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(The Silver Surfer)
"Em algum lugar, na profunda vastidão do espaço, uma incrível figura rasga o cosmo na velocidade da luz, viajando pelas estrelas como um cometa vivo, com a liberdade e abandono do próprio vento. Sem descanso, ele desliza no vazio, esquivando-se de meteoros, circulando asteróides, vagando de planeta em planeta, tendo galáxias inteiras como pontos de escala, e usando o próprio Universo infinito como sua estrada de peregrinações. Um ser que, por falta de um nome melhor, nós chamaremos de Surfista Prateado!" Foi assim que Stan Lee apresentou o arauto de Galactus ao mundo em 1966 (veja Galactus). Criada por Jack Kirby, a saga de Norrin Radd, o Surfista Prateado, começou quando seu planeta natal, Zenn-La, se viu ameaçado de ser consumido pelo poderoso devorador de mundos. Desesperado, Norrin foi até a nave do destruidor e, em troca da salvação do planeta, se ofereceu para ser o batedor estelar de Galactus, cujo propósito seria percorrer o cosmo em busca de mundos desabitados para saciar a fome de energia do semi-deus. Aceitando a sugestão de imediato, Galactus transformou o homem de Zenn-La num ser capaz de exercer tremenda força mental sobre a matéria e a energia - um ser dotado de poderes cósmicos, cujo corpo foi revestido com uma película prateada para suportar todos os rigores do vácuo espacial, e dotado de uma prancha, com a qual ele poderia percorrer todo o Universo. Muito tempo se passou até que, por fim, Galactus se aproximou da Terra. Louco de fome, ele tentou devorar o planeta, mas o Surfista não permitiu. Rebelando-se contra seu senhor, com a ajuda do Quarteto Fantástico, ele conseguiu expulsar o enorme ser da galáxia. Porém, como preço de sua rebeldia, Galactus criou uma barreira invisível ao redor do nosso mundo para torná-lo prisioneiro do planeta que decidiu defender. Hoje, separado de seu grande amor, Shalla Bal - que ele julga estar em Zenn-La, mas que foi trazida à Terra por Mefisto e aqui ainda se encontra sem que o Surfista saiba -, Norrin Radd vive sonhando com o dia em que as portas da liberdade lhe serão abertas para que seus pés possam, uma vez mais, tocar o solo de seu mundo (veja Mefisto e Shalla Bal).


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSobre esse projeto

Série de postagens para jogar na minha cara o quanto gasto e... fail. Esse mês o correio fez a festa dos pacotes :Þ

Postagem anterior: julho/2020


Quadrinhos Nacionais:
2 de agosto
A Casa dos Sussuros #2: mesma opinião que O Sonhar e Lúcifer, aqui.
Shade, A Garota Mutável #2: mesma opinião que aqui (demoraram pra lançar esse, viu? Acho que só falta um pra fechar)
Cascão: Temporal: se é Graphic MSP, eu pego, né? :D

2 de agosto
One Piece #95: mesma opinião que aqui (96 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
Lobo Solitário #21: mesma opinião daqui (28 volumes)
Hokuto no Ken #6: mesma opinião que aqui. (18 volumes, ao que tudo indica)
Naruto Gold #60: mesma opinião que aqui (72 volumes)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #6: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)

9 de agostoX-Men #1: essa fase dos personagens pelo Jonathan Hickman está bem elogiadinha pelas ousadias e idéias originais, na mesma medida que falam em descaracterizações. Como considero qualquer mutante que não seja feito pelo Claremont dos anos 80 um fanfic, vamos ler fanfic então. E desembacarei asap (espero)

16 de agosto
Cinder & Ashe: gibi elogiadinho dos anos 80/90, vamos ver =)
Crepúsculo: sugestão de amigo, decidi arriscar, apesar de ter alguns pés atrás por causa do Chaykin.
Mulher-Maravilha: A Verdadeira Amazona: mais um elogiadinho por aí que decidi arriscar nesse pacote. A Jill Thompson tem um traço que gosto, mas não me impressionou no roteiro dos Pequenos Perpétuos e derivados ;P
Surfista Prateado: Últimos Dias: mesma opinião que aqui (3 de 5 volumes, aparentemente)(outro que demoraram pra voltar a publicar)

16 de agosto
Dragon Ball #9: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
Naruto Gold #61: mesma opinião que aqui (72 volumes)
Astra Lost In Space #1: também sugestão do amigo citado acima :P Mini-série em 5 volumes.

20 de agosto
Bojeffries Saga: a regra é clara, se é Moore, compro :P
Penadinho Lar: ...e se é o casal dos Quadrinhos A2, também :)
The Ancient Magus Bride #8 e 9: mesma opinião que aqui(12 volumes publicados até agora)
The Promissed Neverland #12: mesma opinião que aqui (19 volumes até agora)
Dragon Ball Super #11: mesma opinião que aqui (11 volumes até agora)

31 de agosto
Guerreiras Mágicas de RayEarth #1 à #6: o começo da primeira série foi resenhado no heya, mil anos atrás (aqui: 1 2 3 4 5 6), mas termine brigada com a trama. Como estou numa fase de revisitar histórias em que crianças são jogas em outros mundos, e admiti que houve uma quebra de clichê muito inteligente, decidi dar uma segunda chance :P
X-Men #2: leiam a opinião ali em cima :P
Surfista Prateado: Cidadão da Terra: mesma opinião que aqui (4 de 5 volumes, aparentemente)(outro que demoraram pra voltar a publicar²)


Livros:
15 de agostoGuirlanda Rubra: do editor da Draco, Erick Sama, com capa e acabamento lindos :) Peguei no Catarse e assim que ler opino! (problema é meu ritmo de leitura =_=)


