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(Mr. Hyde)
Calvin Zabo, um brilhante cientista, era um eterno fascinado pelo romance de terror "O Médico e o Monstro", de Robert Louis Stevenson. Acreditando ser muito mais do que apenas uma história fictícia, Zabo começou a dedicar-se inteiramente a descoberta de uma fórmula capaz de despertar, por completo, o lado animalesco de sua natureza humana. Percebendo que iria precisar de muito dinheiro para financiar as pesquisas, ele começou a aumentar sua renda financeira roubando todas as firmas nas quais trabalhava. Passando de um emprego a outro, Calvin conseguiu se esquivar de inúmeros processos criminosos, mas sua má reputação logo se alastrou pela comunidade médica. Tentando trabalhar com o famoso cirurgião Dr. Donald Blake (veja Thor), ele foi rejeitado graças a sua fama. Jurando se vingar do médico aleijado, Zabo começou a pesquisar as mais complexas combinações químicas até que, por fim, descobriu a fórmula que o transformou em Mister Hyde. Cheio de ódio pela humanidade, e acreditando ser a verdadeira personificação do Mal, o diabólico cientista escolheu Don Blake como primeira vítima de sua ira. Criado por Stan Lee em 1964, desde então ele combateu heróis da grandeza de Thor, Demolidor, Homem-Aranha e Capitão América (veja Thor, Demolidor, Homem-Aranha e Capitão América), tendo sido derrotado em todas as ocasiões.


Índice: ABCDEFGHIJKLSobre esse projeto

• À Deriva (de Bryann Lee O'Malley): É um dos trabalhos iniciais do autor. E como gostei de Scott Pilgrim, gostei de Repeteco... eu tinha de pegar esse gibi na primeira promoção que aparecesse :P A história começa dentro de uma viagem de carro com adolescentes e vamos acompanhando os pensamentos de Raleigh, uma adolescente de 18 anos que entrou na viagem meio sem querer com semi-desconhecidos da escola. O título faz bem ao climão da alma da personagem (apesar dela enfatizar que não tem alma mais) e aos poucos vamos conhecendo vai montando o contexto da viagem, da vida dela, solta trocentas perguntas, insinuações e algumas respostas do que aconteceu. Não é trágico, é até leve, com algumas esquisitices do autor e questões da faixa etária dos personagens, todos com vinte ou menos. É o tipo de HQ com altas doses de introspectividade, de problemas e dúvidas dessa faixa etária e que o passeio vale mais que a chegada até porque, assim como o leitor embarcou no meio da viagem, você os deixa sem chegar ao final, sem saber de tudo.

E quase esqueci: o gibi vem com algumas histórias curtas no fim com os personagens =)

# Veredicto: minha resenha tá rasa, mas o gibi vale sim ;P
# Bom: a busca pela alma da Raleigh :P Invejei a maluquice do autor e dos personagens toparem isso. Todo o formato da história de não mostrar tudo, mas só uma parte, é muito bom.
# Mau: a paleta meio que um rosa morto com preto azulado :P E provavelmente vai desagradar quem procura histórias mais agitadas ou fechadas.
# Uma resenha de verdade pro gibi: https://www.proibidoler.com/quadrinhos/resenha-a-deriva-geektopia/
192 páginas • R$ 49,90 • 2018 • veja no site da editora

• O Legado de Júpiter (livros 1 e 2) (de Mark Millar e Frank Quitelly): Existem super-heróis na Terra desde os anos 30, mas eles pouco interferem na política por orientação de Utópico, o líder deles. Só que, nos tempos atuais, com economia indo pro saco, alguns heróis acham que é hora de interferir, mesmo que indo contra seu líder.
Sinceramente, a história tem ritmo bom, me empolgou e li os dois volumes numa sentada só. Geralmente odeio a arte do Quitelly, mas aqui ela tá aceitável até =P Mas, dando três passos pra trás após a leitura do primeiro volume, deu pra se ver que o roteirista (autor dos excelentes Os Supremos e Superman: Entre a Foice e o Martelo) aqui é mestre em usar recursos de roteiro já bem estabelecidos (não é a toa que vai virar série da Netflix :P), não tem nada de novo ali ou com mérito próprio e a leitura do segundo gibi só foi pra confirmar essa impressão, fechando com mensagem final boba, meio que devolvendo tudo ao status quo anterior.

# Veredicto: por que isso foi publicado com capa dura mesmo?
# Bom: é excelente distração bem construída.
# Mau: Em primeiro lugar a arte do Quitelly. Em segundo, o Aécio. Praticamente nenhum personagem é desenvolvido, todos são bem razinhos, inclusive o mundo. Todos eles tem potencial, mas é tudo bem pá-pum, eles raramente vão muito além dos arquetipos. Uma coisa menor que me incomodou foi o clichê da adolescente rebelde - do tipo que quase morre de overdose - que vira uma adulta responsavel depois da maternidade. Aham, claro. Inclusive ela tem o dom de perder o fio condutor da história pro namorado, pro filho e até pro sogro que ela nem sabia que existia - e olha que ela é uma personagem com pedigree no enredo.
140 e 136 páginas • R$ 45,00 e R$ 41,00 • 2016 e 2018 • veja no site da editora: livro 1, livro 2

• Ayako (de Osamu Tezuka): cara, eu tenho poucos gibis no acervo que chamaria de tijolo. E esse é um deles, começando pelo formato físico em papel pólen, o preço, e, em alguns momentos, o roteiro. Como são mais de 700 páginas, decidi fazer a leitura devagar, na base de um capítulo por dia (quando dava), mesmo com a narrativa visual ágil do deus do mangá e gastei quase dois meses na brincadeira.
Resumo: o mangá conta a história dos Tenge, uma família importante em uma área rural do Japão, mas em plena decadência, econômica e moral, no anos 40, logo após a derrota do Japão na Segunda Guerra e segue até Tóquio do começo dos anos 70.
A história começa com o retorno de Jiro Tenge, um dos filhos do patriarca da família, depois de passar alguns anos como prisioneiro de guerrra dos americanos, e com ele vamos descobrindo os podres dos Tenge que ele não via a tanto tempo. Apesar de Tezuka ter um traço inspirado no estilo Disney bem característico e imitado pelos outros autores de mangá, Ayako é uma história séria com poucos alívios para o humor, onde a morte acontece, fatos injustos se sucedem, inclusive a morte. E logo acontecem fatos que fazem da personagem título (e caçula) virar o bode espiatório da família, com apenas quatro anos de idade.
Uma coisa interessante apresentada é a passagem do tempo e os fatos históricos do país depois do fim da guerra: a interferência dos americanos na estrutura do país, num capítulo você descobre que os americanos fizeram reforma agrária lá (e a família dos protagonistas, antes rica e poderosa, sente isso), noutro percebe que os americanos também estão caçando comunistas e minando o movimento sindical ¬¬ Não é o ponto central da trama, mas você sente os efeitos desse movimento histórico aqui e ali, inclusive no submundo.
A medida que os capítulos avançam, cada vez menos pessoas prestam naquela família, é só ladeira abaixo. Até o cara que começa o gibi e você imaginava q seria algum mocinho logo tá mais sujo que pau de galinheiro, e quem tava ruim tava pior. Em certo momento só os personagens criança se salvam, mas na metade do gibi até a personagem central, que começou com quatro anos, vira uma adolescente de quinze e cheia de fogo =p Ou como falou um dos personagens que era decente e tá cada vez menos: "fui pesquisar nossa árvore genealógica, e ela é uma fossa".
Nos últimos capítulos, cada vez maiores, a história troca o interior decadente quase feudal pela guerra de gangsters na metrópole. Ou, melhor, as histórias, já que o formato tem um quê de novela, onde cada personagem tem um enredo menor pra contar. E o mangá acaba com dois finais =P Houve um final original publicado nas revistas periódicas de mangá e Tezuka fez algumas alterações pra versão compilada. Pra mim ambas as versões são válidas e assim diminuo a quantidade de mortes que tem no final da história ;P (Por sinal, Ayako era pra ser o primeiro arco de uma história maior, mas terminou ali mesmo e você sente isso, com um final meio artificial acontecendo num "palco" em que todas as pontas se resolvem, todas as culpas são pagas)
Como extra, o mangázão termina com um texto nacional explicando o contexto da época do mangá (põs guerra até começo dos anos 70) no Japão, inclusive relativa à arte. Muito bom.

