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Príncipe Valente - 1937 (de Hal Foster) - Vamos lá: Príncipe Valente é daquelas obras referenciais de quadrinhos, facilmente entrando em qualquer lista séria em que pesem beleza da arte, longevidade da série e influência sobre o que veio depois. Esse ano, depois do fracasso da Pixel em tentar lançar essa mesma coleção poucos anos atrás, a Planeta DeAgostini pôs nas bancas uma coleção que terá OITENTA livros com todas as histórias do personagem de 1937 até 2018. Os primeiros números são baratinhos (a coleção promete encarecer, já que eventualmente o ritmo de publicação planejado deixará de ser quinzenal pra virar semanal) e decidi pegar pra ver qual é... :)
Bom, pra começo de conversa a arte do Hal Foster é linda como diziam, o cara manjava e seguiu firme e forte com o personagem até a década de setenta. Já o texto é bem fascicular e bem pulp - cada página da história era publicada aos domingos nos jornais gringos - com um resumo do que estava acontecendo no primeiro quadro e um gancho no último pra manter os leitores curiosos até o domingo seguinte. Só que a narrativa não me pegou - nada contra material clássico, por exemplo amo o Super-Homem do Siegel e do Shuster, que é contemporâneo, assim como gostei muito de ter lido Nhô Quim e Zé Caipora que é BEM mais velho - não sei se pela temática, ou por cada quadrinho ter uma descrição do que está acontecendo nele acontece (e é uma característica das histórias do Príncipe Valente não terem balões de fala), ou pelo personagem mesmo que, se eu fosse uma pessoa maldosa, diria que sofre excesso de "menino branco se diverte" :P

# Veredicto: Os primeiros exemplares valem para conhecer o personagem e ver se vale a pena fazer a coleção. Ela é grandinha e deve ficar bonita na estante :P E parece que a editora jura de pé juntos que vai até ao fim, depois do cancelamento de várias coleções que saiam nas bancas por outra editora.
# Bom: uma aula de arte e da arte e os livros são bem feitos fisicamente (mas talvez fosse mais inteligente cada um ter dois anos do personagem em vez de um só)
# Mau: demora a engrenar, o personagem sofre de excesso de bênçãos do roteirista, em que até a morte da mãe é mal sentida e tudo se converge em favor dele.
76 páginas • R$ 9,90 • 2019

Ah sim: os fãs da DC e de Jack Kirby vão ver aí a inspiração pro demônio Etrigan :D E tem uma cena que certamente deve ter deixado o Dr. Wertham intrigado ;p
(E comprei os três primeiros gibis na banca, assim que tiver tempo lerei todos e passarei adiante)(ao menos é o que acho AGORA)


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

O blog deu uma pausa porque estava entretida com uma encomenda atrasada, mas meu espírito consumista não tem limites .-.

E, já que faço posts falando dos livros que compro (e, às vezes até resenho), por que não fazer um pros quadrinhos que chegaram aqui em casa? Afinal, algumas palavras explicando os porquês da minha aquisição podem ser úteis para alguém, nem que seja o boot do Google :P

Ah, estes posts são sem imagens, já que estou sem preguiça e constantemente coloco as fotinhas no instagram :PP

Revistas Nacionais:
Future Quest Apresenta #1: a premissa de releitura dos personagens da Hanna Barbera me pareceu interessante especialmente estes títulos com cara de mais "séria".
Jojo's Bizarre Adventures (Battle Tendency) #2: mesma opinião que aqui. O primeiro arco de histórias lerei em breve :P
Dragon Ball #1: confesso que não curtia nos anos do Heya, mas passei a respeitar, especialmente no lado não-porrada da série. Acho que esse relançamento merece minha estante. Já, Cavaleiros do Zodíaco, nunca :P
Dragon Ball Super #1 #2 #3 #4 #5: o que é um peido para quem tá cagado? :P Escrita pelo Akira Toriyama e desenhado por alguém fora do meu radar, talvez seja uma continuação aceitável do mangá original...
Slam Dunk #15: mesma opinião daqui :P
One Piece #87: amiga me fez herdar a coleção antiga dela (só falta chegar..), então decidi ir pegando os números recentes. Outra série para lá recomendada, então vamos lá, né? Sobreviverei?
Naruto Gold #46: já que to ferrada com One Piece e Naruto é a única série que não li desse trailler que achei foda, embarquei :P
Hilda e o Troll, Hilda e o Gigante: tavam lá, com desconto enorme na Feira da Unesp, achei fofo, parece que tem série de TV, levei :P
Francis: capa linda, não tive como resistir .-.
A Menina do Outro Lado: idem acima. Mas ambas são carinhas, não faça o que fiz sem supervisão de um adulto responsável.
Promissed Neverland #5: mesma opinião aqui. Ainda no escuro.
My Hero Academia #17 #18 #19 #20: mesma opinião aqui :P
Surfista Prateado: Novo Alvorecer: outra que peguei porque me recomendaram, apesar de achar que o Surfista é aquele personagem que devia ser publicado só ocasionalmente (é o encadernado de uma série que durou pouco tempo, mas não sei se foi pensada assim ou o mercado que foi implacável)
fotos: 7 - 14 - 14 (feira da Unesp) - 24 - 28

Revistas Importadas:
Jimmy Olden (por Jack Kirby): Jack Kirby é um desenhista foda, com muita criatividade. Quando foi pra DC, fez uma série de títulos depois chamados de "Quarto Mundo" que, entre outras coisas, criou o vilão Darkseid. Recentemente lançaram todo o Quarto Mundo num gibi gigantesco (o tal formato "omnibus"), mas não peguei por ser caro demais. Mas estão lançando os diversos títulos em encadernados mais humildes e esse é um deles =)
Two-Fisted Tales 4: material da EC, mesma opinião que pus em "Vault of Horror".
fotos: 30