Quadrinhos Importados:
2 de agosto
Marvels 25th Anniversary: Marvels dispensa apresentações, assim como os autores (são o escritor e capista de Astro City, pros desavisados). Essa edição nova tem um capítulo inédito, trocentas páginas de extras, só não tem o texto de introdução escrito pelo Scott McLoud ;P
W.I.T.C.H. Part 1, Vol. 1: The Twelve Portals: muuuito tempo atrás vez vi na banca a capa da primeira revista e comprei, meio com vergonha (ainda não tinha caído uma ficha): a arte da personagem central me chamou a atenção positivamente. Gostei e acompanhei a série até onde a forma tosca que a Abril publicava a HQ (capítulos fracionados, misturados com matérias para adolescentes) me vencer e eu desistir. Está saindo nos EUA desde o começo na forma de pequenos encadernados e vou correr atrás, ao menos até onde a equipe criativa original foi (ou não, meu TOC completista é forte)

11 de agostoAtari Force #1: Esquadrão Atari foi um título da DC que foi lançado por aqui nos anos 80. Era bom, provavelmente faço "narração" deles no twitter assim como fiz com Ametista (leia abaixo) e... bom, essa revista foi presente do meu irmão, que tem um canal bem simprão de jogos antigos e comprou um lote destas revistas :)

15 de agostoThe Eternals: se o Quarto Mundo é o material mais autoral de Jack Kirby na DC, então os Eternos são o dele na Marvel.

16 de agostoW.I.T.C.H. Part 1, Vol. 2 e 3: The Twelve Portals: vide acima, aqui concuímos o primeiro de onze arco de histórias x)

23 de agostoThe Power of Shazam!: In the Beginning o pouco que li dessa fase do personagem era excelente e sempre muito elogiado. Imagino que todo o run Orway caiba em uns 3 encadernados ^^


Leituras:
Esse mês não li nada físico ou ebook, mas fiz uma leitura no twitter de "Ametista, princesa do Mundo de Cristal", num formato melhorado que fiz com Cavalo de Fogo, e vou por os links de cada episódio aqui:
Parte 0
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Aventura com Super-Homem
Parte 11
Parte 12

Enquanto resgato meu velho site de Caverna do Dragão (quero ver se dou uma corrida nele pra matar essa demanda de vez)(e poder ir pro futuro com ele), achei os textos a seguir, que ficava numa seção "off-topic", inclusive amo esse visual que já era bem retrô na época.

O que eles são? Em linhas bem gerais, os quadrinhos depois da Segunda Guerra começaram a explorar mais outras temáticas além de super-heróis e animais falantes, especialmente crime e terror. Aí teve reação de grupos conservadores, sob o pretexto de que eram má influência para as crianças (a velha ladainha), e para acalmar os ânimos, evitar estragos maiores e derrubar um concorrente, as grandes empresas de quadrinhos estadunidenses criaram um Código de Ética (aka censura velada) em 1954, em que as revistas eram avaliadas por um comitê e só eram publicadas com a aprovação deste, ostentando um selinho na capa. Esse código de ética foi atenuado com o tempo, até ser praticamente extinto uns dez anos atrás.
No Brasil houve uma tentativa de imitar a iniciativa americana durante o governo Jânio Quadros, mas aparentemente a idéia não vingou por muito tempo:


Regras do Código de Ética dos Quadrinhos Brasileiros adotado pela Empresa Gráfica O Cruzeiro, Editora Brasil-América (EBAL), Rio Gráfica e Editora (RGE, hoje Editora Globo) e Editora Abril


1 As histórias em quadrinhos devem ser um instrumente de educação, formação moral, propaganda dos bons sentimentos e exaltação das virtudes sociais e individuais.
2 Não devendo sobrecarregar a mente das crianças como se fossem um prolongamento do currículo escolar, elas devem, ao contrário contribuir para a higiene mental e o divertimento dos leitores juvenis e infantis.
3 É necessário o maior cuidado para evitar que as histórias em quadrinhos, descumprindo sua missão, influenciem perniciosamente a juventude ou dêem motivo a exageros da imaginação da infância e da juventude.
4 As histórias em quadrinhos devem exaltar, sempre que possível, o papel dos pais e dos professores, jamais permitindo qualquer apresentação ridícula ou desprimorosa de uns ou de outros.
5 Não é permissível o ataque ou a falta de respeito a qualquer religião ou raça.
6 Os princípios democr ticos e as autoridades constituídas devem ser prestigiadas, jamais sendo apresentados de maneira simpática ou lisonjeira os tiranos e inimigos do regime e da liberdade.
7 A família não pode ser exposta a qualquer tratamento desrespeitoso, nem o divórcio apresentado como sendo uma solução para as dificuldades conjugais.
8 Relações sexuais, cenas de amor excessivamente realistas, anormalidades sexuais, sedução e violência carnal não podem ser apresentadas nem sequer sugeridas.
9 São proibidas pragas, obscenidades, pornografias, vulgaridades ou palavras e símbolos que adquiram sentido dúbio e inconfessável.
10 A gíria e as frases de uso popular devem ser usadas com moderação, preferindo-se sempre que possível a boa linguagem.
11 São inaceitáveis as ilustrações provocantes, entendendo-se como tais as que apresentam a nudez, as que exibem indecente ou desnecessariamente as partes íntimas ou as que retratam poses provocantes.
12 A menção dos defeitos físicos e das deformidades deverá ser evitada.
13 Em hipótese alguma na capa ou no texto, devem ser exploradas histórias de terror, pavor, horror, aventuras sinistras, com as suas cenas horripilantes, depravação, sofrimentos físicos, excessiva violência, sadismo e masoquismo.
14 As forças da lei e da justica devem sempre triunfar sobre as do crime e da perversidade. O crime só poderá ser tratado quando for apresentado como atividade sórdida e indigna e os criminosos sempre punidos pelos seus erros. Os criminosos não podem ser apresentados como tipos fascinantes ou simpáticos e muito menos pode ser emprestado qualquer heroismo às suas ações.
15 As revistas infantis e juvenis só poderão instituir concursos premiando os leitores por seus méritos. Também não deverão as empresas signadas deste Código editar para efeito de venda nas bancas, as chamadas figurinhas objeto de um comércio nocivo à infância.
16 Serão proibidos todos os elementos e técnicas não especificamente mencionados aqui, mas contrários ao espírito e à intenção deste Código de Ética, e que são considerados violações do bom gosto e da decência.
17 Todas as normas aqui fixadas se impõem não apenas ao texto e aos desenhos das histórias em quadrinhos, mas também às capas das revistas.
18 As revistas infantis e juvenis que forem feitas de acordo com este Código de Ética levarão na Capa em lugar bem visível, um selo indicativo de sua adesão a estes princípios.