# Veredicto: vale cada centavo e cada página.
# Bom: narrativa gostosa, as informações sobre clima político e social do Japão naquele período é interessante. Tezuka merece a fama que tem, apesar do traço ser 'fofo', ele sabe construir a narrativa e usa umas metáforas visuais inspiradíssimas - quase que bati palmas para a forma que ele usou para representar uma morte por sufocamento.
# Mau: fora algumas cenas com erotismo desnecessário e meio tosco mesmo, o final é bom mas aquém ao conjunto da obra. Gosto do traço do Tezuka, mas o estilo dele às vezes simplesmente não ornava com o tipo de história que ele queria contar. E a capa do mangá, junto do formato físico como um todo podia ter sido pensado melhor, né? Se não fosse o nome do autor na capa e de um amigo no expediente, nem pegaria =_=
720 páginas • R$ 139,90 • 2018 • veja no site da editora

notas:
1) só nas últimas páginas você descobre de onde tiraram a ilustração da capa :P
2) o texto foi feito em cima de comentários que fui colocando no grupo de leituras do telegram que criamos. Não é muito agitado, não é só de quadrinhos (na verdade, o foco é mais livros mesmo), mas é bem frequentado :P


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...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

• Shazam! & A Sociedades dos Monstros (de Jeff Smith): Assim, to me devendo ler Bone até o fim - e olha que tenho a série toda em inglês, num gibizão só, autografado pelo autor numa FIQ passada ♥ - mas já sei que o cara é foda, tanto no traço estilizado e firme, quanto na narrativa.
Shazam, ou Capitão Marvel é aquele tipo de personagem injustiçado (eu sei que saiu filme estes dias, tá? Mas não vi ainda e esse texto será ignorando ele sumariamente) pelas marés da história - e olha que ele já chegou a vender mais que o Super-Homem - , e que volta e meia a DC tenta fazer reboot pra ver se emplaca :P Esse gibi não foi um reboot, mas uma história fechada que reconta a origem do personagem junto de uma primeira aventura: Billy Watson é um menino órfão que é levado a um estranho mago e ganha poderes dele. Falando a palavra mágica SHAZAM ele fica adulto e ganha superpoderes, etc. A grosso modo, o personagem é um Super-Homem com coração de criança e isso casa muito com o estilo do Smith.
E o resultado é uma história gostosa de ler, com aventura e humor, mas que acaba devendo um pouco em relação às minhas expectativas por ser tão curta. É boa, mas não é memorável, não muito longe de "normalzinha". Talvez o estilo narrativo do Jeff Smith precise de mais e mais páginas pra brilhar completamente... e infelizmente não foi o caso.

# Veredicto: valeu a leitura, mas não fica na coleção não.
# Bom: o roteiro está redondo, colocando vilões clássicos do personagem em ação de forma lógica pro mundo apresentado. A solução dada pro senhor Malhado também foi uma excelente sacada.
# Mau: o final é bobinho, mesmo pra essa variação do personagem. E Mary Marvel está boa como personagem cômico, mas me incomoda a assimetria da irmã continuar criança e o Batson não.
212 páginas • R$ 27,90 • 2014 • veja no site da editora

Vale a trívia: SHAZAM é o acrônimo dos seres mitológicos/históricos que dão os poderes a Batson: Salomão (Sabedoria), Hércules (força), Atlas (Vigor), Zeus (Poder), Aquiles (Coragem) e Mercúrio (Velocidade).
Mas, numa das falas do gibi, tem um diálogo em que Shazam fala "você tem a habilidade de sentir forças vitais? Esse é o dom da deusa Atena! Eu não tenho esse poder!" "claro que não. Você é menino." lembrando quer originalmente os poderes dela vinham de Selene (graça), Hipólita (força), Ariadne (habilidade)(mais tarde mudada para Ártemis, deusa grega da caça), Zéfiro (agilidade), Aurora (beleza)(mais tarde alterada pela deusa grega Afrodite) e Minerva (sabedoria). Depois houveram outras variações de quem estava no acrônimo dela (personagens judaicas, divindades egípcias inclusive), mas nunca Atena esteve entre as listadas. Só que, até aí, Zéfiro sempre foi um personagem masculino :P

• Horácio: Mãe (de Fábio Coala): o Fábio é autor das Mentirinhas e de vários álbuns, sendo que o único que li foi O Monstro (também pego em FIQ, com pelúcia :D) e me pareceu ser um autor de histórias otimistas, mas com um toque de melancolia e reflexão, cabendo certinho pro personagem-xodó do Mauricio de Sousa (diz a lenda que ele deixa(va) ninguém fazer histórias do personagem).
E então temos uma boa história de origem das amizades do dinossaurinho, do paradeiro da mãe dele (é!) e de escolha de atitudes, de se arriscar por algo melhor em vez de ficar preso no que tá confortável. Ah, o arco do personagem tiranossauro que interage com Horácio é bem realista e sutilmente otimista em relação ao caráter das pessoas, pra mim é daquelas pequenas sacadas que valem ouro.

Curiosidade: diz a introdução que outro personagem foi oferecido ao autor, e ele trucou com Horácio e aceitaram. Queria saber quem seria é esse outro personagem? :)

# Veredicto: não é a melhor Graphic MSP, mas certeza que está no time das que mais curti.
# Bom: a história é redondinha, a sequência muda que é uma história a parte é linda em termos de cor e diagramação - superior ao resto da história até.
# Mau: falei bem da mensagem, mas na primeira leitura achei que ela tava diluída demais e também achei desnecessaura, talvez ruim mesmo, a sequencia e "solução" da história com personagens humanos. Outra coisa é que o visual do Horácio não me agradou :P
100 páginas • R$ 31,90 • 2018 • veja no site da editora

• Cebolinha: Recuperação (de Gustavo Borges). Cebolinha tem problemas na escola, os pais tem problemas maiores na vida real, tudo se resolve no fim. Tem até o carinha que parecia malvadão mas tem motivos e uma amizade é selada com um gibi. Se as Graphic MSP tem seus clichês, essa conseguiu sintetizar todos.

# Veredicto: nota abaixo de 5, vai pra recuperação.
# Bom: traços e cores, curti muito do visual adotado pra maioria da turminha.
# Mau: o roteiro é quase que um mosaico de cenas recicladas.
100 páginas • R$ 31,90 • 2018 • veja no site da editora


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Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P
Posts anteriores: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho e julho.