Bom, agora a parte chata, a de ver o quanto to comprando mais que leio :P
Janeiro: comprei 6 quadrinhos e 4 mangás, li 3 quadrinhos e 2 mangás. Fora 1 gringo.
Assim, li 50% dos gibis e 50% dos mangás, ou 50% do total.
Fevereiro: comprei 6 quadrinhos e 14 mangás, li 4 quadrinhos e 3 mangás. Fora 2 gringos.
Assim, li 67% dos gibis e 21% dos mangás, ou 35% do total ¬¬
Março: comprei 10 quadrinhos e 5 mangás, li 4 quadrinhos e 10 mangás. Fora 2 gringos.
Assim, li 40% dos gibis e 200% dos mangás, ou 93% do total. Pela primeira vez li mais que consumi de uma categoria \o/
Abril: comprei 5 quadrinhos e 16 mangás, li 8 quadrinhos e 12 mangás. Fora 2 gringos.
Assim, li 160% dos gibis e 75% dos mangás, ou 95% do total. A média tá melhorando, mas tá longe de ponto de equilíbrio de alguém que se vê como acumuladora de papel.

Notas:
1) estou considerando "mangá" os tankohons, tanto com histórias de origem japonesa quanto similares de outros países.
2) não estou considerando a corrida por números atrasados de duas séries enormes de mangá que resolvi colecionar.
3) E os gibis gringos, estou acumulando sem ler, eu sei...

Monstress - despertar (de Sana Takeda e Marjorie Liu) - É uma hq com arte linda, roteiro mais ou menos: num mundo meio mágico meio pós-apocalíptico, em que humanos e arcânicos (uma raça especialmente criada pra reproduzir os melhores clichês de "híbridos com humanos" dos mangás :P) estão em guerra, nossa jovem personagem principal tem uma missão, e ocasionalmente tem problemas com ambos os lados...

Ou algo assim, Você já viu essa trama antes.

Apesar de ter uma construção de mundo que me agradou, Monstress não apresenta nada surpreendente ou novo: a briga entre povos, as intrigas entre as facções, a personagem rebelde com passado nebuloso, o fato do passado que todos falam e o leitor não sabe o que é etc, e isso pode desanimar o leitor mais calejado. Mas a arte é linda, mestiça de mangá com comics, detalhada e bem casada com as cores. Algumas páginas enchem os olhos e são de longe o ponto forte da série.

# Veredicto: nada surpreendente ou novo, mas arte bonitona. Se a série continuar e sairem mais volumes (a editora Pixel é péssima nisso, duvido que continue), compro.
# Bom: além da arte, tanto geografia quanto fatos anteriores do universo a história estão apetitosos, você sempre quer saber mais. Outra coisa a se destacar é a capa (dura) da edição nacional, com um verniz aplicado que reproduz uma mandala complexa. E, sim, os gatos são legais :P
# Mau: A falta de carisma dos personagens são apagados, não me importo com ninguém, acho. Além de ser irritante que todo mundo é fortão e sarado na série, exceto as crianças, que tem as caras excessivairritantemente mangalizadas. E, ah, o mundo é bem construído, mas tem um dos mapas de mundos ficcionais mais chochos que já nessa vida besta.
196 páginas • R$ 49,90 • 2018


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(Madame Masque)
O conde Luchino Nefária, nobre italiano que chegou a ser o maior exponente criminoso da organização internacional conhecida como Maggia (veja Maggia), sempre sonhou ter um filho para ser seu sucessor. Sua esposa, contudo, morreu no momento em que dava à luz a única filha do casal, Giuletta. Nefária jurou então, dar à menina todo o estudo que ele nunca havia tido, e enviou-a para ser criada na América como se fosse filha do magnata financeiro Byron Frost. Giuletta cresceu com o nome de Whitney Frost, acreditando que seus pais eram Byron e a esposa. Por volta dos vinte anos de idade, a jovem ficou noiva do ambicioso advogado Roger Vane. Com a morte de Byron Frost, o Conde Nefária revelou a Whitney que era seu verdadeiro pai e que tencionava treina-la para ser sua sucessora na liderança da Maggia. Chocada com tudo que ouviu. Frost se negou a realizar o desejo do perverso vilão. Este, porém, ameaçou contar a todos que era seu pai, caso ela não mudasse de idéia, tornando-a uma rejeitada pela sociedade. Whitney procurou seu noivo para pedir ajuda, mas, ao contar-lhe toda a história, Vane abandonou-a, temendo que uma associação com a filha de um criminoso pudesse arruinar sua carreira política. Angustiada e sem saber o que fazer, a jovem acabou aceitando o convite de Nefária. Treinada pelo conde em técnicas de combate e nas operações do submundo, ela assumiu a liderança da organização em Nova Iorque assim que seu pai foi aprisionado pela lei. Adotando as ambições de Nefária - acumular poder o bastante para desafiar os governos pela força -, ela organizou um ataque às Indústrias Stark, na tentativa de obter armamentos. A investida fracassou graças a interferência do Homem de Ferro. No final do confronto, Whitney tentou fugir em uma aeronave, mas esta se encontrava avariada e caiu. Embora não tivesse perdido a vida, o acidente provocou a quebra de certos frascos com produtos químicos a bordo e, espalhando-se sobre seu rosto, deixaram-no completamente desfigurado. Frost foi encontrada por agentes do poderoso milionário Mordecai Midas, que contratou um renomado cirurgião para salvar a vida da jovem. Depois, Midas empregou-a como chefe de suas operações criminosas. Como tinha uma verdadeira obsessão por ouro, ele convenceu-a a ocultar seu rosto deformado com uma máscara dourada e assumir o nome de Madame Máscara. Algum tempo se passou e os planos de Midas finalmente acabaram por leva-la novamente a um confronto com Tony Stark. Demonstrando interesse e afeição por ela mesmo depois de ver seu rosto, Stark fez com que a criminosa se rebelasse contra o terrível vilão. Amando Tony, mas não desejando causar-lhe transtornos por ser uma fora-da-lei, ela desapareceu. Seus sentimentos, contudo, não permitiram que ficasse afastada por muito tempo. Disfarçando-se de Krissy Longfellow, ela conseguiu se tornar secretária particular do milionário industrial até que foi descoberta quando, juntamente com Tony, voltou a enfrentar Midas. Nessa época, Frost descobriu que Stark e o Homem de Ferro eram a mesma pessoa e deu início a um grande romance com o vingador dourado. O romance teve um fim bastante amargo, pois ela jamais conseguiu se convencer de que não era um entrave na vida de Stark, e abandonou-o. Criada por Stan Lee em 1968, até o momento não se tem notícias sobre suas atividades.