Fonte: quadrinhos para quadrados. Diamantino da Silva. Ed Bels, 1976
Agradecimentos à Edgard Guimarães (I.Q.I.) por passar cópia deste texto.

Ainda em ritmo de pandemia :P (e ando lendo pouco ainda, zuaram meus zorários)

Postagem anterior: março e abril/2020


Quadrinhos Nacionais:
24 de maio
A Tempestade: É Alan Moore, então vou arriscar - mesmo não estando no auge faz tempo :P (E acho que Liga Extraordinária, derivações e aparentados estragaram o homem....)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #4: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)
Dragon Ball #7: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)

14 de junho
Vinland Saga #23 - mesma opinião que aqui (23 volumes até agora)
One Piece #94: mesma opinião que aqui (96 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
UQ Holder #17 e #18 - mesma opinião que aqui (1 ano depois!!!!) (23 volumes até agora)
Turma da Mônica Geração 12 #4 e #5: meio a mesma opinião que aqui.
The Promissed Neverland #11: mesma opinião que aqui (19 volumes até agora)
Dr Slump #17 e 18: mesma opinião que aqui (série completa!!)

21 de junho
Black Hammer: Era da destruição – Parte I: continuação de um gibi que resenhei aqui. Mas a recepção dos leitores não parece ter sido tão boa quanto as edições anteriores.

21 de junho
Relógio do Juízo Final #12: mesma opinião que aqui (série completa!!)
Lobo Solitário #20: mesma opinião daqui (28 volumes)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #5: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)
Dragon Ball #8: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
Pantera Negra: Império Intergaláctico de Wakanda Vol 1: mesma opinião que aqui.
Naruto Gold #58 e #59: mesma opinião que aqui (72 volumes)

30 de junho
Naruto Gold #56 e #57: mesma opinião que aqui (72 volumes)


Livros
7 de maio
A História do Dinheiro 2 e 3 e Batalhas Espaciais: livros de referência são sempre legais, e úteis caso você seja wannabe escritor/a como eu. E sei que o Antonio Luiz é meticuloso, então corri atrás destes livros assim que o catarse foi anunciado :)

29 de maio
A Rainha do Ignoto e A Filha do Rei de Elfland: a Wish publica material antigo com muito capricho, então todo catarse delas, corro atrás - mesmo não sabendo quando lerei XD

21 de junho
Entremundos, Sonho de Prata e A Roda da Eternidade: apesar de ter o nome de Neil Gaiman na capa, peguei essa série por causa de Michael Reaves, um dos melhores roteiristas de Caverna do Dragão!


Quadrinhos Importados
21 de junho
War Against Crime #2: mesma opinião que de "Vault of Horror", da EC Comics.
Uncle Scrooge: "The Twenty-Four Carat Moon" (The Complete Carl Barks Disney Library): mesma opinião que aqui.


Leituras
(mushi olha pro alto, assovia e sai de fininho)


(de Jason Aaron e outros)

Antes da minha maratona de Tom Strong, li a Thor de Aaron. Mas antes de desenvolver essa "resenha", quero por na mesa quatro coisas:
1) talvez solte spoilers no texto.
2) pra mim só existe UM Thor e é o do Walter Simonson. Estou aberta à outras abordagens, mas duvido que outro autor, ou autora, chegue àquele nível. E, para mim, o Thor Odinson era um ninguém antes dessa fase, e voltou a ser ninguém depois :P
3) entre o começo desse texto tiveram minhas férias e ainda há a pandemia. As revistas não estão mais comigo e alguns comentários serão em cima da memória e anotações que fiz logo após a leitura.
4) e, antes de tudo, eu não tinha os gibis desse arco em que o personagem entra pro time das meninas e fiquei (mais) curiosa quando anunciaram que o próximo filme do personagem será baseado nela. Corri em gibiterias atrás das revistas que cobriam esse arco de histórias e pus na pilha. E, em 2020, chegou a hora e a vez de conferir este material...

...e logo me lembrei de uma frase do autor de Tom Strong: que o leitor de quadrinhos raramente vai ler o começo da história do personagem que curte, e raramente verá o final (ou algo nessa linha, a citação é de cabeça). Assim, mesmo numa faixa limitada de histórias, sempre vai ter uma carga cronológica anterior a ser decifrada e a certeza que algumas pontas não serão fechadas tão cedo. Quando comecei a ler, tive de me situar quando ao status quo atual de Asgard(ia) e seus habitantes. Por sorte, quase todo mundo agia como eu lembrava, então logo eu estava de boas naquela ilhota apertada na altura de Saturno.
O que entendi que aconteceu: Asgard, a terra dos deuses nórdicos, já era, e eles tiveram de migrar para uma versão pocket do seu reino. Aconteceram outras coisas lá, mas não vou explicar aqui porque no fim das coisas pouco importam pro todo da leitura. Thor não era mais digno de usar Mjolnir - seu famoso martelo - e no lugar dele, Jane Foster, a ex-namoradinha terrestre dele é que empunhava a arma mística e o título de Thor (e quase ninguém sabia dessa identidade secreta).
Nessa, vi que me "enganaram" e de cara me decepcionei ao descobrir que a história d**a** Thor não começava ali, na primeira revista da sequência que comprei, pelo contrário: Jane Foster/Thor já estava bem estabelecida naquela altura e talz... Bom, já que comecei a ler, não ia ser aquela hora que correr atrás do que faltava (a aparição da nova Thor e a revelação de quem estava sob a máscara da nova personagem, etc - mas aceito dicas, se é que existe um conjunto de histórias não-fragmentárias para procurar) e dei sequencia à leitura.
Assim, os comentários a seguir serão só em cima do que que li:
• Jane Foster: as cenas descrevendo o tratamento de câncer da personagem são muito boas. Mas essa temática some na revista e se torna mais uma muleta no roteiro, pra provar que a identidade civil da Thor é durona ou pra fazer alguma piadinha de humor negro. Uma pena, porque dava pra investir muito aqui, ainda mais com o elemento fantástico/super-heróico ali do lado.
• A Guerra dos Reinos era outra coisa interessante, que dava pra ser foda massavéio, mas ficou em banho-maria quando podia ter se desenvolvido. Acontece mil arcos com a personagem e tá lá aquela guerra destruidora de civilizações no background mal incomodando o núcleo dos personagens.
• Asgard(ia) e seus problemas internos (Odin, irmão do Odin, etc): saudades de Simonson, com um pai dos deuses mais sábio e que realmente fez diferença nas tramas, tanto presente quanto ausente. Asgárdia é um reino menor, no tamanho físico e na grandeza dos personagens.
Loki tá um clone dos filmes, dúbio e talz. Como não sei o quanto é evolução do personagem desde mil novecentos e dinossauro na assinatura, não sei o que dizer :P
Roxxon: como corporação, o melhor inimigo de todos os arcos, simplesmente por ser diferente. A parte da reunião dos "líderes secretos" do mundo também é legal... mas a série é isso: monte de coisas legais que só distraem de contar uma história maior e coerente =p No somar da história toda, é uma parte que você destaca do conjunto e não sente falta.
S.H.I.E.L.D.: atuando contra os "donos do mundo", sendo alguns deles corporações americanas. Aham, claro. De resto, também dispensável pro total do enredo (e to me coçando pra não comparar a influência pra história de toda a aparição da SHIELD e seus agentes nas histórias desse autor com as poucas páginas em que a SHIELD aparece nas histórias do outro autor citado acima).
• "O Vinking Mais Forte que Existe": filler em duas partes. Tanto para contar e o autor fica nessa punheta recorrente pro passado do Thor marmanjo folgado e/ou pirralho em busca de levantar o martelo (deve ser algum mecanismo de compensacao do autor, já que o personagem não tem mais martelo e sim uma perereca)


