei ¬¬'


E também fiz um mapinha com algumas crateras que acho que se destacam mesmo vendo daqui:


1) A cratera Langrenus é uma mancha branca ao lado do mar da Fecundidade. E não acabei demarcando também na imagem acima (oooops) a cratera Stevinus, logo acima das orelhas :P Foi batizada em homenagem à Michael van Langren, que fez mapas da Lua no século XVII e foi o primeiro a dar nome aos terrenos de lá (e, pelo que vejo, mudaram tudo depois :P)
2) No alto, ao lado do Mare Nubium, fica a Tycho que acho uma das crateras mais lindonas existentes mas não saiu bem nas fotos que tirei. Ainda.
FOi batizada em homenagem à Tycho Brahe, que estudou as fases da Lua no século XVI.
3 e 4) São as crateras Byrgius e Grimaldi. Joost Bürgi e Francesco Maria Grimaldi (que mediu as alturas das montanhas lunares no século XVII) são os homenageados da vez.
5) a Kepler é uma das manchas brancas nas vizinhanças do oceano das Tormentas. Johannes Kepler batiza a cratera e tem uma biografia grande demais pra eu resumir aqui :P
6 e 7) as outras duas são Copernicus e Aristarcus. Nicolau Copérnico é o criador moderno do Heliocentrismo (em que a Terra gira e torno do Sol) mas foi precedido por Aristarco de Samos, além de propor que a Terra gira em torno do Sol (e não o contrário) quase três séculos antes de Cristo, também calculou o tamanho e distâncias do Sol e da Lua.


Se quiserem um mapa da lua menos tosco com crateras e mares, cliquem aqui. Tá em inglês, mas não tem muito o que entender^^ E queria lembrar que sou bem amador, tanto em astronomia quanto e fotografia, só quis neste post compartilhar imagens bonitas, alguma informação que eu já sabia mais coisas legais que aprendi enquanto montava este texto :)




Página 10
Raquel: Logo chegamos ao campus
Raquel: Grande...
Raquel: Arborizado, com vários prédios espalhados entre o verde....
Raquel: Tudo parecia lindo, novo e perfeito.
Raquel: Como nunca tinha ouvido falar daqui antes??
Mário: Chegamos no conjunto residencial... Vocês descem aqui.
Mário: Peguem as chaves dos seus alojamentos, guardem a bagagem no quarto de vocês...
Página 11
Mário: "...daqui meia hora um guia os levará para conhecer todo o campus.
Mário: Bom dia e até mais tarde."
Raquel: E assim como chegou...
Raquel: ...ele se vai
Raquel: Soltando três estudantes numa terra estranha...

A história até agora: Raquel está em um ônibus, relembrando a misteriosa carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I."
Chegando na cidade, ela e outros jovens são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade e os leva até lá...

(Raquel é uma história em quadrinhos, escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É o "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva :))

Um dos sites em que publico as tirinhas em inglês, o The Duck (tá, esse "o" ficou estranho, já que a tradução fica "o O Pato", é tipo falar que "sou rápido como o The Flash"...) elegeu Mushiíces como a "melhor tirinha com protagonistas crianças". Eu to besta até agora com isso *-*

Por sinal, no longínquo ano de 2001 (ninguém aqui era nascido ainda :P) a votação em um site me colocou em 3º lugar como melhor roteirista e melhor HQ online (Raquel, em sua segunda encarnação). Fazendo as contas rapidinho, ambas as votações deviam ter só três candidatos, mas ser citado em tempos pré-rede sociais já foi uma vitória imensa. Tanto que demorei quatro anos para descobrir que existiu essa votação o.o'

Fim do ano passado, li uma série de livros, a trilogia WondLa (preciso resenhar), escrita e ilustrada por um dos melhores desenhistas que conheço, Tony DiTerlizzi. Confesso que comprei sem esperar muito, afinal, era um desenhista escrevendo, e a série me surpreendeu positivamente: tem alguns problemas por ser escritor iniciante, mas construção de mundo, personagens, etc, muito bem feitos. E, depois de ter lido os três livros, soube que a cada livro lançado, ele tinha feito um livretinho com rascunhos dos personagens, lugares etc. Claro que eu quis! Mas não achei a venda em canto nenhum da internet.... e acabei perguntando pro próprio autor como conseguir.
Não é que ele me manda os livretos autografados??? :D Isso fez meu dia por vários dias seguidos :DDD