Índice: ABCDEFGHIJKLSobre esse projeto

A História de Joe Shuster - O Artista por Trás do Superman (de Julian Voloj e Thomas Campi) - uma biografia de Joe Shuster, o desenhista que criou o Super-Homem (e, por tabela, toda a indústria de super-heróis). Ou, como dois jovens cheios de idéias mas sem tino comercial venderam seu melhor trabalho por merreca para gente que lavava dinheiro do comércio ilegal de bebidas nos anos da Lei Seca. A HQ é gostosa de ler, a arte é bonita, sem muitas inovações na diagramação ou na narração, é bem linear e até didática.
# Veredicto: pra quem não leu nada sobre os bastidores da Era de Ouro dos quadrinhos, vale a pena. Mas se você leu antes os livros "Homens do Amanhã - Geeks, Gângsteres e o Nascimento dos Gibis" (de Gerard Jones) ou até "Marvel Comics" - A História Secreta" (de Sean Howe), vai encontrar praticamente nada de novo, se encontrar. Inclusive o gibi termina praticamente no mesmo ponto que o livro de Jones, e tenho minhas teorias sobre isso :P
# Bom: a arte de Campi é bonita e combina com o clima da época e da história, e o gibi funciona como narrativa. E tem umas boas páginas de notas, e sou das pessoas que considera isso legal.
# Mau: alguns personagens são apresentados de forma rápida demais, sem dar tempo de você distinguir quem é quem :P Mas o maior pecado é meio culpa do biografado: Shuster "fez" pouco, não tem muito o que contar dele. Muitas das passagens do livro são mais sobre Jerry Siegel, o roteirista que criou o personagem e que mais ativamente brigou pra resgatar os direitos da criação deles.
180 páginas • R$ 59,90 • 2018 • revista no site da editora


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Revistas nacionais:
Lumberjanes #3 - mesma opinião que aqui :P
Ms. Marvel - Meca - outra série elogiada que estou acumulando e já devia ter conferido =_=
Os Novos Mutantes - Legião - comprei porque estava em promoção, já que tenho as edições gringas em dois formatos :P Mas, sou tiete da série e assim que ler, meu sobrinho vai herda: preciso estragar ele, né? XD
Valerian #5 - mesma opinião que aqui :P
Lobo Solitário #13 - um clássico que TENHO de conhecer.
The Promissed Neverland #4 - apesar de alguns elogios lido, confesso que estou comprando no escuro >_<'
Pluto #8 - último capítulo da releitura de Astro Boy. Li tantos elogios no passado que quando saiu aqui, já estava jogando dinheiro na cara do tio da banca em troca do gibizinho.
Senhor Milagre #1 - do mesmo autor de Visão, que não gostei e decidi dar mais uma chance :P E que também teve medonhos problemas de distribuição.
Jessica Jones #1, #2 e #3 - amei Alias (preciso resenhar em breve), me disseram que essa fase recente está boa também. Arrisquei :)
FullMetal Alchemist - Guia Completo #1, #2 e #3 - também comprados porque estou amando a série (no caso, FullMetal Alchemist)
Mônica - Tesouros - comprei por colecionismo, o volume anterior da Mônica pela mesma autora foi um dos que achei mais nhé.
Hellblazer Infernal #6 - mesma opinião que aqui :P
Dr Slump #11 - mesma opinião que aqui :P
Vinland Saga #21 - mais um elogiado que estou acumulando antes de iniciar a leitura....
fotos: 10 - 10 - 17 - 24 - 31

Revistas importadas:
Excalibur (Epic Collection) #3 - Girls' School from Heck - fim do run do Claremont no título, o único autor mutante que vale. O resto é fanfic.
Piracy - mais um título da EC, esse com histórias dos meses finais da editora.
fotos: 10 - 17

Já que faço posts falando dos livros que compro (e, às vezes, resenho), por que não fazer um pros quadrinhos que chegaram aqui em casa? Afinal, algumas palavras explicando os porquês da minha aquisição podem ser úteis para alguém, nem que seja o boot do Google :P

Ah, estes posts são sem imagens, já que estou sem preguiça e constantemente coloco as fotinhas no instagram :PP

Revistas nacionais:
Ledd #5 - HQ nacional de qualidade. A história escrita pelo J. M. Trevisan e desenhada pelo Lobo Borges (e agora com o Heitor Amatsu) é uma das que faço questão de acompanhar a cada vez que sai volume novo - pena que demora séculos entre um e outro
Poder Supremo - dizem ser uma versão realista da Liga da Justiça feita pela Marvel no começo dos anos 00. Comprei pra conferir.
Action Comics Especial - edição comemorativa nacional equivalente à Action Comics #1000, revista em que o Super-Homem estreou. Não espero muito, e também não tava tão caro :P
Lumberjanes #1 - a série e bem falada e tem a autora de Nimona. Não espero menos que "bom".
Hellboy #9 - Hellboy é diversão garantida e essa coleção fica linda na estante :P
Akira #3 - quero completar essa série logo pra finalmente ler de ponta a ponta. E sim, a HQ é foda (e acho o anime superestimado demais)
Hellblazer Infernal #4 - comprando esse rum por 1000 recomendações (e porque o arco "Hábitos Perigosos", que gostei pra caramba quando li) faz parte dele.
Slam Dunk #14 - outra série que estou comprando por 1000 recomendações. "É engraçada", dizem. Veremos :P
Vagabond #35 e #36 - clássico que era legal quando li pela Conrad e decidi dar segunda chance =u_u=
fotos: 6 - 13 - 25