dsclp

• Mjolnir ter vida e uma personalidade é uma sacada interessante. Por outro lado é tipo "que detalhe secundário do personagem ninguém abordou ainda pra eu poder criar arcos narrativos novos, já que não tenho foco pra manter os já abertos?".
• Eventualmente a revista (to lendo os gibizinhos da Panini, lembrem-se) aborda o que aconteceu com o Thor original. O motivo dele se considerar indigno parece ser interessante (ou é apresentado de forma interessante), Bill Raio Beta está apresentado de forma decente e o Colecionador é o tipo de personagem bucha que só tem importância porque o autor quis. Ah, tem algo a ver com Thanos ali, mas como é parte de algum crossover que estou por fora, boiei parcialmente, deduzi o resto.
(Tem Angela no gibi, enxertaram a personagem na árvore dos mundos õ.Õ Achei tosco de ponta a ponta, mas parabens a Neil Gaiman por ter feito arder o fiofó do McFarlane e ter ganho dinheiro vendendo ela pra Marvel) (ah, sim, ela foi mais um elemento tosco e descartável, pra variar)
• Em certo momento, juntam um monte de personagens de reinos diferentes pra lutar contra Malekith. Mais um caso de idéia legal que morre na praia.... por sinal, Malekith é outro bucha que só ficou esperto porque os outros personagem emburreceram coletivamente.
• O arco com os Shiar: filler, de novo. Ok, tem umas cenas c'a Fenix que são até intrigantes (que pelo jeito foi desenvolvido em outro gibi) e tem o começo do fato que encerrou esse arco de histórias, mas 95% do que aconteceu você joga fora e não faz falta pro todo.
• o conceito de um Thor da Guerra é até bom, mas a execução é feita da forma mais óbvia possível, um agregado de clichês executados com zero sutileza e arriscando estragar um personagem clássico.
• ...e a revista encerra depois de 14 edições, nem de longe fechando os arcos que abriu.

Aí vem o par de encadernados "A Morte de Thor". Desavisada, achei que eles ao menos encerrariam a guerra de Malekith ou a história da personagem...
...ledo engano. De novo:
• Temos abrindo a dupla de revistas uma simpática história com várias versões do Thor, seguida de porradaria com Thor da Guerra versus Mangog (um daqueles velhos vilões do personagem, tão velho, mas tão velho que quem leu sua primeira história na época que saiu está automaticamente no grupo de risco do covid-19).
• O primeiro volume termina com um crossover da Thor atual com o Thor antigo, quando era mais moleque, na época dos vikings.
• No segundo encadernado d"A Morte de Thor" [reforço de aviso: soltarei spoilers] a doença de Jane, obviamente, evolui mais que a trama e é usada como recurso dramático para encerrar a série com o clássico (falso) dilema heróico de que se ela virar Thor mais uma vez, a doença a matará.
...E todo mundo sabe que heróis mandam um foda-se bem grandão pra esse tipo de situação pra encher o vilão da vez de porrada, relâmpagos e marteladas - é daqueles clichês que alicerçam o gênero - , depois de quase todo mundo ter caído e ela se tornar a última linha de defesa - também clichê, mas é por isso que a gente paga gibi -, numa batalha bem executada... tirando o fato de um bichão tão foderoso e assustador, derrubador de deuses, não!!, de deuses guerreiros enfurecidos em massa!!!!, morrer só porque caiu numa estrelinha de meia idade e quinta grandeza.
Coé...
Ok, pela satisfação da narrativa, até pra engolir essa, mas logo após é que a história fraqueja de vez: a Jane não morre nesse gibi, só quase morre (com algum tempero-draminha: "oh, uma mortal só o pó da rabiola dando verdadeira lição a nós imortais asgardianos...") e deixa de ser a Thor, aí sim "matando" a identidade secreta dela, a Thor.
Dã.
Nosso amigo roteirista, além de todos os defeitos acumulados, decide fazer pegadinha do Mallandro com quem leu ¬¬'
Enfim, depois disso, a nomeada última revista da Thor encerra com pistas dos planos de Malekith e de que Jane será curada do câncer (aposto que quem escreveu acha que só uma gripezinha), mas não estarei lá para ver.