Na medida que acho legal que um autor é atencioso com seu público, é triste como várias séries legais (de livros, de HQs, de desenhos animados, seriados etc) não tem o devido reconhecimento. Não precisam estourar como Harry Potter ou Jogos Vorazes, mas seria mais justo se mais gente conhecesse ao menos. Eu que não consumo muitos livros/HQs porque sou lerda pra ler conheço várias pérolas que pouca gente ouviu falar, tipo WondLa mesmo, ou a brasileira Rani do Jim Anotsu. =/

1) Falando em WondLa, fiz uma fanart da personam principal da série, Eva Nove, para agradecer os livretos. A arte simplezinha está aqui ^^
2) Ano passado encomendei uma estátua de Raquel e Catarina pela pra lá de talentosa MDDragons. Estes dias ela postou no facebook mais fotos das duas prontas (com direito a link para as minhas histórias). Vão lá e prestigiem o trabalho dela :D
Por sinal, se quiserem conferir Klara e Maria por ela, livremente inspirado nesse desenho meu, entrem aqui :D


3) no meu blog fiz uma postagem falando basicamente que é "raro menino arriscar usar algo feminino, quando as meninas praticamente não tem neurose quanto a isso"
4) também no blog outra postagem em cima dessa pixação que vi na Paulista, ano passado:

...óbvio que concordo, e muito, com a frase ò_ó
5) e, pra finalizar, fiz a resenha de três HQs (além de por uma lista parcial dos livros que andei comprando e lendo):

• a curtíssima Culpa, da citada acima Cristina Eiko.
Nimona, da gringa Noelle Stevenson e
American Flagg!, de Howard Chaykin.

Ei, quer receber tirinhas e páginas de Raquel no conforto do teu e-mail, muito antes de eu publicar no site? Cliquem aqui e preencham este formulário :D

Tenho mania de sequências, e já que comecei mapeando as ruas de Sampa com datas de janeiro, era claro que eu iria fazer as de fevereiro :D


cliquem pra ver o mapa em tamanho maior (as ruas marcadas são o trajeto que o google sugeriu para fazer o rolê em ordem)

Fevereiro deve ser um mês bem pouco pop: apenas 8 dias do mês batizam ruas, mais 5 em cidades vizinhas (duas em Guarulhos e em Santo André; uma em São Bernardo do Campo). Curiosamente, existe uma rua 29 de fevereiro (em Teresina) e não existe uma rua 27 de fevereiro no Brasil todo o.o'

Rua Primeiro de Fevereiro (Jardim Amaury ), Assis/SP - 19816-260
Rua 2 de Fevereiro (Cidade Nova Heliópolis ), São Paulo/SP - 04236-094
Rua Três de Fevereiro (Bela Vista ), São Pedro da Aldeia/RJ - 28941-332
Rua Quatro de Fevereiro (Jardim Paraíso ), Guarulhos/SP - 07143-336
Rua Cinco de Fevereiro (Jardim García ), Campinas/SP - 13061-081
Rua Seis de Fevereiro (Japeri ), Japeri/RJ - 26440-400
Praça Sete de Fevereiro (Vila Formosa ), São Paulo/SP - 03358-020
Rua Oito de Fevereiro (Jardim do Estádio ), Santo André/SP - 09172-185
Rua 9 de Fevereiro (Vila Guedes ), Hortolândia/SP - 13185-814
Rua Dez de Fevereiro (Vila Caraguata ), Cubatão/SP - 11535-015
Rua Onze de Fevereiro (Cidade Vargas ), São Paulo/SP - 04319-020
Rua Doze de Fevereiro (Jardim Ponte Alta II ), Guarulhos/SP - 07179-706
Rua Treze de Fevereiro (Centro ), Tatuí/SP - 18270-340
Praça Quatorze de Fevereiro (Fonseca ), Niterói/RJ - 24130-244
Travessa Quinze de Fevereiro (São Cristóvão ), Criciúma/SC - 88802-580
Rua Dezesseis de Fevereiro (Distrito Industrial do Jatobá (Camilo Torres) ), Belo Horizonte/MG - 30668-728
Rua 17 de Fevereiro (Pq S Bernardo) (Montanhão ), São Bernardo do Campo/SP - 09765-390
Rua Dezoito de Fevereiro (Chácara Mafalda ), São Paulo/SP - 03373-075
Rua Dezenove de Fevereiro (Chácara Gaivotas ), São Paulo/SP - 04849-334
Rua Vinte de Fevereiro (Vasco da Gama ), Recife/PE - 52280-660
Rua Vinte e Um de Fevereiro (C Hab CDHU) (Jardim Santo André ), Santo André/SP - 09132-325
Rua Vinte e Dois de Fevereiro (Vila Ré ), São Paulo/SP - 03668-060
Rua Vinte e Três de Fevereiro (Vl Getúlio Cabral) (Santa Lúcia ), Duque de Caxias/RJ - 25275-673
Avenida Vinte e Quatro de Fevereiro (Vila Rui Barbosa ), São Paulo/SP - 03734-090
Rua Vinte e Cinco de Fevereiro (Vila Dom Pedro II ), São Paulo/SP - 02241-070
Travessa Vinte e Seis de Fevereiro (Penha Circular ), Rio de Janeiro/RJ - 21011-805
não existe rua vinte e sete de fevereiro!!!!!! o.o
Rua Vinte e Oito de Fevereiro (Jardim Santa Eudóxia ), Campinas/SP 13096-324
Rua Vinte e Nove de Fevereiro (Vila Cristalina) (Água Mineral ), Teresina/PI - 64006-692