Revistas importadas:
The Golden Age Wonder Woman #2 - sim, tenho curiosidade com os primórdios da Amazona,estas histórias são dos anos 40, ainda mais tendo em mente que seu criador foi uma pessoa meio fora do normal =P
fotos: 6


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(Luke Cage, The Power Man)
Crescendo nas favelas do Harlem de Nova Iorque, Luke Cage freqüentemente cometia pequenos roubos com seu amigo, Willis Stryker (veja Cascavel). Quando ambos atingiram a maturidade, Luke conseguiu arranjar empregos honestos, enquanto Stryker se tornou criminoso profissional. Transformados em rivais por gostarem da mesma mulher, Reva Connors, a riqueza ilícita acumulada por Stryker tornou-o um par mais atraente para a moça do que Cage, um homem com pouca coisa a oferecer a uma namorada. Sem guardar rancor, certa noite, Luke salvou Willis de ser morto por assaltantes em um beco do Harlem, e Stryker foi hospitalizado pelos graves ferimentos que recebeu. Cage e Reva, constantemente se encontrando durante as visitas na casa de saúde, desenvolveram uma profunda amizade que não tardou a se transformar em amor. Louco de ódio por ter perdido a amada, Willis ocultou entorpecentes no apartamento de Cage, entrou em contato com a policia, incriminou o ex-companheiro, e conseguiu enviá-lo à prisão. Pouco tempo se passou e a jovem Connors acabou assassinada por gângsteres que tencionavam matar Stryker. Quando soube da trágica notícia no presídio, Cage jurou vingança contra o traiçoeiro gângster e se tornou um dos prisioneiros mais rebeldes do local. Sua rebeldia chegou a tal ponto, que ele acabou sendo transferido para a prisão de Seagate, localizada em uma pequena ilha conhecida como Inferno Humano. A vida em Seagate tornou-se bastante difícil para Cage, principalmente graças a dois guardas racistas - Albert Rackham e William Quirt - cuja rotina era provocar o detento para depois espanca-lo. Quando um diretor justo e honesto assumiu a direção da penitenciária e tomou conhecimento da brutalidade dos guardas, Quirt foi despedido e Rackham rebaixado de posto. Este último, culpando Cage pela humilhação, jurou fazê-lo pagar por aquilo. Durante o período em que Luke esteve preso, o doutor Noah Burnstein, um fisiologista das Indústrias Stark. veio até a ilha para realizar uma experiência com prisioneiros voluntários. Sua intenção era testar uma fórmula capaz de promover regeneração celular no organismo para ser empregada no combate às doenças e contra o envelhecimento. Burnstein viu que Cage era um jovem dotado de perfeitas condições físicas, e assim, a pessoa certa para seu experimento. Quando Luke contou ao cientista sua história, Noah prometeu-lhe que faria o possível para conseguir uma liberdade condicional no término da experiência. Embora suspeitando de tudo, a princípio, o presidiário concordou em auxiliar o cientista. Colocado em um tanque contendo fluidos químicos e um campo elétrico de alta freqüência, Cage ficou esperando e observando. Certo momento, quando Burnstein deixou a sala para regular alguns instrumentos, o guarda Rackham entrou no local e alterou todos os controles do tanque químico, esperando matar seu inimigo. Ao invés disso, contudo, Rackham só conseguiu acelerar o processo eletroquímico de tal forma que causou uma completa alteração fisiológica em Cage, reforçando todos os tecidos de seu corpo, o que lhe conferiu força sobre-humana e uma pele tao resistente quanto o aço. Assim que conseguiu se libertar, o presidiário atacou Rackham e deixou-o inconsciente. Acreditando ter matado o policia,. Luke usou seus poderosos punhos para abrir um buraco na parede do presídio e fugir. Perseguido pelos guardas de Seagate, Cage saltou para o mar e foi atingido por uma saraivada de balas. Quando procuraram seu corpo, os militares só encontraram sua camisa perfurada pelos projéteis. Acreditando que o fugitivo estava morto, eles abandonaram a busca e Cage pôde chegar, a nado, até o continente. Retornando a Nova Iorque, Luke começou a procurar Stryker para vingar-se de tudo que havia acontecido. Certa noite, ele impediu que um ladrão escapasse e recebeu uma recompensa da vítima do assalto. Esse fato inspirou o ex-detento a utilizar sua recém-adquirida superforça para ganhar a vida. Comprando a fantasia de um artista de circo, ele mandou imprimir cartões com seu nome e profissão: Herói de Aluguel. Pouco tempo se passou, e o Homem de Aço conseguiu localizar Stryker, que havia assumido a identidade de Cascavel, líder de uma quadrilha do submundo (veja Cascavel). Depois de uma luta que culminou com a morte do vilão, Cage alugou um escritório em cima de um cinema de quinta categoria e até hoje vive combatendo o crime como Herói de Aluguel. O Homem de Aço foi criado por Archie Goodwin em 1972.


Índice: ABCDEFGFHIJKSobre esse projeto

Compro mais que leio.
Leio mais que resenho.
Resenho mais que vendo.
Tem algo errado aí....