# Veredicto: entrete, o conceito é excelente, mas bem aquém de todo o potencial da personagem, ou de qualquer um deles. Venderei o gibizinhos :P
# Bom: Tem idéias boas, sim :) A própria Jane elevada à Thor é uma delas, o humor negro dela é outro e, para mim, ela demonstrar ressentimentos de Odin e Loki, criados na época em que ela era só o elemento que criava conflitos e tramas no gibi do ex-namorado foi encontrar ouro.
# Mau: sobrou filler na medida que faltou construção de personagens, faltou foco, faltou epicidade, faltou walter simonson. E também vou aproveitar esse espaço para falar mal da publicação bagunçada que a Panini fez.
Thor (14 edições): em torno de 52 páginas cada revista • R$R$ 7,50 em média • 2017 à 2018 • A Morte de Thor #1: 140 páginas • R$39,90 • 2018 • A Morte de Thor #2: 132 páginas • R$39,90 • 2019





A Marvel nos antigamente tinha um título chamado "What if..." ou "O que aconteceria se..." (na tradução da Abril) em que se contavam histórias imaginárias (ok, todas são imaginárias, diria um autor veladamente citado acima). Uma delas, escrita em 1978, contava o que aconteceria se o martelo de Thor fosse encontrado por (oh!) Jane Foster. Tenho o gibi nacional em alguma caixa, achei a história bem qualquer nota quando li - como fã de Ranma esperava mais :P Mas, né, era o Thor antes da fase que vale - e quando reencontrar a revista, (re)leio e opinino aqui^^


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui


Já falei de Raquel trocentas vezes aqui e em outros lugares: teve uma primeira versão em fanzine, tiveram uma terceira e quarta versões no morto e malcuidado MushiComics e atualmente tem a quinta e definitiva versão sendo escrita por mim e com arte maravilhosamente manufaturada pelo misterioso Miguel.

Bom, com o básico de matemática (tipo, dedos das mãos) dá para perceber que ficou faltando a segunda versão, e é essa aqui. Na virada do século (termo que eu cresci usando para fatos acontecidos 100 anos antes), estava estourando na internet a tecnologia do flash, que eram animações simples e leves, mas com toque interativo que dava para fazer até joguinhos. E também dava para fazer quadrinhos, como os semi-saudosos Combo Rangers provavam com sucesso.
E me veio a vontade de retomar a história do zine de anos atrás e Raquel também entrou na onda do flash :) E durou 10 episódios até eu cansar e a vida me bater (mas com algum reconhecimento :P)

E o tempo passou... o formato flash virou maldito e parte da história da internet deixou de ser acessível pros navegadores atuais. E essa versão da Raquel junto.


Como estou de férias, peguei os arquivos originais da Quel, instalei softwares e cacei algumas fontes que me faltaram. A versão original de Raquel tinha o defeito dos balões aparecerem rápido demais: o meu antigo computador era bem lento, então o ritmo de leitura parecia ok pra mim, que já leio rápido. Pesquisei qual o ritmo ideal para leitura de legendas (3 palavras por segundo), fiz algumas alterações e com o CamStudio gravei um vídeo com a historinha^^

A idéia é ter esse trabalho com todas as dez partes, mas dando um tempo entre elas porque as férias estão no fim e a versão atual de Raquel está seguindo justamente o roteiro dessa versão :) Então não quero por no ar spoilers para quem não leu a antiga versão :P

(Shalla Bal)
A bela Shalla Bal é a amada de Norrin Radd, o homem que foi transformado no herói espacial conhecido como Surfista Prateado (veja Surfista Prateado). Quando Zenn-La, o planeta natal de ambos, se viu ameaçado de ser consumido pelo apetite devastador de Galactus (veja Galactus), Norrin Radd foi se oferecer ao devorador de mundos para ser seu arauto e encontrar planetas desabitados para serem consumidos por ele. Aceito pelo poderosíssimo ser, Norrin recebeu poderes cósmicos e uma pele reluzente, tornando-se o Surfista Prateado. Forçado a abandonar sua amada para viajar pelo cosmo, os dois passaram a viver num constante sofrimento, sonhando com o dia em que poderiam se unir novamente. Meses atrás, trazida para a Terra pelo diabólico Mefisto - que pretendia utilizar Shalla Bal em seu intento de arrebatar a alma do Surfista para seus domínios infernais -, o Príncipe do Mal acabou deixando-a em um estado de amnésia, perdida em algum local do planeta Terra (veja Mefisto). O arauto das estrelas, porém, não sabe disso - o que poderá acarretar terríveis consequências. Shalla Bal foi criada por Stan Lee em 1968.


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSobre esse projeto

A pandemia e quarentena acabaram cortando minhas saídas para comprar gibis e livros nos fins de semana, mas também não estou lendo mais que antes - na verdade, ando lendo até menos, dedicando o tempo em casa para correr com outros aspectos da vida.

Postagem anterior: fevereiro/2020


Nacionais:
1 de março
Dragon Ball Super #10: mesma opinião que aqui (11 volumes até agora)
Relógio do Juízo Final #10: mesma opinião que aqui (12 edições, tá acabando!)
Uzumaki - mangá de terror (é?) que me recomendaram.
Além de Palomar - o material dos irmãos Hernandez (as séries de Palomar e Love & Rockets) também são recomendadíssimas. Li MUITO tempo atrás coisas soltas. Gostei e já que estão lançando tudo devagar, decidir não perder a chance.

8 de março
• Hellboy #11 - mesma opinião que aqui e talz.
Scooby Apocalipse #5 - mesma opinião daqui (aparentemente, penúltima edição da série)
Novos Mutantes: Filhos da Guerra - sou tiete, não nego e já li e resenhei, tá? :P

8 de março
Vinland Saga #22 - mesma opinião que aqui (23 volumes até agora)
The Promissed Neverland #10: mesma opinião que aqui (18 volumes até agora)
Slam Dunk #21: mesma opinião que aqui (31 volumes)
Naruto Gold #55: mesma opinião que aqui (72 volumes)

16 de março
Relógio do Juízo Final #11: mesma opinião que aqui (12 edições, tá acabando, tá acabando!!)
One Piece #93: mesma opinião que aqui (95 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
Lobo Solitário #19: mesma opinião daqui (28 volumes)
Ms. Marvel: Predestinada: mesma opinião que aqui (um dia faço checklist, mas parece que alcançamos os encadernados gringos)

17 de abril
Maxwell, o Gato Mágico: e não é que saiu a edição nacional das tirinhas do Moore, com mais material que a única compilação gringa existente? :D
Beasts of Burden - Guardiões da Vizinhança: claro que ia comprar o terceiro volume de Beasts of Burden, né??
Eternauta 1969 - Esse gibi argentino é famosão, elogiadíssimo... e tem mais de uma versão. É a terceira que pego, de nenhuma lida até agora :P


Importados:
1 de março
Psychoanalysis: mesma opinião que de "Vault of Horror", da EC Comics. Com um adendo que este é uma das revistas da fase final da editora, depois da criação do Comics Code.