Para os políticos criadores de nomes de rua, aqui vai a dica com as efemérides de 27/2, alguém tem sanar essa falha na toponímia nacional :P

(vendo as datas... 27/2 é Dia do Agente Fiscal da Receita Federal, deve explicar a falta de ruas com esse nome...)

(Iron Man)
Anthony Stark, filho do industrial Howard Stark, já dava demonstração de seu gênio inventivo desde criança. Quando completou 21 anos, ele herdou os negócios de seu pai e, em poucos anos, ergueu um complexo industrial cuja principal produção eram armamentos e munição para o governo. Enviado ao Vietnã para supervisionar o teste de uma de suas armas, Stark acionou sem querer uma bomba oculta e teve um fragmento do explosivo alojado em seu peito. No prazo de uma semana, o fragmento chegaria até o coração e provocaria sua morte. Aprisionado por um líder vietcongue chamado Wong Chu, Stark recebeu uma proposta: se construísse uma poderosa arma para os vietcongues, eles o operariam e salvariam sua vida. Tony concordou, esperando ganhar tempo. Colocado em um pequeno laboratório com o renomado físico oriental, professor Ho Yinsen, o jovem industrial desenhou e construiu, com o auxilio de Yinsen, uma armadura de ferro transistorizada, equipada com diversas armas. A armadura também possuía um tipo de marca-passo para permitir que o coração de Stark continuasse funcionando mesmo depois de lesado pelo estilhaço da bomba. Sentindo algo errado no laboratório, o tirano Wong Chu foi investigar. Percebendo a aproximação do líder vietcongue, o professor Yinsen sacrificou sua vida para dar a Stark o tempo extra de que ele necessitava para carregar totalmente os circuitos da armadura. Já na forma do Homem de Ferro, Tony vingou a morte do cientista e afugentou as tropas de guerrilheiros. Ao voltar para sua cidade, o milionário industrial fez o mundo pensar que o Homem de Ferro era seu guarda-costas particular e passou a usar sua vestimenta eletrônica para combater o crime. Com o passar dos anos, ele foi aperfeiçoando a armadura até dar a ela sua forma atual. Criado por Stan Lee em 1963, Stark acabou submetendo-se a um transplante cardíaco e nunca mais necessitou usar seu marca-passo eletrônico.


Índice: ABCDEFGSobre esse projeto


Raquel: "Em menos de quinze minutos, passamos por uma grande placa de pedra..."
Raquel: "...indicando que chegamos aos limites do campus."
Raquel: "Por um instante tive a impressão de vislumbrar..."
Raquel: "um traço negro cortando o céu de baixo à alto, na frente do pára-brisa."
Raquel: "mas que desaparece antes de eu falar sobre ele"

A história até agora: Raquel está em um ônibus, relembrando a misteriosa carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I."
Chegando na cidade, ela e outros jovens são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade e os leva até lá...

(Raquel é uma história em quadrinhos escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É o "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva :) )

Antes de fechar aqui, algumas notinhas:
1) postei no meu blog o texto que coloquei aqui contra a proposta de cobrarem pelas universidades públicas. Cliquem aqui para reler e mostrar para os outros :D
2) ainda no blog, postei essa foto aqui:


....e perguntei qual a língua de nosso país, da minha cidade, do estado em que vivo? Afinal, desde quando "free" substituiu o lugar de "grátis" na língua portuguesa? õ.o
3) e postei mais um dos semáforos turísticos da cidade de São Paulo. Tem gente que anda por aí atrás de pokemon, eu e namorada andamos atrás de vacas da cow parade e semáforos diferentões (e que estão sendo sumidos pela administração do atual "jestor" da cidade)