Últimas (compras) e leituras:
Mensageira da Sorte, Fernanda Nia - história gostosa de ler, mesmo com algumas partes bem previsíveis :P Nia soube construir os personagens, trama e ambiente, mas o ouro mesmo é seu humor, o mesmo que ela usa nas tirinhas :D
O Evangelho Perdido: O Livro de Q e as Origens Cristãs, Burton L. Mack - um bom livro sobre a Fonte Q, mas em certo momento fiquei com a impressão que ela ia tirando as conclusões da orelha e forçando na direção que ele queria ir: pra mim (pessoa não-especialista no assunto e de ego grande) é óbvio que tem outras formas de remontar os fragmentos de Q e contar a história deles a partir daí. Mas também tem uns insights legais e dá um panorama interessante do que poderia ser a Galiléia no século I. No fim das contas, por causa do livro, acho que tendo mais pra hipótese de Farrer do que a com duas fontes =P
Cogumelo Jesus e Outras Teorias Bizarras Sobre Cristo, Paulo Schmidt - uma lista de teorias bizarras sobre Jesus Críticos. Divertido, interessante. Mas aqui e ali transpareceram os preconceitos do autor.
Terra De Historias - A Colisao Dos Mundos, Chris Colfer - fim de série mediano, divertidinho até, mas bem aquém dos primeiros volumes. O problema: saiu do básico e perdeu o rumo.

Abandonei:
Re:Zero, Tappei Nagatsuki - comprei pra conhecer o formato das light novels. Talvez seja a tradução, talvez seja o estilo da escrita, talvez sejam os personagens - bem provável que foi mesmo a insuportável cadeia de clichês de anime mangá em 50 páginas - mas abandonei a leitura e pus na caixa de doações que tem nos metrôs de Sampa.


Mais algumas das últimas compras:
Duvido que eu vá por aqui em dia algum dia....
Os Diários de Mamãe Ganso e Guia Da Rainha Chapeuzinho Vermelho Para A Realeza, Chris Colfer - Spin-off de Terra de Histórias. Comprei no hype dos melhores livros e hoje grandes candidatos a ir pra caixa de doação (com ou sem leitura :P)
As Viagens "Il Milione", Marco Polo - um clássico que me devo ler. Mas caçando a capa do livro pra ilustrar esse post, parece que peguei uma tradução bem ruim (a editora Martin Claret tem histórias contra ela nesse ramo). Alguém tem alguma recomendação de edição nacional?
Planolãndia, Edwin A. Abbott - já tinha lido sobre esse livro em que os personagens são literalmente bidimensionais, e o achei por doirreáu nas lojinhas do Exército da Salvação. Claro que levei :D
Principia Discordia - <fnord>.

Aproveitando a deixa, vou postar aqui algumas das enelogias que comprei e não li ainda (alguns dos livros eu fui comprando com o passar dos anos, não são uma pessoa tão louca assim)(ênfase no "tão")

Jogos Vorazes, Suzanne Collins - gostei da trilogia tetralogia de filmes, namorada fala bem dos livros e decidi pegar a série a preços módicos em sebos - a final, a modinha passou e muita gente dispensou eles depois que leu :P

(e lembrei daquela série de livros com nomes tipo detergente, adstringente, repelente e que se deu mal no cinema. É boa?)

Eragon, Christopher Paolini - outra que saí catando em sebos, o volume final foi o mais chato de encontrar. Não to esperando muito desses quatro tijolinhos não...


A Sétima Torre, Garth Nix - outra busca demorada em sebos (até que me enchi o saco e fui pras lojas digitais, porque a série é antiga e começou a ficar difícil). Curioso que ganhei o primeiro livro de uma ex, que tinha ganhado de uma parenta, que queria animar ela a ler (coisa que falou miseravelmente, posso dizer), mas acho que a parenta não era muito esperta, pois deu pra ela um dos livros do MEIO da série. De qualquer forma, perdi o livrinho que tinha e recomprei. Quem leu e conheço fala bem destes livrinhos.


A Torre Negra, Stephen King - mais uma série que tava comprando devagarzinho, mas os livros novinhos nas livrarias. Até li o primeiro (lembro que gostei muito!) e o segundo volumes, década e tanto atrás, mas acabei deixando a leitura e as buscas pra lá. Então, certo dia, achei um BOX com todos os livros por cento e poucos reais na supracitada lojinha do Exército da Salvação e levei sem pensar duas vezes. Além de não ter lido ainda, não achei espaço na estante pra encaixar todos os volumes =_= (e as minhas edições antigas estão à venda ;)

Ah, tem um spin-off da série que não comprei ainda...


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Comecei 2019 me prometendo ler um encadernado de quadrinhos por semana, ao menos. Fora mangás e livros - quem me acompanha no instagram acaba vendo ocasionais "li/lerei".
Uma idéia complementar é "resenhar" todas estas leituras, coisa que nunca consegui a contento, sempre desandando depois de algum esforço. E, bom, já tenho uma pilha razoável pra comentar e nos próximos dias vou tentar por a bagaça em dia. Uma das providências, Rhode Island, é fazer este tipo de post com uma ou duas HQs/livros, em vez de acumular três como andei fazendo - isso até achar que está ok para voltar o ritmo normal.