8 de março
Justice League: Corporate Maneuvers: mesma opinião que saiu por aqui.
Amazing Spider Man (Epic Collection) #5 - Secret of the Petrified Tablet: mesma opinião que aqui, e ainda urge fazer um ponto de corte.....

30 de abril
Impact: está na mesma leva de Psychoanalysis. Essa coleção está no fim - ao menos o recorte de histórias que me interessam -, então dá pra fazer um sacrifício e completa-la com o dólar virando um celestial nessa crise nas infinitas pandemias.....


Leituras
• Thor (Panini, 2017. 1 até 14)
• A Morte de Thor 1
• A Morte de Thor 2
Novos Mutantes: Filhos da Guerra
Tom Strong: A Origem
Tom Strong: Terror na Terra Obscura
Tom Strong: Invasão
Tom Strong: Como surgiu Tom Stone
Tom Strong: A Terrível Vida Real de Tom Strong
Tom Strong: nos confins do mundo
Tom Strong: e o Planeta do Perigo
• Marvel Edição Especial Limitada Vingadores #1
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Desculpem a demora: essa série tá se mostrando maior do que eu esperava - alguns dados que queria colocar aqui simplesmente não acho! - e estou redistribuindo meu tempo, afinal, tenho projetos demais e a tendência de fractaliza-los (dividir projetos em projetos menores que viram projetos menores....) :P

(meu terapeuta já tá sabendo desse aspecto meu)

Só que, antes de voltar ao texto, mais algumas dispersões:

1) No texto anterior, a Adriana comentou que existe uma versão de Ouvir Estrelas, do Olavo Bilac, feita pelo Kid Abelha.


....Jurava que não conhecia e tá fofa <3

2) Disse que gosto da nossa bandeira, mas acho o discurso de "bandeira mais bonita do mundo" que volta e meia alguém solta algo beeeeem infantil, que pega mal dito até por criança. Antes de tudo, o critério de beleza é subjetivo, e às vezes a emoção influencia na definição do que é bonito ou feio... afinal, quem vai falar que a mãe ou o pai são feios - mesmo sendo? :P


um dos rascunhos da bandeira original, redescoberto recentemente (fonte: site do Senado)


Sendo direta: quando a República foi proclamada e dias depois criaram a bandeira nacional...



(de Peter Hogan e Chris Sprouse)

E mais um encadernado do personagem, ocorrido após os eventos do último volume do personagem. Sim, lá foi o fim do mundo, mas é mais fácil o mundo acabar do que o capitalismo, então a história do personagem continua :P

E, bom, em tempos de quarentena, nada mais animador do que ler um gibi em que o mundo está morrendo por causa de uma praga incurável que ninguém acha a cura, né? Então, essa é a trama da história :P Com sérios problemas em seu mundo para resolver, ele vai pedir ajuda aos amigos da Terra Obscura e se depara com esse problema. Uma vez me disseram, e sempre repito, que existem dois tipos de histórias: conflito e viagem, e esse encadernado é exemplo do segundo tipo, onde conhecemos locais e personagens nos EUA da Terra Obscura, com alguns conflitos pontuais para animar o leitor mais entediável.

# Veredicto: boa história. Entre os "substitutos" de Moore, Peter Hogan saiu com boa média.
# Bom: Essa edição é melhor que a anterior, o personagem até parece estar na sua voz "normal" e deu vontade de conhecer o material "esquecido" pela Panini.
# Mau: A trama termina com um previsível deus ex machina, daqueles bem bobos. E durante a leitura você percebe que vários fatos aconteceram entre o fim de Tom Strong (2006) e essa HQ (2013) e munca foram publicados por aqui, então fiquei boiando em alguns cantos - e tive de recorrer à uma checklist pra ter uma idéia do que andei perdendo.
148 páginas • R$22,90 • 2018 • veja no site da editora

Em tempo: Pluto Parulian é pai de Pericles Parulian, que ficou com Greta Gabriel (saber disso ajuda a entender uma fala :P).

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Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(por um monte de gente e até Alan Moore)

Último número, o ponto sem retorno.. só que não: apesar desse ser o último número da série (e da participação de Alan Moore, seu criador), a Panini publicou mais um encadernado com o personagem além desse.
Bom, vamos às histórias: Michael Moorcock é um escritor famoso de fantasia, isso desde os anos 70, e seus personagens até chegaram a contracenar com Conan e até tiveram histórias próprias... e nunca li nada legal adaptado do trabalho dele e aqui se mantém a regra: a história em duas partes com piratas é bem truncada na execução e sem graça no geral. Na HQ seguinte, Joe Casey explica alguns bugs em Pneuman, a história é bem bonitinha, quase um Quarteto Fantástico do Byrne :P Steve Moore faz um conto que é um excelente cenário pra RPG one shot, mas também esquecível. Peter Hogan fecha o arco iniciado dois volumes atrás de forma limpa, otimista e bem escrita, talvez seja a melhor história aqui.
E, na edição final de Tom Strong, Alan Moore faz uma ligação com Promethea, sua outra personagem, justo no fim - do mundo, das séries e do universo ABC, ou algo assim. Pra quem está vivendo um período de crise como o nosso, é até reconfortante o apocalipse fofinho que o barbudo de Northampton preparou pra seus personagens... mas, como histórias, os finais das duas séries (e Um Dia, *talvez*, eu resenhe Promethea) ficam muito a dever pros seus personagens: aqui o autor se submeteu às suas crenças em vez contar uma boa história, assim como C.S. Lewis em Nárnia ou Phillip Pullman em His Dark Materials.