Nacionais:
fotos: 5 11 18 26 30
• Future Quest Apresenta #2 - mesma opinião que aqui
• Scooby Apocalipse #4: mesma opinião aqui aqui (uma hora listar o que falta dessa série da Hanna Barbera da DC) (que tenho certeza que vou achar nhé e por tudo pra vender asap)
• HellBlazer Iinfernal #8: mesma opinião que aqui (8 volumes)
• Dr Slump #13: mesma opinião que aqui (18 volumes)
• Lobo Solitário #15: mesma opinião daqui (28 volumes)
• Paper Girls #4: mesma opinião que aqui (série fechou com 6 volumes)
• Naruto Gold #49: mesma opinião que aqui (72 volumes)
• Akira #4: o mesmo daqui (6 volumes)
• Novos Atlantes: estava na Odisséia e comprei dos autores =P
• Desafiadores do Destino - disputa por controle: o mesmo acima, a diferença é que conheço o autor :P
• Gaviã Arqueira: Vingadora da Costa Oeste e Gavião Arqueiro: Rio Bravo: confesso que peguei essa série (são 4 volumes, junto com "Gavião Arqueiro: Minha Vida Como Uma Arma" e "Gavião Arqueiro: Pequenos Acertos") por causa dos elogios do run, especialmente a arte do David Aja (que não faz a hq da "Gaviã Arqueira", mas meu toc me impede de não pegar o arco completo :P)
• Pantera Negra: Vingadores do Novo Mundo #2: outra série elogiada. Começou com "Uma Nação Sob Nossos Pés" (3 volumes) e lá fora está indo pro terceiro volume de "The Intergalactic Empire of Wakanda".
• Lanterna Verde: outra falha na minha coleção foi não conhecer o elogiado período em que Geoff Johns esteve à frente do título. Como estão relançando, corri o que saiu em banca e de algumas edições antigas que achei com valor em conta, as revista que faltam estão caras demais e vou esperar relançamento. Pra quem quer fazer uma checklist, os encadernados são:
Origem Secreta • Sem MedoA vingança dos Lanternas VerdesHal Jordan: ProcuradoTropa dos Lanternas Verdes: O Lado Negro do Verde • A Guerra dos Anéis vol.1 • A Guerra dos Anéis vol.2A Ira dos Lanternas VermelhosAgente Laranja • A Noite Mais Densa • O Dia Mais Claro
(sendo que os riscados são os que peguei este mês :P)

Importadas:
fotos: 4 6
• New Mutants (Epic Collection) #2 - The Demon Bear Saga: lembrem-se: sou tiete. Parte destas histórias foram resenhadas aqui (e passei os gibis pra meu sobrinho^^)
• Havok & Wolverine: Meltdown: ou "Fusão" na versão da editora Abril. Gibi em arte pintada em que o carcaju e Destrutor se envolvem com espiões, soviéticos e acidentes nucleares.

(tenho que enfiar na cabeça que se eu gastar menos com gibis, vai ser mais fácil fazer esse post periódico :P)

Leituras de agosto:
Nemo: As Rosas de Berlim
Nemo: Rio de Espíritos
• Horácio: Mãe
• Cebolinha: Recuperação
Astronauta: Entropia
Piteco: Fogo
O Bestiário Particular de Parzifal
• Shazam! & A Sociedade dos Monstros

Já o saldo de compra/leitura contiua péssimo:
Comprei: 18 comics e 3 mangás.
Li: 8 comics e 0 mangás (DX)
Porcentagem de leitura: 44,4% dos comics e 0% dos mangás.... =_=

Notas: 1) estou considerando "mangá" os tankohons, tanto com histórias de origem japonesa quanto similares de outros países. e 2) e os gibis gringos, que estou acumulando sem ler, eu sei..., estão fora dessas estatísticas.


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• Bear 1, 2 e 3 (de Bianca Pinheiro): Fato: não gostei de "Mônica: Força" (tem "resenha" logo abaixo), e com o lançamento da continuação dessa Graphic MSP, decidi ler o trabalho mais autoral da artista para reler a Mônica anterior e ler a atual. Fui com algum preconceito nessa primeira leitura... e curti. É fofo, é bobinho, mas tá bem escrito e ilustrado, até a autora faz uma aparição na edição 1, com um viés bem realista ;;
Logo no início conhecemos Raven, uma menina de cinco ou seis ou sete anos, que entra numa toca de urso (que se chama Dimas) procurando pelos pais dela. O urso fala acha que não é prudente uma menina entrar sozinha numa toca de urso e decide ajudá-la na empreitada :P
A primeira parte acontece na Cidade das Charadas (onde tudo se resolve com charadas) e a segunda na Cidade das Crianças, que não vou "spoilar" o porquê do nome, mas aparece uma clone homônima da @a_believe lá =P
Bear 3 ainda é bobinho, mas ainda divertido por isso. A autora larga de algumas fórmulas que repetiu nas edições anteriores, mantém outras... mas acho que o maior problema é o "vilão" fraco, que devia ter ficado na primeira edição. Imagino que ela deva ter planos, mas se fosse eu a autora, faria rodízio de pequenos vilões a cada etapa.
De qualquer forma, a história para aqui, já que não é continuada desde 2016 (imagino por causa de outros projetos, inclusive as duas Graphic MSP da Mônica) =/ e para quem quiser ler e conhecer, tem toda a série na internet: http://bear-pt.tumblr.com/

# Veredicto: leitura gostosa, daquelas que precisamos quando já tivemos emoções em um dia. E, sim, as crianças podem ler :P
# Bom: além do que falei, tem uma capivara!
# Mau: o grande vilão é formato grande dos livros, meio desengonçado de manusear. Alguns personagens secundários podiam ter ficado lá atrás e não seguido adiante :P E, infelizmente, a série está num grande hiato, espero que seja superado :)
64, 80 e 88 páginas • R$ 34,00, R$ 37,90 e R$ 37,90 • 2014, 2015 e 2016 • veja no site da editora: 1, 2 e 3

• Mônica: Força (de Bianca Pinheiro): Como falei acima, aproveitei o embalo e li Bear mais as duas graphics MSP da autora. Força eu já tinha lido quando saiu e não gostara. Reli, e continuo achando bem aquém das outras: a situação dos pais ("o casamento está desabando") tá meio que mal construída, a metáfora da torneira pingando, utilizada pra resolver é até que legal, mas é só.
Se entendi direito, o tema da história não foi idéia da autora, veio dos editores, então acho que isso explica a sensação de "vou fazer o melhor do que me encomendaram, mas não é algo meu" que essa (re)leitura me trouxe.

# Veredicto: se tivesse de escolher entre Força e Bear, sem dúvida ficaria com a menina do urso em detrimento da menina do coelho.
# Bom: gosto da estilização que artista que usa, e os pais da Mônica ficaram um tanto "maus", "doentios", "antipáticos" combinando com o clima da história.
# Mau: no fim ficou a sensação de que não foi uma história nem da autora nem da personagem.
80 páginas • R$ 23,00 • 2016 • revista no site da editora

• Mônica: Tesouros (de Bianca Pinheiro): Depois dos problemas da HQ anterior, Mônica e família vão para um hotel fazenda.
Como já deixei entendido, essa história tem mais cara da autora, tanto na arte quanto na condução do roteiro, com alguns ecos de "Força", já que faz parte da mesma continuidade - e acho que tem insinuações das histórias dos Cafaggi com a turminha. É um gibi mais leve, praticamente sem conflito, sem más surpresas, praticamente um passeio.
Como sou daquelas chegadas num "slice of life", gostei bastantão dessa HQ =)

# Veredicto: se você gostou de Bear, vem cá :D
# Bom: ver a autora estar mais a vontade na personagem =)
# Mau: estas Graphic MSP estão atrapalhando Bear :P
100 páginas • R$ 31,90 • 2019 • revista no site da editora


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• O Bestiário Particular de Parzifal (de Hiro Kawahara): Comprei essa HQ numa FIQ, fininha, rapidinha de ler, graficamente linda (inclusive, o autor é o responsável pelas desenhos das bandeijas do McDonalds XD), e ainda to digerindo a história, que tem um quê de Totoro, mas bem melancólica.
A história começa com Parzifal, criada numa floresta por seres mágicos que ela mesma criou, decide ir pra civilização, já que está grávida. No capítulo seguinte, há um salto no tempo e mostra Parzival com a filha crescida, e em seguida o enredo dá mais um salto, mostrando a filha já adulta, cética, tendo de ser a mãe da própria mãe, já que Parzifal ainda vive vinculada ao seres da floresta, procurando uma solução mágica para um problema bem sério.