Neonomicon e Providece (de Alan Moore e Jacen Burrows) - Antes de tudo, um lembrete de que quando falo que faço "resenhas", com aspas, não é a toa =P
Dita essa declaração de incompetência, vamos aos blablabla: o inglês Alan Moore é com certeza um dos grandes autores de quadrinhos que anda entre nós (e talvez um dos grandes de todas as artes narrativas) e desde os anos 90 anda mexendo nos brinquedos de outros autores: no passado fez a Liga Extraordinária (desde 1999, com todos os clássicos da literatura ocidental, e além, que apareceram na sua frente) e Lost Girls (história começada em 1991, com Alice (a do País das Maravilhas), Dorothy (Mágico de Oz) e a Wendy (Peter Pan))(ah, esqueci de dizer que essa é uma história erótica :P). Dessa vez a vítima foi o autor de terror estadunidense H. P. Lovecraft e seu universo povoado de deuses anciões, livros malditos e outros pesadelos.
Em Neonomicon, (história em volume único, capa mole) temos uma história passada em nossos tempos (num mundo ligeiramente diferente do nosso), em que uma equipe do FBI investiga uma série de estranhos assassinatos. Como é inspirado nas obras de Lovecraft, você espera que logo as coisas deixem de ser o que aparentam à primeira vista degringolem pro terror inominável, e logo tem isso. E mais.
Providence (três volumes em capa dura) passa no mesmo universo e é mais audacioso: no fim dos anos 20 do século passado o aspirante a escritor Robert Black, após a morte de uma pessoa querida, decide ir para a Nova Inglaterra, meio que pra se consolar da dor da perda, com a desculpa de se inspirar para escrever um livro. Em determinada parte da trama, ele decide que o livro falará sobre uma América oculta à vista de todos - o que pode significar tanto sobre os horrores lovrecraftianos que ele interage (e não percebe...) quanto à comunidade gay daqueles anos, em que Black se inclui.
Nos decorrer dos capítulos, Robert vai interagindo com trocentos personagens das obras do escritor americano (a maioria com nomes levemente diferentes de suas histórias originais), inclusive até o próprio HPL, quando, então, ele descobre o sentido de sua vida, desiste e somos levados em câmera rápida até o fim.
...de tudo :P
# veredicto: Apesar de achar que Moore faz cada vez menos personagens com que o leitor se importe, ele ainda é mestre de te fazer querer saber o que acontece na página seguinte. E na outra, e na outra e na outra.... A arte realista com um quê de esquisitinha de Burrows é um show a parte. Enfim, boa leitura, mas que pede um pouco de carga literária do leitor pra um aproveitamento completo das duas obras.
Ah, um aviso pros mais fracos: sexo e violência acontecem, e não são pro seu prazer.
# Bom: Além de texto e arte, para o leitor de Lovecraft, reencontrar os personagens dele é uma satisfação a mais. Além disso, algumas cenas são chocantes (e até ofensivas, como certo fato com uma personagem em Neonomicon)(e Black passa por algo semelhante, mas de forma muito "que porra é essa" no segundo volume de Providence) e nada é gratuito, tudo tem um motivo que leva ao fim.
# Mau: estas duas histórias tem o mesmo grande problema em que Liga Extraordinária se afundou: o excesso de citações e referências a obras externas, algumas vezes pra detalhes que só o barbudo de Northampton deve ter notado :P Acontece tanta coisa e aparece tanta gente que sinceramente algum dia terei de (re)ler os contos e livros lovecraftianos (coisa que fiz no milênio passado) e depois revisitar estes quadrinhos. Ficou a impressão de qua a história fluiu truncada sem um conhecimento melhor de todos os envolvidos. Fora disso, Providence também tem dois pontos que me cansaram muito: os diários de Black no fim de cada volume, com toneladas de opiniões que não perguntei e informações que poderiam ser colocadas nos quadrinhos, e a tapadice do personagem. Várias vezes ele tá a beira do precipício, é salvo pelo roteirista e não percebe.
Neonomicon: 188 páginas • R$ 24,90 • 2012
Providence: 176/184/168 páginas • R$ 62,00/R$ 55,00/ R$ 51,00 • 2017 à 2018 • veja no site da editora: 1 2 3


Adendos: 1) não imagino Liga Extraordinária (com arte de Kevin O'Neill) nem Neonomicom/Providence (lápis de Jacen Burrows) de forma diferente como foram finalizadas, mas talvez o universo fosse mais perfeito se a arte caricata de O'Neil tivesse dado vida à obra lovecraftiana e o traço mais realista de Burrows retratasse o mundo vitoriano da Liga. 2) Neonomicom e Providence tem um blog, em inglês, dissecando cada quadro de cada página, cada referência, fala e personagem. Vale a visita: Facts in the Case of Alan Moore's Providence. E, já que falei da Liga Extraordinária, tem um site similar aqui

• Chico Bento: Arvorada (de Orlandeli) - A primeira Graphic MSP do Chico Bento foi "Pavor Espaciar", de Gustavo Duarte, que foi uma HQ divertida e bem desenhada, mas no fundo era apenas uma história normal do personagem com um tratamento mais luxuoso. Isso fingindo esquecer que o Chico já teve várias histórias mais tocantes que essa dentro de sua revista normal.
Já "Arvorada" faz juz ao formato mais caprichado: fala do tempo, da gente deixar coisas que duram pouco para depois e, por isso, perder de apreciá-las. Assim como as pessoas que estão conosco e que esquecemos que não vão durar pra sempre.
# Veredicto: engraçada às vezes, melancólica outras, pode comprar essa também :P Entre o Chico e o Feio, se tiver dinheiro para levar só um deles, recomendo de longe o caipira.
# Bom: como falei demais de sensibilidade etc em tão poucas linhas, vou destacar aqui a cena dos monstros do nosso folclore - Lobisomem, Saci, Curupira, Boitatá - contra o herói do gibi e seu porco de estimação. Eu ri X) Ah, as cores são lindas.
# Mau: é questão de gosto, mas não curti o traço do Orlandeli, especialmente a Vó Dita. Mas não afeta a leitura e sei bem que isso é mais frescura minha que um demérito real.
100 páginas • R$ 26,90 • 2017 • revista no site da editora