• Culpa (de Cristina Eiko) - Um livretinho de poucas páginas, formato A6 para a série Ugritos da Ugrapress. É o tipo de história começa fofa e termina... sendo juz ao título da história.
# Veredicto: leitura rápida, mas vale :)
# Bom: a edição é caprichadinha, tanto fisicamente (papel bom, plastico envolvendo a edição), quanto na arte e roteiro.
# Mau: é rápido. Quando você começou já terminou.
20 páginas • R$ 7 • 2017 • revista no site da editora

American Flagg! (de Howard Chaykin) - Nos anos 80, mais que hoje, os quadrinhos gringos eram dominados pelas duas "majors" (Marvel e DC). Mas, mesmo nessa que foi uma das épocas mais áureas das duas editoras, haviam artistas e editoras independentes que conseguiram lugar ao sol, com fãs fiéis e elogios da crítica e... que por motivo ou outro ($$) nunca acabei lendo mas sempre tive curiosidade de conferir o material.
Óbvio, senão eu não escreveria o parágrafo acima, que American Flagg! era uma desses casos: publicada originalmente em 1983 nos EUA (a série durou 50 edições), e umas poucas tentativas no Brasil entre os anos 80 e 90, se passa num daqueles futuros que quase estão virando passado: em 2031, após uma grande econômica, os Estados Unidos são uma sombra do que eram (e o governo se mudou para Marte), a União Soviética está em frangalhos por causa de insurreições islâmicas, o Brasil é uma superpotência etc, o ator Reuben Flagg perde o emprego na televisão (ele é substituído por um holograma dele mesmo, bem mais em conta :P) e se torna policial no Plexmall de Chicago (Plexmall seriam tipo gigantescos shopping centers onde a população vive nessa época), etc etc.
O mundo de AF é bem construído, com suas peculiaridades e o roteirista/desenhista vai nos apresentando aos poucos o que é aquele mundo e o que está por detrás dele, só que... desculpem, não gostei. A arte do Chaykin é acima da média, algumas páginas tem composições lindas, mas os personagens raramente são desenvolvidos para me importar com eles ("hã, personagem X voltou? Mas ele apareceu antes mesmo? Não me lembro...") e algumas subtramas são confusas, talvez por eu ter perdido o interesse na história lá atrás, talvez por ter lido numa sentada só uma história feita para se ler aos poucos, em 12 partes mensais.
# Veredicto: se você gosta de clichês de FC dos anos 80 (eles não são ruins), personagens sem pudores de falar palavrão, muita ação, personagens sexy que não tem medo da censura (apesar de não ter nada explícito), American Flagg! é pra você :) Só aviso que esse é o primeiro arco do personagem e muita coisa fica em aberto.
# Bom: worldbuilding e Raul, o gato falante e hacker =p
# Mau: personagens sem carisma, e a arte de Howard Chaykin é foda, mas meio "dura" às vezes (fora a mania dele repetir visual de personagem em cada gibi que faz....)
392 páginas • R$ 99,90 • 2015 • revista no site da editora

Nimona (de Noelle Stevenson) - Lorde Ballister Coração-Negro é um vilão, e cet dia uma garota chamada Nimona bate em sua porta para ser sua assistente contra Sir Ouropelvis e a Instituição. Ele reluta no início, mas ao ver que ela é uma metamorfa, a aceita e assim a história começa.
O enredo não entrega muito no começo, e também não é lá muito complexo, mas tem várias subversões, tem cenas de ação (o traço simples da autora não ajuda aí, mas quem se importa, é justamente a estilização escolhida que dá o clima da história), tem cenas de dia a dia, de personagens se importando com os outros, ou simplesmente não querendo falar de coisas que os incomodam, e - é claro - reviravoltas :)
# Veredicto: uma das melhores leituras que tive no semestre passado (não que eu tenha lido tanto assim)
# Bom: a simplicidade de roteiro/arte/personagens, mas assim mesmo distorcendo de leve os clichês. Outra coisa digna de nota é o "mundo" da história, mas simples, com complexidade potencial e talvez melhor apresentado que o de American Flagg!
# Mau: nada me irritou especificamente, mas o adjetivo "simplicidade" é uma faca de dois gumes: alguns personagens podiam ser desenvolvidos melhor, algumas cenas podiam ser melhor compostas, algumas estruturas narrativas batidérrimas podiam ter sido trocadas por algo diferente.
276 páginas • R$ 49,90 • 2016 • revista no site da editora


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:
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