# Veredicto: não espere lições (se elas existem não estão na superfície e não encontrei) nem conforto: a HQ conta a história de alguém específico com problemas específicos (que dá até pra transpor alguma coisa pra vida real, mas não vai se encaixar direito). Mas é uma história com arte linda, contada com sensibilidade. Assim como Parzifal foi financiada por Catarse uns anos atrás, a continuação também já foi financiada e sairá começo do ano que vem. Comprarei =)
# Bom: Primeiro a arte linda. Em seguida, a forma de narração, dando grandes saltos no tempo para os momentos exatos que fazem a trama andar, mas deixando muita (muita!) coisa oculta para a gente completar com a nossa imaginação.
# Mau: Paradoxalmente, na mesma medida que os "vazios", a parte não contada da história, ajudam a construir o encanto, eles também irritam porque a gente quer explorar e o autor não deixa :P E tem também a sensação de "essa é a vida de ninguém" que tive, tipo (aviso de comparação tosca e grosseira) "problemas de super-herói com anos de cronologia que só fazem sentido no universo do super-herói" (fim da comparação tosca e grosseira), mas pode ser ranzinzice minha. Outra crítica menor é a ausência de legendas no trecho em inglês, afinal, nem todo mundo sabe a língua, e... bom, não é uma crítica, mas nesse mundo não tem homem não? Todos os personagens ou são imaginários ou são mulheres =P
72 páginas • R$ 35,00 • 2017 • revista no site da editora

• Nemo: Coração de Gelo; Nemo: As Rosas de Berlim e Nemo: Rio de Espíritos (de Alan Moore e Kevin O'Neill): Na série de histórias em quadrinhos "Liga Extraordinária", Alan Moore brinca com vários personagens da literatura do século XIX, inclusive o capitão Nemo, criação de Júlio Verne. Mas, apesar dessa trilogia "Nemo" ser derivada da série principal e ter o nome de um de seus principais personagens, ela não trata do icônico capitão, mas de sua filha, em três histórias passadas em décadas distintas do século XX.
(Ah, sim: tenham em mente que essa resenha vai ser em cima da leitura recente que fiz dos dois gibis finais da trilogia, o primeiro li no lançamento, anos atrás, e só dei uma folheadinha depois disso =P)
• Em Coração de Gelo, apresentamos a personagem, seu amor e sua nêmesis, tudo dentro de uma aventura na Antártida dos anos 20 com os monstros lovecraftianos de Nas Montanhas da Loucura.
• A filha (da filha) de Nemo é sequestrada pelos alemães no livro seguinte, As Rosas de Berlim, que obviamente se passa nos anos 40. Mas aqui acontece a sacada mais divertida da série, pra mim ao menos: nesse mundo não teve Adolf Hitler e sim Adenoid Hynkel, o personagem de Charlie Chaplin em O Grande Ditador, auxiliado por vários personagens do Cinema Expressionista Alemão (não vi nenhum filmes dessa fase, mas conheci vários de nome XD). E, assim como na vida real, meio que profeticamente, colocar uma piada fascista no poder nos leva aos horrores do fascismo real.
• E a história se fecha com Rio de Espíritos, com Nemo idosa e ainda durona, meio paranóica e vendo fantasmas, decidindo ir à Amazônia dos anos 70 decidida a por um fim em sua história com sua arquiinimiga, ou algo assim. Temos na trama referências aOs Meninos do Brasil (Moore, tu tava profeta estes dias né? Foi cogumelo de Patmos?), um monstro cinematográfico que não vou falar pra não estragar o enredo e um personagem que nem sabia que existia, mas que é considerado o primeiro super-herói: Hugo Hercules.

# Veredicto: Alan Moore escreveu no automático, fazendo referências à tudo que viu e leu na vida (e que não vou ter tempo de consumir). Não é ruim, mas sinceramente vale mais pelo completismo da coleção do que pela qualidade da história :P
# Bom: Reconhecer personagens e enredos de outras histórias que já consumi é até que divertido, admito :P
# Mau: ...mas esse jogo de referências deixa a trama pouco fluída, já que você quer saber quem é aquele ali que parece importante mas a história não explica ¬¬ Outra chatice são os textos finais, que pouco acrescentam à trama ou à composição do cenário. E Rio de Espíritos tem uma execução tão pouco sutil de "arma de Chekhov" que chega a ser feia.
64 páginas • R$ 49,90/R$ 55,00/ R$ 58,00 • 2015/2018/2019 • veja no site da editora: 1 2 3


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Nessa leva de "resenhas" e mais algumas depois vocês perceberão que pus em dia a leituras das Graphic MSPs :P

• Piteco: Fogo (de Eduardo Ferigato): A Graphic anterior do Piteco (Ingá, de Shiko) foi uma das que mais gostei nas primeiras levas da série, então comprei sorrindo essa nova do personagem... e essa anta vermelha de bolinhas pretas que a vós escreve só notou que o autor desse gibi era outro quando tava no meio do gibi. ¬¬
Nele, a vila de Piteco é invadida por uma tribo desconhecida, e os personagens partem para resgatar os presos e a liberdade do seu povo. Não é um gibi ruim, mas é menor. Talvez faça uma releitura de Ingá pra resenhar aqui e conferir se foi tudo isso mesmo que lembro...

# Veredicto: boa história que entrete e mata o tempo.
# Bom: apesar de Piteco ter uma filha, se fosse um filho o enredo seria o mesmo - há um leve conflito geracional na história, mas ele é independente de ser filho ou filha. Inclusive é uma idade da pedra de Piteco é mais avançada que nosso tempo, já que lá não tem essa de coisa de menino e coisa de menina :P
# Mau: praticamente todas soluções do roteiro são previsíveis, os personagens não vão muito além do que eles parecem ser. Quase que não há construção de algo realmente novo, só o aproveitamento do impulso dado pela história anterior. E, contrariando o que escrevi em "bom", os vilões religiosos são todos homens. Ok, isso meio que reflete a vida real, algumas crenças e seitas são bem machistas, mas mesmo estes grupos tem suas trouxas apoiando o status quo.
100 páginas • R$ 31,90 • 2019 • revista no site da editora

• Astronauta: Entropia (de Danilo Beyruth): cara, fui ver a resenha do gibi anterior do Astronauta e tá lá "agora quero um Astronauta IV, assim como Penadinho II, Turma da Mônica III e Piteco II". "Turma da Mônica III" já saiu ("Lembranças") e fez jus a série, "Penadinho II" ainda inexiste e espero muito que se realize com a mesma dupla criativa. Já "Piteco II" acabei de resenhar (tá aí em cima)... e "Astronauta IV" é esse "Entropia", do mesmo autor, mas também tá aquém à edição anterior e curiosamente também repete (bem por alto) alguns elementos do roteiro de Piteco: temos um grupo de vilões e uma "filha" (aspas, aspas) separada do "pai" (mais aspas aqui) no curso da ação, e que tem de provar que é madura e confiável pro personagem mais velho. Perdidos no espaço, eles, Astronauta e Isa, caem num aglomerado de naves e lá tem de lidar com dois grupos rivais de alienígenas, para tentar voltar pro seu caminho.

# Veredicto: mesmo caso acima, de história boa que entrete e mata o tempo. E Beiruth já provou que faz melhor que isso.
# Bom: broncas à parte, Astronauta é uma série que está num momento melhor que no início e que tem combustível pra mais alguns volumes^^
# Mau: os bonzinhos parecem bonzinhos e são sempre bonzinhos, os maus são os que parecem maus, até alguém fazer eles mudarem de lado. Ah, a carga de "fatos científicos pra ancorar o enredo" tá bem menor.
100 páginas • R$ 31,90 • 2018 • revista no site da editora


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(Mephisto)
Mefisto é um demônio extradimensional cuja natureza e origem são desconhecidas. Soberano de uma dimensão negra que chama de Inferno, ele possui um sem-número de demônios a seu serviço. Os domínios do ser maléfico também abrigam diversos espíritos de muitos seres humanos falecidos, presos no corpo de demônios que ele alterou magicamente para se parecerem com a forma mortal que as almas tinham na Terra. Maior inimigo do Surfista Prateado, de quem anseia capturar a alma (veja Surfista Prateado), Mefisto possui vastos poderes sobrenaturais que estão, aparentemente, inerentes em seu ser. Ele pode utilizar sua energia mística para inúmeros propósitos, como levitação, teleportação, produzir descargas de força, invisibilidade, manipulação da matéria, transformação do seu e de outros corpos, criação de aberturas interdimensionais, etc. Aparentemente, a macabra entidade é capaz de tudo, exceto dominar a vontade de uma criatura sem que ela o permita e ler os pensamentos de alguém. Mefisto também é dotado de certos poderes que o capacitam capturar e escravizar corpos astrais de humanos recentemente falecidos. Criado por Stan Lee em 1969, até hoje ele nutre um ardente desejo: perverter a bondade do Surfista Prateado e utilizá-lo como seu eterno servidor.