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

• Visão: pouco pior que um homem e Visão: eu também serei salvo pelo amor (de Tom King e Gabriel Walta) - Sabe aquela história q todo mundo elogia, que a crítica faz textões dissecando a superioridade do autor e que os fãs estão quase considerando algo a ser defendido de qualquer crítica, mas que você não curte?
Taí um caso.
Talvez por eu esperar mais depois de tanto hype - se cada vez mais começo a desconfiar de elogios da crítica, porque muitos elogios vem com jabá pra destacar alguém que já vem com alguma inércia. (deletando a teoria da conspiração porque quero guardar energias para as teorias da conspiração na política) - talvez porque a proposta de uma família de robôs tentando viver uma vida normal nos subúrbios da Gringolândia é algo com tanto potencial de história e metáforas.
Mas o que temos nesses dois álbuns que coletam as doze edições da revista Vision é uma história morna, com alguns easter eggs pros nerds e catadores de piolho se divertirem e procurarem referências ocultas (Grant Morrison ficaria orgulhoso), movidos por um dos clichês mais bosta que existem: a personagem novata que é colocada ao lado do personagem estabelecido e que faz merda.
# Veredicto: vai ficar na estante pra uma releitura futura, ou ao menos até eu ler Senhor Milagre, do mesmo autor. Daí decido se fica.
# Bom: o conceito da série, as interações dos robôs com os seres humanos "normais" e os pequenos absurdos do estilo de vida que tentam emular.
# Mau: a inclusão de outros super-heróis a certa altura da trama só aumenta o desgaste do roteiro. E, no fim das contas, o Visão não consegue se comportar nem como robô, nem como ser humano.
140 páginas (cada) • R$40,00 (cada) • 2018 • veja no site da editoraveja no site da editora

Pra quem não conhece, o Visão é um andróide ("sintozóide") que participa/participou dos Vingadores em diversas formações desde poucos anos depois o início do grupo, cuja personalidade era baseada nos padrões cerebrais de outro super-herói, o Magnum. Eventualmente ele tem um relacionamento com a também vingadora e mutante Feiticeira Escarlate, chegando a se casar e terem filhos - sim, isso soa absurdo, mas o poder da Feiticeira é fazer as coisas mais improváveis acontecerem ;)
Eventualmente alguns roteiristas decidiram apagar a memória dele, considerar os filhos dele uma fraude, terminar o casamento, e outros clichês do novelão Marvel, mas dessa fase do personagem não posso falar muito porque coincidiu com falta de grana pra comprar gibi e meio que perdi o vínculo com o gênero super-heróis: as vezes que peguei uma revista mais recente pra ler, não reconheci nelas os personagens com que me formei na leitura.

Ragnarök 2: O Senhor dos Mortos (de Walter Simonson) - uma continuação muito digna do primeiro volume, mas com menos brilho e fôlego do autor.
#Veredicto: Fecha digniamente o arco iniciado no primeiro volume. Quando sair o terceiro volume (está sendo produzido, é isso? *-*), compro com um sorriso de orelha a orelha :P
#Bom: roteiro competente, arte de uma lenda viva e cores estonteantes, mais a inércia do primeiro volume (e do eco longínquo do trabalho do Simonson na Marvel). Tem até a reciclagem que fez o Loki quase perder a cabeça décadas atrás :P
#Mau: o maridão da elfa negra é uma companhia muito menor de aventuras que sua cônjuge. Os vilões não empolgam tanto, inclusive um que aparece do nada e dura duas? páginas lá pelo final do volume.
164 páginas • R$79,90 • 2018 • veja no site da editora

Capitão Feio: Identidade (de Magno Costa e Marcelo Costa) - Capitão Feio deve ser o maior (super-)vilão dos gibis da Mônica - tanto que está na capa do primeira revista do Cebolinha* - e é justo que ganhe uma Graphic MSP só para ele. Cheia de ação, superpoderes e com monstros gigantes, "Identidade" é uma história de origem bem desenhada e bem escrita, num tom bem mais sério que nos gibizinhos, com um arco de desenvolvimento bem redondinho, fechando com uma pequena revelação no final (ia falar "pós-créditos", mas não tem créditos antes)(e melhor por aspas na "revelação", porque quem lê gibis já sabe o que se "revela" ali)
# Veredicto: não é uma das obras primas do selo, mas tira nota pra passar de ano. Compre sem medo ^^
# Bom: competência na arte, diagramação e no roteiro. Os autores fizeram a lição de casa e tudo funciona.
# Mau: leitura bem rapidinha e um tanto superficial comparando com outras Graphic MSP. O personagem mais desenvolvido, obviamente, é o Capitão Feio, mas mesmo com mais detalhes na vida e aprofundamento na personalidade dele, ele não tá muito longe da bidimensionalidade.
100 páginas • R$ 26,90 • 2017 • revista no site da editora

* apesar de aparecer na capa da primeira revista do Cebolinha, essa edição não tem história com o Capitão Feio :P


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

(Kull, The Conqueror)
Kull era um jovem bárbaro, nascido na Atlântida antes desta ter sido encoberta pelas águas do mar. Abandonado pelos pais na floresta e criado pelos tigres, o menino viveu entre os animais até o dia em que foi encontrado pela tribo do mar. Convivendo com os selvagens, ele atingiu a idade de se tomar um guerreiro, e o velho feiticeiro da tribo declarou que o espírito do tigre seria seu símbolo e seu protetor. Dias depois, quando Kull e alguns companheiros chegavam de viagem à aldeia, o jovem atlante avistou uma multidão se preparando para queimar uma jovem. Revoltado ao saber que a nativa seria sacrificada por haver fugido com um pirata, e vendo que seria impossível salva-la, ele a matou antes que o fogo encontrasse seu corpo e a envolvesse num sofrimento insuportável. Considerado um traidor, todos se voltaram contra o rapaz, que mergulhou no mar e fugiu, sendo encontrado por piratas lemurianos. Escravizado pelos saqueadores, ele os serviu como remador, até que a caravela onde se encontrava ancorou próxima ao reino da Valúsia. Fugindo da embarcação, ele foi capturado pelos valusianos e forçado a lutar na arena. Não demorou muito e, graças a sua força e coragem, Kull acabou se tornando um soldado, depois oficial, até atingir o posto de comandante da Legião Negra, a tropa de elite do rei, Instigado por alguns nobres a assassinar o soberano para que um certo barão Kaanub assumisse o poder, Kull matou o monarca e decidiu ele mesmo usar a coroa real. Criado por Robert E. Howard, o mesmo criador de Conan, o Bárbaro (veja Conan, o Bárbaro), hoje Kull é um rei odiado por grande parte de seus súditos, que o consideram um selvagem, indigno de governar um povo tão civilizado.