E tem outros pelo menos dois fatores além das crenças de Moore no fato dele ter largado a mão do personagem: ele estava dando tudo de si e bastante centrado em Promethea e... a ABC nasceu morta. Quando saiu da DC, ele prometeu nunca mais voltar à editora e, eventualmente, foi trabalhar pra Jim Lee, dono da Wildstorm. Nessa parceria, foi idealizado dentro da Wildstorm o selo ABC, com personagens do Moore (Tom Strong, Promethea, Liga Extraordinária, Top 10 etc) e talz.... mas antes do selo ser lançado, Lee vendeu a Wildstorm pra DC, sem que tio Alan soubesse. Quando soube, só não largou tudo porque ferraria a vida de vários artistas que ele contatara pra compor a linha de gibis, mas aposto que deve ter matado o gosto dele por aqueles personagens.

# Veredicto: Jim Lee merece morrer engasgado com os proprios bagos cortados.
# Bom: vale pra fechar a série e saber o que aconteceu com a mulher de gelo :P
# Mau: um fim bem apagado para um personagem tão solar.
164 páginas • R$25,90 • 2017 • veja no site da editora

Edições anteriores: 1) A Origem • 2) Terror na Terra Obscura • 3) Invasão • 4) Como surgiu Tom Stone • 5) A Terrível Vida Real de Tom Strong

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Trívia: duvido que eu vá terminar essa série antes da viagem ter completado dez anos :P

...mas demorarei mais ainda se ficar lamentando ò_ó

(e espero que ainda tenha mundo quando acabar de relatar =_=')



sei lá porque tirei essa foto, mas segundo o mapa é quase que meio caminho entre os templos :P

Do Santuário de Yasaka fomos andando até o Kiyomizu-dera, templo budista a um quilômetro dali (em linha reta). Pelos mapas e na própria vista se tem a impressão que ele se encontra nas bordas da cidade, junto à um conjunto de montanhas.
Mas para chegar até lá, tivemos de andar um cadinho, nos enfiamos em ruelas apertadas (em algum momento elas me lembraram as de Olinda, que também são bem estreitas e sabe-se lá Deus como cabe o carnaval lá)


E chegamos num ladeirão pra cima, tão apertado quanto as anteriores, mas em que praticamente todas as casas tinham um pequeno comércio na frente, vendendo de tudo. Inclusive, não resisti e acabei comprando um sorvete no estilo daqueles do McDonalds, de creme e chocolate, mas aqui era de creme e chá verde (não me julguem, além da curiosidade de turista, eu ainda tava com lombrigas. Apesar do almoço ter sido bom, eu fiquei pensando em comida enquanto o Minase não chegava (até pensei em arriscar um McChicken ou Big Mac :P)




Acima: ladeira. Abaixo: o trajeto que fizemos entre os templos

Mas já tava na cara para mim que que reservar um dia só para visitar Kyoto foi um erro crasso: a cidade foi capital do Japão por mais de um milênio, então ela é apinhada de templos, costumes e construções históricas.
Óbvio que em um dia nem arranhei o que a cidade tem a mostrar^^
Bom, algum dia corrijo isso, se Deus quiser. E logo chegamos no templo, e a partir daqui, mais vou mostrar que falar, ok? :) O lugar tava cheio, era lindo, grande e o dia era curto.




Minase, meu anfitrião e guia em Kyoto e Osaka


a cidade lá em baixo








entrada pro maior templo do conjunto










vistas de lá de dentro


aqui é já na saída








o templo visto de fora (clique na imagem para ampliar)


a Torre de Kyoto


não existe foto bonita minha....




dando a volta por baixo pra sair do templo


e o trajeto que fizemos lá dentro ^^



E por ora é só, e enquanto eu estava na cidade, veio a notícia da morte de Osabam bin Kaden. Já tinha tido aqueles dias terremoto, casamento de princesa.... de repente veio um medinho de voltar de avião pro Brasil... :P

Europa 2012
antes de tudo (I)antes de tudo (II) e dali eu passei X)Finalmente em Berlim, mas... vamos falar do metrô? -_-'Berlin, AlexanderplatzIntervalinhocontroladamente perdido.até a Ilha dos Museus (e não entrar lá :P)Back in the DDREntre a ilha e o portão

Japão 2011
Antes: sRViajo ou não viajo pro Japão?Prova do crimePreparação de viagem0
29/04: 1230/04: 345Sobre namorar japonesas no Japão...
01/05: 66 tão esperando ainda?789de ponta cabeça.... mesmo? A verdade revelada!!
02/05: 1010½1112


Também viajei mas não falei muito ainda: Peru 2014Europa 2015Chile e Argentina 2017

(por um monte de gente menos Alan Moore)

Uma edição só de escritores convidados. A primeira história, de Mark Schultz, é meio aérea, tenta emular o Moore e faltou gás. Depois tem uma bem onírica de Steve Aylett que seria muito boa se fosse bem executada. Brian K. Vaughan não decepciona e faz a primeira HQ que gostei no gibi, dando atenção pra Pneuman e despejando alguma erudição nos diálogos :P
("gostar" não significa falar que é ótima, entendido?)
E a edição termina em muito bom nível com uma história em duas partes que dá título à coletânea. Ed Brubaker nos mostra que a vida de Tom Strong é na verdade a fantasia de um operário numa realidade bem merda, tipo a nossa - trama que bebe muito e referencia a origem do Miracleman, também do Moore. Tem umas coisas interessantes nela, em segundo plano, tipo a mentira se adaptar aos fatos novos pra virar verdade (depois que o "monstro acordou"), e quero acreditar em Strong, mas o argumento que ele usou pra resolver a história é bem falho ou a gente que tá bem na merda mesmo....