Índice: ABCDEFGHIJKLSobre esse projeto

Essa semana caiu no meu radar uma série de tweets de suposto pastor sugerindo NÃO dar caridade a mendigos. Pelo que vi são parte da divulgação de um livro - e, pra não fazer propaganda do que não concordo, não linkarei os tweets nem darei o nome do autor :P Dois minutos de google e você acha quem foi e até mais coisas doque achei ^^

E como ando ultimamente nadando e me afogando nos evangelhos, vou dar alguns comentários em cima do que o carinha acima disse, me baseando nas palavras que li nas palavras dAquele que o tal pastor supostamente segue. Lembrando vocês aqui que 1) religiosamente estou no catolicismo não-praticante (ou, como brinco, "catolicismo turista", porque praticamente só entro em templos quando turisteio) (e quando dou "oi" pra Deus na Sé, aos sábados) e 2) circulo muito pelos escritos de Marcos, Mateus, Lucas e João, mapeando, dissecando e estudando o que foi escrito ali, mas me perco fora desse território, e me perco mais ainda no Antigo Testamento. Imagino que as palavras do Filho do Dono devem valer mais que a de todos os outros personagens bíblicos somados :P
Os tweets originais estão em azul, versículos em vermelho, o restante dos escritos daqui pra baixo é culpa minha.

"Você ajuda a devolver o senso de dignidade quando cobra que a comida seja merecida, que o sustento seja alcançado. Se você troca comida por algum tipo de serviço, a comida vira uma recompensa menor. O senso de alcance e merecimento é muito mais importante que o alimento em si."
Mateus 5:42 Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.
Lucas 6:30 E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir.
Notem que Jesus não põe condicional a quem dá esmola, dá a quem te pedir. Na verdade, Ele diz até não negar nem pro ladrão :P

"Quando damos comida em troca de nada, pensamos estar realizando um ato de amor e bondade, cremos praticar algo cristão, manifestando desprendimento financeiro, mas deixamos de dar o maior bem que um mendicante precisa: a sensação de conquista do próprio bem."
Bom, como falei acima, dar sem pedir nada em troca é algo cristão. Exceto se teu cristo seja outro que não to afim de conhecer.

Lembrei de um exemplo: numa das multiplicações dos pães e peixes (são duas), tem isso aqui:
Mateus 15:32 E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.

As pessoas estavam com fome, e Ele acabou por dar comida de graça pra multidões. Não pediu pediu bens materiais nem morais em troca. Fim.

"Se houver muita gente que cobre algo em troca do pão, de pão em pão o homem percebe que esmola gratuita é pior que fome. O que temos que fazer é parar de oferecer paliativos para oferecer soluções."
Bom, isso aqui já é rebatido pelo que apontei antes.

Ah, concordo que temos de oferecer soluções em vez de paliativos, mas é fácil dizer isso de barriga cheia. Não se ensina alguém que está sofrendo, primeiro você cura o sofrimento dela.

"Enquanto oferecemos paliativos, damos uma estrutura de incentivo à permanência e até o absurdo atrativo a miséria. É preciso deixar os paliativos impessoais e irrestritos e passar a dar soluções consideradas e personalizadas para cada pessoa."
João 12:8 Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.
:PPPPP
E, de qualquer forma, temos tínhamos programas para erradicação da pobreza e da fome, mas o povo do "tem de ensinar a pescar, não der o peixe" está se esforçando em acabar com tudo.

Por sinal, tá na mesma passagem de João citada acima, sabe quem fazia que ajudava os pobres mas ficava com o dindin pra ele?
12:4-6 Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: Por que não se vendeu este ungüento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?
Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.

Ok, tá meio torto pro contexto, mas o mundo tá cheio de gente falando "por que você não faz X em vez de Y, que é melhor?" e você para de fazer X e Y não dá certo porque parece fácil à primeira vista mas demanda recursos que você não tem.

Pra encerrar essa colagem mal-feita de versículos, encerro com Mateus:
25:41-46
Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda:
Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Porque tive fome, e não me destes de comer;
tive sede, e não me destes de beber;
Sendo estrangeiro, não me recolhestes;
estando nu, não me vestistes;
e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
Então eles também lhe responderão, dizendo:
Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?
Então lhes responderá, dizendo:
Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

....e desculpe qualquer interpretação errada.

notas:
1) lembrando que estar à esquerda de uma pessoa pode te colocar à direita dela, é questão de ponto de vista ;)
2) queria ter o desprendimento de doar sem julgar como é exigido. É um exercício difícil. (Mateus 19:21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.)
3) alguém lembra do anime Super Aventuras falando da "Flor de Cosmos"?
4) as traduções foram tiradas do site Bíblia Online - http://bibliaonline.com.br/
5) é, não encerrei esta colagem de versículos como disse ali em cima, mas achei necessário pontuar isso aqui: Mateus 6:2-4 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente, isso aqui Mateus 23:12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado e isso aqui também Lucas 17:10 Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer Não sejam como essa pessoa citada aqui, que quis "fazer o bem" pra ganhar agora o prêmio de ser elogiada :P

Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P
Posts anteriores: janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho

Revistas Nacionais:
fotos: 7 - 14 - 21 - 28
Shade, A Garota Mutável #1: a finada linha Young Animal da DC parece interessante, então decidi arriscar ao menos um título. Pedi recomendações e decidi fugir o possível do que se parece com Grant Morrison ou daquele carinha lá que escreve sobre academias de guarda-chuva. (segundo a Wikipédia, serão 3 volumes)
Turma da Mônica Geração 12 #1: arrisquei, podia ser melhor. Talvez faça resenha, mas fica a reclamação: essa mania dos mangás da mspterem 100 páginas de história MENSAIS desgastam tudo.
Surfista Prateado: Mundos Diferentes: mesma opinião que aqui (2 de 5 volumes, aparentemente)
One Piece #89: mesma opinião que aqui (93 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
The Promissed Neverland #6: mesma opinião que aqui (15 volumes até agora)
Naruto Gold #48: mesma opinião que aqui (72 volumes)
Slam Dunk #17: mesma opinião que aqui (31 volumes)
Dragon Ball Super #6: mesma opinião que aqui (10 volumes até agora)
Thor #1 até #12 e A Morte de Thor #1 e #2: a fase em que Jane Foster se torna Thor é elogiada e como o próximo filme da franquia vai refletir esse arco de histórias, decidi correr atrás e pegar todo o run. Seria mais legal se tivesse já compilado tudo em formato melhor, mas que não tem cão caça comigo =P
Rosa de Versalhes #5: mesma opinião que aqui (série competa!)
Hokuto no Ken #1: a JBC acaba com o clássico shoujo acima e já começa outro clássico, agora referência para as séries shonen =) (18 volumes, ao que tudo indica)

Revistas Importadas:
fotos: 21
Amazing Spider Man (Epic Collection) #4 - The Goblin Lives: mesma opinião que aqui, e ainda urge fazer um ponto de corte =_=
Weird Fantasy #4: material da EC, mesma opinião que pus em "Vault of Horror".