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(Kraven, The Hunter)
Sergei Kravin era o único filho de um casal de aristocratas russos que emigraram para o Reino Unido após a revolução na Rússia. Tendo perdido os pais ainda menino, ele conseguiu sobreviver graças a sua astúcia e inteligência. Quando atingiu a adolescência, Sergei já havia viajado muito, freqüentemente como clandestino em navios de carga, e morado em praticamente todas as maiores cidades da Europa e Ásia. Passando pela África Equatorial, Kravin conseguiu emprego em um safári. Lá, ele descobriu seu talento natural para caçar e abandonou o safári, tencionando viver por conta própria na mata africana. Sergei conseguiu ganhar uma verdadeira fortuna como caçador. O jovem russo permaneceu na África por dez anos, durante os quais roubou uma poção mágica de um feiticeiro indígena, Ingerindo-a, a substância reagiu em seu corpo, ampliando sua força muscular e velocidade. Um jornalista britânico descobriu o misterioso caçador e espalhou sua fama por todo o mundo ocidental. O repórter, contudo, errou na grafia do nome e, ao invés de Kravin, escreveu Kraven. Cansado de enfrentar animais, ele logo começou a procurar novos desafios. Contratado pelo Camaleão (veja Camaleão), Kraven aliou-se ao criminoso e acabou tendo que enfrentar o Homem-Aranha, sendo vencido. Criado por Stan Lee, em 1964, ele jamais se conformou com sua derrota nas mãos do famoso aracnídeo.


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(Krang)
Krang nasceu na cidade submarina de Atlântida, no inicio do século XX. Assim que atingiu a maturidade, alistou-se no exército atlante e seguiu carreira até atingir o posto militar mais elevado. Nomeado Lorde de Guerra pelo príncipe Namor, Krang fez tudo para obter a total confiança do monarca, enquanto suas ambições cresciam cada vez mais. Certo dia, Namor foi obrigado a partir para o mundo da superfície e o guerreiro tentou um golpe militar no intuito de tomar o poder. Seu plano, contudo, teve vida bastante curta. Assim que o príncipe retornou, fez uso de seus poderes e recuperou o trono daquele que, até então, ele acreditava ser seu amigo. Banido da Atlântida por sua traição, Krang continuou a conspirar contra Namor, atacando a cidade submarina em inúmeras ocasiões. Criado por Stan Lee em 1961, o vilão já planejou várias investidas ao mundo da superfície, mas em nenhuma delas obteve sucesso.


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Sei lá se preciso avisar: essa série de posts obviamente não vão ser pra todos os capítulos dos quatro (ou cinco :P) evangelhos, mas só os que acho coisas interessantes - ao menos para mim^^...

Expectativa: "ao menos os autores do sinópticos vai respeitar a ordem dos apostolos".
Realidade:


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Mateus muda a ordem em relacao a Marcos - se a gente ticar a ordem de Marcos contando de um a doze, Mateus seria:
1-3-4-2-5-6-8-7-9-10-11-12 (André é movido pra junto de Pedro, Tomé e Mateus mudam de lugar)

Lucas segue nenhum dos dois:
1-3-4-2-5-6-7-8-9-11-10-12 (André é colocado com o irmão, e o outro Simão (que não é Pedro) troca de lugar com Tadeu, que descobrimos aqui que era Judas também, e fica com o nome do lado do xará traíra)

(não vou reclamar aqui da divisão de capítulos e distribuição de nomes, já que essa é uma tradição bem recente)

João, o "do contra" põe lista nenhuma, e só fala em Doze, mas não diz quem são :P

E, nos Atos, também escrito por Lucasm, tem mais uma listagem, sem Judas:
1-2-3-4-5-7-8-6-9-11-10 (curiosamente André volta pra posição em Marcos... Bartolomeu é jogado pra depois de Tomé e o evangelista de manter um Judas no fim da lista =p)

Mais umas coisas evidentes:
• dois Simões: Simão Pedro e Simão Cananita (Lucas chama ele de "Zelote")
André era irmão de Pedro (Marcos omite isso na lista)
• filhos de Zebedeu: Tiago e João (Lucas omite isso na lista. E Marcos fala que Jesus os apelidou de Filhos do Trovão - Boanerges)
• filho de Alfeu: Tiago (outro :P)
Marcos fala em Tadeu, Mateus fala que esse nome é apelido de Lebeu. E Lucas chama essa pessoa de Judas, e que era irmão de Tiago, mas não é citado na lista como filho de Alfeu....
• só Mateus chama a si mesmo de "publicano" =P~
Filipe, Bartolomeu, Tomé e Judas Iscariotes passam sem maiores informações familiares =p

Nesse trabalho to fazendo o trabalho fácil pegando o copy/paste direto, a wikipedia ajuda muito. Mas tem coisas q assim mesmo são chatas porque os versículos tem inversões, mesclagens, embaralhamentos etc. (fora q as vezes quero pegar coisas menos óbvias, especialmente de João, para por na tabela.

....Aí me vejo falando q é um trabalho infern... não, pera. Ou "trabalheira do cã.... ooops". 'que coisa tinhos.... parei'. =p

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