# Veredicto: começa morno, mas melhora.
# Bom: algumas boas idéias acontecem aqui, outras são boas execuções de velhas idéias.
# Mau: não é Moore e algumas abordagems sequer emulam direito o personagem, outras só se aproximam sem alcançar planamente. Mesmo a melhor história, na sua parte "real", cai um tanto nesse defeito.
140 páginas • R$21,90 • 2017 • veja no site da editora

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(Ronan, The Accuser)
Ronan nasceu em uma das principais famílias da aristocracia kree, no planeta Hala (veja Krees). Essas famílias descendem a raça original kree, de pele azulada, que tradicionalmente possui um status sócio-econômico mais elevado do que os krees de pele rosada - resultado do acasalamento com humanóides de outros planetas pertencentes ao seu império. Os krees rosados são desprezados pelos azuis, que os consideram seres inferiores pela sua miscigenação com outros alienígenas. Graças a sua posição social, Ronan foi imediatamente admitido no meio dos Acusadores assim que completou sua educação. Os Acusadores são um corpo de elite dos oficiais do governo, totalmente composto por seres azuis. cuja função e executar a justiça em todo o império. Eles processam, julgam. sentenciam e executam todos os krees de classe inferior acusados de algum crime. Ronan teve uma rápida ascensão no corpo de Acusadores por sua bravura e habilidade de capturar traidores e extinguir círculos de rebeldes. Por fim, como resultado de seu grande sucesso na liderança de uma frota de naves guerreiras contra os Skrulls, ele foi promovido por Supremor ou Suprema Inteligência ao posto de Supremo Acusador Público (veja Skrulls e Supremor). Nessa função, a terceira em importância no império, o kree passou a ser chamado apenas de Ronan, o Acusador. Como Supremo Acusador Público, Ronan só executou missões pessoalmente quando estas eram de muita importância para o império. Uma dessas missões foi viajar à Terra para punir o Quarteto Fantástico por ter invalidado um Vigilante kree, feito que poucos poderiam realizar (veja Vigilantes e Quarteto Fantástico). O supergrupo, porém, venceu Ronan, e Supremor culpou-o seriamente pelo fracasso. Determinado a vingar sua derrota, o Acusador ficou irritado quando soube que o regente kree havia decidido colocar a Terra sob a observação ao invés de ataca-la como represália pela atitude do Quarteto. Há muito tempo, Ronan vinha discordando da política liberal de Supremor com relação a união de krees azuis com rosados, ou mesmo de seu cruzamento com seres de outras raças. Sendo um aristocrata, o Acusador também discordava que o império fosse regido por uma entidade não-humanóide como Supremor. Dessa forma, quando Zarek, o Ministro Imperial - outro kree azul, que partilhava das opiniões de Ronan - propôs que fosse formada uma conspiração para depor o monarca, o Acusador aceitou imediatamente. Supremor soube da conspiração e mandou aprisionar os dois agitadores. Ronan, porém, contava com o apoio de toda a elite dos Acusadores, da aristocracia e boa parte das Forças Armadas. Ele, não tardou a ser libertado da prisão, quando matou os guardas de Supremor e assumiu o comando do império. Pouco tempo depois eclodiu uma guerra contra os Skrulls, durante a qual o cativo, mas não indefeso Supremor, pôs em ação seu vasto poder mental para ativar as capacidades latentes do jovem Rick Jones (veja Rick Jones). Jones usou essas capacidades para paralisar Ronan e seus aliados, e a Suprema Inteligência assumiu o trono novamente. Supremor colocou o Acusador sob seu controle mental e o utilizou em mal-sucedidos combates contra o Capitão Marvel (veja Capitão Marvel). A vontade de Ronan, extremamente forte, resistia continuamente ao controle da Suprema Inteligência, até que sua mente acabou sendo danificada e ele ficou insano. Supremor, necessitando de aliados poderosos, restaurou a sanidade do Acusador e os dois formaram uma aliança. Depois disso, Ronan veio para a Terra, onde combateu Miss Marvel e o Capitão Marvel, sendo derrotado em ambas as ocasiões. O Acusador foi criado por Stan Lee em 1967.


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOPQSobre esse projeto


(de Alan Moore, Chris Sprouse e outros)

O gibi começa diferente, em que uma misteriosa personagem reconta sua vida e de seu mundo pra Tom Strong...
E temos uma história de realidade alternativa, com arte de Jerry Ordway, em que nasce Tom Stone em vez de Strong e - não vou dar muitos spoilers - cria um mundo melhor que o de Strong, quase que uma utopia. E, como toda utopia ficcional, decai por causa de paixões humanas.
O jogo de realidade alternativa é bem conhecido (e Moore fez duas excelentes com o Super-Homem que tem ecos baixinhos aqui e ali nessa história), mas nem sempre você vê feito com qualidade :P Alguns fatos são bobos, mas cabem no personagem/clima da série, mas tem algumas saídas bem engenhosas, tipo como aquela realidade criou uma divergência e como foi desfeito (dado um distanciamento, foi uma solução elegante), assim como foi descoberta, em 2D (digamos:P) uma traição.
A outra metade do volume são histórias do Tom Strong SEM o Alan Moore escrevendo: uma viagem à Lua (por Peter Hogan), em que a história é ok, mas requenta o fato do Strong ser um garanhão involuntário :P. A seguinte também é com roteiro com Hogan, usando como gancho uma antiga namorada do herói (a mesma que aparece no primeiro arco da revista) e parece interessante - diria que a melhor dessa metade do gibi - mas termina deixando gancho pra outra edição. Por fim, uma do Geoff Johns, bem qualquer nota, sobre "o maior fã do Tom Strong", com uma "moral" bem duvidosa :P

# Veredicto: boa revista, mas só uma história de autores substitutos salva.
# Bom: a primeira história, claro, é muito boa, não a melhor, mas certamente fica alto no ranking do personagem. E por mais que eu goste da arte do Chris Sprouse, Jerry Ordway casou perfeitamente com o personagem (e isso era óbvio :D)
# Mau: como falei, a realidade alternativa tem algumas soluções bobas e sua queda tem um clichezão. Já as histórias seguintes, não tem o mesmo brilho e os autores parecem não ter pego direito o jeito do personagem/cenário.
164 páginas • R$24,90 • 2016 • veja no site da editora

Edições anteriores: 1) A Origem • 2) Terror na Terra Obscura • 3) Invasão

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