(tenho que enfiar na cabeça que se eu gastar menos com gibis, vai ser mais fácil fazer esse post periódico :P)

Leituras de julho:

• Príncipe Valente 1938 e 1939
• Jojo's Bizarre Adventure: Phantom Blood #3
• Batalha dos 3 Mundos
• Sr. Milagre #1 e #2
Jeremias: Pele
• Geração 12 #1

Já o saldo de compra/leitura está péssimo, mas em minha defesa estava me concentrando no último Sine Qua Non :P
Comprei: 16 comics e 8 mangás.
Li: 6 comics e 2 mangás.
Porcentagem de leitura: 37,5% dos comics e 25% dos mangás.... =_=

Notas:
1) estou considerando "mangá" os tankohons, tanto com histórias de origem japonesa quanto similares de outros países.
2) e os gibis gringos, que estou acumulando sem ler, eu sei..., estão fora dessas estatísticas.


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (inutilmente) tomar vergonha na cara =P
Espero escrever esse mais rápido que o anterior...

Revistas Nacionais:
Piteco - Fogo: a série Graphic MSP merece estar na minha coleção - compro todas :P - e a edição anterior do Piteco, do mesmo autor, foi uma aventura divertida e não espero menos que isso dessa.
Black Hammer #3. Era Da Destruição - Parte 1: comprei, li, gostei. Não é das melhores histórias que li o ano, mas é digna. Se pá, faço resenha no blog nos próximos meses, e fico no aguardo do volume 4.
Saga #8: série famosona e que vale acompanhar. Repetindo a resenha que fiz anos atrás, do volume 4, "leia sem medo, só não espere uma revolução :)" (9 volumes lá fora, entrou em hiato)
Lumberjanes #4: mesma opinião que aqui
Senhor Milagre #2: mesma opinião que aqui
Estranhos no Paraíso #2: li (muitos) anos atrás (pela Abril) as primeiras histórias, gostei. Comprei a edição gringa, não li, to comprando a edição nacional que tá com melhor acabamento :P (6 volumes)
Dragon Ball #2 e #3: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
Little Witch Academy #2 e #3: confesso que achei a capa bonitinha e levei o 1 =P (e demorooooooou pra sair estas duas edições....)
Dr Slump #12: mesma opinião que aqui (18 volumes)
Jojo's Bizarre Adventures (Battle Tendency) #3: mesma opinião que aqui (esse é o segundo arco de oito, que tem 4 volumes)
fotos: 2 16 23 30

Revistas Estrangeiras:
Suicide Squad #8: o Esquadrão Suicida, de John Ostrander, era uma das séries que mais curtia ler na velha revista da Liga da Justiça dos anos 90. E finalmente lançaram o último volume com todas as histórias coletadas (e não, não tem Arlequina)
Amazing Spider Man (Epic Collection) #19 - Assassin Nation: poxa, é o Aranha! Claro que tenho de colecionar! (mas queria achar um "ponto de corte" pra essa coleção, aceito sugestões)(se alguém lê aqui)
fotos: 5 13

Bom, já que prometi mês passado, aqui tá a listagem do que li esse ano:

Janeiro: Ragnarok #2Visão #1 e #2 • FullMetal Alchemist #1 e #2
Fevereiro: Providence #3 • Beasts of Burden: Rituais Animais • Eu Mato Gigantes • Alias #1 • FullMetal Alchemist #3 a #5
Março: Alias #2 e #3 • A História de Joe ShusterMonstress • FullMetal Alchemist #6 a #15
Abril: Edição Histórica HellBoy #8 a #10 • Bear #1 a #3 • Mônica: Força • Mônica: Tesouros • FullMetal Alchemist #16 a #27
Maio: Novos Mutantes - Legião • Black Hammer #1 e #2 • Príncipe Valente 1937 • Pluto #1 a #8
Junho: O Rei Amarelo em Quadrinhos • O Despertar de Cthulhu em Quadrinhos • Demônios da Goetia em Quadrinhos • À Deriva • Black Hammer #3 • Jojo's Bizarre Adventure: Phantom Blood #1 e #2

Assim, em junho comprei: 6 quadrinhos, 6 mangás. Li: 4 quadrinhos, 2 mangás.
Sim, li pouco. Teve gripe e também que essa leva de leitura foi bem menos empolgante que os outros meses. A gente fica mal-acostumada....

Notas:
1) estou considerando "mangá" os tankohons, tanto com histórias de origem japonesa quanto similares de outros países.
2) e os gibis gringos, que estou acumulando sem ler, eu sei..., estão fora dessas estatísticas.


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

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• Os Novos Mutantes: Entre a Luz e a Escuridão e Legião (por Chris Claremont, Bill Sienkiewicz e outros caras legais que não tão na capa) - alguns avisos antes de fazer a resenha:
1) sou tiete dos Novos Mutantes, ciente de vários defeitos da série e acho que o único ser que ainda aguarda o filme dos personagens, por mais que desconfie que será uma bomba nível Independence Day 2.
2) tenho os gibizinhos em inglês em mais de um formato, mas peguei o primeiro encadernado nacional num escambo, o outro numa promoção. Decidi reler as histórias na língua pátria (e porque meu inglês é capenga mesmo) antes de passa-las para meu sobrinho =)
Sim, sou eu que estou estragando ele com gibis, mangás, RPGs e afins.

Para os não iniciados mas como uma noção básica do universo Marvel (isso é, o povo que só conhece super-heróis no cinema e olhe lá) os Novos Mutantes são uma espécie de "time júnior" dos X-Men que foi criado assim: certa vez o criador da equipe, Charles Xavier, considerou que seus pupilos estavam mortos e decidiu recomeçar a escola com adolescentes, batizando o grupo de Novos Mutantes. Mas, logo os X-Men retornaram - afinal, é gibi e a notícia da morte deles era exagerada :P - e a partir de então as duas equipes conviveram dentro da Mansão-X que também era a Escola para Jovens Superdotados do Professor Xavier, sendo que a defesa da raça mutante e o super-heróismo eram trabalho pra equipe mais velha, e os Novos Mutantes ficariam só na parte de escola mesmo, aprendendo a lidar com seus poderes.
Claro que em quadrinhos nenhum personagem tem sossego - principalmente quando tem título próprio - então geralmente eles se enfiavam em aventuras por estarem na hora e local errados ou contrariando as ordens de Xavier (ou de Magneto, quando ele foi responsável pela equipe).

Apresentação feita, vamos ao material: esta fase dos Novos Mutantes representado nesse par de edições é elogiadíssima por causa da arte do Bill Sienkiewicz, artista com influência expressionista (eu falaria "com arte esquisita e fodástica"). O roteiro é do já veterano Chris Claremont, que pelo jeito usa o "método Marvel" para contar suas histórias: o roteirista faz um resumão de como vai ser a história (pode ser em poucas linhas, pode ser em muitas páginas, depende da neura de quem escreve e da confiança dele em quem desenha), aí o desenhista faz a parte dele e, no fim, o roteirista insere os balões de fala e recordatórios.
...daí, nesse caso, temos um desenhista que gosta de experimentar na arte e na narrativa "versus" um roteirista que ama encher a página de textos (às vezes redundantes) desesperadamente tentando dar sentido às cenas nas páginas que recebeu, dentro da história que ele planejou. Em muitas partes dá pra sentir essa briga, em que o coitado do Claremont tenta explicar (às vezes desnecessariamente) e encaixar cada quadro que foi desenhado :P
Dito isso, os dois gibis se tornam uma leitura lenta, mais pelo excesso de texto que pela densidade da mensagem^^'

• O primeiro arco é a "Saga do Urso Demônio", que se passa num plano de existência distante da Terra, ou algo assim. Só sei que é o tipo de cenário ideal para um artista como o Sienkiewicz viajar no traço, e diagramação, já que tudo que ele quiser colocar ali é lei, mais até que a vontade do próprio urso que dá nome ao arco. Os meninos se enfiaram nessa dimensão para salvar a vida de Miragem, a líder deles, que enfrentou o tal urso místico (que tinha matado os pais dela) e que agora está entre a vida e a morte.
• "Festa do Pijama" é o tipo de historinha que curto: personagens fazem algo normal (uma festa do pijama entre as meninas do grupo e amigas delas de fora da escola) e "coisas acontecem" (uma alienígena confuso chega à terra), sendo que os mutantes tentam ao máximo esconder das colegas normais o que está acontecendo, inclusive o fato deles serem mutantes :P Além disso, Warlock (o alien "tecnorgânico") é um dos meus personagens preferidos no título desde sempre.
• "A Aventura Cósmica de Míssil", feita pro primeiro anual da equipe me faz lembrar que Bob McLeod, o desenhista criador da série, é bem meia boca. Os únicos méritos desse gibi é a aparição de Lila Cheney (uma mutante que só consegue se teleportar a distâncias galáticas)(!) e ter inspirado esse fanclip aqui que vale por trilogias inteiras :D
• O arco seguinte não é o melhor mas talvez seja o mais equilibrado entre autor e desenhista. E também é o que mais lembra que os personagens fazem parte de um universo maior: Mancha Solar e Lupina tinham sido infectados com as maldições de Manto e Adaga (dois super-heróis que ganharam seus poderes num experimento com drogas) numa história escrita por outro escritor (Bill Mantlo) em outra revista e Chris Claremont decide dar mais consequências à isso. Além disso tem a participação de alguns X-Men, já que todo mundo divide a mesma casa =P
Fim do primeiro gibi.
Início do outro gibi:
• Ele começa com uma série de histórias (lembrem-se: estes livros são compilados das histórias que eram vendidas mensalmente, vinte e tantas páginas por vez :P) que passa a maioria do tempo dentro da mente de Legião, um jovem mutante catatônico, e que apesar do cenário totalmente diferente (uma cidade em guerra em vez de uma floresta mística), de certa forma repete a história do Urso Demônio: todo mundo em outra realidade e desenhista pirado com toda liberdade para pirar. Mas acho esse bem menor que aquele tanto em roteiro quanto em arte, e ambos não estão entre meus preferidos com os personagens de qualquer forma :P
• A sequencia de histórias seguinte acontece quando Mancha Solar e Magma são sequestrados para virarem gladiadores modernos (:P) e aqui a arte do Sienkiewicz funciona menos, além do arco ser mortalmente prejudicado por acontecer junto de uma das piores das mega-sagas de todos os tempos: Secret Wars 2... e a história que era para ser contada fica fragmentada, talvez destruída, porque você sente a quebra do fio narrativo, personagens somem e aparecem sem explicação... a não ser que você leia outras histórias de outros personagens da Marvel da época que contam o que aconteceu mas não está explícito no que você leu. Ah, até aqui Magneto tinha um plot paralelo que estava sendo contado devagar, até que nteressante e que pelo jeito foi completamente torpedeado pelas Guerras Secretas 2 =/ E é nesse arco que Bill Sienkiewicz sai do título, deixando um discreto agradecimento na última página.
Steve Leialoha, o substituto de Sienkiewicz, é um desenhista com trocentos anos de carreira, nem sabia que ele inclusive tinha feito parte da chamada "Saga de Thanos" nos anos 70. E é um artista que, aproveitando a inércia deixado pelo desenhista anterior, decidiu "sujar" e estilizar bastante o próprio traço, meio que virando um primo pobre do Bill. E... me xinguem, prefiro mais essa fase que do desenhosta anterior: sim, ele é artisticamente inferior (mas bem melhor que o McLeod...), menos criativo, um desenhista convencional, mas seu trabalho mais dentro das regras encerra a "disputa" que havia entre roteirista e desenhista a cada quadro. Assim, a história - em que os jovens personagens descobrem que a vilã do arco anterior aparente é Karma, uma companheira de equipe que acreditavam estar morta - não fica truncada com excesso de explicações de roteirista que gosta de manter tudo em suas rédeas e flui que é uma beleza.

# Veredicto: as histórias são legais, mas acho que prefiro a versão com texto mais conciso da Abril :PP Falando sério, Claremont é um escritor que admiro, mas as redundâncias no texto e necessidade de explicar o que não precisa ser explicado cansa. Sei lá se meu sobrinho lerá com tanto material bom, mais famoso e mais "acessível".
# Bom: Além da arte, especialmente das capas, queria citar a diversidade. Claremont, colocou aqui personagens de várias origens e etnias: dos nove personagens, 4 são meninas e 1 alienígena que se identifica com o sexo masculino. Uma é orienta, uma das líderes do grupo é uma índia. Tem um brasileiro que fala portunhol. O outro líder é um interiorano inseguro e desengonçado e o único personagem dentro do padrão "w.a.s.p." (White, Anglo-Saxon and Protestant - branco, anglo saxão, protestante) é de longe o menos poderoso de todos. Além disso são adolescentes, com problemas da fase e tudo bem encaixado no universo quase que a parte do restante da Marvel que o autor construía na época.
# Mau: a terceira menor crítica é que arte mais elogiada da série tem a narrativa mais truncada, seguida da infeliz quebra do enredo por causa da mega-saga do momento. Mas o que me broxou mesmo nestes volumes foi a fonte minúscula que a Panini decidiu colocar dentro dos balões, sendo que dava pra aumentar ela mais um pouco.
Entre a Luz e a Escuridão: 260 páginas • R$ 84,00 • 2017
Legião: 236 páginas • R$ 92,00 • 2018


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Faz tempo que não falo de meu projetinho com o Evangelho aqui, mas ele segue de vento em popa: continuo colocando os quatro evangelhos em paralelo (estou na reta final de Lucas agora, depois só falta João), comprei livros pras fases posteriores e come{ce/t}i um mini-projeto derivado desse que está na beira da heresia - e é dele que vou falar aqui rapidin :P

Vocês conhecem livros-jogo ou ao menos o conceito deles? São aqueles livros em que você "faz a sua história", em que você em determinados pontos do enredo tem de escolher para seu personagem vai ou que vai fazer, diversas vezes, tipo ir pra direita ou pra esquerda numa bifurcação no caminho, criando assim o enredo do livro e o destino do protagonista.
Então... fazendo estes paralelos entre Marcos e Mateus e Lucas e João, tive várias vezes a sensação que os narradores dos sinópticos (Marcos, Mateus e Lucas) ficaram escolhendo para onde ir a cada cena: eles aparentemente se copiaram, mas se sentiram livres para mudar a ordem, incluir, suprimir fatos. E mantiveram bastante texto em comum no fim das contas. Já João, parece ter pego um jogo diferente na loja
...então decidi "remontar" o texto dos evangelhos no formato de livro-jogo, pra enfatizar as diferenças e semelhanças entre as passagens paralelas, e escancarar as encruzilhadas narrativas que enxerguei nestes livrinhos de quase dois mil anos. É esse meu mini-projeto, que acho que termino antes do projeto grandão, o dos paralelos.

Espero que não acendam fogueiras ""

Entendam, meu cérebro funciona assim. Me divirto organizando e escavando informação, e é isso que estou fazendo agora. Talvez seja inútil, talvez eu esteja refazendo algo que já foi feito antes e melhor, talvez eu ajude alguém a ter uma idéia teológica ou histórica, talvez até linguística (não sou especialista em nenhuma das três áreas), mas isso é só algo que sinto prazer em fazer. Faz parte do meu jeitinho.


Um adendo meio saindo do assunto: traduções tem direitos autorais, mesmo as da Bíblia. Preocupada com esse viés que pode me dar problemas, procurei uma tradução livre das Escrituras e encontrei esse projeto, Bíblia Livre, (que inclusive que tem um texto explicativo bem legal), que não sei se é boa, mas ao menos tem versões de acordo com o texto crítico e o recebido, o que é um bom sinal - traduções antigas pro português e já em domínio público geralmente são derivadas apenas do Textus Receptus.
Fica a dica.

Sobre esses posts(Natal)Marcos 1Marcos 1, de novoMarcos 3Marcos 5

Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (inutilmente) tomar vergonha na cara.
Últimos quatro posts: janeiro, fevereiro, março e abril.

Revistas Nacionais:
Príncipe Valente 1937, 1938 e 1939: fiz uma "resenha" aqui, estou lendo 1938 devagar no tempo que sobra, mas acho que não mudo de idéia e a coleção não vinga na minha estante.
Rosa de Versalhes #3 e #4: mesma opinião que aqui. Falta só um volume e parece que a JBC logo vai lançar mais clássicos que me obrigarei a ter =_=
Scooby Apocalipse #3: assim como em Future Quest Apresenta, "a premissa de releitura dos personagens da Hanna Barbera me pareceu interessante", mesmo não vendo muita graça nessa modinha claudicante chamada "apocalipse zumbi".
One Piece #88: mesma opinião daqui :P Inclusive traí minha decisão de nunca ler uma HQ que tem mais capítulos que dias da minha vida até agora... (∞ volumes)
A Menina do Outro Lado #2: mesma opinião daqui :P (aparentemente tem 7 volumes lá fora)
Slam Dunk 16: mesma opinião daqui :P (31 volumes)
Lobo Solitário #14: mesma opinião daqui (28 volumes)
Liga Extraordinária Apresenta, A: Nemo - Rio de Espíritos: último volume da trilogia spin off da Liga Extraordinária, com "Coração de Gelo" e "As Rosas de Berlim". Vão direto pra próxima pilha trimestral de leitura, se não esquecer :P
Beasts of Burden - Cães Sábios e Homens Nefastos: o primeiro volume de Beasts of Burden foi uma das melhores leituras desse ano (to enrolando pra por uma resenha, claro...) e não podia perder essa edição, que parece ser focada nos "cães sábios" que guiam os personagens. Também há notícias de um terceiro volume saindo lá fora e to aqui de anteninhas ligadas esperando :D
HellBlazer infernal #7: mesma opinião que aqui (8 volumes)
Liga Extraordinária 1898: é um compiladão das duas séries originais do Rouxinol. Não sei se relerei tão cedo, tampouco sei se resenharei. Só digo que esse gibissauro é caro e espero muito que alguém compre as edições antigas logo pra eu abater do preju :P
Naruto #47: mesma opinião daqui (72 volumes)
fotos: 5 13 13 19 26

Revistas Importadas:
Uncle Scrooge: "The Mines Of King Solomon" (The Complete Carl Barks Disney Library): séculos atrás a Abril lançou a coleção O Melhor da Disney, com as obras completas de Carl Barks, que é considerado o melhor autor ever dos patos da Disney. Aí saiu esta coleção, publicada bem devagar (uns 2 volumes por ano), com as cores originais, vários extras e comprei claro. Sim, é a mesma que a mesma Abril tentou relançar por aqui, em formato menor, antes de perder os direitos sobre os personagens, deixando os colecionadores brasileiros na mão.
fotos: 22

Assim, em maio comprei: 8 quadrinhos, 7 mangás. Li: 4 quadrinhos, 8 mangás.
Em maio (e junho...) ando mais lerda na leitura, reconheço, mas ao menos nos mangás estou com "saldo" em dia :P

Notas:
1) estou considerando "mangá" os tankohons, tanto com histórias de origem japonesa quanto similares de outros países.
2) não estou considerando a corrida por números atrasados de duas séries enormes de mangá que resolvi colecionar.
3) e os gibis gringos, que estou acumulando sem ler, eu sei..., estão fora dessas estatísticas.
4) se lembrar, mês que vem ponho aqui o que andei lendo desde janeiro.

Checklist Hanna-Barbera
Baseado no que foi lançado nos EUA até agora. Não garanto que isso tudo saia por aqui, mas acho que dá pra ter essa lista como guia:
Scooby Apocalypse: 5 edições (3 no Brasil até agora)
Future Quest: 2 edições (saíram as duas no Brasil)
Future Quest Apresenta: 2 edições (saiu uma no Brasil até agora)
Os Flintstones: 2 edições (saíram as duas no Brasil)
DC versus Hanna-Barbera (ou algo assim...): 3 edições

volumes únicos:

• Corrida Maluca (saiu no Brasil)
• Dick Vigarista e Mutley
• Jambo e Ruivão
• Os Jetsons
• Leão da Montanha


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

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(Wonder Man)
Simon Williams era o filho mais jovem do industrial Sanford Williams, fundador de uma grande fabrica de munição.
Quando seu irmão mais velho, Eric, recusou-se a entrar para a firma, Simon aceitou seu lugar prontamente. Alguns anos se passaram e Sanford morreu, legando a Simon controle total dos negócios, embora o rapaz tivesse apenas vinte e dois anos. Devido à direção inexperiente do jovem, a empresa começou a perder sua força competitiva para firmas em expansão no mercado de armas - como era o caso das Indústrias Stark. Simon buscou desesperadamente o auxilio do irmão, e Eric aceitou entrar para a companhia, já que havia gasto toda a sua parte da herança em cassinos e festas. Todavia, as intenções do irresponsável rapaz era desviar dinheiro do negócio para pagar suas dívidas de jogo. Quando o roubo foi descoberto, Simon confessou-se culpado, aparentemente para proteger o irmão. Condenado à prisão, teve sua fiança paga por Amora, a feiticeira conhecida como Encantor (veja Encantor) e logo voltou à liberdade. Nessa ocasião, o Barão Heinrich Zemo havia lido sobre o caso de Simon e, intrigado pelas afirmações do rapaz nos jornais acusando Tony Stark por sua queda, enviou Encantar para convidar Williams ingressar nos Mestres do Mal (veja Mestres do Mal). Desorientado por tudo que vinha acontecendo, Simon concordou em acompanhar Encantor até a base sul-americana de Zemo (veja Barão Zemo). Aceitando ser cobaia do barão em um teste de tratamento com o Raio Iônico - um processo capaz de conceder superforça e invulnerabilidade a qualquer ser humano -, o jovem tomou-se um verdadeiro super-homem. Zemo confeccionou-lhe um uniforme e, conferindo-lhe o nome de Magnum, delineou um plano para utiliza-lo no combate contra os Vingadores. Para assegurar a cooperação e lealdade de Magnum, o perverso vilão disse que um dos efeitos colaterais do tratamento a que ele havia se submetido era a alteração de seu metabolismo: se não recebesse doses semanais de um certo antídoto, Magnum poderia morrer. Assustado, Simon concordou em auxiliar Zemo e, em uma luta combinada contra os Mestres do Mal, conseguiu ganhar a confiança do famoso grupo de super-heróis. Quando disse aos Vingadores que estava morrendo, ele foi levado pela equipe e, pouco depois, conduziu os heróis a uma emboscada preparada pelos criminosos. Durante a batalha, Magnum achou que sua vida não valia a morte de todos os Vingadores, e se voltou contra seus aliados malignos. Perdendo o combate graças à traição de Williams, os vilões bateram em retirada. Magnum, privado do tratamento de Zemo, sucumbiu aos misteriosos efeitos colaterais de seus poderes. Explicando que estava feliz por sua última atitude haver sido nobre, Simon teve seus padrões mentais gravados e preservados por um aparelho dos Vingadores. Mais tarde, quando Hank Pym foi dominado pelo robô Ultron-5 - sua primeira criação para o desenvolvimento de vida sintética -, Ultron inventou um androide para servi-lo, o Visão, e adaptou nele os padrões mentais de Magnum (veja Visão). Idealizado por Stan Lee em 1964, correm rumores de que o superser, aparentemente morto, ainda terá um papel muito importante entre o supergrupo mais poderoso da história.


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